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segunda-feira, 31 de março de 2014

Filme: Rio 2

Na noite deste nublado 31 de março de 2014, fui com a família ver a continuação de animação "Rio" nos cinemas. Minha esposa lembrou, que há três anos, nesta mesma data, vimos o lançamento de "As Mães de Chico Xavier" às vésperas de irmos para a sala de parto em virtude do nascimento de nosso filho. Definitivamente o cinema faz parte de nossa vida. Com lanche do Bebelu, entramos na sala na hora que o filme estava começando e a música da Fox tocando... Perdemos os trailers...
Rio 2 na verdade deveria se chamar "Amazônia", ou então "Rio Amazonas", pois embora utilize os personagens de "Rio", pois enquanto que no primeiro filme, o Rio de Janeiro era um dos personagens centrais da história, com o roteiro passando pelos principais pontos turísticos da cidade maravilhosa, nesta continuação, a Amazônia está no centro das atenções. Embora inicie no Reveillon carioca, a trupe de "Rio" segue rumo a Manaus, passando por Ouro Preto, Brasília e Salvador, após saberem da possível existência de outras ararinhas azuis, o que desperta em Jade a vontade de encontrá-los.


Blu está vivendo feliz no Rio de Janeiro ao lado da companheira Jade e seus três filhotes, Carla, Bia e Tiago. Seus donos, Linda e Túlio, estão agora na floresta amazônica, fazendo novas pesquisas. Por acaso eles encontram a pena de uma ararinha azul, o que pode significar que Blu e sua família não sejam os últimos da espécie. Após vê-los em uma reportagem na TV, Jade insiste para que eles partam para a Amazônia. Blu inicialmente reluta, mas acaba aceitando a ideia. Assim, toda a família parte em uma viagem pelo interior do Brasil rumo à floresta amazônica sem imaginar que, logo ao chegar, encontrarão um velho inimigo: Nigel, que agora conta com a ajuda de Carlinhos (um tamanduá) e de Gabi (uma perereca venenosa).

 

A história aborda o reencontro de Jade com sua família e com amigos de infância, o que acaba provocando ciúmes em Blu, principalmente por parte do Roberto, excelente cantor, valente e arara de confiança do pai de Jade para tomar conta do esconderijo das araras azuis. Há novamente o conflito entre a vida selvagem e a civilizada, especilamente no confroto de pensamento entre Blu e seu sogro. Os coadjuvantes roubam a cena sempre que aparecem. Especialmente na seleção de talentos para o carnaval carioca, que começa no Rio e vai parar em plena selva amazônica. As cenas com as tartarugas lutando capoeira, é hilária, assim como a participação do bicho preguiça e da orquestra de mosquitos.

A trilha sonora mais uma vez está muito boa. Algumas canções não foram traduzidas para o português, como a da cena de abertura do longa. Uma cena específica nos remete ao futebol, a maior paixão nacional brasileira. Em ano de Copa do Mundo, o futebol não poderia ficar de fora, então vemos em tela uma partida entre araras azuis e vermelhas. Carlos Saldanha mais uma vez leva o Brasil para as salas de cinema do mundo inteiro, com uma história agradável, valorizando a família, o amor, a perseverança e com uma pegada de preservação ambiental, pois as araras tentam salvar a floresta do desmatamento. A dublagem está correta, especialmente do o ornitólogo Túlio (Rodrigo Santoro, tanto na versão americana, quanto na brasileira). Com todos esses elogios, o filme ainda não consegue superar as qualidades do primeiro. Nota: 7,0/10,0.

Segue trailer:

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