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terça-feira, 25 de agosto de 2015

Ato, Atalho e Vento

Na noite desta terça-feira, 25 de agosto de 2015, fui ao Estação Botafogo ver o filme Ato, Atalho e Vento de Marcelo Masagão, aproveitando minha rápida estadia na capital carioca.

A partir de ideias propostas no livro "O Mal-estar na Civilização", de Sigmund Freud, o diretor Marcelo Masagão faz uma colagem utilizando cenas de 143 filmes produzidos nos quatro cantos do planeta. Isto é dito logo no início da projeção em um letreiro no formato clássico de Guerra nas Estrelas.
Percebe-se de imediato que não estamos diante de um filme comum. O fragmento propõe uma experiência cinematográfica de vermos cenas marcantes de alguns longas, montados como que numa colcha de retalhos, com o objetivo de ter algum sentido. Foram utilizados 4.891 cortes, exibindo aproximadamente 2.223 atores, 5.041 locações e 722 cidades. 

São 75 minutos de uma declaração de amor ao cinema. Tive a oportunidade de tentar identificar alguns dos filmes, conforme confirmado nos créditos finais, quando é elencado por diretor os devidos créditos.

O grande mérito reside na trilha sonora de Eduardo Queiroz, Guilherme Rios, Felipe Alexandre e Wilso Sukorski, que conseguem unificar as diversas cenas. Fico a imaginar o trabalho árduo de montagem, que fazem valer o valor do ingresso. Filme integrou a programação da 9ª edição do Festival Internacional de Cinema de Roma e também do IDFA, em Amsterdã, considerado o maior festival de documentário do mundo.Vi de curioso, e pelo filme caber no meu horário disponível, fiquei satisfeito.

Segue trailer:

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