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sexta-feira, 13 de setembro de 2024

Robô Selvagem




Animação da Dreamworks Robô Selvagem [The Wild Robot, Estados Unidos], de Chris Sanders conta a épica história de uma robô – a unidade ROZZUM 7134, “Roz” – que naufraga em uma ilha desabitada e precisa aprender a se adaptar ao ambiente hostil, construindo pouco a pouco relacionamentos com os animais nativos, e até adotando acidentalmente um filhotinho de ganso órfão. Uma releitura moderna do clássico "O Patinho Feio". Estamos diante de um clássico da animação.


Baseado no livro de mesmo nome (The Wild Robot), romance infanto-juvenil ilustrado de Peter Brown publicado pela primeira vez em 2016, tornou-se um fenômeno, disparando para #1 posição dos mais lidos/vendidos. Em tom de fábula, nos comovemos com a história sobre a busca por propósito de uma inteligência artificial, narrada a partir do incondicional amor materno.



O filme apresenta uma história vibrante e envolvente sobre descobrir a si mesmo, com uma abordagem original que faz um elo entre a tecnologia e a natureza em uma proposta comovente do que significa estar vivo e conectado a todos os seres vivos. Simplesmente imperdível. O filme tem inclusive um viés um tanto quanto socialista, na parte em que os animais negam seus instintos naturais para sobreviverem ao rigoroso inverno juntos. Talvez a humanidade em breve tenha que abrir mão do capitalismo, para sobrevivermos as tragédias climáticas.


Os detalhes técnicos da animação beiram a perfeição. Todo design de som é muito bem pensado. A fotografia é esplendorosa. Vai disputar de igual para igual com Divertidamente a temporada de premiações. Tem grandes chances também nas categorias de Melhor Canção Original e Melhor Trilha Sonora Original. Consegue se conectar com todas as idades, apesar do ritmo um tanto quanto acelerado da nova geração.

Apesar de nascermos "programados com o pecado desde Adão", "pois todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus" Romanos 3:23, podemos quebrar o instinto natural do homem pecaminoso, com a autenticidade do legado amoroso que os relacionamentos estabelecidos nesse mundo oferecem. Seja um relacionamento sanguíneo, familiar ou com o outro que talvez não seja tão semelhante assim. Fato é, que demos "amar o próximo como a nós mesmos" Mateus 22:39.  

Veja trailer:



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