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domingo, 3 de dezembro de 2017
Percurso Médio CopaNE 2017 em Barra de Camaratuba
Na manhã deste domingo, 3 de dezembro de 2017, após uma noite de sono tranquilo, um café da manhã de acantonamento (pão da padaria que tinha em frente a escola, e café solúvel feito na hora), me dirigi para o local de prova do percurso médio com a Alícia do COP, que conheci nesta CopaNE, e que será a futura atleta de elite do CODL (ela vai se mudar pra Fortaleza!)
A largada ocorreu no Parque Ecológico do Caranguejo-Uçá, que inclusive é uma Área de Relevante Interesse Ecológico (ARIE) localizada no distrito de Barra de Camaratuba. Ao chegar no local de partida, recebo os parabéns do Sérgio Brito, pelo excelente resultado no percurso Pre-O, obtendo a segunda colocação. Como só iria largar às 9:30h, a notícia me incentivou a lutar para chegar no pódio da minha categoria e conseguir três medalhas na CopaNE 2017.
No bate-papo pré prova, tratei de jogar pressão para o atleta Carcará Bruno Santos (CBO 15911), parabenizando pela prova do dia anterior, e pedindo pra ele manerar um pouco e dar chances pros adversários... Não sei até que ponto cada um leva esse tipo de provocação como incentivo ou como pressão na prova. Só sei que sou assim e funcionou! Larguei com ímpeto de tentar manter a terceira colocação obtida no dia anterior. Não imaginava ameaçar a vantagem conquistada pelo Bruno, tampouco conseguir bater o fotógrafo velocista Vinícius Araújo (CBO 15979) do Borborema Azimute, que larga cedo pra conseguir tirar fotos após concluir seu percurso.
Corri até o triangulo disposto a dar o melhor de mim. Meu primeiro ponto (117) estava num muro próximo ao campo que servia de estacionamento. Fui o mais rápido a alcançar este ponto em minha categoria, com 3'58''. O segundo prisma (82) estava numa cerca ali perto, mas num trecho de subida íngreme. O terceiro ponto de controle (115) estava no cruzamento de uma cerca com uma trilha. O quarto ponto (89) estava numa trilha, numa área sombreada. De lá, contornei uma área de mata fechada e marquei o quinto ponto (98) numa área de limite de vegetação. De lá, segui para o norte numa área de livre corrida e peguei a trilha à esquerda. Com uma extensa área de sombra, foi cebo nas canelas até o sexto prisma (101) que estava na cerca ao final da trilha. Para ir ao sétimo ponto de controle (99), cruzei a cerca e segui a trilha, parando no ponto de água após o ponto de passagem, e seguindo pela trilha até avistar o prisma no buraco. Olhando o gráfico de resultados, vi que até esse ponto o Vinícius liderava a prova, sendo que ele levou 11'22'', dez minutos a mais que eu que achei em 1'22'', inclusive parando pra beber água! Desse ponto em diante, eu assumi a liderança e mantive até o final.
Ao sair para o oitavo ponto (100) numa pequena depressão, voltei pela trilha, cruzei com o Welton (CBO 17150) do CODL que disse que tinha Jiralizado e estava indo para o ponto 10. Mantive o cuidado de fazer uma navegação limpa e segui atentando pelos check points à esquerda (a torre eólica, a depressão e a árvore) até avistar o prisma à direita. Para seguir ao ponto nove (88), tive que tomar a decisão de seguir o azimute ou contornar pelas trilhas, optei por contornar pela trilha até o ponto de água, pegando outra trilha à esqueda que levou diretamente para a ruína onde no canto interno sudeste estava o prisma. Outra decisão importante tomar: seguir o azimute, ou continuar contornando pela trilha para o ponto 10 (102). Fui até o buraco e continuei seguindo pela trilha, nada de atravessar área de difícil corrida... Chegando no prisma, admiro a beleza da região olhando para a paisagem à esquerda. Quando me deparo com o Vinícius fotografando. Diminui o ritmo, curti a paisagem e esperei pelas fotos... Segui para o décimo primeiro prisma (106) numa trilha descendo devagar, mas ainda assim quase escorregando pela mata fechada. Estava com vontade de urinar, procurei uma árvore e aliviei a bexiga para seguir ao ponto doze (110) atravessando a rodovia, seguindo pela trilha até a borda de vegetação onde estava o prisma. O décimo terceiro ponto de controle (92) estava num buraco, seguindo pela trilha. A partir daí a prova pedia fôlego. Corri pela estrada até a pequena depressão que escondia o décimo quarto prisma de meu percurso (116), precisei seguir firme tentando não baixar o ritmo e alcancei o ponto quinze (95) que não estava escondido à nordeste da colina e sim bem visível do meu ponto de ataque à noroeste. Segui trotando até a chegada no décimo sexto ponto (113) na igreja, no início do cone de chegada. Corri e quase sem fôlego sou abordado pelo Felipe Carvalho (CBO 16592) do Cofort que quis logo checar meu tempo, pois havia a possibilidade de eu ter ganho o percurso, ele pegou meu Sicard e constatou o que ocorreu... Com o tempo de 42'44'' ganhei o percurso médio H Adulto B da CopaNE 2017!
Fizemos o cálculo para a conquista do campeonato. O Felipe Dérick (CBO 16719) do Cofort estava na pista e se ele chegasse à frente do tempo do Bruno Santos (46'53'') eu seria o campeão. Ficamos na expectativa, até o Felipe estourar esse tempo e decretar o empate entre mim e o Bruno, ambos com uma 1ª colação e uma 3ª colação, deixando o Vinícius que ficou em 2º colocado nas duas provas com a 3ª colocação no campeonato. Foi uma excelente prova. No final, muita água de coco, discursão de percursos e confraternização com os rivais, que sempre se tornam grandes amigos e parceiros.
Segue algumas fotos:
Muito legal seu relato, Ronald. Parabéns pelo título e pela narrativa.
ResponderExcluirBoas rotas \o/