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domingo, 30 de agosto de 2020

O Sonho De Uma Família

O Sonho de Uma Família - Trailer | Cinema Virtual - YouTube

Drama familiar O Sonho de uma Família (Magari, 2019) de Ginevra Elkann mostra como as separações dos pais afetam o cotidiano dos filhos. A trama parte de uma palavra muito simples do idioma italiano – ‘magari’, que significa ‘talvez’ – para construir um mundo de possibilidades a partir dos olhos de uma criança, a caçula de uma família que, após ter se esfacelado, busca os meios para se reconstruir. 


Na trama, Charlotte (Céline Sallette) e Carlo (Riccardo Scamarcio) não estão mais juntos. Ela voltou para Paris, levando consigo os três filhos, enquanto que ele permaneceu em Roma. A mulher é instável, e isso logo se estabelece. Ao lado de um novo companheiro, se apaga em suas motivações e rapidamente estará agindo de acordo com os interesses dele. Isso a leva a rever duas posições que pareciam consolidadas: não ter mais filhos e permanecer na Europa. Assim, sem aviso prévio, acaba engravidando pela quarta vez. E atendendo a um pedido do novo marido, decide que está na hora de se mudarem para o Canadá, onde ele precisa ir por questões profissionais. Portanto, quando os filhos partem para um período com o pai, este pode ser também o último instante juntos antes de uma longa separação.

A história de uma família dividida, vista pelo olhar da jovem Alma, de 9 anos, e de seus dois irmãos mais velhos Jean e Seb. A mãe, uma francesa rica e tradicional, e o pai, um italiano falido, ausente e nada convencional, se divorciaram há anos. As crianças vão passar alguns dias com o pai na Itália, e ele não faz ideia de como cuidar de si, quanto mais dos filhos. A situação é complicada, mas, apesar das dificuldades e tensões diárias, a pequena Alma continua a acreditar que um dia, talvez, a sua família possa a ficar junta novamente.

Com seus pais separados, a garota agora deve lidar com a mãe se casando novamente, um bebê que está chegando e passar duas semanas na Itália com seu pai, isso antes de se mudar definitivamente. Um retrato íntimo e nostálgico sobre a família Elkann, os proprietários da marca Fiat.

Carlo é roteirista, e sua cabeça está centrada apenas no seu próximo texto, que foi reprovado e precisa de correções urgentes para que o filme que dele depende, aconteça. Assim, convoca Benedetta (Alba Rohrwacher), a mulher que apresenta como sua assistente, mas logo deixa claro que seus interesses são mais... íntimos, por assim dizer. A mulher não é mãe, e nem se espera que aja como tal.

O olhar inocente da pequena não é aprofudado, ela acredita em promessas religiosas como meio de unir novamente os pais, esbarra em soluções igualmente frágeis, denotando uma falta de visão mais acurada dos problemas percebidos entre as gerações.

Veja trailer de O Sonho de uma Família:
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Selfie

 Selfie

Documentário Selfie (2019) de Agostino Ferrente é criativo ao nos colocar dentro de uma periferia italiana, através dos smartphones de dois adolescentes, que retratam o violento e complexo mundo que os rodeia nos subúrbios da Itália, desde abuso da força policial até sombras dos dias de máfia que ainda influenciam parte dos habitantes, o local permanece como uma construção social do que um dia o dominou.

A trama se passa em Nápoles, no bairro de Rione Traiano. No verão de 2014, um rapaz de 16 anos, Davide, é confundido com um fugitivo e é morto por engano. Alessandro e Pietro também têm 16 anos e são amigos fraternos, muito diferentes e complementares; e moram a poucos metros do local onde Davide foi morto. Filmado sempre com o celular em modo selfie, o filme retrata a vida destes jovens, unidos pela amizade, pelo bairro e pela tragédia de um jovem como eles.

Simplesmente sensacional, pois o documentário não é contado, é simplesmente narrado pelos olhos de quem presencia essa realidade diariamente, dando uma autenticidade além do comum. Como o olhar privilegiado da história é o das pessoas que vivem aquela atmosfera todos os dias, a obra perde o caráter observativo (caso o diretor registrasse tudo com sua câmera, com sua visão externa).

O diretor Ferrente apenas dá as coordenadas de como usar a câmera - e o resto é com Alessandro e Pietro, no sentido de contarem suas vivências e de explorarem a cidade juntos. O olhar da câmera já não é mais do diretor. Já a montagem, feita por Letizia Caudullo e Chiara Russo, é a responsável por encaixar as peças, de modo que Selfie tenha em seu resultado final uma mescla de documentário com autoficção.

As reflexões originadas destas entrevistas não falam necessariamente sobre o assassinato do amigo dos protagonistas, mas compõem algo maior, com base na exclusão social e na sensação de não pertencer a um lugar específico. Assim o filme é extremamente verdadeiro ao que se propõe.

Veja o trailer de Selfie:
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sábado, 29 de agosto de 2020

Normal

Normal - Filme 2019 - AdoroCinema

Premiado documentário italiano Normal (2019) de Adele Tulli aborda com franqueza a temática de gênero na sociedade contemporânea. Várias imagens que denotam o padrão de comportamento masculino e feminino imposto pela sociedade.

O longa apresenta uma jornada visual perturbadora através das normas de gênero na sociedade contemporânea. Imersos em um mosaico caleidoscópico de cenas visualmente poderosas, os espectadores experimentam a performance ritualizada de feminilidade e masculinidade escondida em interações comuns, desde o nascimento até a idade adulta.

Isolando os elementos levemente grotescos e misteriosos que cercam nossa vida cotidiana, NORMAL medita sobre o que permanece imperceptível sobre este conceito - suas normas de governo, seus mecanismos internos. O resultado é que o que é considerado "normal" não parece mais tão reconfortante.

Com o objetivo de desmitificar as construções sociais que cercam os conceitos de gênero e sexualidade, a diretora Adele Tulli sai para as ruas para captar cenas rotineiras da sociedade italiana que reforçam a ideia de heteronormatividade. Acompanhando atividades como um ensaio fotográfico de recém-casados e o passeio de um pai e filho para uma corrida de motocicletas, Tulli propõe uma reflexão sobre a existência de esteriótipos enraizados na cultura ocidental.

Filme inteiramente focado em observar o comportamento humano seguindo a ideia do que é "ser" homem ou mulher. É interessante ver de modo tão explícito - dentro do estilo observativo do documentário - como os comportamentos passam despercebidos para muitas mulheres e homens.

A produção já passou pelo Festival Queer Lisboa 2019, na categoria “Queer Art”, pela mostra Panorama, no Festival de Berlim 2019 e pelo 27º Festival Mix Brasil.

Veja trailer de Normal:
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E agora? A Mamãe Saiu de Férias!

 E Agora? A Mamãe Saiu de Férias! | CinePOP

Comédia italiana E agora? A Mamãe Saiu de Férias! (10 giorni senza mamma) de Alessandro Genovesi foi o primeiro filme que vi na mostra 8 1/2 Festa do Cinema Italiano, onde mais de 20 filmes foram disponibilizados gratuitamente on-line. Adoro filmes que destacam a paternidade!

Na trama, Giulia (Valentina Lodovini) é uma advogada que desistiu da carreira para cuidar dos três filhos, uma adolescente e duas crianças. Por outro lado, seu marido, Carlo (Fabio De Luigi), é executivo de uma grande empresa, está sempre desatento à rotina dos garotos e de sua esposa. Diferente de Giulia, ele não tem tempo para a família e passa mais tempo no trabalho do que em casa. Tudo muda quando Giulia, cansada da monotonia de sua vida, decide sair de férias por dez dias, deixando Carlo sozinho com as crianças. Perdido e com um problema nas mãos, ele terá que se virar para dar conta.

O ritmo do filme é bem agradável, especialmente pelo carisma dos personagens, que proporcionam empatia. Muitos homens se acomodam na questão da paternidade, pois as mulheres muitas vezes assumem para si a maior parte das responsabilidades. São raros os pais que se dispõem a trocas de fraldas, banho e demais responsabilidades inerentes a função paterna.

O pai do filme, é apresentado como alguém beirando a inutilidade no efervescente seio doméstico, quase um quarto filho para sua esposa, Giulia, que é uma dona de casa em tempo integral que, de quebra, ainda precisa prestar consultoria jurídica ocasional ao esposo que labuta chefiando o departamento de recursos humanos de uma grande empresa. De repente, o pai de família que mal consegue acompanhar o ritmo das crianças é forçado, por uma excepcional atitude da sua cônjuge, a tomar partido do cotidiano atribulado dos filhos.

O filme não tem qualquer intenção de entender, ou filosofar nem sequer de maneira superficial, essa estrutura social, perpetuada por tempo demais como algo natural, mas atualmente tem ficado em xeque, com o empoderamento feminino, que tem obrigado homens a atuarem também nos cuidados da prole, enquanto que a provisão dos lares é compartilhada.

Veja trailer de E agora? A Mamãe Saiu de Férias!
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sexta-feira, 28 de agosto de 2020

Imigration Nation

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Minisérie documental Imigration Nation (2020) de Christina Clusiau e Shaul Schwarz expõe o lado político da questão dos imigrantes nos Estados Unidos da América.

Em seis episódios, vemos como as autoridades sob a administração Trump fiscalizam a imigração ilegal. mostra o lado das autoridades e de quem aplica sanções aos cidadãos considerados imigrantes ilegais. Rusgas, confrontos e deportações são aquilo que os imigrantes ilegais mais temem. A câmera segue o trabalho da ICE (Immigration and Customs Enforcement), uma agência governamental que fiscaliza a imigração, o documentário oferece várias perspetivas acerca dos problemas no sistema de imigração norte-americano.

Além da visão das autoridades, é possível conhecer a história de algumas famílias que foram separadas, que procuram reunir-se ou que lutam contra este sistema, mesmo manifestando-se para que a ICE seja abolida.

O tratamento das pessoas nos centros de detenção também é abordado. Desde que a administração Trump tomou posse, foram também relatados casos de crianças a serem colocadas em autênticas jaulas e separadas das suas famílias, seguindo a “política de tolerância zero” de Donald Trump. A administração Trump tentou por várias cenas fossem apagadas e que a série fosse adiada até depois das eleições de 2020.

Em causa estariam imagens de agentes da ICE a prender pessoas sem cadastro, para que um maior número de detenções fosse conseguido, a mentir ou a gozar com imigrantes e a entrar em residências de forma ilegal. Os realizadores e produtores conseguiram acesso a locais e fontes que normalmente não são mostrados em trabalhos jornalísticos ou documentais, precisamente porque tiveram autorização especial da ICE e do governo norte-americano. Porém, a agência governamental já afirmou que a série não representa corretamente a ação nem os interesses da ICE.

O casal de realizadores enfrentou ameaças legais, mas não alterou a narrativa do documentário. A agência esperava uma série sobre os seus profissionais e ficou desagradada com o foco nas histórias de imigrantes.

Segue trailer de Imigration Nation:

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terça-feira, 25 de agosto de 2020

Missão Pijamas

 Missão Pijamas - Filme 2020 - AdoroCinema

Aventura familiar de ação Missão Pijamas (The Sleep Over, 2020) de Trish Sie, lançado em 21 de agosto de 2020 pela Netflix diverte sem ofender, com um roteiro repleto de situações inusitadas envolvendo toda a família. Típico sessão da tarde, bem leve e descontraído, com uma trilha sonora empolgante.

Em uma noite do pijama com seus melhores amigos, dois irmãos descobrem que sua mãe Margot (Malin Akerman) é na verdade uma ex-criminosa incluída no programa de proteção a testemunhas. Quando Margot e seu marido (Ken Marino) são sequestrados e obrigados a realizar um último trabalho com um ex-parceiro (Joe Manganiello), os irmãos precisam unir forças para resgatar seus pais em uma noite cheia de ação da qual jamais se esquecerão.

Veja trailer de Missão Pijamas:

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sábado, 15 de agosto de 2020

Família reunida à mesa

 

Neste sábado, recebemos a visita da Simone e nos reunimos à mesa para um lauto almoço de frango assado. Após nos alimentarmos, jogamos o jogo dos Xulingos e Perfil 4. Foi uma tarde bem divertida, apesar do olho do Luca estar um pouco inflamado.

sexta-feira, 14 de agosto de 2020

O Último Reino (The Last Kingdom)

 Banco de Séries - Organize as séries de TV que você assiste - The ...

Série televisiva O Último Reino (The Last Kingdom) apresenta em suas 4 temporadas disponíveis na Netflix a adaptação das Crônicas Saxônicas de Bernard Cornwell. É o que temos de melhor num mundo pós Game Of Thrones. Destaque para a construção cinematográfica, contendo personagens interessantes e muitas vezes complexos, além de respeito às origens literárias e históricas. Originalmente, a série foi produzida pela BBC America e coproduzida pela Netflix. A partir da terceira temporada, a Netflix passou a produzi-la de forma completa, tornando-se oficialmente uma série original da plataforma.

1ª Temporada
Trata-se de um drama histórico que se passa no século IX, em 872 e acompanha uma Inglaterra que caiu perante as invasões Vikings. Apenas o grande reino de Wessex continua a desafiar as probabilidades e se mantém em pé, graças ao rei Alfred (David Dawson). No meio deste tempo turbulento vive Uhtred (Alexander Dreymon), filho de um nobre saxão Lord Uhtred (Matthew Macfadyen), que ficou órfão e foi criado pelos Vikings como um dos seus. Forçado a escolher entre seu país de nascimento e as pessoas que o acolheram, sua lealdade é testada constantemente. Na jornada para recuperar o seu direito de nascimento, Uhtred deve lidar com os dos dois lados da moeda para cumprir seu papel no nascimento de uma nova nação. A série me pegou fácil. Destaque para a força da personagem Brida (Emily Cox) e sua relação com Uhtred. Se baseia nos dois primeiros livros de Bernard Cornwell, O Último Reino e O Cavaleiro da Morte.

Veja o trailer da 1ª temporada (8 episódios):

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2ª Temporada
Na segunda temporada, acompanhamos Uhtred (Alexander Dreymon) se recuperando da decisiva batalha que devolveu Wessex para o Rei Alfred (David Dawson), mas que lhe custou um alto preço pessoal. Em luto pelos que perdeu, Uhtred inicia uma viagem ao Norte, em busca de seu próprio destino: vingar a morte do Duque Ragnar, com seu meio irmão Ragnar (Tobias Santelmann) e reaver as terras de seus ancestrais. A convicção de Alfred de criar uma Inglaterra unida está mais forte que nunca e ele volta sua atenção para as terras selvagens do Norte, envoltas no caos e rebelião. É uma época perigosa para saxões e dinamarqueses, mas Alfred aposta em um novo rei – um cristão – para unir as tribos. Uhtred enfrenta dúvidas quanto ao destino e o dever, ao continuar a luta pelo seu país de origem, contra seu próprio povo. Com um novo amor, ele parece finalmente estar no caminho certo, mas em tempos sangrentos, de facções rivais e chocantes traições, mais que nunca Uhtred é posto à prova na tentativa de fazer a ponte entre os saxões e os dinamarqueses. Mantém o excelente nível da série. Tem como base os livros 3 e 4 (Os Senhores do Norte e A Canção da Espada, respectivamente) da saga Crônicas Saxônicas, que se divide entre a vingança da família Ragnar contra Kjartan e o embate contra os irmãos Sigefrid e Erick, recém chegados a Wessex.

Veja o trailer da 2ª temporada (8 episódios):

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3ª Temporada

Nesta temporada vemos que o Rei Alfredo (David Dawson) terá que considerar seu legado, já que seu sonho de unir os reinos da Inglaterra é ameaçado por incessantes ataques dinamarqueses. Alfred sabe que o único homem com o poder de esmagar a insurreição e proteger a dinastia Wessex é o grande guerreiro e herói Uhtred Alexander Dreymon), mas quando seu relacionamento volátil chega ao limite, Uhtred deve enfrentar a difícil verdade: se ele abandona a causa de Alfredo, tudo pelo que ele lutou pode ser mudado para sempre. Enquanto isso, uma traição mortal ameaça dividir o exército de Ragnar (Tobias Santelmann). Essa terceira temporada foca suas atenções em parte do conteúdo presente nos livros 5 e 6 (respectivamente Terra em Chamas e Morte dos Reis) das crônicas saxônicas, período que estabelece a chegada de Sigurd "Cabelo de Sangue" (Ola Rapace) e sua feiticeira Skade (Thea Sofie Loch Næss), esta servirá de ampliação dos conflitos com os soldados de Uhtred; e do também vilão Cnut (Magnus Bruun) para aliar forças para tomada da grandiosa Wessex. Alguns personagens secundários como Beocca (Ian Hart) e Ragnar (Tobias Santelmann) tem mais relevância nesta temporada, pois acabam auxiliando nas decisões de curto e médio prazo, inclusive capazes de aliviar conflitos grandiosos com a devida habilidade do diálogo. Thyra (Julia Bache-Wiig) e Aethelflaed (Millie Brady) também mostram maior importância na história, tendo não só ganhado espaço em seus universos mas também servir à discussão acerca do preconceito com sexismo e xenofobia. Seguindo essa mesma premissa mas em sentido inverso estão os personagens de Sihtric (Arnas Fedaravicius) e Brida (Emily Cox), pouco aproveitados se comparados à relevância de origem.

Veja o trailer da 3ª temporada (10 episódios):

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4ª Temporada
Após a morte de Alfredo, as alianças entre os reinos são fraturadas. Uhtred (Alexander Dreymon) acredita que o momento é certo para desafiar seu tio Aelfric (Joseph Millson), e recuperar sua casa ancestral, Bebbanburg. No entanto, o destino muda em uma direção diferente, levando Uhtred a perceber que seu destino está ligado ao sonho de Alfredo de uma terra unida. Isso, e os sentimentos de Uhtred por Aethelflaed (Millie Brady), o levam de volta ao centro da guerra política que ameaça todos os reinos. Nesta quarta temporada, Alfred, o rei inteligente, ardiloso e meio deprimido que David Dawson interpretou de maneira arrebatadora não está mais em cena. Edward (Timothy Innes) é quem ocupa o trono agora, com menos brilho do que o pai e com ainda mais problemas que ele: em vez de se unirem, os quatro reinos principais – Wessex, Mercia, Northumbria e East Anglia. Se baseia nos conteúdos dos livros 7 e 8 (respectivamente O Guerreiro Pagão e O Trono Vazio.

Veja o trailer da 4ª temporada (10 episódios):

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Agora é esperar a quinta temporada, que já foi confirmada, mas só deve estrear no final de 2021.


domingo, 9 de agosto de 2020

Minha História

 Minha História - Filme 2020 - AdoroCinema

Documentário Minha História (Becoming, 2020) de Nadia Hallgren apresenta os bastidores da turnê de lançamento da autobiografia da ex-primeira-dama dos Estados Unidos, Michelle Obama. É bem intimista e até emocionante ver a trajetória de vida dela de forma tão honesta.

O filme é um retrato intimista da vida da ex-primeira dama dos EUA, Michelle Obama, durante um momento de grande mudança não apenas para ela, mas também para o país ao qual ela e seu marido serviram por oito anos na Casa Branca. Com uma rara proximidade, o filme apresenta os bastidores de uma jornada por 34 cidades e destaca a união capaz de romper barreiras e a conexão que surge quando abrimos o coração e compartilhamos nossas histórias.

Acompanhe o trailer de Minha História:

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Dia dos Pais 2020

 A imagem pode conter: 3 pessoas, incluindo Ronald Luis, pessoas sentadas

Ser pai é o que me define como ser humano. É o que faço de melhor. A ausência dessa figura em minha vida, tornou-se algo a ser vencido. O melhor PRESENTE que posso dar aos meus filhos é a minha presença. Eles definem quem eu sou. Sou a sensibilidade, a inteligência e a criatividade do #PedroSahel sou o ímpeto, a alegria e a ousadia do #LucaIzahel Filhos obrigado por me permitirem ser o PAI de vocês. Mariana Gomes sem você nada disso seria possível.


Quando a simplicidade do PRESENTE é tão grande e significativa quanto o amor do gesto de ser presenteado nos dias dos pais, por aquela que me inspirou a se tornar PAI: Sara Rodrigues.

terça-feira, 4 de agosto de 2020

O Novato

 


Comédia geracional sobre as agruras de adolescer O Novato (Le Nouveau, 2015) de Rudi Rosenberg revive a fase de nossas vidas de onde vem muitas de nossas memórias, a adolescência. A harmonia precisa entre os jovens intérpretes é de surpreender, não tanto pelas sacadas espirituosas, mas pela tridimensionalidade que eles imprimem a seus personagens, abrindo feridas sempre purulentas de quem acabou de deixar a infância para trás.

Na trama, uma família se muda da zona portuária da França para Paris, recomeçar a vida na capital, então, vemos a primeira semana de Benoit (Réphaël Ghrenassia) em seu novo colégio não acontece como ele esperava. Ele é maltratado pelo grupo de Charles, os garotos populares, e os únicos alunos a recebê-lo com bondade são os mais cafonas. Felizmente, há Johanna (Johanna Lindstedt), uma linda sueca com quem Benoit faz amizade e se apaixona. Infelizmente, ela vai aos poucos se afastando de Benoit para integrar o grupo de Charles. Seguindo os conselhos do tio, Benoit organiza uma festa e convida toda sua turma. É a ocasião de ser tornar popular e reconquistar Johanna.

Vemos situações típicas dos cults teen do mestre John Hughes (1950-2009), como Gatinhas e Gatões (1984), em sua abordagem para os entreveros da adolescência. A direção é pautada pelas angústias de Benoit em seu novo mundo. E são fascinantes, pois nos fazem reviver essa período cheio de incertezas.

Acompanhe o trailer de O Novato; 
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domingo, 2 de agosto de 2020

Pais e Filhas

Pais e Filhas: Críticas AdoroCinema

Drama Pais e Filhas () de Grabrile Muccino, mesmo diretor de À Procura da Felicidade, apresenta a história de um pai escritor, com problemas ocasionados após um trauma tenta criar sua filha e enfrenta as dificuldades da vida. Trata-se de uma história de superação pessoal e amor familiar.

A trama se passa em Nova York, 1988. O romancista mentalmente instável e viúvo (Russel Crowe) tenta criar sozinho a filha de cinco anos (Kylie Rogers), após a perda da esposa num acidente de carro que lhe deixou alguns problemas neuromotores. Vinte anos depois a garota, já adulta (Amanda Seyfried), cuida de crianças com problemas psicológicos e ainda tenta entender sua complicada infância, o que a faz tornar-se viciada em sexo.

O filme apresenta sérios problemas de montagem, especialmente em relação ao timing na transição entre passado e presente do roteiro melodramático. É uma visão sincera que defende o quão importante é a influência que os pais podem ter no futuro de seus filhos. A trilha sonora é emotiva, e o desenvolvimento dos personagens é correto, por mais que sejam previsíveis e clichês. E a abordagem de traumas de infância é necessária e válida.

Acompanhe o trailer de Pais e Filhas:
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sábado, 1 de agosto de 2020

Magos do Cubo

Magos do Cubo - Limão Mecânico

Documentário Magos do Cubo (The Speed Cubers, 2020) de Sue Kim mostra a vida e a rotina de dois campeões de speedcubimg Max Park e Feliks Zemdegs. Consegue inclusive emocionar com sua simplicidade, ao mostrar o lado autista de Max Park e como a rivalidade foi bem utilizada por ambos.

A trama acompanha os campeões do quebra-cabeça tridimensional, que foi inventado pelo húngaro Ernő Rubik em 1974. O foco da trama está na amizade e na rivalidade dos dois recordistas mundiais de cubo mágico. Entre dois amigos, só pode haver um grande vencedor.

Resolver um cubo mágico em poucos segundos virou um fenômeno mundial nos últimos anos. Há quase uma década nesse novo esporte, o australiano Feliks Zemdegs reinou soberano até que o mundo da resolução competitiva de cubos mágicos se espantou quando Max Park levou a medalha de ouro em 2017. A partir daí, a ascensão de Max foi tranquila, exceto por um obstáculo: Feliks. Os dois vêm disputando títulos e quebrando recordes, mas em vez de desenvolverem uma rivalidade, Feliks e Max transformaram essa competitividade em uma amizade carinhosa e ao mesmo tempo complicada.

Max está no espectro autista e a família usa a resolução competitiva de cubos mágicos como terapia para estimular suas habilidades sociais e desenvolvimento emocional, sem nunca imaginar que o maior rival dele no esporte se tornaria um grande aliado para lidar com o autismo. Nossa história começa com Max e Feliks prestes a participar de mais um campeonato mundial. Os dois querem vencer e torcem pelo sucesso um do outro, mas só um será o campeão. Qual deles? E essa amizade vai conseguir sobreviver a tudo isso?

Segue trailer de Magos do Cubo:
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Mistério no Mediterrâneo

Mistério no Mediterrâneo - Filme 2019 - AdoroCinema

Comédia Mistério no Mediterrâneo (Murder Mystery, 2019) de Kyle Newacheck é um filme de comédia e mistério clichê, distribuído pela Netflix e estrelado por Adam Sandler e Jennifer Aniston. O filme é a sexta parceria de Sandler com a Netflix, e a segunda parceria dele com Aniston. É um dos filmes mais vistos na plataforma de streaming.

Na trama, um policial de Nova York Nick Spitz (Adam Sandler) finalmente consegue levar sua esposa Audrey (Jennifer Aniston) em uma tão sonhada viagem pela Europa. há tempos ele tenta se tornar detetive, mas nunca consegue passar na prova para o cargo. Envergonhado, ele diz para sua esposa (Jennifer Aniston) que trabalha na função, pedindo ao melhor amigo que o ajude nesta mentira. Um dia, ao chegar em casa, Nick é cobrado por Audrey sobre a sonhada viagem à Europa, prometida quando eles se casaram, 15 anos atrás. Pressionado, ele diz que já havia arrumado tudo e, assim, os dois partem em viagem.

Ainda no avião, Audrey conhece o milionário Charles Cavendish (Luke Evans), que os convida para um tour a Mônaco a bordo do navio de seu tio bilionário Malcolm Quince (Terence Stamp). O casal aceita a oferta, sem imaginar que estaria envolvido com a investigação em torno de um assassinato em pleno alto-mar. Quando Quince é assassinado e eles se tornam os principais suspeitos do crime!

Segue trailer de Mistério no Mediterrâneo:
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O Resgate do Soldado Ryan

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Drama de guerra O Resgate do Soldado Ryan (Saving Private Ryan) de Steven Spielberg mostra a crueza da guerra e do quanto o ser humano é capaz de enfrentar para cumprir uma missão, por mais simples que ela seja.

Ao desembarcar na Normandia, no dia 6 de junho de 1944, o Capitão Miller (Tom Hanks) recebe a missão de comandar um grupo do Segundo Batalhão comporto por sete homens (Tom Sizemore, Edward Burns, Barry Pepper, Vin Diesel, Giovanni Ribisi, Adam Goldberg e Jeremy Davies) para o resgate do soldado James Ryan (Matt Damon), o caçula de quatro irmãos, dentre os quais três morreram em combate. Por ordens do chefe George C. Marshall, eles precisam procurar o soldado e garantir o seu retorno, com vida, para casa. A premissa do filme é ligeiramente baseada no caso real dos irmãos Niland.

O filme retrata bem os acontecimentos do Dia D na segunda guerra mundial. É incrível como o filme é palpável. Todos os atores principais fizeram treinamento de armas, com exceção de Matt Damon, que foi poupado para que os seus colegas utilizassem o ressentimento do set para as cenas dos filme. Pessoas com membros amputados foram utilizadas para as cenas de feridos da guerra. De fato vemos um derramamento de sangue e pedaços de pessoas voando, nos sentindo no campo de batalha.

A fotografia dispensa comentários de tão excepcional. A edição de som é bem caprichada, temos tiros, explosões de granadas e morteiros que se unem a muitos barulhos intensos. No Oscar de 1999, ganhou ou prêmios de Melhor Diretor para Steven Spielberg, Melhor Fotografia, Melhor Edição, Melhores Efeitos de Som e Melhor Som. A parte técnica do filme é incrível e eu gostaria de ter visto esse filme nos cinemas.

Confira o trailer de O Resgate do Soldado Ryan: 
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