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quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

O Jogo da Imitação

No fim da noite deste 27 de janeiro de 2014, fui ao UCI Cinemas do Shopping Iguatemi ver o indicado ao oscar O Jogo da Imitação (The Imitation Game, 2014) de Morten Tyldum.
Achei o filme extremamente prepotente e espero que não seja premiado no Oscar 2015, apesar das 8 indicações. Talvez conquiste Trilha Sonora Original, mas foi indicado também a Melhor filme, Melhor direção, Melhor ator (Benedict Cumberbatch), Melhor atriz coadjuvante (Keira Knightley), Roteiro Adaptado, Design de Produção e Montagem.
Cinebiografia adaptada do livro "Alan Turing: The Enigma", escrito por Andrew Hodges. Logo no iníco do longa, não simpatizei com a persona de Alan Turing (Benedict Cumberbatch), um pioneiro na computação que cometeu suicídio. Ele era matemático e criptoanalista inglês, considerado o pai da computação moderna, aos 27 anos era estritamente lógico e focado no trabalho, que tinha problemas de relacionamento com praticamente todos à sua volta. Preferia não ter conhecido sua história, e achei foi pouco o fato dele ter passado vários anos anonimato, preferia não conhecer sua biografia.
O filme se passa durante a Segunda Guerra Mundial, quando o governo britânico montou uma equipe com o objetivo de quebrar o Enigma, famoso código que os alemães usavam para enviar mensagens aos submarinos. Alan Turing com toda sua arrogância, conquista a vaga e posteriormente a liderança do grupo. Seu grande projeto é construir uma máquina que permita analisar todas as possibilidades de codificação do Enigma em apenas 18h, de forma que os ingleses conheçam as ordens enviadas antes que elas sejam executadas. Decifrando os códigos de guerra nazistas e contribuindo para o fim do conflito. Entretanto, para que o projeto dê certo, Turing terá que aprender a trabalhar em equipe, inclusive com Joan Clarke (Keira Knightley,) sua grande incentivadora. Achei um exagero ela ser indicada a prêmios.
É a estreia do cineasta norueguês Morten Tyldum em Hollywood e já com indicações a prêmios. O roteiro adaptado pelo estreante Graham Moore, optou por ressaltar mais os feitos de Turing do que focar nos conflitos pessoais. A montagem do filme não utiliza-se de uma narrativa linear, mas apresenta diversos flashbacks, para explicar o presente, já que o longa começa com o protagonista contando ao policial sobre sua vida e vai alternando idas e vindas no tempo, torna o filme cansativo e extremamente didático, para facilitar a leitura do publico, sempre com uma legenda situando o espectador no tempo. Muito badalado, mas não curti. Nota: 5,0/10,0 - ★★

Segue trailer:

Um comentário:

  1. Pow Ronald, mt bom saber essa sua opnião desse filme! Agora eu já posso me conter nas expectativas criadas por ele. Vale mt a pena acompanhar seus posts! (claro q discordando de alguns, sempre né!

    :)

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