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sábado, 25 de maio de 2013

Antonio Wagner Gomes Queroga

Na noite do dia 24 de maio de 2013, faleceu meu cunhado, Antonio Wagner Gomes Queroga, mas conhecido como Maradona, vitima de um crime brutal, cometido por um indivíduo conhecido pelo nome de Antonio Cesar.

Estava reunido com o pequeno grupo da igreja, quando recebi uma ligação informando que o Maradona havia sido baleado. Imediatamente começamos a orar pela intervenção divina, mas apesar do socorro prestado, ele não resistiu e faleceu no Hospital de Maracanaú para onde o mesmo fora levado para ser socorrido.

Nos deslocamos para a residência da minha sogra, que havia ido fazer o reconhecimento do corpo e o boletim de ocorrência na delegacia plantonista de Maracanaú. Confortamos o pai, os demais irmãos e os familiares, amigos e conhecidos que chegavam à procura de informações.

Passei um tempo no hospital acompanhando o corpo e durante a madrugada na espera da Perícia Forense. Às 4:30h da manhã do dia 25 de maio, chegou o rabecão e levou o corpo. Aproximadamente 8h depois do ocorrido. A notificação do óbito foi emitida às 22h.

A advogada da família esteve na delegacia para pressionar a atuação do delegado de polícia, que no momento, ouvia um indivíduo chamado Pablo, que supostamente ajudou o criminoso na fuga. Foram recolhidos seus pertences, inclusive o celular e o veículo que o criminoso utilizou quando se evadiu.

Passamos à noite em claro. Eu descansei apenas entre 5:30h e 7:00h. Comuniquei algumas pessoas o ocorrido e pedi devida cobertura espiritual de orações. O movimento na residência da família era intenso. O pai do Maradona foi nafunerária e de lá ao IML para agilizar a liberação do corpo. Eu estava com o Junior e o Lairton preparando um banner para homenagear o Maradona.

O corpo chegou para ser velado por volta das 11h. Uma multidão se aglomerou na rua e várias pessoas vieram dar sua ultima homenagem ao Maradona. Durante todo o dia, Deus usou sabiamente a Mariana, o Junior para falarem acerca do amor de Jesus Cristo para tantos jovens que levam uma vida desregrada.

Melhor é ir à casa onde há luto do que ir à casa onde há banquete, porque naquela está o fim de todos os homens, e os vivos o aplicam ao seu coração.
Eclesiastes 7:2
É melhor ir a uma casa onde há luto do que a uma casa em festa, pois a morte é o destino de todos; os vivos devem levar isso a sério! Eclesiastes 7:2

O corpo saiu para o cemitério Jardim Metropolitano às 14:30h. Uma multidão se deslocou ao cemitério. Estive ao lado da família no fechamento do caixão, no sepultamento e ajudei naquilo que pude, assim como muitos outros familiares, vizinhos e amigos que se disponibilizavam ao que fosse necessário. Me mantive forte o máximo que consegui, mas a dor de uma perda é muito grande. O sepultamento é um momento marcante, a dor e muito grande, e o choro alivia, mas apenas o Espírito Santo de Deus que consola, como bem falou o Pr. Ozair na sua fala.

O vazio que fica é enorme. Estive ao lado da família em todos os momentos, o antes, o durante e o depois. É de partir o coração ver uma mãe cuidando dos pertences de um filho perdido de maneira tão trágica. Agora ajudarei a família no clamor por justiça, para que o criminoso pague pelo crime que cometeu perante os homens.

Levantai os vossos olhos para os céus, e olhai para a terra em baixo, porque os céus desaparecerão como a fumaça, e a terra se envelhecerá como roupa, e os seus moradores morrerão semelhantemente; porém a minha salvação durará para sempre, e a minha justiça não será abolida. Isaías 51:6

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