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sábado, 1 de julho de 2017

No Arraial do Milagreiro 2017


Na noite deste 1º de julho de 2017, estivemos em mais um Arraial do Milagreiro, que nesse ano contou com uma baita produção envolvendo teatro, cordel e dança, apresentando os verdadeiros motivos das celebrações juninas.

O GR esteve presente e não faltou comida na mesa! O junta panela teve arroz, baião, vatapá, calabresa, paçoca, sucos, refrigerantes, água, pipoca, mungunzá... Todos foram devidamente saboreados após um breve momento de oração. Foi uma festança arretada de boa!


Chegamos cedo com a família e lamentamos o fato de uma chuva que caiu no fim da tarde e prejudicou um pouco a festa. Passamos um tempo dentro do carro, mas ao vermos várias pessoas chegando, corremos para garantir nossa mesa.


Em função da chuva, o espaço acabou ficando reduzido e muitas pessoas aglomeradas sob a tenda, que tinha um grande espaço na frente do palco, reservado para a apresentação da quadrilha. A animação rolou solta.



Como chegamos cedo, assistimos a passagem de som e o ensaio final para a peça, que contava com um excelente texto, narrando a história das festas de celebração iniciadas com o povo judeu até as atuais festas juninas. Algo muito criativo e extremamente edificante.


O cordel foi a linguagem utilizada dentro do teatro para contar a história das celebrações do povo hebreu até os festejos de hoje em dia. O Euriano, a Parley e o Fellipe foram os atores principais, que contracenaram com personagens bíblicos como Moisés, João Batista e sertanejos do nordeste brasileiro. 
 
Alguns nomes da cultura nordestina como Raquel de Queiroz, Luiz Gonzaga e Clara Nunes foram citados durante a apresentação, nas canções ou no texto do cordel. Algumas passagens bíblicas também estava no texto da adaptação como o nascimento de Jesus, a transformação da água em vinho, a multiplicação dos peixes e pães, mostrando a compaixão de Jesus pelo povo, e a ressurreição do único milagreiro que merece honra e adoração. 
Após a apresentação teatral, a quadrilha “O Milagreiro” acompanhada pelo sanfoneiro Orlando Neri, ex-músico da rede de bandas Mastruz com Leite,  junto com a Banda Milagreiro tocaram muito forró para animar ainda mais a festa. Não sou fã do ritmo, mas não tinha como ficar parado com os louvores entoados na batida mais popular em nossas áreas...
A quadrilha era composta por 30 casais voluntários, muitos conhecidos nossos e alguns inclusive ex-integrantes de quadrilhas profissionais de Fortaleza que tiveram uma agenda intensa de atividades nesse primeiro semestre, com muitos ensaios e isso ficou comprovado na apresentação, que foi perfeita. O figurino também chamava a atenção. Muito bacana ver a proclamação do evangelho de Jesus por meio da cultura nordestina.
As minhas crianças curtiram muito a festa. O Izahel adorou ser jogado de um braço para o outro e brincar com as frutas que faziam parte do cenário. O Sahel entendeu perfeitamente o enredo da peça, especialmente as piadas e até mesmo algumas referências que eram citadas.

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