Eu gosto de biografias e com a De Luiz Gonzaga não foi defierente. Breno Silveira costuma me emocionar com seus filmes, esses e outros motivos me incentivaram a conhecer um pouco mais sobre o Rei do Baião na tela grande. O filme começa muito bem já antes dos créditos iniciais, quando os anúncios costumeiros do cinema nacional são apresentados, acompanhado de uma bela poesia. A trama narra a vida de um jovem decidido a mudar seu destino. A fotografia do sertão rende cenas lindíssimas ao longo de toda a trama. A trilha sonora marca todo o filme, e sempre bem incluída pelo excelente roteiro.
Gonzaga sai de casa e segue para cidade grande (Fortaleza) em busca de novos horizontes e para apagar uma tristeza amorosa. Lá, ele serve no Exército Brasileiro, embora não tenha dado um tiro sequer. Em algumas cenas, o humor se faz presente. Ao ser dispensado, vai para o Rio de Janeiro, onde conhece uma bela mulher, Odaléia (Nanda Costa), por quem se encanta. Após o nascimento do filho e complicações de saúde da esposa, ele decide voltar para a estrada, afim de conseguir dinheiro em seus shows para garantir os estudos e um futuro melhor para o herdeiro. Para isso, deixa o pequeno aos cuidados de amigos.
No entanto, essa distância entre pai e filho fez crescer uma complicada relação, potencializada pelas personalidades fortes de ambos. Baseada em conversas realizadas entre pai e filho, essa é a história do cantor e sanfoneiro Luiz Gonzaga, também conhecido como O Rei do Baião ou Gonzagão, e de seu filho, popularmente chamado de Gonzaguinha. Os atores, tanto os que interpretam pai e filho nas diversas fases, bem como os demais protagonistas realizam um ótimo trabalho. E isso porque nenhum deles era tão conhecido.
Recomendo demais. Principalmente se você é pai. Vejam o trailer:
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