Na última terça-feira, dia 21 de abril, o Renovo Jovem assistiu ao filme Infância Roubada.
O filme foi ganhador do Oscar de melhor filme estrangeiro em 2006, e indicado ao globo de ouro. Foi dirigido por Gavin Hood, diretor de X-Men Origins – Wolverine, que estréia nessa semana nos cinemas.
Neste filme, um jovem rouba um carro, sem notar que no banco de trás há um bebê. Ele o leva para o gueto em que vive, entregando-o para que uma jovem mãe cuide dele.
Ao longo do filme, somos apresentados melhor a este jovem chamado Tsotsi, nome original do filme e que se traduzido literalmente quer dizer assassino. Ele fora criado de forma ‘indecente’ num gueto de Johanesburgo, na África do Sul. (O que me dá esperanças que a Copa do Mundo possa vir para o Brasil, haja vista que em 2010 será neste país tão pobre.)
Violentado pelo seu pai, que também batia em sua mãe aidética e seu cachorro, Tsotsi foge e passa a viver em anéis de esgoto, isto mesmo e passa a cometer furtos e roubos para sobreviver.
Depois de uma briga num bar, devido um membro de sua gangue sentir o peso em sua consciência ao assassinar um homem no metrô, Tsotsi foge e ao roubar o carro citado anteriormente encontra o bebê que mudará sua vida.
É possível um delinqüente mudar de vida? Sim, eu creio. Para isto ele precisa ter um encontro verdadeiro com Jesus Cristo. No caso de Tsotsi, o pouco amor que ele recebeu na infância de sua mãe é relembrado após ele passar a cuidar do bebê.
Isso mesmo, um bebê dividiu a vida de Tsotsi, assim como Jesus Cristo que se fez homem e veio ao mundo como uma criança indefesa e dividiu a história da humanidade.
Essa mudança é percebida a partir da cena em que ele persegue o mendigo, e numa alusão a Jesus Cristo, ele pede pro mendigo se levantar e andar... Ela pensava que o aleijado era um farsante e ao perceber a dificuldade que aquele homem enfrentava, Tsotsi não o rouba, nem o violenta, e posteriormente ajuda este mendigo aleijado que sempre se encontra na estação de metrô.
A mudança na vida de Tsotsi nos enche de esperança na humanidade, que pode ser transformada. Ele ajuda o bebê convencendo uma jovem mãe a cuidar de "seu filho". Esta mulher orienta Tsotsi a devolver a criança e após esta atitude exemplar chegamos ao final do filme, que pode ser trágico, ou não, não me convém revelar.
É redudante eu dizer que gostei do filme. Porém tão interessante quanto o filme, é o curta-metragem que contém no DVD.
ResponderExcluirO final alternativo também é muito interessante, sendo mais impactante que o final normal do filme.
Vale à pena assistir...