A Floresta Que Se Move

Livremente inspirado na obra Macbeth, de William Shakespeare A Floresta Que Se Move (2015) de Vinicius Coimbra aborda a questão da ambição humana pelo poder, nos dias atuais, fazendo com que a ganância leve um casal a cometer uma série de assassinatos, pura e simplesmente pela conquista do poder.

O executivo Elias (Gabriel Braga Nunes) é um bem sucedido empresário do segundo maior banco privado do Brasil. Seu destino muda no momento em que ele e seu amigo de infância que trabalha como diretor financeiro (Ângelo Antônio) encontram uma misteriosa bordadeira que afirma que, naquele dia, ele se tornará vice-presidente e que, no dia seguinte, o homem seria presidente do banco.

A revelação acontece e Elias é promovido a vice-presidente. Quando ele conta a história para sua esposa, a ambiciosa Clara (Ana Paula Arósio), ela sugere que o casal convide o presidente do banco (Nelson Xavier) para jantar em casa naquela noite, para que o marido suba de posição na empresa. Só que o plano arquitetado por Clara culminará em uma série de assassinatos, em uma busca desenfreada por poder.

A trilha sonora parece destoar, hora toca música clássica, e alguns momentos emite sons assustadores. Nos créditos iniciais, vemos belas imagens de planícies europeias, até avistarmos um impetuoso castelo, sendo que o roteiro se passa nos dias atuais. A cena da floresta que se move, parece está fora de contexto, assim como os créditos iniciais. O filme vale simplesmente pelo fato de vermos a beleza de Ana Paula Arósio na tela grande, uma vez que ela vive reclusa e longe dos holofotes há alguns anos.

Segue o trailer de A Floresta Que Se Move: