Na noite de 31 de julho de 2014, estive com o Saulo no UCI Cinemas do Shopping Iguatemi conferindo a estréia de "Guardiões da Galáxia", o filme mais aguardado da
Marvel este ano.
O filme é sem dúvida o mais divertido do ano, provocando inúmeras gargalhadas em meio a muita ação pelo espaço e em outros planetas dessa galáxia. Os filmes da Marvel já costumam ser divertidos, este supera inclusive o "Homem de Ferro" (2008). Talvez este também seja o filme com a melhor seleção musical. O elenco está bem à vontade, com todos tendo o devido destaque. Méritos para James Gunn, que havia dirigido apenas 3 filmes pequenos e para a Marvel nos entrega o que prometeu e que engata de vez uma série de continuações, inclusive o Guardiões da Galáxia 2 que já está agendado para 2017!
Em uma Terra alternativa do século XXXI, o aventureiro Peter Quill
(Chris Pratt, que ganhou o papel após vários atores terem sido testado e teve que perder peso e entrar em forma) rouba uma esfera, ou orbe, pertencente ao poderoso vilão Ronan, e
passa a ser procurado por vários caçadores de recompensas, inclusive Yondu Udonta
(Michael Rooker, o Merle Dixon
"Tha Walking Dead") líder do grupo de ladrões que capturaram Peter o abduzindo da Terra ainda quando criança.
Certo dia, ele acaba preso com quatro criaturas excluídas do sistema: Groot (voz de Vin Diesel),
uma árvore humanóide que só fala "I am Groot", a sombria e perigosa Gamora (Zoe
Saldana, que aparece dessa vez de maquiagem e não em CGI como em "Avatar") que é uma das filhas de Thanos (Josh Brolin), o texugo rápido no gatilho Rocket Racoon (voz de Bradley Cooper) e o
vingativo Drax, o Destruidor (Dave Bautista, fisiculturista e lutador de MMA que fez um curso de interpretação e chorou ao receber o papel).
Para escapar da prisão, eles unem forças, e tentam vender a esfera, com o objetivo de arrecadarem unidades ($$) mas descobrem que a
esfera possui um poder capaz de mudar os rumos do universo. Assim, a trupe decide proteger o objeto para salvar o futuro da galáxia. A amizade formada pelo grupo é outro ponto do longa, assim como o humor sagaz e nem um pouco idiota. E o interessante é que o filme foca no grupo e não em um ou outro.
O filme consegue fazer piada com "Footloose - Ritmo Louco" (1984), Kevin Bacon e até com "Howard, o Super Herói" (1986), dois clássicos da sessão da tarde. O filme tem uma aura de nostalgia impressionante, talvez pelo fato de eu ter nascido na década de 80 e de ter uma idade próxima a do Senhor das Estrelas. Farei questão de colocar a trilha em meu set list.
Um dos pontos altos do filme é a sua fantástica
trilha sonora. O diretor
James Gunn escolheu à dedo um set list de músicas
clássicas do anos 70, que acabaram se tornando o mix musical da fita cassete de
Peter Quill, o Senhor das Estrelas. Acho espetacular quando a trilha é bem inserida num filme. Muito recomendado. Nota: 10,0/10,0.
P.S.: Como de costume nos filmes da Marvel, fiquem na sala de projeção até a cena pós-créditos.
Segue trailer: