Entre os dias 29 e 31 de maio de 2015, estive no retiro de 4º passo do Celebrando a Restauração. O retiro nada mais é do que uma forma de ajudar a elaboração do inventário moral. Desde o início do ano, estou participando de um grupo de passos e tive a oportunidade de viver uma experiência inexplicável.
Iniciamos o retiro recebendo as instruções, a principal delas: manter o silêncio. Lanchamos uma deliciosa canja e um cachorro crente com suco de uva. Louvamos com as canções Ele Não Desiste de Você e Preciosa Graça. Em seguida já fomos instigados a relembrar os altos e baixos de nossa vida, olhando
para o exemplo de Davi, que teve bons e maus momentos da infância à sua
vida adulta. Deus sempre esteve com Davi, e ele era um homem segundo o coração de Deus.
No sábado, louvamos com Tu és Soberano, Meu Universo e Deus me Ama. Destaco as preciosas escolhas do Márcio para cada momento de louvor. Foi a vez da Síria ministrar uma palavra sobre a restauração dos muros de nossa vida, fazendo um paralelo interessante com o livro de Neemias. Cheguei a conclusão de que o pecado original e suas consequências ainda persistem. Nosso livre arbítrio é afetado por nosso orgulho e autossuficiência que nos leva a fazer escolhas erradas.
Tudo que acontece no retiro é muito bem pensado para que de fato tenhamos um encontro com Deus. Uma regra simples norteava os participantes, a solitude. Descobri como o silêncio é transformador. Junto com os irmãos, fomos imersos numa viagem no tempo, voltando, recordando, revivendo cada etapa de minha existência. Os louvores relacionados ao que estava sendo vivido ajudavam a acalmar e relaxar. Na tarde do sábado, fizemos uma caminhada pela propriedade e encerramos com a oração da serenidade e uma palavra para representar o que estávamos vivendo. Decidi correr ao redor do campo para desopilar um pouco, praticar atividade física e diferir melhor o delicioso feijão que fora servido no almoço. À noite, ainda ouvimos uma palestra sobre o tema perdão.
Tudo que acontece no retiro é muito bem pensado para que de fato tenhamos um encontro com Deus. Uma regra simples norteava os participantes, a solitude. Descobri como o silêncio é transformador. Junto com os irmãos, fomos imersos numa viagem no tempo, voltando, recordando, revivendo cada etapa de minha existência. Os louvores relacionados ao que estava sendo vivido ajudavam a acalmar e relaxar. Na tarde do sábado, fizemos uma caminhada pela propriedade e encerramos com a oração da serenidade e uma palavra para representar o que estávamos vivendo. Decidi correr ao redor do campo para desopilar um pouco, praticar atividade física e diferir melhor o delicioso feijão que fora servido no almoço. À noite, ainda ouvimos uma palestra sobre o tema perdão.
Lágrimas fazem parte desse processo. Algumas de tristezas, outras de alegria. O agir do Espírito Santo de Deus era notório em cada ação, em cada pensamento, em cada atitude, em cada palavra. No domingo, fomos ministrados com uma palavra preciosa da Roswitha sobre o amor divino. Me senti como uma casa antiga, com paredes quebradas, sendo reformada por um Deus construtor.
Não tenho dificuldades para escrever, senão não seria blogueiro... Costumei durante muitos anos escrever minha vida em diário, como senti falta deles no processo, minha vontade era de ler todos eles. Em tudo que escrevi, consegui perceber o amor de Deus por mim, e como Ele sempre esteve ao meu lado. Consegui registrar minha história, com pontos altos e baixos. Em determinado momento, fui pego de surpresa pela minha irmã Sulamita enquanto escrevia meu inventário moral. Ela sabe que eu precisaria de uma foto deste momento... Obrigado pelo registro irmã!
A oportunidade que tive de olhar pra trás, me fez me lembrar do que foi bom e nutriu a esperança que habita em mim. A canção Se Por Acaso, do Crombie, me acalmou no momento de maior tensão e me ajudou a continuar o inventário. Hoje, como dito na canção, meu fardo está extremamente leve.
Existem páginas da minha vida que ainda estão em branco. São os dias que ainda não vivi. Mas tenho convicção de que terei um final feliz, embora o enredo da minha existência não seja tão triste. Que roteiro maravilhoso! Como é bom ser personagem da minha história... Quero permitir que Deus continue sendo o autor, e não quero mais me intrometer no roteiro... Hoje estou mais preparado para viver o resto da minha existência fazendo a vontade do Deus pai, vivendo um dia de cada vez, apreciando um momento de cada vez, reconhecendo as dificuldades como um caminho para a paz, assim como fez Jesus.