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sexta-feira, 3 de novembro de 2017

Gabriel e a Montanha


Emocionante drama nacional Gabriel e a Montanha (Brasil, 2017) de Fellipe Barbosa, o mesmo do excelente Casa Grande (2014), apresenta uma reconstrução dos últimos 70 dias de Gabriel Buchmann, jovem aventureiro encontrado morto no Malawi em 2009. Cheio de planos, ao se preparar para a vida acadêmica na Universidade da Califórnia, onde o economista carioca faria um doutorado, decide ir para a Ásia e para a África, passando por mais de 30 países com o intuito de estudar a pobreza, coletar dados para políticas públicas para países em desenvolvimento e conhecer lugares como o Monte Mulanje, um dos mais altos do Malawi.

Gabriel Buchmann (João Pedro Zappa) tinha um grande sonho: conhecer a África. Entretanto, mais do que visitar seus pontos turísticos ele desejava conhecer como era o estilo de vida do africano, sem se passar por turista, mas literalmente vivenciando a realidade africana. Involuntariamente, acabou encerrando sua viagem neste mundo justamente no continente, após se envolver com vários habitantes locais e inclusive receber a visita da namorada, Cristina (Caroline Abras), que mora no Brasil.
Este conteúdo foi produzido pelo Sistema Jornal do Commercio de Comunicação. Para compartilhar, use o link http://jconline.ne10.uol.com.br/canal/cultura/cinema/noticia/2017/11/06/filme-gabriel-e-a-montanha-emociona-com-historia-real-sobre-encontros-314602.php

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Quando Gabriel já estava prestes a retornar ao Brasil, decide alcançar o topo do monte Mulanje, consegue seu objetivo, sem guia, sendo negligente de tal modo que acaba sendo vítima de hiportemia, é encontrado morto aos pés da montanha por dois agricultores locais. Com excessão do casal principal, a maioria dos demais atores interpretam a si próprio no filme. O grande acerto do filme, é apresentar as virtudes e os defeitos do personagens. Seu comportamento egoísta e até mesmo machista, o tornam ainda mais real.

A montagem linear do filme dividido em capítulos, facilita a compreensão da trajetória de Gabriel por Quênia, Tanzânia, Zâmbia e Malawi. Assim, o longa se assemelha a um documentário, transitando o tempo todo entre o que foi realidade e que é ficção, sendo bastante sensível e comovente, além de extremamente verossímil. O foco está na relação entre o protagonista e a população local, porém evidenciando as diferenças culturais e o ambiente mais humilde que muitos deles. Premiado no Festival de Cannes, como Revelação na Semana da Crítica, o filme é realizado em memória de Gabriel, pelo seu amigo de infância e diretor Fellipe Barbosa.


Veja o trailer de Gabriel e a Montanha:
 

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