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quinta-feira, 19 de novembro de 2020

Mank

 

Drama em preto e branco Mank (2020) de David Fincher acompanha a história tumultuosa do roteirista Herman J. Mankiewicz da obra-prima icônica de Orson Welles, Cidadão Kane (1941) e sua luta pelo crédito do script do grandioso longa. Tem toda aura de filme oscarizável, focado no público cinéfilo da velha guarda, mas ainda assim o longa não me agradou.


Na trama, vemos a Hollywood da década de 1930 através dos olhos do roteirista alcoólatra e crítico social Herman J. Mankiewicz (Gary Oldman) enquanto ele corre contra o tempo para terminar o roteiro de Cidadão Kane para Orson Wells (Tom Burke).

Longe dos filmes desde Garota Exemplar (2014), Fincher retorna com um longa que conta os bastidores de nada menos do que Cidadão Kane (1941), considerado um dos melhores filmes de todos os tempos. Por mais que a fotografia em preto e branco tente nos levar para o período onde o filme se passa, a inserção não é suficiente para suportar os longos diálogos do roteiro que cansam, e apenas nos cinco minutos finais nos surpreendem positivamente.

Contém uma crítica forte e inteligente da era de ouro de Hollywood, sendo uma homenagem onírica que faz alusão à perfeição. Tem todos os ingredientes que os velhinhos da Academia gostam. Deverá bombar no período de premiações.

Confira o trailer de Mank:


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