O Código da Inteligência

Augusto Cury nos conduz neste livro por uma viagem a um lugar tão pouco visitado nesses dias, as nossas mentes. A leitura deste livro me foi recomendada pelo professor Luciano Braga, na Disciplina de Organização Como Sistema, do Curso de Pós-Graduação em Administração de Recursos Humanos, pelo Instituto Euvaldo Lodi em parceria com a Universidade Federal do Ceará e coincidentemente ou não, fui escolhido pela editora Thomas Nelson Brasil para receber um exemplar, ler, escrever uma resenha e publicar aqui no Renovo Blog. Se você é blogueiro também pode participar desta brilhante iniciativa clicando aqui.

O livro é muito bem dividido, são três partes, sem contar o prefácio, a introdução e a conclusão. Cada parte é sub-dividida em capítulos, e cada capítulo possui divisões de acordo com o assunto que é tratado. Isso facilita a leitura daqueles (onde eu me incluo) que não possuem condições de ler o livro ininterruptamente, podendo parar a leitura ao final de um capítulo por exemplo e posteriormente retomar a leitura sem prejuízo nenhum.

O assunto é instigante, nos conduz a pensarmos, refletirmos e sermos transformados após a leitura se aplicarmos aquilo que nos foi ensinado. Certamente levaremos uma vida melhor após decifrar cada código da inteligência que Cury nos apresenta de forma simples, porém brilhante.

De início somos apresentados a inteligência multifocal em seguida conhecemos quais são as quatro armadilhas da mente que bloqueiam a inteligência e a saúde psíquica e só então vemos os códigos da inteligência propriamente ditos.

Se apenas nos livrarmos das armadilhas da mente (conformismo, coitadismo, medo de reconhecer os erros e o medo de correr riscos), já teremos dado um grande passo para decifrar os códigos, porém as mudanças verdadeiras experimentam aqueles que vivem gerindo o Eu do seu intelecto, exercendo autocrítica, de forma resiliente, altruísta, debatendo idéias, com carisma, intuição criativa e tendo o seu Eu como gestor da emoção.

Os relatos de Cury ao longo de seu texto nos fazem perceber na prática cada ponto que é explanado, principalmente aqueles que mostram Jesus Cristo, o maior exemplo a ser seguido. Bem como os relatos de sua experiência de vida, tanto pessoal quanto profissional.

Mesmo tendo me satisfeito com a leitura, relato algumas observações. A primeira e maior delas é a auto-propaganda, onde Cury usa de passagens de outros de seus livros para enfatizar aquilo que estar sendo proposto. Não que isto seja errado, mas tudo em exagero não é bem vindo.

A segunda semelhante à primeira, porém diferente, é a divulgação de frases de outros livros ao longo das páginas deste. No início estas frases me tiravam a atenção e o foco da leitura, do meio para o fim passei a desprezar as tais frases estampadas no meio das páginas e desfrutei melhor da leitura do livro em si.

É isso, recomendo a leitura do livro O Código da Inteligência e aqueles que assim fizerem são convidados a comentarem nesta postagem sua visão do livro.

Ronald Luis