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quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Filme: Maze Runner - Correr ou Morrer



Na noite do dia 15 de outubro de 2014, fui ao UCI Cinemas do Shopping Iguatemi ver "Maze Runner - Correr ou Morrer". Na fila, encontrei uma turma da IBC, o Israel e a Rebeca Massambani e a Mayra, filha do Mauro.
O filme é mais uma adaptação literária, baseado no best-seller de James Dashner e voltada para o público juvenil. Os mais exigentes certamente não ficarão satisfeitos, pois o roteiro apesar de bem simples, deixa muita coisa sem a devida explicação.
A grande virtude do filme é mostrar a seu público alvo como funciona a vida adulta, quando somos jogados dentro de uma empresa, tendo que cumprir metas e objetivos, diversos setores que concorrem entre si, de vez em quando um demitido, ou riscado da parede, etc e tal.

É uma metáfora para a vida longe da segurança do lar e da aba dos pais. Isso é importante para esta geração, pois muitos chegam aos 30 na dependência de seus familiares... Vivemos numa selva e temos que lutar no dia-a-dia pela sobrevivência.


Em um mundo pós-apocalíptico, o jovem Thomas (Dylan O'Brien) é acordado preso em uma comunidade isolada formada por garotos após toda sua memória ter sido apagada. Ao ser apresentado ao local, Thomas percebe se tratar de um enorme labirinto e passa a ter sonhos com o mundo exterior e sobre a misteriosa organização conhecida como C.R.U.E.L. 

Thomas é audacioso e percebe que será preciso unir forças com outros jovens para que consiga escapar. Com o passar dos dias, ao explorar os fragmentos de seu passado com pistas que ele descobre no labirinto, Thomas descobre seu verdadeiro propósito e uma maneira de escapar.

O filme se assemelha a "Jogos Vorazes" e "Divergente", mas é inferior a estes, a não ser pelo quesito ação, pois os personagens estão correndo o tempo todo. O filme consegue prender a atenção do início ao fim, fazendo com que você goste da experiência, mas lamente não sair da sala de projeção plenamente satisfeito. Tudo bem que o filme clama por uma continuação, mas ele poderia deixar pontas em aberto e não um final plenamente escancarado.

O elenco juvenil está bem. Alguns rostos conhecidos, outros não, destaque para o personagem caçarola, que com seu nome ganha a simpatia do público. Os efeitos do labirinto estão muito bem feitos, inclusive nas cenas com os personagens correndo por ele. No entanto, o filme acaba sendo machista ao mostrar que apenas os meninos tem a capacidade cerebral de salvar a humanidade.

Segue trailer:

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