quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Viagem a Barra de Camaratuba em Mataraca/PB


Entre os dias 1 e 3 de dezembro de 2017, estarei participando da Copa Nordeste de Orientação 2017 em Barra de Camaratuba, no município de Mataraca/PB, organizado pela Federação de Orientação da Paraíba (FOP).

Fui no ônibus da Creteús, fretado pela comitiva da Federação Cearense de Orientação (Fecori), que saiu da Praça das Flores em Fortaleza. Foram quase 50 atletas viajando mais de 8h de estrada para participar do evento.

Barra de Camaratuba é uma vila de pescadores. Localiza-se precisamente na foz do Rio Camaratuba, próximo à divisa com o estado do Rio Grande do Norte, sendo o último povado litorâneo da costa norte do estado. 

Entre dunas, resquícios de mata atlântica e manguezais, temos o Parque Ecológico do Caranguejo-Uçá. O distrito tem uma economia que gira em torno do turismo sazonal e da pesca. Os locais o denominam apenas de "Barra", em referência ao local onde o rio homônimo desemboca.

terça-feira, 28 de novembro de 2017

A Morte Te Dá Parabéns


O terror cômico A Morte Te Dá Parabéns (Happy Death Day, Estados Unidos, 2017) de Christopher Landon, é descaradamente baseado na premissa de O Feitiço do Tempo (1993) de Harold Ramis que inclusive já foi aproveitada em No Limite do Amanhã (EUA, 2014) de Doug Liman, e recentemente no drama Antes Que Eu Vá, de Ry Russo-Young. onde vemos pessoas revivendo o mesmo dia a cada despertar, trazendo aqui lembranças nostalgicas da época da franquia Pânico (1996-2011), que misturava humor com suspense e fez o subgênero dos slasher movies virar moda, rendendo vários derivados no mesmo estilo, como Eu Sei o Que Vocês Fizeram no Verão Passado (1997) de Jim Gillespie e Lenda Urbana (1998) de Jamie Blanks. Ah que saudades da época desses filmes, quando eu tinha meus 12, 13, 14 anos e via esses filmes no video cassete...

Na trama, uma estudante universitária Tree (Jessica Rothe) é assassinada no dia do seu aniversário e fica presa em um ciclo vicioso entre vida e morte. Ela deve resolver o mistério de seu próprio assassinato, ressuscitando várias vezes até descobrir a identidade de seu assassino. Só quando ela compreender o que causou sua morte, poderá escapar de seu destino trágico.

A mistura do suspense com o humor volta a funcionar, mas é preciso não levar o filme a sério, nem a notória burrice da personagem principal. No entanto, não me agrada o modo como as garotas da idade da protagonista são tratadas pelo filme, como mero objeto sexual dos rapazes. A motivação que faz com que Tree seja morta diariamente é bastante questionável, tornando o filme bem mediano.

Assista ao trailer de A Morte Te Dá Parabéns:

domingo, 26 de novembro de 2017

Mariana conta 36!


Tem uma música que Mariana conta de 1 a 10... A minha já conta 36! Lembro quando era criança e minha mãe tinha 36 anos. Alíás, lembro que todo ano ela fazia 36 anos...

O que dizer para homenagear minha esposa amada? Palavras não são suficientes, se não estiverem acompanhadas de atitudes. Sou grato a Deus pelo privilégio de amar uma mulher maravilhosa, que se dedica especialmente ao papel de mãe. Me recordo quando estava apaixonado e escrevia cartas de amor para minha amada.

Neste 26 de novembro, celebramos com sua família e amigas num churrasco maravilhoso, confraternizamo-nos com os irmãos de grupo de relacionamento após o culto, mas tudo isso ainda é pouco diante do que tu mereces. Meu presente: continuar lhe amando, lhe respeitando, sendo um pai dedicado aos nossos filhos e vivendo nossos dias, apesar de nossas limitações e falhas, aos quais contarei sempre com seu perdão e no ministério da reconciliação. Te amo esposa e quero compartilhar com você todos os momentos do resto de sua vida.

sábado, 25 de novembro de 2017

A Estrela de Belém


Animação da Sony Pictures Animation, em parceria com a Walden Media, A Estrela de Belém (The star, Estados Unidos, 2016) de Timothy Reckart mostra a origem do primeiro natal, com uma simpática história acerca do nascimento de Cristo,  na visão dos animais. É muito bom ver uma animação com conteúdo cristão nos cinemas, passando uma mensagem evangelística do verdadeiro sentido do Natal, que não se resume a troca de presentes, mas para lembrarmos do nascimento do Filho de Deus.

Na trama, um pequeno, porém bravo, asno chamado Bo, anseia por uma vida melhor, de preferência seguindo o cortejo real. Um dia ele encontra a coragem de se libertar, e junto de seus novos amigos começa uma jornada. Agora eles seguem uma estrela e acabam se tornando heróis acidentais na maior história já contada, o primeiro Natal.

Maria precisa sair de Nazaré e ir até Belém para o censo daquela época, estando grávida e recém casada com José . O roteiro faz uma livre reconstrução da história bíblica de José e a compra do burro para ajudar a carregar Maria, grávida, de Nazaré até Belém para participarem do censo. Se na Bíblia José compra o animal, no filme a relação deles começa bem ao acaso e, diga-se de passagem, de maneira levemente divertida.

No elenco coadjuvante, destaca-se pombo Davi com suas aspirações grandiosas e a adorável ovelha Rute, que se perdeu de seu bando. Estes funcionam como alívio cômico. O grande mérito é da qualidade da animação, que consegue um visual impecável nos bichos, e nas lindas cenas onde a estrela se destaca. A trilha sonora é linda e ajuda a contar a história, mas a falta de tradução, compromete o entendimento por parte das crianças.

Dentre os dubladores, se destacam a cantora Cristina Mel, na voz da Maria, mãe de Jesus; O ator Caíque de Oliveira, da Cia Nissi de Teatro, que interpreta um cachorrinho; e o youtuber cristão, Vinicius Rodrigues do Canal Tô Solto, que dá voz a um dos camelos dos 3 Reis Magos. Manolo Rey e Marco Ribeiro também dão um show! Parabéns ao estúdio Delart Rio pelo excelente trabalho.

Segue trailer de A Estrela de Belém:

Pai em Dose Dupla 2


Continuação do homônimo sucesso de bilheteria, comédia Pai em Dose Dupla 2 (Daddy's home 2, Estados Unidos, 2017) de Sean Anders repete a dose do seu anterior, com boas piadas, e apesar de ser um tanto quanto machista, mostra que os filhos são reflexos de seus pais e que apesar das diferenças, a família deve e pode permanecer unida. É uma típica comédia natalina.

Brad (Will Ferrell) e Dusty (Mark Wahlberg) alcançaram o status impossível para quem já foi casado com a mesma mulher, dividindo a atenção com os filhos, com respeito, amizade e co-parentabilidade. Tudo está indo bem até que no natal, temos a chegada de Kurt (Mel Gibson), o pai machista de Dusty, e Don (John Lithgow), o pai ultra-sensível de Brad. Ver o embate de estilos opostos rende boas piadas. À medida que as diferenças começam a aparecer, Brad e Dusty precisam trabalhar juntos para sobreviver ao Natal da família e provar que o estilo de pais modernos funciona.

Brad é casado com a ex-mulher de Dusty e, além de seu filho com ela, cuida dos filhos de Dusty que, por sua vez, se casou novamente e cuida da filha de sua atual esposa com Roger (John Cena) seu ex-marido. O roteiro, passa por situações polêmicas, como a questão armamentista, o uso de tecnologia pelas crianças, e até mesmo a questão religiosa, que é tratada com escárnio numa cena desreipeitosa do presépio que representa o nascimento de Cristo. Considero as melhores cenas a sequência no boliche e quando a família está arrumando a casa para o Natal.

No elenco coadjuvante, se destaca a Megan (Scarlett Stevez), como uma garota de personalidade, com comentários ácidos. As mulheres do filme, ficam em segundo plano, é o caso da esposa/mãe Linda Cardellini que apesar de ser uma boa atriz, não tem texto suficiente no filme. Alessandra Ambrósio apesar de menos fala, ainda tem um sub texto mais interessante, mas que também passa sem destaque.

Acompanhe o trailer de Pai em dose dupla 2:
 

sexta-feira, 24 de novembro de 2017

GR Crianças em missão!



Na noite desta black friday, 24 de novembro de 2017, tivemos uma reunião de grupo de relacionamento voltada para as crianças na casa do Gabriel, do Rafael e do Miguel. As crianças ficaram responsáveis por serem os anfitriões da noite, enquanto os pais chegavam do trabalho.

Convidamos a Keila e a Kelly para conduzir um momento de louvor e de ministração da palavra, numa linguagem infantil. Foi maravilhoso! Destaco a presença do cativante Arthur, que nos visitou e interagiu bastante conosco. Foi uma benção.

terça-feira, 21 de novembro de 2017

Victoria e Abdul - O Confidente da Rainha


Comédia dramática Victoria e Abdul - O Confidente da Rainha (Victoria and Abdul, Estados Unidos, Reino Unido, 2016) de Stephen Frears é baseado numa história verídica, envolvendo a rainha inglesa e como um serviçal indiano muçulmano se tornou seu confidente. Em tempos de discriminação, surpreende ao ser simpático em mostrar a relação de uma mulher que carrega o fardo de ser rainha com um sonhador disposto a servir.

O filme retrata uma amizade improvável durante os últimos anos do extraordinário reinado da Rainha Vitória (Judi Dench). Quando Abdul Karim (Ali Fazal) viaja da Índia para o Reino Unido com o objetivo de participar no Jubileu de Ouro da Rainha, é surpreendido ao cair nas boas graças da Rainha. Enquanto a Rainha começa a questionar as constrições do seu já longo cargo, cria-se uma aliança inesperada entre os dois, sendo a lealdade que têm um para com o outro ameaçada tanto pela família como pelo círculo restrito da Rainha. À medida que a amizade se intensifica, a Rainha começa a ter uma visão diferente do mundo, recuperando o seu sentido de humanidade.

O grande acerto do filme é mostrar a transformação de Vitória, de uma senhora doente, solitária e absolutamente entediada, para uma monarca vívida, descobrindo coisas novas e com um vigor impressionante para confrontar sua corte, especialmente seu filho, o herdeiro do trono, o futuro rei Eduardo VII. Encantada inicialmente pela beleza de Abdul, aos poucos ela se encanta com sua simplicidade e falta de cerimônia (apesar do enorme respeito entre eles). A cena do banquete é hilária! Rapidamente a rainha o coloca em posição de prestígio na corte britânica, como “munshi”, um misto de professor e guru espiritual. Tanto a corte quanto a criadagem enxergaram com muito maus olhos a relação próxima, que deu ao indiano uma série de regalias.

Em 2003, a jornalista indiana Shrabani Basu descobriu uma história que, um século antes, havia sido (in)devidamente apagada: a rainha Vitória (1819-1901), em seus últimos 13 anos de vida, havia tomado como confidente o indiano muçulmano Abdul Karim (1863-1909), que chegou ao Reino Unido com 24 anos. A Índia foi colônia britânica entre os anos de 1858 até 1947. Ao assumir o reinado, Eduardo VII mandou apagar todos os vestígios da passagem de Abdul pela corte. Felizmente, a história acabou sendo descoberta 100 anos depois. O filme entrega além da espetacular atuação de Judi Dench, uma fotografia primorosa, excelente direção de arte, maquiagem e figurinos digno de oscar.

Veja trailer de Victoria e Abdul - O Confidente da Rainha:

 

Uma Razão Para Viver


Drama baseado em fatos reais Uma Razão Para Viver (Breathe, Reino Unido, 2017) de Andy Serkis em sua estreia na direção, apresenta a história real de um homem resiliente, que inesperadamente ficou tetraplégico, vivendo paralisado ao ser vítima de poliomielite, sobreviveu literalmente com a força do amor e desempenhou um papel fundamental na criação de melhores condições de vida para as pessoas atingidas pela doença.

Na trama, conhecemos Robin Cavendish (Andrew Garfield), um jovem homem brilhante e aventureiro, que conquista o amor de Diana (Claire Foy). Depois de investidas financeiras pela África, vem o diagnóstico
da poliomelite, que o deixa paralisado (tetraplégico). Contudo, sua esposa, Diana, refuta a decisão de morrer de Robin, que se vê afundado em sofrimento e depressão, especialmente por não poder acompanhar o nascimento do filho. Contra todos os conselhos médicos, eles se recusam a serem aprisionados pelo sofrimento e contrariando as ordens médicas e convenções sociais da época, Diana leva Robin para casa e os dois decidem viver uma história de amor, com cada respiração como se fosse a última. 

É um emocionante filme de superação, que mostra como devemos continuar aproveitando a vida, apesar das dificuldades, inclusive viajando pelo mundo para ajudar outras pessoas. Sem exageros, o filme relata até mesmo os problemas familiares enfrentados pela situação vivenciada. O filme revela também como esse comportamento em relação à doença foi importante no impacto sobre a mobilidade e acessibilidade para os deficientes. Robin, com a ajuda de um amigo inventor amador, criou uma cadeira de rodas acoplada a um respirador mecânico, que o ajudou a levar uma vida "normal", ver o crescimento de seu filho (que é o produtor do filme) e posteriormente teria ajudado a muitos colegas da prisão causada pela doença. As cenas da viagem à Espanha são impagáveis!

Claire Foy se destaca com uma beleza rara, acentuada pelo amor demonstrado por sua personagem. A vida abnegada de Diana, reflete a vida de muitas mulheres que se dedicam exclusivamente, seja à criação de filhos, ou aos cuidados de um parente debilitado. Entretanto, quem brilha é o carismático Andrew Garfield, na pele do homem que mesmo debilitado, com atuação restrita apenas ao seu rosto de início cheio de revolta, mas que ao longo do filme comove em cena. Impossível conter as lágrimas no final do filme, ao vermos cenas reais dos personagens retratados no longa que o filme foi escolhido para abrir BFI London Film Festival em 2017.

Segue trailer de Uma Razão Para Viver:

 

Curso Cidadania ParticipATIVA


Neste 21 de novembro de 2017 realizei a prova do Curso Cidadania ParticipATIVA, oferecido pela Fundação Demócrito Rocha (FDR), com o apoio da UECE, e da Escola de Gestão Pública (EGP). Sempre faço os cursos de extensão da FDR. Eles me rendem preciosos certificados.

O controle social, em uma definição básica, é a atitude participativa do cidadão na gestão pública, ou seja, a fiscalização, o monitoramento, a colaboração e o controle das ações da administração. Esse cidadão, ciente de seus direitos e deveres, é aquele que atento às informações garantidas por meio da Lei de Acesso à Informação, fiscaliza, exige, opina, reclama, elogia, sugere e decide. 

Assim, o controle social é um mecanismo de fortalecimento da CIDADANIA, criando oportunidades para que os cidadãos possam não apenas acompanhar as ações, investimentos e gastos governamentais, mas que possam também cobrar uma melhor gestão de seus recursos e a melhor qualidade de seus serviços e direitos: saúde, educação, segurança, transporte, entre outros.

Afinal, nós queremos construir uma sociedade mais democrática, mais justa e igualitária, não é? E como nós cidadãos podemos participar diretamente desse processo? Isso é realmente possível? O curso Cidadania ParticipATIVA: controle social ao alcance de todos, gratuito e na modalidade Educação a Distância (EaD), parceria da Fundação Demócrito Rocha (FDR) e Controladoria e Ouvidoria Geral do Estado do Ceará (CGE), tem como objetivo divulgar a todos os cidadãos e cidadãs interessados esse conhecimento sobre como exercer o controle social, possibilitando a todos e a todas um olhar reflexivo e participativo das ferramentas e canais disponíveis para alcançarmos esse objetivo que é nosso e é para o bem de todos. A proposta é estimular e fortalecer a mobilização social e a maior participação popular nos mais diversos setores organizados da sociedade. E você, cidadão, cidadã, não pode ficar fora disso!

O curso foi apresentado por meio de 6 fascículos impressos e encartados no jornal O POVO, semanalmente, às segundas-feiras, desde o dia 2 de outubro de 2017. Os inscritos poderão também acessar os fascículos semanalmente, em formato digital, no próprio site (AVA). Além dos fascículos, teremos 6 videoaulas, 6 radioaulas (ao vivo), 2 webconferências (on-line), 6 audiofascículos (para quem tem deficiência visual ou mesmo para aqueles que quiserem também ouvir os conteúdos dos fascículos, fixando-os melhor) e um grupo no Facebook (garantindo maior interação e participação entre alunos, tutores-mediadores, conteudistas e administração do curso).

Ao final, fiz a avaliação e, alcançada nota igual ou superior a 6,0 (seis), o(a) aluno(a) receberá certificado, com carga horária de 90h, fornecido pela Fundação Demócrito Rocha, Controladoria Geral do Estado do Ceará, Escola de Gestão Pública e Universidade Estadual do Ceará (Uece).
O uso das ferramentas tecnológicas aliadas à modalidade de ensino a distância é a forma mais adequada para contemplarmos e acolhermos o maior número possível de usuários, não apenas do Ceará, mas de todos os estados brasileiros, provocando uma grande corrente de participação ativa de cidadãos, usuários ou não usuários do Sistema Público de Relacionamento com o Cidadão, que tenham interesse em exercerem a sua cidadania de forma participATIVA. 

domingo, 19 de novembro de 2017

3ª Etapa do IV Circuito de Orientação Lagoa do Jirau


Neste 19 de novembro de 2017, dia da bandeira, estive com a família participando da 3ª Etapa do IV Circuito de Orientação Lagoa do Jirau, realizado no povoado de Jardim, no distrito de Sucatinga, Beberibe/CE.

Me inscrevi na dupla familiar, para continuar iniciando meu filho primogênito no esporte. No entanto, antes da viagem a 3ª etapa do Cambor 2017, meu caçula pediu para levá-lo para a prova de orientação. Expliquei que não poderia, mas que na próxima, fazia questão dele ir comigo e com o irmão. Então, tive que cumprir minha palavra.

A prova estava muito boa, percurso desafiador, mas tive que abrir mão de percorrer os trechos de dunas, em função das crianças ansiarem estar perto do gado que era constante na área de prova. A diversão também faz parte de uma prova de orientação, e assim abri mão do percurso completo sendo a primeira prova que termino não classificado.

A estrutura do local era muito boa, o que permitiu inclusive que fosse acantonar com a família, para já amanhecer no local. Tivemos uma bela vista do nascer do sol, dentro de nossa barraca.

sábado, 18 de novembro de 2017

Histórias de amor que não pertencem a este mundo


Comédia dramática italiana Histórias de amor que não pertencem a este mundo (Amori che non sanno stare al mondo, Itália, 2017) de Francesca Comencini, adapta o livro homônimo da diretora, publicado em 2013, jogando luz num tema que ainda é tabu: a sexualidade feminina, apesar de todo discurso da mídia sobre feminismo e empoderamento da mulher moderna, mostrando um olhar sincero sobre a forma como a mulher moderna pode vir a se posicionar dentro de uma relação.


Depois de se separar de Flavio (Thomas Trabacchi), Claudia (Lucia Mascino) se vê como uma alma perdida aos 50 anos de idade e acha que a solução para seus problemas é reconquistar o ex-marido. O que ela não imagina é que Flavio já tem outros objetivos bem diferentes: ele quer seguir em frente e mudar de vida. Com isso, reconquistá-lo será uma batalha, até porque o perfil dos dois são bem distintos, enquanto ela é obsessiva, chega a ser irritante e histérica em diversos momentos, ele é um típico homem egoísta, instrospectivo, que não tem grandes preocupações e é bastante seguro. O filme acompanha sete anos das idas e vindas do relacionamento entre eles.

Com uma montagem ousada não-linear, o filme apresenta como Claudia e Flavio se conheceram num evento universitário, onde Claudia põe em cheque a qualificação acadêmica de Flavio. Em seguida eles se tornam amigos e iniciam uma relação, com um paixão arrebatadora por um longo tempo. Com o término do relacionamento, após questionamentos comuns de uma mulher, como o desejo natural por gerar filhos, vemos que Claudia não reagiu bem e, mesmo com o passar dos anos, ainda sente seu mundo à deriva. Assim, o filme está mais para o drama que para uma comédia romântica, sendo extremamente sentimental sobre o quão inadequadas e incongruentes são as histórias de amor nos dias de hoje, e sobre como mulheres encaram o fim e um novo começo.

Novos relacionamentos surgem e adicionam elementos curiosos na trama. Flavio, passa a namorar com uma mulher mais jovem, que culmina num casamento, enquanto Claudia, que em seus caminhos tortuosos do autoconhecimento se envereda numa relação com uma aluna, a dançarina exótica Nina (Valentina Bellè). O filme tem cenas marcantes, como a do seminário feminista, no qual uma professora conclui que mulheres aos 45 anos têm a mesm a idade “útil” de homens de 65. A atuação de Lucia Mascino está brilhante, mostrando a loucura natural de uma mulher aos 50. A abordagem de temas polêmicos como lesbianismo são abordados com o devido respeito e sem a imposição da ditadura homossexual, que geralmente vemos nos filmes de modo geral. Filme foi exibido no Festival de Locarno 2017.

 Veja trailer de Histórias de amor que não pertencem a este mundo:

Processo seletivo do Colégio dos Bombeiros




Na manhã deste sábado, 18 de novembro de 2017, levei meu primogênito para participar do processo seletivo do Colégio dos Bombeiros, para o ano de 2018. Ele concorreu com cerca de 1.200 crianças, pelas 50 vagas em aberto, sendo apenas 25 para filhos de civis.

Foram anos de preparo para esse tão esperado dia. Meu Sahel se mostrou um guerreiro e estava de fato preparado. Foram muitas horas de estudo, resolução de questões, simulação de prova que ele enfrentou, com uma pressão às vezes até além do necessário, mas que o deixaram capacitado para fazer a prova e achar até fácil.

Ele levou cerca de 2h para resolver as questões. A espera junto com centenas de pais foi angustiante, especialmente ao ver que alguns pequenos não conseguiam fazer a prova. Agora esperamos confiantes pelo resultado que será divulgado em breve.

sexta-feira, 17 de novembro de 2017

Liga da Justiça


Blockbuster Liga da Justiça (Justice League, Estados Unidos, 2017) de Zack Snyder, embora Joss Whedon (diretor de Os Vingadores) tenha regravado algumas cenas mudando um pouco o tom do filme, e seja creditado apenas como co-roteirista, acerta em mostrar o time de heróis da DC enfrentando um inimigo, de forma leve, sendo um excelente passatempo, mas deixa saudades do clima mais sombrio dos filmes sérios do Batman (Nolan), deixando claro a dicotomia Snyder x Whedon.

Após os acontecimento do polêmico Batman vs. Superman: A Origem da Justiça (Batman vs Superman: Dawn of Justice, 2016) de Zack Snyder, onde o Batman deu um sacode no tal homem de aço, Superman (Henry Cavill) que de forma altruísta deu sua vida para salvar a humanidade, o que acabou com o fortalecimento da fé das pessoas nos heróis. Bruce Wayne (Ben Affleck) após enfrentar um convoca então sua nova aliada Diana Prince (Gal Gadot) para combater um inimigo, recém-despertado chamado Lobo da Estepe, que está à procura das Caixas Maternas, com as quais poderá aniquilar o planeta.

Juntos, Batman e Mulher-Maravilha recrutam um time de meta-humanos que apareceram nos arquivos de Lex Luthor, para formar uma liga de heróis sem precedentes. Juntam-se a eles, Aquaman (Jason Momoa), Cyborg (Ray Fisher) e Flash (Ezra Miller), para poderem fazer frente ao inimigo e a iminência de um catastrófico ataque. O vilão achei bem genérico, creio que para ter que unir os diversos heróis e ressuscitar o Superman, o vilão deveria ter maior relevância.


O elenco do filme está muito bem, Ezra Miller é o destaque como alívio cômico. O ritmo do longa está correto, só me incomodou o fato do mundo inteiro se resumir a uma família russa que tem sua casa destruída pelos invasores, e a dois policiais que testemunham o renascimento do Superman. Além disso, muitas cenas teem o fundo verde muito notório, o que não compromete o filme, mas o torna inferior. Nas cenas pós créditos, temos uma divertida corrida entre Superman e Flash e uma que serve de prenúncio para A Liga da Injustiça, com Lex Luthor (Jesse Eisenberg). 

Veja o trailer de Liga da Justiça:
 

quarta-feira, 15 de novembro de 2017

Apresentação de Rogério Ceni no Fortaleza



Na tarde deste 15 de novembro de 2017, estive com o Adriel na apresentação do novo treinador do Fortaleza, para a temporada 2018, que marca o ano do centenário do Tricolor do Pici.

O evento não foi lá essas coisas, mas não podia perder a apresentação do M1to no Leão. Cerca de 4.000 torcedores estiveram presentes.

Após entrevista coletiva, Rogério Ceni foi ao gramado acenar para a torcida e num microfone sem áudio, falou algumas palavras aos sócio torcedores. Chamou a atenção a quantidade de câmeras que cobriram o evento, com entradas ao vivo em diversos canais e programas esportivos, que dedicaram um tempo de mídia considerável abordando o Rogério Ceni e o Fortaleza.

Na entrevista, destaco a fala do presidente Marcelo Paz, que afirmou que caro é o que não dá resultado. Talvez Rogério Ceni se torne o treinador mais rentável da história do Fortaleza. Pelo que temos visto nos últimos 10 dias, o retorno de mídia já valeu o investimento, o resto será lucro.

terça-feira, 14 de novembro de 2017

Gosto Se Discute


Comédia nacional Gosto Se Discute (Brasil, 2016) de André Pellenz tem premissa interessante envolvendo o mundo gourmet, que se popularizou com reality shows de culinária (Masterchef), mas se perde numa banalidade típica das comédias brasileiras, se mostrando desinteressante e sem carisma.

O chef Augusto Moreira (Cassio Gabus Mendes) de um restaurante estrelado, mas um tanto ultrapassado, vê toda sua clientela ir para um novo “food truck” em frente ao seu estabelecimento, do ex funcionário Patrick Phillip (Gabriel Godoy). Para piorar, ele é obrigado a aceitar uma auditora do banco Cristina (Kéfera Buchmann) que quer promover uma verdadeira revolução no restaurante. O nervosismo é tanto que leva o chef a perder o seu paladar, justo quando precisa fazer um novo cardápio, que parece ser a solução para recuperar o restaurante, mas como criá-lo sem sentir gosto algum?A decoração do ambiente também é questionada, e até mesmo o concorrente é chamado para prestar consultoria.

A cena dos créditos iniciais mostrando a selva de pedras que é São Paulo é bem trabalhada, daí vemos o Chef Augusto dando uma entrevista em seu badalado restaurante, frequentado inclusive por famosos. Acontece que se instala uma crise, que culmina na necessidade de rever alguns conceitos. No entanto, a trama é rasa, não evolui corretamente e apresenta soluções bem questionáveis, e envolvem até conceitos de determinada religião de forma não convencional.

Cassio Gabus Mendes é um bom ator, mas creio que o textodo filme seja o problema. A youtuber não demonstra muito talento para o drama, se destacando apenas nas cenas bem humoradas. O romance entre os protagonistas não convence. Quem rouba a cena é Paulo Miklos, que interpreta Dr. Romualdo, um médico maluco que dá conselhos e receita medicamentos a Augusto, os garçons Robson Nunes e Ronaldo Reis, que observam tudo no restaurante e fazem os melhores comentários, além de um cozinheiro gago Reginaldo (Zéu Britto) que é naturalmente engraçado.

Veja trailer de Gosto Se Discute:
 

Titanic em IMAX 3D


Celebrando os 20 Anos da Rede UCI Cinemas, foi exibido o clássico Titanic (1997) de James Cameron, que narra uma cativante história de amor durante o real desastre que afundou o navio. Tornou-se o segundo filme na história a receber 11 prêmios Óscar, depois do clássico Ben-Hur e que anos depois também foi alcançada por O Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei (The Lord of the Rings: The Return of the King, 2003) de Peter Jackson que também empataria o recorde de 11 prêmios.

O épico filme apresenta a romântica história de ficção entre um artista pobre Jack Dawson (Leonardo Di Caprio) e uma jovem rica Rose DeWitt Bukater (Kate Winslet) que se conhecem e se apaixonam na fatídica jornada do navio Titanic, em 1912, que culminou em seu naufrágio. Embora esteja noiva do arrogante herdeiro de uma siderúrgica, Cal Hockley (Billy Zane), a jovem desafia sua família e amigos em busca do verdadeiro amor, por serem membros de diferentes classes sociais que se apaixonam durante a fatídica viagem inaugural no navio.


A montagem de cerca de 3 horas é muito boa, com um ritmo excelente, que não deixa o filme cansativo. A trilha sonora é magnífica, os efeitos não parecem datados, apesar da grandeza do Imax. O roteiro, as atuações, tudo no filme beira à perfeição. É incrível perceber que passados 20 anos, a relação do filme com o público parece inalterada.

O filme inicia em 1996, quando o caçador de tesouros Brock Lovett (Bill Paxton) e sua equipe exploram os destroços do RMS Titanic, à procura de um colar de diamante chamado de Coração do Oceano. Eles recuperam o cofre de Caledon "Cal" Hockley, acreditando que o colar está dentro, porém acabam encontrando apenas um desenho de uma mulher nua usando o colar, datado do dia 14 de abril de 1912, o dia em que o Titanic colidiu com um iceberg. Uma mulher idosa chamada Rose Dawson Calvert (Gloria Stuart), ouvindo sobre o desenho numa reportagem televisiva a respeito da expedição, liga para Lovett e afirma ser a mulher do desenho, viajando junto com sua neta Lizzy (Suzy Amis) até o navio de pesquisa. Ao ser perguntada sobre o diamante, Rose lembra de seu tempo abordo do Titanic, revelando ser Rose DeWitt Bukater, uma passageira de primeira classe que acreditava-se estar morta.


Apesar dos personagens principais serem fictícios, alguns personagens são figuras históricas. A produção começou em 1996, quando Cameron filmou os verdadeiros destroços do RMS Titanic. As cenas modernas foram filmadas no Akademik Mstslav Keldysh, navio de pesquisas russo que Cameron usou como base para filmar os destroços. O filme também conta com uma réplica construída em Playas de Rosarito, no México e com miniaturas e computação gráfica sendo usadas para recriar o naufrágio.


Em 1912, Rose, com então 17 anos, embarcou no navio em Southampton como uma passageira da primeira classe junto com seu noivo, Cal, filho de uma magnata do aço de Pittsburgh, e sua mãe viúva, Ruth DeWitt Bukater (Frances Fisher). Ruth salienta a importância do casamento de Rose, para que eles se mantenham como membros da primeira classe, já que ele vai resolver os secretos problemas financeiros dos DeWitt Bukater. Perturbada pela iminência do casamento com uma pessoa arrogante, Rose considera se suicidar ao tentar pular do navio, mas é impedida por Jack, um passageiro da terceira classe, que a faz mudar de ideia.

Após um mal entendido, fica esclarecido que Jack salvou a vida de Rose, é quando ele é convidado para jantar na noite seguinte. Assim, Jack e Rose desenvolvem uma amizade, apesar de Cal e Ruth desconfiarem do jovem artista. Depois do jantar na primeira classe, Rose se junta a Jack para uma festa na terceira classe, onde a jovem começa a descobrir os prazeres da vida. Proibida de ver Jack, Rose tenta repelir os avanços do artista, mas logo ela percebe nutrir sentimentos pelo rapaz, e o encontra na proa do Titanic naqueles que seriam os últimos momentos à luz do dia do navio. Os dois vão para a cabine de Rose e ela pede para que Jack a desenhe nua usando o colar Coração do Oceano, o presente de casamento de Cal. Pouco tempo depois, os dois fogem do guarda-costas de Cal e fazem amor no compartimento de carga do navio. Depois de voltarem para o convés do navio, eles testemunham o Titanic colidir com um iceberg e ouvem seus oficiais comentando a gravidade da situação. Eles decidem avisar a Ruth e Cal.

Cal descobre o desenho de Jack e uma carta de Rose em seu cofre junto com o colar. Furioso, ele faz seu guarda-costas colocar o colar no bolso do casaco de Jack. Acusado de roubo, ele é levado até o escritório do mestre-de-armas e algemado em um cano. Cal coloca o colar no bolso de seu casaco, e Rose foge dele e de sua mãe (já dentro de um bote), resgatando Jack. O navio começa então a lançar fogos de artifício para tentar chamar a atenção de outros navios. Quando os dois chegam ao convés dos botes, Cal e Jack fazem com que Rose entre em um bote salva-vidas, com Cal afirmando que ele fez um acordo com um oficial para que ele e Jack se salvem. Depois dela entrar, Cal conta que o acordo é apenas para ele mesmo. Enquanto o bote de Rose é abaixado, ela pula de volta para o navio e se reencontra com Jack. Cal pega uma pistola e os persegue até o parcialmente inundado salão de jantar da primeira classe. Depois de sua munição acabar, ele percebe que havia dado seu casaco com o diamante para Rose. Com a situação do Titanic ficando crítica, ele volta para o convés e entra em um bote fingindo cuidar de uma criança perdida.
Jack e Rose voltam para o convés, porém todos os botes já partiram e os passageiros estão caindo para a morte enquanto o navio se inclina mais. O Titanic se parte em dois, e a popa se ergue 90° fora da água com os dois nela. Depois do navio ter afundado por completo, Jack ajuda Rose a subir em uma painel de uma parede, que apenas aguenta o peso dela. Se segurando ao painel, ele afirma que ela irá morrer bem velha, em uma cama quente. Enquanto isso, o Quinto Oficial Harold Lowe traz seu barco de volta para tentar resgatar sobreviventes da água. Ele salva Rose, mas não chega cedo o bastante para resgatar Jack, que morre de hipotermia. Ela e os outros sobreviventes são levados pelo RMS Carpathia até Nova Iorque, onde ela mente seu nome, dizendo-se chamar Rose Dawson.

Com sua história completa, Rose vai para a popa do navio de Lovett. Lá, ela pega o Coração do Oceano, que esteve em sua posse durante todos esses anos, e o joga no mar. Aparentemente morta em sua cama (do jeito que Jack disse), as fotos ao seu lado mostram que ela viveu a vida que Jack a inspirou ter. A jovem Rose é então vista se reunindo com Jack na Grande Escadaria do Titanic, recebida por todos que morreram no navio, numa emocionante cena final.
Financiado pela Paramount Pictures e pela 20th Century Fox. Na época, foi o longa-metragem mais caro já produzido, com um orçamento de aproximadamente 200 milhões de dólares. Se tornou um fenômeno de bilheteria e foi indicado a 14 Oscars, vencendo 11 prêmios (Melhor Filme, Melhor Diretor, Fotografia, Direção de Arte, Figurino, Edição de Som, Montagem/Edição, Efeitos Sonoros, Efeitos Visuais, Canção original e Trilha Sonora Original). Com uma bilheteria total de US$ 2,1 bilhões, foi o primeiro filme a arrecadar mais de US$ 1 bilhão mundialmente, permanecendo como a produção de maior arrecadação da história do cinema por doze anos, até Avatar (2009), também de James Cameron, ultrapassá-lo.
 
Segue trailer de Titanic:

segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Contatos Imediatos do Terceiro Grau


Ficção científica Contatos Imediatos do Terceiro Grau (Close Encounters of the Third Kind, EUA, 1977) de Steven Spielberg é relançado nos cinemas 40 anos após sua estreia, nas comemorações dos 20 anos da rede UCI Cinemas. O filme apresenta um grupo de pessoas que tenta entrar em contato com uma inteligência alienígena. Achei o ritmo do filme lento e os efeitos ultrapassados, mas é clara a referência que A Chegada (Arrival, EUA, 2016) de Dennis Villeneuve fez a este longa, que nos apresenta seres pacíficos e interessados somente em comunicar-se com a raça humana.

Roy Neary (Richard Dreyfuss) começa a ter visões de uma misteriosa montanha ao mesmo tempo em que presencia estranhas luzes cortarem o céu da pequena cidade em que vive no interior dos EUA. Ele não apenas viu um objeto voador não identificado: ele tem uma marca de queimadura para provar. Roy se recusa a aceitar uma explicação para o que viu e está disposto a dar a sua vida para descobrir a verdade sobre OVNIs.Obcecado pela estranha montanha, ele acaba se distanciando da família e, após ser abandonado, parte em busca de respostas. Em paralelo, o cientista Claude Lacombe (Truffaut) investiga a estranha aparição de um grupo de aviões desaparecidos há muitos anos, enquanto Jillian Guiler (Melinda Dillon) tem seu filho pequeno Barry (Cary Guffey) abduzido pelos alienígenas, dos quais só se vê a forte luminosidade provocada pelas naves e os efeitos sobrenaturais causados por eles dentro da casa e ganha destaque na mídia após afirmar que seu pequeno filho  foi levado por uma nave espacial.

A ausência da figura paterna é um tema relevante no filme. Primeiro na casa do menino Barry, criado por uma mãe solitária, e depois na própria trajetória de Roy, que larga mulher e filhos para ir atrás dos OVNI’s e acaba embarcando no disco voador com os extraterrestres. A cena que leva a esposa de Roy deixar a casa após um surto de loucura de Roy é hilária.

A direção de Spilberg nos mostra algo que era incomum na época, como um plano geral que mostra toda a cidade escurecendo após a queda da energia elétrica e, no ato final. Além disso, o diretor usa sua câmera com habilidade para criar suspense, por exemplo, na cena em que a luz do farol de um carro atrás da caminhonete de Roy se movimenta para o lado quando este o ultrapassa e, minutos depois, outra luz também se movimenta, só que desta vez para cima, indicando para a plateia a presença de algo estranho.

Ganhador do Oscar de Melhor Fotografia em 1978 , ofilme também se destaca pelo design de som, captado com precisão, como na cena inicial com um estrondoso barulho de vento no México. A trilha sonora do mestre John Williams também tem destaque, especialmente com as cinco notas icônicas que estabelecem contato com os extraterrestres, além de servir também para aumentar a tensão em alguns momentos pontuais, como na chegada dos ET’s à casa de Barry.




Segue trailer de Contatos Imediatos do Terceiro Grau:

domingo, 12 de novembro de 2017

Aniversário da Cristiane Silva



Na noite deste 12 de novembro, após o culto e a prova do Enem que a Luisa realizou, nosso Pequeno Grupo esteve reunido na casa da família Marcelino celebrando mais um ano de vida da Cristiane Silva.

Foram servidas 5 pizzas de diversos sabores (Calabresa, 3 Queijos, Portuguesa, Mista, Margueritha e Milho Verde). As crianças curtiram o parquinho do condomínio, enquanto que os adultos colocaram as conversas em dia. Todos celebramos a saúde e a vida da Cris, a quem tão bem queremos.



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