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quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

O Grande Hotel Budapeste


Na noite deste 28 de janeiro de 2014, fui ao cinema ver O Grande Hotel Budapeste (The Grand Budapest Hotel, 2013) de Wes Anderson, que foi indicado a 9 categorias do Oscar (Filme, Diretor, Edição/Montagem, Figurino, Maquiagem, Fotografia, Direção de Arte, Trilha Sonora e Roteiro Original).
Com um elenco estelar, acompanhamos a enfadonha saga de um concierge, M. Gustave (Ralph Fiennes) e Zero Moustafa, o mensageiro, que se torna seu mais fiel amigo. num hotel situado numa fictícia República de Zubrowka (nome inspirado numa vodka polonesa), num período entre as 2 guerras mundiais, quando ele conhece um jovem empregado e os dois tornam-se melhores amigos. 

Na verdade, a história é contada por um velho escritor (Tom Wilkinson) que decide contar a história do tempo que passou no Grande Hotel Budapeste, quando ficou conhecendo o dono do local (F. Murray Abraham), que lhe contou a história de como virou dono do lugar. Parece confuso, e é, pelo fato de ser uma história dentro de outra história.
Entre as aventuras vividas pelos dois, acompanhamos o roubo de um famoso quadro do Renascimento, a batalha pela grande fortuna de uma família, uma fuga da cadeia, e as transformações históricas durante a primeira metade do século XX. 
A trilha sonora de Alexandre Desplat se destaca e deve ganhar o prêmio ou dividir com a trilha de O Jogo da Imitação, também de Desplat. O filme também deve ganhar vários prêmios técnicos, como direção de arte, figurino e maquiagem. Pode ser um dos grandes vencedores na noite de premiação, mas vou torcer para não ganhar melhor filme e direção.
Filmado em três formatos diferentes (1,37, 1,85 e 2,35: 1) de acordo com a linha do tempo em questão, que alterna entre 1985, 1968 e 1930. O filme é projetado em 1,85: 1, então só tem sentido vê-lo no cinema, felizmente tive a oportunidade, pois não o vi na época de seu lançamento no Brasil (julho/2014) num circuito limitado e foi relançando estando sendo exibido novamente devido as indicações ao Oscar. Este é o filme independente de maior bilheteria em 2014.
Inspirado nas obras de Stefan Zweig "Beware of Pity" e "The Post Office Girl', poeta e dramaturgo austríaco que faleceu em Petrópolis/RJ na década de 40, conforme informação do final do longa. Não recomendo para quem não curte a filmografia excêntrica de Wes Anderson. Nota: 5,0/10,0 - ★★
Segue trailer:

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