O Parque Independência fica no bairro do Ipiranga, na Avenida Nazareth s/nº na zona sudeste da capital, tendo uma área de aproximadamente 161.300 metros quadrados e recebe por volta de 7.000 visitantes aos domingos. É administrado pela Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente.
Sua construção principal é feita de granito ornado com diversas estátuas de bronze que representam momentos de luta pela independência (como a Inconfidência Mineira) e pessoas que participaram do processo de independência do Brasil (como José Bonifácio).
Em 1953 fora iniciada a obra da cripta Imperatriz Leopoldina e depois em 1972 foram nela depositados os restos mortais de D. Pedro I, e em 1984, D. Amélia. Já em 2000 fora desenhado pelo Departamento do Patrimônio Histórico (DPH) uma forma de acesso ao interior do monumento onde jazem os restos mortais destes, chamando o espaço de Capela Imperial
Fomos também na Casa do Grito, uma edificação de importante relevância histórica, compondo a cultura material da cidade de São Paulo. O imóvel está relacionado ao marco da Proclamação da Independência brasileira ocorrida em 1822. Seu nome deriva-se ao grito de D. Pedro I ao proclamar a independência do Brasil, em 7 de setembro de 1822. A edificação simboliza a casa retratada no quadro "Independência ou Morte" de Pedro Américo, pois atualmente possui características semelhantes às do quadro.
O documento mais antigo referente a esse imóvel é datado de 1844, o que sugere hipóteses sobre sua fundação. Nessa época o material de sua edificação era de "pau-a-pique". A casa passou por alguns reparos até apresentar o aspecto que se vê hoje. A casa ficou relegada ao abandono até 1955, quando uma campanha, realizada pela Sociedade Geográfica Brasileira e o jornal A Gazeta, atribuiu caráter histórico ao imóvel, a partir da constatação de sua técnica construtiva: a taipa de sopapo ou pau-a-pique. Lançaram, então, a ideia de recuperá-la para visitação pública. Certamente, esta ideia estava vinculada às comemorações do IV Centenário da cidade de São Paulo. As obras de restauro, incluindo uma janela falsa, tiveram a intenção de aproximá-la da casa representada na obra de Pedro Américo, no intuito de caracterizá-la com o cenário composto pelo artista.
O imóvel é tombado pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico (CONDEPHAAT), que integra o acervo de Casas Históricas, sob a responsabilidade do Departamento do Patrimônio Histórico de São Paulo e abriga exposições diversas com temas relacionados à cidade.
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