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quinta-feira, 23 de março de 2017

Power Rangers


Típico filme adolescente Power Rangers (Saban's Power Rangers, Canadá/EUA, 2017), de Dean Israelite é baseado na série de TV que marcou época, possui um roteiro consistente tanto em homenagear os adultos de hoje que cresceram assistindo os Rangers na TV na década de 90, como na atualização do seriado para uma nova época.

Com inspiração na primeira temporada dos Mighty Morphin Power Rangers, do inicio da febre dos personagens tokusatsus japoneses, adaptado com personagens ocidentais e como american way life. A trama do filme é simples ao mostrar a jornada de cinco adolescentes problemáticos (Jason, Billy, Kimberly, Trini e Zack) que devem buscar algo extraordinário quando eles tomam consciência que a sua pequena cidade Angel Grove (Alameda dos Anjos) - e o mundo - estão à beira de sofrer um ataque alienígena. Escolhidos pelo destino, ao acharem as medalhas de cores diferentes, que lhe dão superpoderes, eles irão descobrir que são os únicos que poderão salvar o planeta. Mas para isso, eles devem superar seus problemas pessoais e juntarem sua forças como os Power Rangers, antes que seja tarde demais.

Vale ressaltar que este é o terceiro filme dos Power Rangers, numa nítida tentativa de emplacar uma franquia (a expectativa é de que isso aconteça!) e o filme diverte, apesar de suas falhas, sendo a maior delas a metragem de 121 minutos, que é um pouco longa, embora desenvolva bem cada personagem, especialmente na questão da amizade entre o grupo, para que eles consigam desenvolver seus poderes ao longo de um treinamento, mas demora muito até vermos os personagens “morfados” em ação literalmente (nítido problema de orçamento) e na pancadaria pra valer, que é tosca, mas que produz um sentimento de nostalgia inigualável.

O epílogo não é bom o suficiente, a vilã do filme Rita Repulsa (Elizabeth Banks) é outro ponto fraco, mas não há como negar que a diversão e a nostalgia trazida pelos personagens (já fazem 24 anos da estreia na TV), pela trilha de fundo clássica "Go Go Power Rangers" e inclusive com a homenagem aos fãs com dois rangers clássicos, numa breve aparição quase no fim da projeção. Méritos também para abordagens modernas a questões como bullying (sofrido pelo Billy), orientação sexual (especialmente da Trini), rebeldia (A cena de capotamento do Jason, com uma câmera girando em 360º dentro do veículo é sensacional), respeito a família (Zack mora e cuida de sua mãe enferma) e especialmente a questão da amizade.

Assista ao trailer de Power Rangers:

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