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sexta-feira, 15 de março de 2019

Vingança a Sangue Frio



Suspense dramático Vingança a Sangue Frio [Cold Pursuit, Reino Unido, 2018], de Hans Petter Moland tem seus bons momentos, mas se mostra irregular ao não se levar à sério, sendo um tanto quanto tragicômico em seu desenrolar. remake de O Cidadão do Ano (2014) do mesmo diretor. Deu saudades de Fargo (1996) de Ethan Coen e Joel Coen.


A trama nos apresenta a Nels (Liam Neeson), um homem de família tranquilo, trabalhador e motorista de snowplow (limpa-neves), é a alma de uma deslumbrante cidade turística nas Montanhas Rochosas, porque é ele quem mantém limpas as estradas. Ele e sua esposa (Laura Dern) moram em uma confortável cabana longe dos turistas, e a cidade acaba de lhe conceder o prêmio de "Cidadão do Ano". Mas Nels tem que deixar sua tranquila vida nas montanhas quando seu filho é morto por um poderoso traficante. Como um homem que não tem nada a perder, ele se deixa levar por um impulso de vingança. 

Este herói improvável usa suas habilidades de caça e deixa de ser um homem comum para ser um assassino qualificado enquanto ele se esforça para desmantelar o cartel. As ações de Nels provocam uma guerra territorial entre um gangster conhecido como Viking e um chefe de uma gangue nativa americana. A justiça virá em um último confronto espetacular onde (quase) ninguém ficará ileso.

Porém o filme tenta o tempo todo satirizar o mundo dos crimes e acaba se tornando risível. O luto e o riso andam de mãos dadas, e apesar de estarmos numa cidade pequena, vemos inúmeros crimes acontecendo de forma sequenciada, com uma inércia da polícia local. O diretor tenta usar um humor tarantinesco, mas não convence. Prefiro o Liam Neeson justiceiro sem gracinhas...

Segue trailer de Vingança a Sangue Frio:

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