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sexta-feira, 30 de novembro de 2018

Robin Hood - A Origem


Ação produzida por Leonardo DiCaprio Robin Hood - A Origem (Robin Hood - Origins, Estados Unidos, 2018) de Otto Bathurst, é uma reimaginação da famosa lenda do fora da lei, que fracassa num filme sonolento e arrastado, apesar da extrema beleza de Eve Hewson como Marian. Se fosse um filme político de ação medieval, poderia ser melhor digerido, mas ele surge como um melodrama, recheado com uma trama romântica adolescente.


A trama se propõe a apresentar a verdadeira origem da famosa lenda sobre o ladrão que rouba dos ricos para dar aos pobres. Robin Hood (Taron Egerton) volta das Cruzadas e surpreende-se ao encontrar a Floresta Sherwood infestada de corruptos e criminosos, e no mais completo caos. Ele não deixará que as coisas permaneçam desse jeito.

Unindo-se a um fora da lei (Jamie Foxx), ele tenta resolver o problema com suas próprias mãos para acertar as coisas. No entanto, parece que Robin está mais interessado em recuperar sua esposa, do que em praticar justiça ou ajudar aos menos favorecidos.

A direção de Otto Bathurst (da série “Black Mirror”) é irregular, assim como o roteiro de Joby Harold de Rei Arthur: A Lenda da Espada (King Arthur: Legend Of The Sword, EUA, 2017), de Guy Ritchie. O filme fica ainda pior, quando vemos a ambição dele querer se tornar uma franquia cinematográfica. Ben Mendelsohn como Xerife de Nottingham, parece reprisar outros papéis de um vilão esterotipado.

Acompanhe o trailer de Robin Hood - A Origem:

Encantado


Animação Encantado (Charming, Estados Unidos, Canadá, 2018) de Ross Venokur, brinca com os contos de fadas ao abordar o príncipe ao invés das princesas, mas possui um roteiro cheio de emendas e um ritmo lento de quem está saindo de qualquer lugar para chegar a lugar nenhum. A versão nacional teve uma dublagem medíocre de Larissa Manoela e Leo Cidade.

Na trama, vemos que no dia do batizado real, o Príncipe Felipe Encantado (Leonardo Cidade) foi amaldiçoado com um feitiço que faz com que todas as mulheres do reino se apaixonem perdidamente por ele. Contudo, o charme será quebrado quando ele completar vinte e um anos e todo o amor do mundo se extinguirá. A única forma de quebrar a maldição é com um beijo do amor verdadeiro. Portanto, seu pai, o Rei Encantado, decide envia-lo em uma missão que fará com que descubra quem é seu amor verdadeiro. Mas como encontrá-lo enquanto todas as mulheres ficam hipnotizadas pelo seu encanto. Ao lado de Leonora (Larissa Manoela), uma ladra disfarçada, Encantado embarca em uma aventura para enfrentar arriscados desafios e impedir que todo o amor do reino desapareça para sempre.

A animação brinca com a Cinderela, a Branca de Neve e a Bela Adormecida, pois as três estão de casamento marcado com o Príncipe Felipe Encantado. No entanto, apesar da ideia parecer interessante, vemos o tempo todo piadas sem graça, músicas sem vida e situações banais. O Encantado da franquia Shrek se mostra bem mais interessante.

Veja trailer de Encantado:

quinta-feira, 29 de novembro de 2018

Musical Haja Luz, o Caminho de Volta


Neste 29 de novembro, pude prestigiar o espetáculo musical Haja Luz, o Caminho de Volta de Keila Tapajós, que foi apresentado no Berçário Creche Petit Petit com uma estrutura formidável de palco, som e com um telão de LED de cegar os olhos de tão potente.

O espetáculo que narra a jornada de um jovem à procura de respostas, e se depara com a criação que adora o seu Criador é genial. O roteiro contém perguntas que pairam sobre a cabeça de multidões, e ver este musical, com louvores tão bem encaixados na proposta, é algo singular, pois estão encaixados de forma orgânica no roteiro.

Tenho o privilégio de me relacionar com a diretora e criadora artística do musical, que merece elogios rasgados, tamanha a qualidade de seu material, que serviu de encerramento do ano letivo da Petit Petit. O musical inspirado pelo espírito santo, é claramente baseado na canção Eu Também (So Will I) da banda Hillsong United, onde um trecho revela:
"Se as estrelas Te adoram, eu também
Se as montanhas se ajoelham, eu também
Se os mares louvam alto, eu também
E se tudo existe pra Te exaltar, eu também
Se o vento Te obedece, eu também
Se as rochas a Ti clamam, eu também
E se todo esse louvor não Te bastar
Cem bilhões de vezes mais eu vou cantar"

Segue clipe de Eu Também (So Will I):


Então, temos a primeira cena, onde um jovem sai de casa, se despede de sua mãe e parte pelo mundo à procura de respostas para suas dúvidas. Em seguida, ele encontra Anne, uma espécie de anjo que se torna amiga e acompanha o personagem principal, esclarecendo alguns pontos, sendo enigmática noutros e fazendo até o alívio cômico. Temos então a cena das estrelas numa bela encenação musical com uso de lanternas. Depois um momento divertido com as pedras e o fato de derrubar o gigante com o uso da música Pedra na Mão, do Discopraise. Ouça a canção:


Em seguida, vemos momentos de danças com o vento, com a escuridão noutro divertido número musical, ao som da música tema de Peixonauta. Temos uma apresentação também que remete as estações do ano. As dúvidas do personagem só aumentam, e mesmo encontrando respostas, ele se torna crítico e questionador, é quando ouvimos  Identidade de Daniel Almeida. Confira a canção:


O filme conta com alguns intervalos curtos, que não comprometem a apresentação, mas que poderiam ser melhor aproveitados, como num momento em que uma das pedras volta ao palco e conversa com a plateia provocando risos. Perto do final, um número muito bacana com as aves do céu ao som de A Ele do Kléber Lucas. Confira letra e ouça música:


Por fim o personagem se dá conta de que se até a natureza e a criação adora ao Deus Criador, ele também deve adorá-lo. Vemos algumas imagens que fazem referência a Jesus Cristo. No fim do espetáculo, ouvimos novamente a canção que inspirou o musical. Confira single Eu Também (100 Bilhões X) na voz de Marine Friesen:

quarta-feira, 28 de novembro de 2018

Parque do Inferno


Terror adolescente Parque do Inferno (Hell Fest, Estados Unidos, 2018) de Gregory Plotkin, se passa durante uma noite de Halloween, onde um grupo de amigos começa a ser perseguido por um assassino mascarado em um parque de diversões temático. A ideia é bem bacana, a execução cumpre seu papel, mas o maior problema é o adolescente que deixou de existir em mim em função da maturidade...


Na trama, a estudante universitária Natalie (Amy Forsyth) está visitando sua melhor amiga de infância, Brooke (Regin Edwards), e sua colega de quarto, Taylor (Bex Taylor-klaus). Se fosse em qualquer outra época do ano, as amigas e seus namorados poderiam ir a um show ou a um bar, mas é Halloween, o que significa que, como todo mundo, eles irão para o Hell Fest - um parque labiríntico com jogos e brincadeiras que excursiona o país e chegou a cidade do grupo. Todos os anos milhares de pessoas seguem o Hell Fest para experimentar o medo neste macabro parque temático. No entanto, para um visitante, Hell Fest não é uma atração – mas sim um campo de caça. Uma oportunidade para matar à vista de uma platéia boquiaberta, envolvida numa atmosfera terrivelmente divertida com uma horrível realidade que se desenrolava diante de seus olhos. Enquanto a contagem de corpos e a excitação frenética das multidões continuam a subir, ele volta seu olhar mascarado para Natalie, Brooke, Taylor e seus namorados, que lutarão para sobreviver.

O mais interessante do filme é que muitas das atrocidades são cometidas pelo criminoso na frente do público alienado do local, que acredita que tudo faz parte da encenação do "show", ignorando até mesmo os pedidos de socorro dos jovens. Assim, o filme consegue prender a atenção e nos remeter a uma época em que frequentávamos parques temáticos.

O diretor que foi editor de Corra! (Get Out, EUA, 2017), de Jordan Peele, oferece um filme ágil e rápido, típico para jovens que vão passar um tempo na sala escura, longe de seus celulares, com um grupo de amigos, como eu fazia no passado, quando adorava ir ao cinema ver os filmes da franquia Pânico. O filme em sua cena final, apela para uma eventual continuação, ou prequels apresentando os assassinatos anteriores, embora um deles seja mostrado na cena inicial.

Segue trailer de Parque do Inferno:

segunda-feira, 26 de novembro de 2018

ECG em Repouso


Neste 26 de janeiro, fui à Cardiologista e fiz o exame de ECG em Repouso. Segue resultado:


domingo, 25 de novembro de 2018

Chuva de Amor da Maria Isabela - 1 aninho


Neste domingo, 25 de novembro de 2018, estive com a família na celebração do 1º aninho da Maria Isabela, filha do Diego e da Salene, lá em Aracati.

Foi uma linda festa, com uma temática fofa, que celebrou o batizado da Maria Isabela, que ocorreu também nesta manhã, na Igreja Matriz de Aracati, onde só conseguimos presenciar o finalzinho da celebração.

A recepção foi maravilhosa, teve animação, um cardápio saboroso e muitos doces que alegraram as crianças e os adultos. Desejo muita saúde e paz para o primeiro aninho da Isabela, e sabedoria aos pais para educarem nesta tenra idade.

sábado, 24 de novembro de 2018

Momentos no Parajuru


Nesse 24 de novembro, fomos para o Parajuru, visitar a D. Maria, mãe do Reginaldo e passar alguns momentos por lá, antes de irmos ao aniversário da Isabela no dia seguinte em Aracati.

Chegamos no fim da tarde e fomos dar um mergulho no mar agitado. As crianças se divertiram mesmo assim.

À noite, fomos para uma pizzaria e depois dormimos cedo. D. Maria preparou um delicioso e farto café da manhã no dia seguinte.

Prótese 3D na Feira de Ciências ECCV


Na manhã deste 24 de novembro de 2018, fomos com o Sahel para Feira de Ciências na Escola Creche Castelinho Vermelho, apresentar o tema Prótese 3D no tema saúde bucal.


Sahel ficou na equipe composta por Maria Clara, Nicolas, Pedro Sahel e Letícia, que apresentou novos produtos que ajudam a combater o envelhecimento dos dentes, tais como clareamento dental, lentes de contato e prótese 3D.


Eles foram avaliados pela professora Thereza Arrais e apresentaram super bem o trabalho.

quarta-feira, 21 de novembro de 2018

Operação Overlord


Suspense de Guerra Operação Overlord (Overlord, Estados Unidos, 2018) de Julius Avery, produzido por J.J.Abrams, nos coloca junto a uma tropa de paraquedistas americanos que é lançada atrás das linhas inimigas para uma missão crucial. À medida que se aproximam do alvo, percebem que não é só uma simples operação militar, pois percebem que há mais coisas acontecendo no lugar, ocupado por nazistas.



Operação Overlord foi o codinome para a Batalha da Normandia, uma operação aliada que iniciou a invasão bem sucedida da Europa Ocidental ocupada pelos alemães durante a Segunda Guerra Mundial. A trama então se passa durante a Segunda Guerra Mundial, faltando poucas horas para o Dia D - um momento que realmente existiu e marcou o início da queda dos nazistas. Assim, temos uma credibilidade para o roteiro e passamos a nos importar com o que vemos em tela.

O filme inicia apresentando uma equipe de paraquedistas norte-americanos que invade a França para realizar uma missão que é crucial para derrubar Hitler. A tarefa de destruir uma torre que funciona como transmissor de rádio sobre uma igreja fortificada, os soldados desesperados juntam forças com uma jovem francesa para penetrar nas muralhas e derrubar a torre. Mas, em um misterioso laboratório nazista sob a igreja, eles se encontram frente a frente com inimigos diferentes de qualquer outro que o mundo já tenha visto.

O grande mérito do filme é transitar entre gêneros, de forma orgânica, num roteiro que embora use e abuse de clichês, é digno de aplausos. Começamos com um filme de guerra, passamos para um drama, entramos no suspense e acabamos numa ficção científica de terror. Tudo isso com as devidas cenas de ação e uma dose de bom humor. O trabalho de direção do estreante Julius Avery é louvável. O filme usa bastante maquiagem e litros de sangue, fazendo uso de efeitos práticos ao invés de digitais, dando mais credibilidade ao que está sendo mostrado. Algumas cenas são tão gore, que lembram clássicos de terror dos anos 80 e 90. Muito agradável de se assistir.

Veja o trailer dublado de Operação Overlord:

terça-feira, 20 de novembro de 2018

Animais Fantásticos - Os Crimes de Grindelwald


Fantasia Animais Fantásticos - Os Crimes de Grindelwald (Fantastic Beasts - The Crimes of Grindelwald, Estados Unidos, Reino Unido, 2018) de David Yates continua as aventuras de Newt Scamander de Animais Fantásticos e Onde Habitam (Fantastic Beast and  Where to Find Them, Reino  Unido/EUA, 2016), prequel da franquia Harry Potter e segunda das três ou cinco novas aventuras no mundo bruxo de J.K. Rowling. É tão longo e chato quanto a leitura que o livro deve proporcionar. Carece da empatia que os filmes de Harry possuíam.

No final do primeiro filme, o poderoso bruxo das trevas Gellert Grindelwald (Johnny Depp) foi capturado pela MACUSA (Congresso Mágico dos Estados Unidos da América) com a ajuda de Newt Scamander (Eddie Redmayne). Mas, cumprindo sua ameaça, Grindelwald escapou da custódia e começou a reunir seguidores, a maioria desavisada de sua verdadeira intenção: criar magos de sangue puro para dominar todos os seres não-mágicos.

Em um esforço para frustrar os planos de Grindelwald, Alvo Dumbledore (Jude Law) recruta seu ex-aluno Newt Scamander, que concorda em ajudar, desconhecendo os perigos que estão por vir. Newt reencontra então os queridos amigos Tina Goldstein (Katherine Waterston), Queenie Goldstein (Alison Sudol) e Jacob Kowalski (Dan Fogler). Os dois lados se enfrentam, à medida que o amor e a lealdade são testados, mesmo entre os mais verdadeiros amigos e familiares, em um mundo bruxo cada vez mais dividido. O filme aborda o surgimento do fascismo na Europa, pois a história está ambientada em 1927, no entanto, guarda muitas semelhanças ao último processo eleitoral no Brasil, onde um fascista foi eleito, posando de bonzinho, cristão e provocando muitas divisões em família e grupos de amigos. Tal qual Bolsonaro, Grindelwald é um demagogo, que em seus comícios, incita seus seguidores à violência.

O elenco conta ainda com Ezra Miller (Credence) e Zoe Kravitz (Leta Lestrange). Além disso, ingressa à adaptação como o irmão de Newt, o herói de guerra, Theseus Scamander (Callum Turner). O filme se torna cansativo pela quantidade enorme de personagens e situações que precisam ser resolvidas. Personagens aleatórios surgem o tempo todo e pouco acrescentam a trama. A impressão que fica, é que cada capítulo do livro precisou estar na tela, só para atender aos fãs que entenderão cada referência... Os animais fantásticos estão lá, mas são tantos e possuem cenas específicas, que pouco corroboram a história. Alguns efeitos são muito bem realizados, mas prefiro conteúdo que técnicas apuradas. Ah saudades das adaptações de Tolkien...

Segue trailer de Animais Fantásticos - Os Crimes de Grindelwald:

sábado, 17 de novembro de 2018

Entrevista Com Deus


Drama cristão Entrevista com Deus (An Interview With God, Estados Unidos, 2018) de Perry Lang, apresenta uma história fantástica de um jornalista em conflito com suas crenças que se vê diante do grande desafio de entrevistar Deus. Um ótimo filme que aborda temas relevantes como salvação, livre arbítrio e perdão. A produtora anuncia que o lucro do filme será doado para organizações de auxílio a crianças carentes, veteranos e pessoas com problemas de saúde mental.



Quais perguntas você faria se estivesse diante de Deus? Paul (Brenton Thwaites) é um jornalista ambicioso em busca de sucesso profissional através de alguma grande matéria. Após cobrir a guerra do Afeganistão, ele retorna para casa, com a sua fé abalada e um casamento e sua relação com a esposa Sarah (Yael Grobglas) desmoronando. Sem esperanças, após ver os horrores da guerra, anseia por um sinal da existência de Deus e, mesmo de licença, decide continuar trabalhando para preencher esse vazio. Com o aval do editor-chefe Gary (Hill Harper), ele consegue então uma entrevista para o Jornal Harold, onde trabalha, com alguém que diz ser Deus (David Strathairn) e que pode lhe dar a melhor entrevista de sua vida, o colocando na primeira página.

Prometendo responder a qualquer pergunta de Paul em três encontros, temos um filme focado na narrativa, especialmente nos três diálogos entre Deus e Paul, o primeiro numa praça, o segundo num teatro e o terceiro num hospital. As respostas não são definitivas, cabendo ao público ter para si suas próprias interpretações daquilo que o filme aborda, méritos do roteiro do estreante Ken Aguado. Por mais que as perguntas não sejam tão boas, as respostas divinas são fenomenais, com Deus sempre interessado em Paul e não no conteúdo em si da entrevista. Os problemas de Paul, embora compreensíveis, são pequenos se comparados ao de boa parte da população mundial.

O diretor Perry Lang é acostumado a dirigir seriados e aqui dirige um filme todo filmado em Nova York, afinal que melhor lugar poderia representar um Deus Onipresente, que pode estar em todos os lugares. O fato é que Deus é e está acessível para todo aquele que o busca e Ele se preocupa com cada detalhe de nossa vida. Muitos não o vêem, nem param para ouvi-lo. Eu vejo Deus não só nos filmes, mas tenho Ele aqui do meu lado escrevendo comigo estas palavras.
  Segue trailer de Entrevista com Deus:

quinta-feira, 15 de novembro de 2018

Série B 2018: Fortaleza 4 x 1 Juventude

 

Neste feriado de proclamação da república, foi dia de bradar é campeão na Arena Castelão, numa linda festa da torcida tricolor, pelo título de Campeão Brasileiro da Série B 2018. Título mais do que merecido e incontestável.

Fui com a família para essa linda festa, que teve de tudo, banda tocando, time entrando em campo com máscara e fantasia à la Casa de Papel, mega mosaico, show de luzes, muitos gols e no final, fogos de artifícios e a entrega da taça ao campeão nacional, volta olímpica e tudo.


Foi um dia para ficar na memória de cada torcedor que esteve no estádio. Apesar do Juventude sair na frente do placar, o time da série C 2019 logo sofreu o gol de empate com Marlon e posteriormente a virada com Gustavo (impedido) que se transformou em goleada com outro gol do Gustavo e outro do Marlon.


No entanto, o jogo em si foi coadjuvante da linda festa que a torcida fez nas arquibancadas. Foi de arrepiar tudo que se viu na festa tricolor. Desde o mosaico "Nossa Fortaleza é Deus", até o show pirotécnico com fogos e papel, parecia que estava tudo ensaiado. E de fato o Fortaleza já vem merecendo uma grande conquista há tempos, felizmente fomos coroados no ano de nosso centenário. A capacidade máxima do estádio foi novamente atingida.


FICHA TÉCNICA
FORTALEZA 4 X 1 JUVENTUDE — Série B 2018
Local: Arena Castelão
Árbitro: Rodrigo Batista Raposo (DF)
Assistentes: José Reinaldo Nascimento Júnior (DF) e Luciano Benevides de Sousa (DF)
Público: 57.223 (presentes)
Renda: R$ 1.249.237,00


Fortaleza: Marcelo Boeck, Tinga, Diego Jussani, Ligger e Bruno Melo; Felipe, Nenê Bonilha (Ederson), Marcinho (Romarinho), Dodô (Rodolfo) e Marllon; Gustavo. T: Rogério Ceni

Juventude: Douglas Silva, Vidal, Wagner, Neuton e Esquerdinha; Diones, Hugo Sanches, Felipe Mattioni (Felipe Lima), Leandro Lima (Choco) e Denner; Douglas Kemmer (Amaral). T: Luis Carlos Winck

Gols: Hugo Sanches (7/1º tempo); Marlon (8/1º tempo e aos 42 do 2ºT) e Gustavo (20 e 32/1º tempo)

Segue vídeo com os melhores momentos dessa bela festa:

terça-feira, 13 de novembro de 2018

Halloween


Terror Halloween (Estados Unidos, 2018) de David Gordon Green faz uma bela homenagem aos 40 anos do clássico Halloween - A Noite do Terror (Estados Unidos, 1978) de John Carpenter, numa espécie de continuação direta, apesar de ser o 11º título da franquia. Expõe o excesso de traumas do passado que carregamos no presente, bem como o peso de nossas escolhas.


Quatro décadas depois de ter escapado do ataque de Michael Myers em uma noite de Halloween, Laurie Strode (Jamie Lee Curtis) terá que confrontar o assassino mascarado pela última vez após ele escapar de uma instituição governamental que o mantinha recluso. Ela foi perseguida pela memória de ter sua vida por um triz, mas dessa vez, quando Myers retorna para a cidade de Haddonfield, Illinois ela está preparada para enfrentá-lo.

As duas das primeiras vítimas do psicopata Michael Myers, são repórteres/podcasters que tentavam entender o que direcionava as ações maléficas do vilão. O transtorno de estresse pós-traumático fez com que Laurie Strode tivesse dois casamentos fracassados, um vício em álcool, uma vida solitária e a afastou de sua única filha, Karen (Judy Greer), que não suporta as neuroses da mãe. Karen, por sua vez, é mãe de Allyson (Andi Matichak), uma jovem que está na adolescência, vivendo seu primeiro relacionamento.

A atuação de Curtis é soberba, afinal não são todos que tem a possibilidade de encarnar o mesmo personagem 40 anos depois. O filme é feminista ao ponto de mostrar uma senhora de 60 anos, que é capaz de defender a si próprio e mais duas gerações de mulheres de sua família. A música composta por John Carpenter, Daniel Davies, Cody Carpenter continua horripilante. O ponto negativo é o personagem Dr. Ranbir Sartain (Haluk Bilginer) que se mostra doentio em proteger o vilão.

Acompanhe o trailer de Halloween:

segunda-feira, 12 de novembro de 2018

Grease - Nos Tempos da Brilhantina




Comédia musical Grease - Nos Tempos da Brilhantina (Grease, Estados Unidos, 1978) de Randal Kleiser, precursor do estilo de filmes High School Music, popularizado nos anos 2000, mostra uma história de amor, com canções marcantes que eternizaram John Travolta como galã e com um pequeno orçamento de US$ 6 milhões, conseguiu arrecadar mais de US$ 360 milhões nas bilheterias mundiais. Foi exibido nos cinemas em comemoração ao seu 40º aniversário.


Na Califórnia de 1959, a boa moça Sandy (Olivia Newton-John) e o metido Danny (John Travolta) se apaixonam e aproveitam um verão inesquecível na praia, quando trocam juras de amor mas se separam, pois ela voltará para a Austrália. Na volta às aulas, eles descobrem que irão frequentar a mesma escola, pois Sandy por acaso se matricula na escola de Danny.

Danny lidera a gangue dos T-Birds, um grupo que gosta de jaquetas de couro e muito gel no cabelo, e Sandy passa tempo com as Pink Ladies, lideradas pela firme e sarcástica Rizzo (Stockard Channing). Quando os dois se reúnem, Sandy percebe que Danny não é o mesmo por quem se apaixonou, e ambos precisam mudar caso queiram ficar juntos, pois para fazer gênero ele infantilmente lhe dá uma esnobada, mas os dois continuam apaixonados, apesar do relacionamento ter ficado em crise. Esta trama serve como pano de fundo para retratar o comportamento doo-wop dos jovens da época.

No início do novo ano escolar na Rydell High School, Danny se reúne com seus colegas de gangue, os T-Birds, dos quais seu melhor amigo Kenickie (Jeff Conaway), juntamente com Doody (Barry Pearl), Sonny (Michael Tucci) e Putzie (Kelly Ward). Enquanto isso, sem o conhecimento de Danny, Sandy chega na escola, com os planos de sua família mudando, com sua nova amiga Frenchy (Didi Conn), um membro das Pink Ladies. Outras Pink são Rizzo, Marty (Dinah Manoff) e Jan (Jamie Donnelly) que chegam animadas na escola por serem veteranas.

No almoço, Frenchy apresenta Sandy às outras Pink Ladies, enquanto Danny e os T-Birds tiram sarro de jogadores de futebol, incluindo o belo Tom Chisum. Cada grupo pergunta a Danny e Sandy, respectivamente, sobre seus verões e cada um descreve independentemente seu romance sem usar o nome do outro. A versão de Sandy enfatiza o romance, verdade e pureza, enquanto a versão de Danny é mais sexual, no melhor estilo Summer Nights. Voltando para a aula, Sandy revela que foi Danny Zuko que ela conheceu, e Rizzo provoca que talvez ela se encontre com ele novamente.
É interessante por mostrar um estilo de uma época, onde os adolescentes de preocupavam excessivamente com a aparência e com o estilo capitalista americano.

Os números musicais estão bem encaixados na trama. O longa teve uma indicação ao Oscar de Melhor Canção Original por "Hopelessly Devoted to You". O redator publicitário Jim Jacobs e o professor de artes Warren Casey escreveram o roteiro, as letras das canções. Em 1972, Grease ganhou os palcos off-Broadway, em Nova York, e foi vista pelo produtor Allan Carr, que pegou os direitos do filme e levou para a Paramount.

Veja o trailer de Grease - Nos Tempos da Brilhantina:

sábado, 10 de novembro de 2018

O Grinch


Oitava animação da Illumination O Grinch (The Grinch, Estados Unidos, 2017) de Yarrow Cheney, Scott Moiser é baseado no clássico de Natal de Dr. Seuss e conta a história de um reclamão cínico e rabugento, que sai em uma missão de roubar o Natal até que uma garota generosa influencia seu coração com o espírito de Natal. Engraçado, comovente e visualmente deslumbrante, é uma história universal sobre o espírito do Natal e do poder indomável do otimismo, mesmo em tempo sombrios.


A dublagem de Lázaro Ramos para o infâme Grinch, que vive em uma caverna no Monte Espicho com a companhia de Max, seu cão fiel. Com uma caverna repleta de engenhocas e invenções feitas para suas necessidades do dia a dia, o Grinch só faz questão de ver seus vizinhos de Quemlândia quando se vê sem comida. Todo ano, sua tranquilidade e solidão são interrompidas pelos vizinhos com suas celebrações de Natal, cada vez mais brilhantes e mais barulhentas. Quando os Quem declaram que farão um natal três vezes maior este ano, o Grinch percebe que só existe uma maneira de ter paz e silêncio: ele deve roubar o Natal. Para isso, ele decide que irá tomar o lugar do Papai Noel na véspera de Natal, mesmo que para isso ele tenha que ir atrás de uma rena para puxar um trenó. Enquanto isso, em Quemlândia, Cindy-Lou Quem, uma menininha alegre e sua turma de amigos armam um plano para prenderem o Papai Noel durante suas rondas na véspera de Natal, para que ela possa agradecê-lo por ajudar sua mãe solteira e sobrecarregada. Assim que o Natal se aproxima, no entanto, suas boas intenções se deparam com o mais nefasto estilo do Grinch.

O grande problema da animação está no ritmo do seu roteiro, especialmente no que envolve alguns coadjuvantes desnecessários, o que torna a animação um tanto quanto cansativa, por ser uma história simples, ela leva tempo demais para desenrolar o problema e a solução. No entanto, a mensagem de amor e bondade, em tempos natalinos, cai como uma luva na programação familiar de ir ao cinema. Outro destaque é o fiel amigo Max, um cachorro que faz tudo pelo seu dono, apesar dele não merecer tamanha dedicação.

Antes do filme, é exibido o curta-metragem estrelado pelos Minions, Amarelo É o Novo Preto, é um curioso spin-off do período em que dois Minions estão na prisão, conforme visto em Meu Malvado Favorito 3 (Despicable me 3, 2017) de Kyle Balda e Pierre Coffin, outra animação onde vemos um rabugento tendo o coração quebrado por garotinhas fofas. Esta é a 2ª versão para o cinema do livro How the Grinch Stole the Christmas, escrito por Dr. Seuss. A anterior foi O Grinch (2000) de Ron Howard, onde o personagem principal foi interpretador por Jim Carrey.

Veja trailer de O Grinch:

Todas As Canções de Amor


Romance nacional Todas As Canções de Amor (Brasil, 2018) de Joana Mariani, mostra através de grandes músicas, as semelhanças existentes entre todos os tipos de casais, apesar de vivenciarem o amor em tempos distintos e em fases opostas, seja num apaixonante início ou num melacólico término, todo relacionamento é efêmero, ou eterno enquanto dura. Filme ideal para levar a cônjuge que queira discutir a relação.


Na trama, Chico (Bruno Gagliasso) e Ana (Marina Ruy Barbosa) se mudam para um novo apartamento em São Paulo. Enquanto arrumam as coisas, ela acha uma fita K7 e decidem escutar. Trata-se de uma seleção musical dos antigos moradores, onde Clarisse (Luiza Mariani) gravou na década de 90 para seu marido, Daniel (Julio Andrade) durante uma crise conjugal, como forma de se expressar para o marido músico. Os dois casais, apesar de distanciados pelo tempo, têm muito em comum e não apenas por terem divido o mesmo apartamento.

Recém-casada, Ana é escritora e se sente próxima a Clarisse, encontrando nela estímulo para escrever uma nova história. Seu marido Chico administra um restaurante e é mais experiente que ela, sendo que ele aos poucos vai compreendendo a fixação que a fita ocasiona em sua esposa. Clarisse é economista frustrada, após a criação do plano real que modificou os conceitos até então estabelecidos.

O ponto alto da produção, certamente é a trilha sonora assinada por Maria Gadú, que reuniu 16 clássicos, entre eles: “Acontece”, de Cartola, “Baby”, de Gal Costa, “Sonhos”, de Caetano Veloso, “Samba de um Grande Amor”, de Chico Buarque” e “Pérola Negra”, de Luiz Melodia. Não bastasse esses clássicos, o filme conta também com “Ne me quitte pa” cantada por Maísa e “Blue Eyes” com Marisa Monte. Duas canções são covers inéditos: “Eu Sei que Vou te Amar/Soneto da Felicidade”, de Vinícius de Moraes, cantada por Maria Gadú e recitada por Maria Bethânia, e “I Will Survive”, de Gloria Gaynor, aqui interpretada por Liniker e Iza.

Todas as canções são literalmente bem utilizadas em cena. Mas se destacam “O Mundo é um Moinho” clássico do compositor Cartola dedicado à sua filha de criação, Creusa Cartola. Além disso tem uma cena magnífica onde Daniel canta “Drão” com a participação especial de Gilberto Gil. Outra cena marcante é a que Clarisse interpreta “Menino Bonito”, de Rita Lee.

O filme utiliza uma tecnologia inédita no Brasil, um painel de LED de 9 metros de altura e cinco de largura, que foi colocado no lugar para reproduzir a imagem do céu durante um pôr do sol. Com isso, foi possível recriar diversos momentos do dia, usando a vista real da cidade, ao invés do tradicional e ultrapassado fundo verde do chroma key, que dá uma falsidade enorme aos filmes.

O longa conversa de forma diversa com seu público, onde cada um se aprofunda na história até onde haja interesse, ou sente a música de acordo com suas recordações. Percebemos no longa a influência do já clássico e cult La La Land - Cantando Estações (La La Land, EUA, 2016), de Damien Chazelle. O roteiro apesar de redigito à seis mãos, é muito bem escrito, especialmente evidenciando as duas linhas temporais. A montagem é agradável, as atuações estão ótimas, só lamento o excesso no uso do cigarro por Clarisse, mas entendi que serviu para retratar as diferentes épocas que se passam o filme. Altamente recomendado para se ver à dois.
Curta o trailer de Todas As Canções de Amor:

quinta-feira, 8 de novembro de 2018

Chacrinha - O Velho Guerreiro


Biografia dramática nacional Chacrinha - O Velho Guerreiro (Brasil, 2018) de Andrucha Waddington narra a trajetória de José Abelardo Barbosa, o Chacrinha, desde o momento em que larga a faculdade de medicina para se aventurar em seu primeiro "bico" como baterista de um navio cruzeiro, passando a sua estadia no Rio de Janeiro onde se tornou locutor de rádio até se transformar no alter ego mais conhecido do Brasil.


Após começar a fazer barulho no rádio, Abelardo Barbosa (Eduardo Sterblitch) é convidado a se aventurar na televisão já como Chacrinha (Stepan Nercessian, que já havia dado vida à Chacrinha de 2014 a 2017, em um musical no teatro) e revoluciona os programas de auditório, apresentando vários nomes importantes da música brasileira.

As atuações parecem mais com imitações, sendo um tanto quanto forçadas. O filme tenta abranger boa parte da vida do artista e acaba tendo uma montagem célere, com passagens de tempo imperceptíveis. O roteiro de Cláudio Paiva é muito superficial e didático, fazendo com que o filme pareça seguir um set list de episódios da vida de Chacrinha. Por mais que o figurino e o design de produção estejam caprichados, o que se destaca mesmo são vasto leque musical, retratando inúmeras canções, artistas e bandas que participaram do programa de Chacrinha, sendo divertido acompanhar os cosplays de ícones da música como Roberto Carlos, Clara Nunes, Raul Seixas, Rita Cadilac, Elke Maravilha.

O formato picotado ficará perfeito em formato de minissérie, que será exibido na Rede Globo em janeiro de 2019. Poderia ter aprendido com o excelente Bingo - O Rei das Manhãs (Brasil, 2016) de Daniel Rezende, que também narra bastidores da TV, mas é um baita filme.
Segue trailer de Chacrinha - O Velho Guerreiro:

O Doutrinador


Ação nacional O Doutrinador (Brasil, 2018) de Gustavo Bonafé é uma adaptação da obra homônima de Luciano Cunha, que alcançou grande sucesso em 2013 diante das manifestação populares ocorridas no Brasil. Mostra um anti-herói, fruto da corrupção que assola nosso país, que após perder uma filha vítima de bala perdida, acaba querendo fazer justiça com as próprias mãos matando todos os corruptos. Onde a impunidade é a lei e a corrupção é a ordem, nasce um justiceiro (ficção) ou um presidente que prega violência, adora torturador, se elege com apoio dos cristãos e certamente irá acabar com direitos trabalhistas (realidade). Tem seus bons momentos, uma trilha com excelentes riffs de guitarra e saímos do cinema com uma baita vontade de explodir o congresso nacional.

Um vigilante mascarado surge para atacar a impunidade que permite que políticos e donos de empreiteiras enriqueçam às custas da miséria e do trabalho da população brasileira. A história do homem por trás do disfarce de Doutrinador envolve uma jornada pessoal de vingança na qual um agente traumatizado decide fazer justiça com as próprias mãos.

Não há como negar que o filme seja uma crítica social e política, que evidencia o sistema corrupto brasileiro, que age em meio a subornos, acordos e desvio de verbas. O problema é que a suposta solução que essa revolta social de paneleiros travestidos com a camisa da seleção criou, é mais um que fará a engrenagem no sistema continuar rodando, só que desta vez privilegiando a elite social e não os trabalhadores. Ainda bem que o foco do filme está na ação, evitando tomar posição política, inclusive com partidos fictícios que foram criados.

Gustavo Bonafé dirigiu com Johnny Araújo o nostálgico Chocante (2016) que faz sátira com as boys bands brasileiras da década de 90 e surgimento do Planet Hemp no sensacional Legalize Já - Amizade Nunca Morre (2017). Aqui é seu primeiro filme sozinho na direção. Trata-se da primeira adaptação de grande porte de HQs nacionais para as telonas. Ao que parece haverá uma série de TV com o personagem. Deve ter boa aceitação em meio aos eleitores do Coiso que acham que a solução para todos os problemas é se armar e partir para a guerra contra o sistema, sem se importar com os pequenos atos de corrupção que cometem no dia-a-dia.

Veja trailer de O Doutrinador:

terça-feira, 6 de novembro de 2018

Série B 2018: Fortaleza 1 x 1 CSA


Neste 6 de novembro, saí do trabalho direto para Arena Castelão, pegando carona com a Salene até o Makro e indo pro estádio de ônibus urbano. Cheguei cedo e fui pras arquibancadas. Ao adentrarmos recebíamos dois infláveis da Caixa que ajudaram a fazer uma linda festa.


O pré jogo foi bem movimentado, com uma linda homenagem ao Tutuba, em virtude do falecimento do mascote do Ferroviário neste dia. Depois, com a torcida acompanhando o jogo entre Atlético-GO e Avaí, que terminou empatado, o que poderia tornar o Fortaleza matematicamente campeão com uma vitória sobre o CSA.

Teve mais uma vez mosaico, com a torcida se intitulando "Sou Campeão". De fato a torcida do Fortaleza é a mais bonita do Brasil já faz tempo... Dessa vez, o que chamou a atenção foram os fogos de artifício que encantaram o torcedor. O destaque negativo foi árbitro, que queria aparecer mais do que devia, chamando sempre a atenção para si.

Com o adversário recuado, o Fortaleza tomou como de costume a iniciativa de jogo. Apesar de amplo domínio, o Tricolor de Aço não conseguia as infiltrações para finalizar com perigo. Parecia esperar a chance certa que só apareceu aos 35 minutos, quando Diego Jussani arriscou um lançamento longo e encontrou Dodô dentro da área. Ele ajeitou a bola no peito, girou o corpo e bateu diagonal. Um belo gol.

O CSA então se soltou e passou a buscar o empate, chegando a acertar um chute no travessão tricolor. Ceni trocou Marlon pelo atacante Éderson, Cabo reforçou também seu ataque, tirando o lateral Matheus Lopes para a entrada de Neto Berola, aberto pelo lado direito. O CSA não desistiu de atacar. O Fortaleza parecia ansioso pelo título e parecia esperar o apito final. Mas o CSA empatou aos 36 minutos. Após escanteio, houve desvio no primeiro pau e do outro lado Hugo Cabral entrou de barriga para empurrar a bola para as redes. O jogo ficou aberto, embora os dois times tenham diminuído o ritmo por causa do cansaço. Festa adiada no Castelão, mas os times receberam aplausos da torcida pelo belo jogo apresentado. No fim da partida, fui ao encontro do Junior e do Adriel para voltar pra casa.

FICHA TÉCNICA
FORTALEZA 1 x 1 CSA
Local: Arena Castelão, em Fortaleza (CE)
Data: 06 de novembro de 2018, terça-feira
Horário: 21h30 (de Brasília)
Árbitro: Péricles Bassols (PE)
Assistentes: Clóvis Amaral da Silva (PE) e Marcelino Castro de Nazaré (PE)
Cartões amarelos: Marlon (Fortaleza); Xandão e Juan (CSA)
Gols: FORTALEZA: Dodô, aos 35 minutos do primeiro tempo. CSA: Hugo Cabral, aos 36 minutos do segundo tempo.
Público pagante: 46.630
(910 não pagantes)
Renda: R$ 927.421,00

FORTALEZA: Marcelo Boeck; Tinga, Diego Jussani, Ligger e Adalberto (Leonan); Felipe (Derley), Nenê Bonilha, Marlon (Éderson) e Dodô; Gustavo e Marcinho. Técnico: Rogério Ceni

CSA: Lucas Frigeri; Celsinho, Elivelton, Xandão e Matheus Lopes (Neto Berola); Yuri, Juan, Dawhan (Jhon Cley) e Didira; Hugo Cabral e Rubens. Técnico: Marcelo Cabo

Segue vídeo com melhores momentos da partida:

sábado, 3 de novembro de 2018

O Quebra Nozes e Os Quatro Reinos


Drama infanto juvenil O Quebra-Nozes e os Quatro Reinos (The Nutcracker And The Four Realms, Estados Unidos, 2017) de Lasse Hallström, Joe Johnston é uma excelente adaptação do clássico conto de natal para os cinemas, com lições relevantes para adultos e crianças de forma despretensiosa, e misturando live action com efeitos de computação gráfica de forma competente.


Clara (Mackenzie Foy), é jovem esperta e independente, ela recebe um presente de natal de sua mãe recém falecida, um ovo de metal, mas fica intrigada por não ter ganho a chave. Quando vai a casa de seu padrinho (Morgan Freeman), ela recebe a chave de presente, mas perde a chave mágica capaz de abrir esse presente de valor incalculável. Como é esperta na solução de problemas, ela decide então iniciar uma jornada de resgate que a leva pelo Reino dos Doces, o Reino dos Flocos de Neve, o Reino das Flores e o sinistro Quarto Reino, o da Diversão.

A trilha sonora do filme é bastante agradável e incorpora temas do balé de Tchaikovsky, inclusive com algumas cenas de dança, embora isso não seja preponderante para o filme. Eu fiquei com ainda mais vontade de ter uma filha, só pra um dia ter a oportunidade de dançar uma valsa com ela. Outro destaque é o figurino que permeia toda a obra, tanto em Londres, como nos Quatro Reinos. O roteiro de Ashleigh Powell, denota sua inexperiência, mas não compromete. É como se misturasse Alice no País das Maravilhas com As Crônicas de Nárnia. Vale ser visto em família.

Veja trailer de O Quebra-Nozes e os Quatro Reinos:

quinta-feira, 1 de novembro de 2018

Revendo Nasce Uma Estrela


Neste 1º de novembro, revi Nasce Uma Estrela (A Star Is Born, Estados Unidos, 2018) de Bradley Cooper com minha sobrinha Sara e me emocionei ainda mais com esta bela história de amor de Jackson Maine e Ally, em atuações marcantes da popstar Lady Gaga e Bradley Cooper (que surpreende em sua estreia na direção). A dupla está presente em todas as canções da fabulosa trilha sonora, e tanto a cantora como o ator/diretor também participaram ativamente da composição dessas músicas.

A terceira refilmagem da tocante história entre uma jovem cantora que ascende à fama e um músico que se encontra em decadência já havia sido um dos maiores destaques do Festival de Toronto 2018. Tem feito bonito nos cinemas é uma das grandes apostas ao Oscar 2018. Ally (Lady Gaga) é uma jovem que sonha em ser cantora, mas que trabalha em um restaurante para pagar as contas. Ela tem temperamento forte, e sempre está discutindo com seu chefe. Aqui e acolá, ela se apresenta em um clube noturno, sendo sempre incentivada pelo pai (Andrew Dice Clay) e pelo melhor amigo (Anthony Ramos). Certo dia, o clube recebe a visita do astro da música Jackson Maine (Cooper), que devido a seu vício em álcool, quer parar num bar após mais uma de suas apresentações. Ele repara no talento da jovem e decide ajudá-la em sua carreira. Durante esse processo, eles se apaixonam.

À medida que a carreira de Ally vai crescendo, Jack vai se afundando na luta contra o alcoolismo e o vício em drogas, e num problema auditivo. Ele é acompanhado e aconselhado por seu irmão mais velho (Sam Elliott), que tem uma atuação marcante também. O filme tem belas imagens, especialmente dos shows, onde predomina tons vermelhos. Méritos ao diretor de fotografia Matthew Libatique, que já fora indicado ao Oscar pelo trabalho em Cisne Negro (2010) de Darren Aronofsky.

O que chama mais atenção no longa, é que as músicas são clássicos instantâneos e não faltam hits ao longo de toda a projeção. Gaga surge como compositora em 12 faixas e Cooper em quatro (sendo que "Alibi" é uma parceria dos dois com Lukas Nelson, filho da lenda da country music Willie Nelson e líder da banda Promise Of The Real). Filmaço pra ser visto e revisto e com set list pra não sair mais de perto dos ouvidos...

Veja trailer de Nasce Uma Estrela:

Bohemian Rhapsody


Biografia de Freddie Mercury Bohemian Rhapsody (Estados Unidos, 2018) de Bryan Singer apresenta a trajetória de vida do vocalista do Queen, desde seu surgimento, passando pelos grandes sucessos da banda e culminando em sua trágica derrocada perante o vírus da AIDS. Um espetáculo de bom rock'n roll na tela grande.


O título Bohemian Rhapsody faz referência a magnífica canção homônima, considerada uma das melhores canções já feitas na história da música e que por si já mostra que a banda não era convencional. O longa é uma celebração exuberante da banda de rock britânica Queen, com sua música e seu extraordinário vocalista Freddie Mercury (Rami Malek), que desafiou estereótipos e quebrou convenções para se tornar um dos artistas mais amados do planeta.

Junto com seus companheiros Brian May (Gwilyn Lee), Roger Taylor (Ben Hardy) e John Deacon (Joseph Mazzello) mudam o mundo da música para sempre ao formar a banda Queen, durante a década de 1970. Porém, quando o estilo de vida extravagante de Mercury começa a sair do controle, a banda tem que enfrentar o desafio de conciliar a fama e o sucesso com suas vidas pessoais cada vez mais complicadas, apesar do longo relacionamento com Mary (Lucy Boynton), Freddie sempre demonstrou problemas em lidar com a solidão típica daqueles que não constituem família.

A trama do filme mostra o sucesso meteórico da banda através de suas canções icônicas e um som revolucionário, até a quase implosão quando o estilo de vida de Mercury sai do controle e por fim o reencontro triunfal na véspera do Live Aid, onde Mercury, agora enfrentando uma doença fatal, comanda a banda em uma das maiores apresentações da história do rock. Os conflitos familiares, os amores, a bisexualidade e as amizades rompidas estão todas bem expressas.

Durante esse processo, foi consolidado o legado da banda que sempre foi mais como uma família, e que continua a inspirar desajustados, sonhadores e amantes de música até os dias de hoje. O roteiro de Anthony McCarten aborda várias músicas, seja utilizando na trilha sonora, ou relatando o processo de criação. Ao longo do filme ouvimos sucessos como We Are the Champions, Love of my Life, Who Wants to Live Forever, Bohemian Rhapsody, e We Will Rock You. 

As exibições ao vivo de Mercury eram lendárias, e tornou-se imagem de marca da banda. A facilidade com que Freddie dominava as multidões e os seus improvisos vocais envolvendo o publico no show tornaram as suas turnês um enorme sucesso na década de 1970 e 80. Lançou dois discos-solo, aclamados pela crítica e pelo público. Em 1991, surgiam rumores de que Mercury estava com AIDS, que se confirmaram em uma declaração feita por ele mesmo em 23 de novembro, um dia antes de morrer, vindo a falecer na noite de 24 de novembro de 1991, em sua própria casa.

Sacha Baron Cohen era a escolha original para o papel de Freddie Mercury, mas ele deixou a produção por causa de diferenças criativas com Brian May e Roger Taylor, guitarrista e baterista do Queen, respectivamente. eles atuaram como consultores criativos e  devem ter sido de suma importância. A produção do filme foi um tanto quanto conturbada, inclusive com a substituição de Bryan Singer por Dexter Fletcher. Além da atuação icônica de Rami Malek incorporando Mercury que por si só é digna de aplausos, o filme se destaca pelos Figurinos utilizados e por ser uma experiência cinematográfica digna e comparável a um eletrizante concerto de rock'n roll. Pra quem não teve a oportunidade de ver o Queen ao vivo, o meu caso, o filme tem uma sensação própria de quando terminamos de ver um show e não vemos a hora de termos outra oportunidade.

Segue trailer de Bohemian Rhapsody: