Na noite de 3 de setembro de 2015, vi com meu filho a estreia na direção de um longa-metragem de ficção, a comédia A Esperança é a Última Que Morre (2014) de Calvito Leal que tenta ser engraçada, mas não consegue fazer a plateia rir, numa comédia descaradamente boba e desnecessária.
Na fictícia cidade de Nova Brasília, uma jovem e ingênua repórter, Hortência (Dani Calabresa) dedicada, sonhadora, que alimenta a esperança de deixar de fazer reportagens fuleiras e tornar-se âncora do telejornal local, comandado por JP (Augusto Madeira). Quando fica sabendo que Vivian (Adriana Garambone), a âncora do jornal, está para ser demitida por seu chefe, ela se anima com a grande oportunidade, mas a jornalista Vanessa (Katiuscia Canoro) também quer essa vaga.
Precisando arrumar um jeito de garantir seu novo posto, Hortência inventa um assassino em série e passa chama-lo de "assassino dos provérbios", por usar ditos populares como inspiração para seus crimes. Ela começa a "investigar" o caso, o que aumenta seu destaque. Para isso, ela conta com a ajuda de dois amigos (Danton Mello e Rodrigo Sant’anna) que trabalham no Instituto Médico Local, e decidem planejar falsos assassinatos para conseguir exclusividade nas coberturas.
Com exagero nas piadas de cunho sexual, o filme se mostra dispensável, nos fazendo diminuir a esperança nas comédias brasileiras, apesar de criticar o formato atual de jornalismo, com as rotineiras puxadas de tapete entre os colegas de profissão e descarte de profissionais experientes. Não vale uma ida ao cinema.
Veja o trailer de A
Esperança é a Última Que Morre:
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Isso! Comente! Faça um blogueiro feliz!