terça-feira, 28 de janeiro de 2020

Rocketman



Drama biográfico musical Rocketman [Reino Unido, 2018], de Dexter Fletcher, apresenta a história épica de Elton John. Extremamente talentoso mas muito tímido, o pianista prodígio Reginald Dwight muda seu nome para Elton John e torna-se uma estrela da música de renome internacional durante os anos 1970.

O filme acompanha sua fantástica jornada de transformação de um garoto prodígio tímido no piano para a superestrela que é Elton John (Taron Egerton). Essa história inspiradora - embalada pelas maiores canções de Elton John - conta uma história universal de como um garoto do interior se transformou em uma das figuras mais icônicas da cultura pop. 


Desde a infância complicada, fruto do descaso do pai pela família, e o relacionamento conflituoso com mãe Sheila Farebrother (Bryce Dallas Howard). sua história de vida é contada através da releitura das músicas do superstar, incluindo a relação do cantor com o compositor e parceiro profissional Bernie Taupin (Jamie Bell) e o empresário e o ex-amante John Reid (Richard Madden).

O grande destaque do filme é Taron Egerton na pele do ator. Ele já havia gravado músicas para os filmes Sing: Quem Canta Seus Males Espanta (2016), onde ele canta a música "I'm Still Standing", e Voando Alto (2015). A direção de Fletcher demonstra habilidade técnica, especialmente colocando os números musicais extravagantes nos momentos corretos, sem tirar o expectador do filme, além do enfoque corajoso de mostrar abertamente a questão da sexualidade e do uso de drogas.

Assista ao trailer de Rocketman:

segunda-feira, 27 de janeiro de 2020

1917



Drama de guerra 1917 [1917, Estados Unidos, Reino Unido, 2019], de Sam Mendes, nos coloca ao lado de dois soldados numa missão suicida, atravessando linhas inimigas durante a 1ª Guerra Mundial. O detalhe fica por conta do filme ser todo apresentado em plano sequência, numa audácia inacreditável. São só duas longas cenas, sem nenhum outro corte.



Em um dos momentos críticos da Primeira Guerra Mundial, no dia 6 de abril de 1917, dois soldados britânicos, Schofield (George MacKay) e Blake (Dean-Charles Chapman), recebem uma missão aparentemente impossível. Em uma corrida contra o tempo, eles devem cruzar o território inimigo e entregar uma mensagem que cessará o brutal ataque a milhares de combatentes - entre eles, o irmão de Blake, podendo salvar cerca de 1600 colegas de batalhão.

O senso de urgência é palpável, o clima de tensão é perceptível do início ao fim. Assim, a maneira de contar o filme é parte do filme, nos colocando literalmente no ambiente hostil, percorrendo campos enlameados, coalhados de cadáveres insepultos, trincheiras abandonadas mas sob ameaça constante de atiradores ocultos nos inúmeros buracos à frente.

O longa tem uma fotografia primorosa da lenda viva Roger Deakins e uma fluidez impecável. Uma batalha noturna nas ruínas de uma cidade francesa, parcialmente iluminada pela destruição do fogo e a luz momentânea de sinalizadores, são algumas das imagens mais marcantes e belas (de uma forma deturpada).

A atuação dos jovens estão muito boas, cruas e viscerais. No fim das contas, o filme acaba sendo uma gloriosa homenagem aos 40 milhões de seres humanos que perderam a vida nessa luta. É cinema em alto nível, e faz jus as premiações já recebidas (Golden Globe, mas também o PGA e o DGA) e aquelas que ainda há de receber.

Veja o trailer de 1917:

Volta às aulas 2020


Nesse 26 de janeiro de 2020, iniciaram as aulas dos meninos e voltamos a rotina louca de acordar cedo, se deslocar e ir deixar os meninos na escola. Foi uma correria literal, pois minha mãe levou a chave do carro para a NaPaz e tive que ir buscar.

Sahel inicia o 4º ano e Luca o Infantil IV.

domingo, 26 de janeiro de 2020

Parque Patati Patatá Circo Show


Na tarde desse domingo, fomos para o Rio Mar Fortaleza comprar alguns materiais escolares pendentes na lista dos meninos, e fomos surpreendidos com a ideia de ir ao Parque Patatí Patatá Circo Show, para marcar a nossa despedida das férias.



A atração está instalada no Estacionamento da Lagoa do RioMar Fortaleza, e traz um universo para as crianças e a família que terão a oportunidade de interagir e vivenciar momentos com os personagens, tanto com números musicais, como apresentações circenses.


O ambiente de bilheteria já é bem agradável, com bandinha tocando e os personagens da trupe para registros.


O circo já passou temporadas anteriores em outros estados, em que mais de 1 milhão de pessoas assistiram aos espetáculos. Agora a atração chega pela primeira vez a Fortaleza trazendo uma grande estrutura que comporta 900 lugares.


Ficamos localizados na lateral do picadeiro, nos valores de ingresso mais em conta, apenas R$ 25,00 a meia entrada.


A Mariana ficou emocionada e impressionada com o fato de ver os personagens originais de pertinho, num preço acessível.


Veja alguns trechos em vídeo:






sábado, 25 de janeiro de 2020

Visita a Água Verde - área da 1ª etapa do CCO 2020


Neste sábado fui com uma equipe visitar a área da 1ª etapa do Campeonato Cearense de Orientação 2020 (CCO 2020) em Água Verde, Guaiuba/CE.

Estava acompanhado do mapeador Jorge Amorim, do Traçador de Percurso Jansen, do montador Mateus e do Diretor Técnico Joelson. Posteriormente encontramos o Gestor de Segurança Paulo Marcelo.

A visita foi bem produtiva, avaliamos toda a área de prova, que promete uma "montanha russa" de emoções.

quinta-feira, 23 de janeiro de 2020

Jumanji: Próxima Fase


Aventura de ação Jumanji - Próxima Fase [Jumanji - The Next Level, Estados Unidos, 2018], de Jake Kasdan dá continuidade a aventura juvenil Jumanji – Bem-vindo à Selva (Jumanji - Welcome To The Jungle, Estados Unidos, 2016), se mostrando um caça níquel, sem o saudosismo que anterior trouxe ao clássico Jumanji (1995) de Joe Johnston.

Tentado em revisitar o mundo de Jumanji, Spencer (Alex Wolff) decide consertar o jogo de videogame que permite que os jogadores sejam transportados ao local. Logo o quarteto formado por Smolder Bravestone (Dwayne Johnson), Moose Finbar (Kevin Hart), Shelly Oberon (Jack Black) e Ruby Roundhouse (Karen Gillan) ressurge, agora comandado por outras pessoas: os avôs de Spencer e Fridge (Danny DeVito e Danny Glover) assumem as personas de Bravestone e Finbar, enquanto o próprio Fridge (Ser'Darius Blain) agora está sob a pele de Oberon.


Nesse retorno à Jumanji nada é como eles esperavam que seria. Eles logo descobrem mais obstáculos e perigos a serem superados. devendo desbravar áreas desconhecidas e inexploradas, desde o árido deserto até as montanhas nevadas, para poderem escapar do jogo mais perigoso do mundo.

Enquanto o antecessor parecia um "Clube dos Cinco" para nova geração, sabemos agora que os colegiais foram pra universidade, mudaram de cidade e se reencontram nas férias. O longa falha ao inserir dois idosos na trama. Spencer volta ao mundo fantástico de Jumanji e seus amigos Martha, Fridge e Bethany entram no jogo e tentam trazê-lo para casa.

Grande parte do prazer do primeiro filme veio do fato de assistir atores adultos, com muita certeza em suas personalidades, fingirem ser crianças que ficaram admiradas por seus novos corpos e habilidades. Desta vez, essa fase de conhecer é muito menos divertida. Algumas reviravoltas nessa trama não são bem explicadas.

Nos créditos finais, vemos uma cena que sugere uma aventura emocionante por vir, no entanto, cabe as mentes por trás da franquia Jumanji serem mais criativas se quiserem continuar revisitando o jogo, senão o game over poderá ser total.

Acompanhe ao trailer de Jumanji - Próxima Fase:

Canções indicadas ao Oscar 2020


Costumo sempre ouvir as canções anualmente indicadas ao Oscar. A lista desse ano está bem variada, desde canções da Disney que ficam na sua cabeça por dias até canções motivacionais, com um toque de Elton John. Façam suas apostas!

Uma grata surpresa, é a canção do filme cristão Superação: O Milagre da Fé [Breakthrough, Estados Unidos, 2018], de Roxann Dawson, que inclusive entrou em minha lista de melhores filmes de 2019. O longa estreou no Brasil no dia 11 de abril de 2019 e é baseado na história real de Joyce Smith, que teve sua fé posta à prova quando seu filho adotivo, John, ficou preso em um lago congelado por mais de 15 minutos. O caso aconteceu em 2015, na cidade do Missouri (EUA). A fé da mulher mudou a vida dos moradores da região. Trata-se da 11ª indicação da compositora Diane Warren nessa categoria, mas ela nunca venceu uma estatueta dourada. Há fortes chances! Ouça a canção I'm Standing With You na voz de Chrissy Metz:


A animada I'm Gonna Love Me Again de Rocketman também foi indicada. Elton John já tem um Oscar em casa por "Can You Feel the Love Tonight", de O Rei Leão. a música criada para a sua biografia musical; ao lado do letrista Bernie Taupin, com quem fez fama, mas não fazia parceria desde 1971. Aqui, Elton divide os holofotes (e o microfone) com Taron Egerton, que o interpretou no filme (e venceu um Globo de Ouro pela performance). Ela é tocada nos créditos do filme, junto das informações mais concretas sobre a vida de Elton. Confira:

Stand Up do filme Harriet também está no páreo. Depois de Lady Gaga por Nasce uma Estrela e Mary J. Blige por Mudbound, Cynthia Erivo se tornou a terceira mulher a ser indicada por atuação e canção no mesmo ano. Escrita por ela em parceria com Joshua Brian Campbell, a canção é inspirada na jornada da ativista Harriet Tubman, que ajudou escravos a fugirem dos Estados Unidos. Caso vença, Erivo se tornará a mais jovem dona de um EGOT, pois já venceu um Tony, um Emmy e um Grammy relacionados a sua performance no revival de A Cor Púrpura na Broadway. A letra fala como as coisas mudam, e como as coisas se movem, mas escutar isso dito sucintamente em música e se colocar nisso, é perceptível a emoção, É na minha opinião a melhor canção, embora não seja a minha torcida. Ouça:

Frozen 2 está na disputa com Into the Unknown na voz de Idina Menzel. Da mesma dupla que venceu o Oscar por "Let It Go" no primeiro Frozen, o casal Kristen Anderson-Lopez e Robert Lopez apresentam uma espécie de sequência da canção popular de Elsa. Dessa vez, a rainha tenta ignorar uma voz que a chama para uma jornada misteriosa, com medo de arriscar a vida que construiu ao lado daqueles que ama. Obviamente, o refrão viciante (com vários agudos de Idina Menzel) também ajuda a popularidade da canção, que inclusive tem uma versão comercial com a banda Panic! At the Disco. Como a música não tem a mesma força que sua antecessora, "minha intuição" é de que seja improvável ganhar. Segue:

Minha torcida será para I Can't Let You Throw Yourself Away de Toy Story 4. Randy Newman é um veterano no Oscar, com 22 indicações. Ele já venceu com If I Didn't Have You, de Monstros S.A.,e We Belong Together, de Toy Story 3. Então, não é surpresa que ele esteja na disputa pelo novo capítulo da franquia de brinquedos. A canção é um forma divertida de contar o relacionamento entre Woody e o novato Garfinho. Apreciem:

quarta-feira, 22 de janeiro de 2020

O Irlandês


Drama O Irlandês [The Irishman, Estados Unidos, 2019], de Martin Scorsese apresenta a história de mafiosos americanos, baseado no livro I Heard You Paint Houses, de Charles Brandt, escrito a partir de relatos de Frank Sheeran, um assassino profissional que largou a vida de motorista para viver dos ganhos do crime organizado.

Na trama, acompanhamos a saga épica (Mais de 3h de duração!) sobre o crime organizado nos Estados Unidos pós-guerra. Contado através da perspectiva do veterano da Segunda Guerra Mundial Frank Sheeran (Robert De Niro), um assassino profissional que trabalhou ao lado de algumas das personalidades mais marcantes do século 20, o filme aborda um dos grandes mistérios da história americana – o desaparecimento do lendário líder sindical Jimmy Hoffa – e se transforma em uma jornada monumental pelos corredores do crime organizado: seus mecanismos, rivalidades e associações políticas.

O grande destaque são as atuações de Robert De Niro, Al Pacino e Joe Pesci, por mais que o roteiro aborde temas como amizade, família e solidão. Com um ritmo moroso, parece estarmos diante de uma vida inteira à nossa frente. Nem os monólogos da quebra da quarta parede, conseguem acelerar o ritmo e envolver o espectador.

Veja trailer de O Irlandês:



terça-feira, 21 de janeiro de 2020

Yesterday



Comédia romântica Yesterday [Reino Unido, 2019], de Danny Boyle, se utiliza de uma premissa fantástica de como seria um mundo onde ninguém conhecesse as músicas dos Beatles. No fim fica a pergunta, vale mais seguir uma carreira vitoriosa no trabalho ou seguir seu coração? Seguir o interesse amoroso por Ellie (Lily James) é uma opção válida, pois nos entretém de forma descompromissada.



Na trama, após sofrer um acidente, um cantor-compositor (Himesh Patel) acorda numa estranha realidade, onde ele é a única pessoa que lembra dos Beatles. Com as músicas de seus ídolos, o protagonista se torna um sucesso gigante, mas a fama tem seu preço. Ser a única pessoa na Terra que conhece os Beatles, banda que, para as outras pessoas, nunca existiu acaba sendo ao mesmo tempo, uma benção e uma maldição.

Gosto da direção de Danny Boyle, e aqui ele se une ao célebre roteirista Richard Curtis para uma comédia inovadora e corajosa. Inserir uma discussão sobre ética e moral numa história que cria simpatia com todos. O roteiro insere as músicas dos Beatles de forma divertida, sendo repleto de ideias cômicas e acenos ao universo dos quatro músicos de Liverpool - das canções aos diálogos. Além disso, as atuações são bastante charmosas.

Veja trailer de Yesterday:

segunda-feira, 20 de janeiro de 2020

Nossa vida é uma palhaçada!


Hoje tive a oportunidade de auxiliar minha esposa em seu ambiente de trabalho. Ela adora quando brinco de fazer palhaçadas com os meninos lá em casa, e me chamou para se apresentar na acolhida da colônia férias da escola em que ela trabalha. Foi bem divertido!

sábado, 18 de janeiro de 2020

Passeando no trem da Fantasia


Na tarde desse 18 de janeiro, fomos em família passear de trem pela Beira Mar de Fortaleza, como não fazíamos há tempos.


O novo ponto de partida do trem da Fantasia, é o Parque Bisão e fomos logo na primeira viagem. No entanto, o trem ficou menor, e além dos passageiros, os personagens também precisam usar cinto de segurança, tornando o passeio extremamente sem graça.

Revendo Toy Story 4


Revi a animação Toy Story 4 [Estados Unidos, 2017], de John Lasseter, Josh Cooley. no templo do cinema cearense e a experiência foi fantástica, com o público interagindo com as cenas. A mensagem da Pixar, de tentar mostrar as crianças que cada pessoa deve ser como bem entender, sem se preocupar demais com a opinião das outras pessoas, é algo extremamente relevante para os dias atuais.

Sou fã da franquia e suspeito para falar sobre o filme devido o enorme carinho que tenho pelas aventuras dos ex-brinquedos do Andy e agora da Bonnie. Na trama, quando Bonnie leva os brinquedos em sua viagem com a família, Woody acaba se dispersando inesperadamente e se juntando à sua amiga Bo Peep, que com seu espírito aventureiro e depois de anos na estrada já esconde seu delicado exterior de porcelana. Woody e Bo, que são totalmente diferentes quando se trata da vida como um brinquedo, logo percebem que esse é o menor dos seus problemas.

Com a chegada de um novo integrante, o Garfinho, Woody fica responsável por ajudá-lo a aceitar seu novo papel, uma vez que Garfinho não se considera um brinquedo. Dentro disso, Bonnie, a dona dos brinquedos, levará todos eles para um passeio, durante o qual Woody se reencontrará com sua velha amiga Betty.

Constatar a evolução do Woody é algo magnífico. Enquanto que no primeiro filme ele faria de tudo para continuar sendo o brinquedo preferido, neste ele faz de tudo para que a sua dona, Bonnie, tenha seu brinquedo favorito e continue feliz.

O filme é na verdade uma comédia romântica, não sendo uma continuação direta da trilogia original. participação de Betty, a boneca de porcelana que era parte de uma luminária que pertencia à irmã de Andy, a qual era usada como companheira do cowboy. Embora não tenha aparecido no terceiro filme, Betty reaparece na quarta parte com um novo look, que deu a ela ares muito mais modernos que os de uma simples pastora.

Destaque para a dublagem nacional, que manteve os dubladores originais e acrescentou no time de dubladores brasileiros, Antonio Tabet e Marco Luque, que emprestam suas vozes para os brinquedos Coelhinho e Patinho.

Segue trailer de Toy Story 4:

Revendo O Rei Leão


Na manhã deste sábado, revi com a família a versão computação gráfica de O Rei Leão [The Lion King, Estados Unidos, 2019], de Jon Favreau e constatei como a dublagem estragou um pouco o filme que amamos de longa data.


A trama repete a mesma história do clássico, sem nenhuma modificação relevante. Vemos a savana africana onde nasceu um futuro rei, sendo apresentado aos animais. Simba idolatra seu pai, o Rei Mufasa, e leva a sério seu destino real. Mas nem todos no reino comemoram a chegada do novo filhote. Scar, irmão de Mufasa - e ex-herdeiro ao trono - tem seus próprios planos. A batalha pela Pedra do Rei envolve traição, tragédia e drama, e acaba resultando no exílio de Simba. Com a ajuda de uma curiosa dupla de novos amigos, Simba terá que aprender a crescer e descobrir como recuperar o que é dele por direito.

Dentre os dubladores, o maior destaque negativo é Ícaro Silva, que entra na trama contando um Hakuna Matata ridículo de tão forçado. Tudo bem que competir com a melhor dublagem nacional de todos os tempos, O Rei Leão (1994) é algo fora do comum.



Confira Hakuna Matata na voz de Ivan Parente, Glauco Marques, João Vitor Mafra e Ícaro Silva:



Uma das melhores cenas do filme é quando ouvimos Nesta Noite o Amor Chegou, na voz de Iza, Ícaro Silva, Ivan Parente, Glauco Marques. Ouça:



No entanto, o grande momento do filme, é sua cena inicial quando ouvimos Ciclo Sem Fim. Escute:


Talvez a canção mais divertida seja O Que Eu Quero Mais É Ser Rei. Ouça:

Veja o trailer dublado de O Rei Leão:

quinta-feira, 16 de janeiro de 2020

Parasita


Drama, suspense, comédia trágica e terror sul coreano Parasita [Coreia do Sul, 2019], de Bong Joon-ho nos apresenta o clássico conflito de classes de forma visceral e intransigente, mostrando o que há de pior de humanidade, ou na falta dela na vida das pessoas.


De início, somos apresentados a uma família de baixa renda, que vive num sub solo na periferia, em condições deploráveis. A privada do banheiro, fica acima do nível de convivência familiar. Bêbados urinam pela janela, deixando um odor e mal cheiro. Todos os quatro membros da família Ki-taek estão desempregados, lutando para conseguir um sinal de wi-fi aberto e sobrevivendo às custas de dobragens de caixas de papelão para uma rede de pizzaria. Porém uma obra do acaso faz com que o filho adolescente comece a dar aulas privadas de inglês à rica família Park. Fascinados com o estilo de vida luxuoso, os quatro bolam um plano para se infiltrar nos afazeres da casa burguesa. É o começo de uma série de acontecimentos incontroláveis dos quais ninguém sairá ileso. No entanto, os segredos e mentiras necessários à ascensão social custam caro a todos.

É deplorável ver a que ponto o ser humano é capaz de chegar em seu egoísmo exacerbado. O livre arbítrio concedido por Deus, nos coloca diante de possibilidades diversas, e os caminhos e escolhas nem sempre são as melhores, e todas elas trazem consequências boas ou ruins. A assimetria que existe entre as duas famílias, a pobre e a rica é tão bem construída, seja na estrutura (pai, mãe e filhos), seja na disposição cênica, de locações e de cenários, especialmente na questão do acima e do abaixo, que fica evidenciado o conflito das classes, em tomadas bem criativas.

Diante da criatividade da família Kim, o espectador tende a simpatizar com a aflição vivenciada e necessidade de ascensão social tão intensamente buscada. No entanto, o filme deixa claro que o bem sempre deverá vencer o mal. Se você usa uma pedra para semear maldades, ela pode quebrar sua vidraça. Mas você pode usá-la para erguer um castelo. Na segunda parte, quando uma série de revelações, conflitos e incidentes violentos começam a se suceder, ficamos atônitos e atordoados diante da barbárie que presenciamos. Você é rico ou é pobre. E, quando se trata disso, os ricos secretamente pensam o pior de você. Você está lá para servi-los. Suas necessidades vêm primeiro.

O ritmo de filme é alucinante, e como o filme tem amplas camadas, fica tudo ainda mais complexos. Todo mundo no filme é ser humano, e passível a errar, seja ele pobre ou rico. Se os pobres fossem os ricos do filme, e os ricos fossem os pobres, o roteiro do filme seria semelhante. Dizem que a luz brilha para todos, ou que todos tem as mesmas 24h do dia, mas isso não é uma verdade. Enquanto uns tem luz em abundância (casa toda aberta, com parede de vidro), outros vêem a luz apenas de uma fresta e outros vivem pior ainda, na escuridão absoluta do subsolo. O roteira permeia com sensibilidade os diversos níveis da pirâmide social.

O longa é ousadamente original, ao combinar a sátira social com toques de horror, thriller e tragédia. É também uma narrativa que se transforma continuamente, podendo ser considerada uma comédia inovadora, ou uma poesia romântica com beleza melancólica. São vários filmes vistos ao mesmo instante. O bom do filme é o fato dele ser verdadeiro, embora perverso. Crível, por mais absurdo que tudo que acontece diante de nossos olhos pareça.

Veja trailer do premiado e badalado Parasita:

terça-feira, 14 de janeiro de 2020

SUPER BOWL LIV INVADE AS TELONAS DA UCI CINEMAS

Final do evento esportivo será no dia 2 de fevereiro, com transmissão da ESPN e da Cinelive
Adrenalina e emoção de sobra nas telonas da UCI Cinemas! Quem é fã da liga de futebol americano NFL pode comemorar: mais uma edição da final do maior espetáculo esportivo do planeta, o Super Bowl, vai invadir a rede, com transmissão exclusiva da ESPN e da Cinelive. Aproveite a venda antecipada UCI e garanta o seu lugar! 

O Super Bowl LIV acontece no dia 2 de fevereiro, no Hard Rock Stadium, em Miami, nos Estados Unidos. A definição de quais times disputarão a grande final sairá dos playoffs, que já estão sendo disputados, e são destaques pela ESPN.

A exibição do evento na UCI contará com narração de Rômulo Mendonça e comentários de Antony Curti. A dupla vai interagir com o público das salas por meio das redes sociais, permitindo que os fãs possam participar da transmissão feita especialmente para os cinemas.
Para assistir na UCI, quem é cliente UNIQUE tem vantagens exclusivas e paga meia-entrada (salas convencionais R$ 30,00). Para participar do programa de relacionamento da rede, basta comprar o cartão em uma das bilheterias dos cinemas e se cadastrar no site (www.ucicinemas.com.br/UNIQUE) para validar a inscrição e obter todas as informações.  Os novos membros recebem um ingresso para usar de 2ª a 5ª nas salas 2D, 3D e UCI XPLUS.

Outro ponto alto da transmissão do Super Bowl é o show do intervalo, que sempre reúne grandes bandas e astros da música internacional. Na edição 2020, um grande encontro de divas, com as cantoras Shakira e Jennifer Lopez. Os fãs que conferirem a final nos cinemas também poderão acompanhar, na íntegra, os shows que serão feitos diretamente do estádio.
Quer garantir ingressos para a final do Super Bowl LIV na UCI? É só acessar www.ucicinemas.com.br ou canais Ingresso.com, além das máquinas de autoatendimento disponíveis no hall dos complexos.

Assista ao trailer!

Serviço:
Final Super Bowl LIV na UCI Cinemas
Data: domingo, 2 de fevereiro
Horário: 20h, com exceção de Campo Grande e Manaus, a partir das 19h
Livre
Valores:
Salas convencionais: R$ 60,00 (inteira) e R$ 30,00 (meia)


Super Bowl é sucesso no Brasil
Considerando o evento esportivo mais assistido dos Estados Unidos, o Super Bowl tem ganhado mais adeptos, no Brasil, ano após ano.
A transmissão da edição anterior rendeu à ESPN a liderança entre todos os canais da TV por assinatura, com um crescimento de audiência de 32% em relação a 2018. Já no WatchESPN, serviço de streaming da emissora, a audiência atingiu o maior desempenho de todos os tempos e cresceu 40% em relação ao Super Bowl de 2018. Já o site ESPN.com.br viu o número de visitantes únicos crescer 61% no conteúdo relacionado à decisão da NFL. Nas telonas, o Super Bowl LIII foi acompanhado por milhares de pessoas nos cinemas de todo o Brasil.


Sobre a UCI Cinemas
Presente no Brasil há 23 anos, a UCI Cinemas (United Cinemas International Ltda.) atua em 13 cidades do país: Rio de Janeiro, São Paulo, Recife, Fortaleza, Curitiba, São Luís, Campo Grande, Manaus, Ribeirão Preto, Salvador, Juiz de Fora, Belém e Canoas. 
São 203 salas de cinema que aliam qualidade, conforto e tecnologia, proporcionando ao público as melhores e mais completas experiências cinematográficas. Entre elas as especiais IMAX, XPLUS, DE LUX e 4DX, além de poltronas SUPERSEATS e SuperD.  A rede é responsável pelo maior complexo de cinemas brasileiro, que também registra o maior público no Brasil desde a sua inauguração, em 1999: o New York City Center, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, com 18 salas, incluindo IMAX, XPLUS, duas DE LUX e uma 4DX.
Desde 2005, a UCI faz parte da National Amusements Inc., (NAI), empresa líder global na indústria de cinema. A rede americana tem mais de 76 anos de tradição no mercado e conta com uma operação de mais de 932 salas, através das marcas UCI Cinemas, Showcase, Showcase Cinema de Lux e Multiplex, em complexos espalhados por Brasil, Estados Unidos, Reino Unido e Argentina.  
Controladora da Viacom e da CBS Corporation, a NAI é especialista quando o assunto é entretenimento. Com sede em Massachusetts, a National Amusements Inc. é uma empresa de capital fechado que opera sob liderança da terceira geração da família Redstone.
Para mais informações e novidades, visite o site www.ucicinemas.com.br e acompanhe a UCI Cinemas nas redes.   


Sobre a ESPN
Líder mundial em esportes, a ESPN chegou ao Brasil em 1989 e foi o primeiro canal esportivo da TV paga no país. Referência em conteúdo multiplataforma e jornalismo de credibilidade, a ESPN conta com quatro canais nas operadoras de TV por assinatura do mercado brasileiro: ESPN Brasil (canal com destaque para as atrações do jornalismo como SportsCenter, Bate Bola, Bola da Vez e Resenha ESPN, além de grandes jogos do futebol internacional), ESPN (NFL, NBA, MLB, NHL, tênis e futebol internacional), ESPN 2 (futebol internacional, eSports, esportes americanos, surfe, rugby, ciclismo e poker) e ESPN Extra (canal focado em eSports, esportes radicais e X Games).
O WatchESPN, plataforma disponível para iOS, Android e desktop, permite aos fãs de esportes assinantes de planos de TV por assinatura ou planos de internet banda larga o acompanhamento da programação dos canais em tempo real, além de oferecer mais de 600 títulos no acervo de conteúdo sob demanda. A marca ainda disponibiliza notícias e vídeos exclusivos via ESPN App e portal ESPN.com.br.
Fundada em Bristol, Connecticut, em 1979, a ESPN tem como filosofia servir aos fãs de esporte em qualquer hora e lugar. Atualmente a empresa oferece conteúdo aos fãs em mais de 60 países, nos cinco continentes. A ESPN é marca pertencente aos grupos The Walt Disney Company e Hearst Corporation.


Sobre a Cinelive
Pioneira em transmissão de conteúdo digital via satélite para cinemas, a Cinelive viabiliza apresentações ao vivo de espetáculos culturais e musicais, eventos esportivos e corporativos para redes de cinema de todo o Brasil. Com um modelo de transmissão que atende às necessidades dos exibidores e ao padrão das distribuidoras, a Cinelive nasceu da Casablanca Online - maior empresa de transmissão via satélite do Brasil – e já transmitiu eventos como Copa do Mundo, UEFA Champions League, Super Bowl, MET Opera, entre outros.

18 anos do IAC - Quem planta sonhos, colhe oportunidades



Neste 14 de janeiro, os funcionários do Instituto Agropolos do Ceará (IAC) celebraram os 18 anos da entidade que trabalha em prol do desenvolvimento da política de agricultura familiar de nosso estado.



Afinal, o que é o Agropolos? Em síntese, significamos contribuição. Durante a nossa trajetória, estivemos presentes em segmentos que, apesar de distintos, tinham o mesmo interesse: desenvolver o nosso Ceará. Com essa finalidade, desde sempre, estabelecemos parcerias com bancos, municípios, secretarias estaduais e também estivemos inseridos em projetos a nível Federal.



Esse ano, estamos atingindo o que seria, para uma pessoa física, a maioridade. O início da transição para a vida adulta. Mas, a maturidade de uma pessoa jurídica é diferente. Desde o começo, surgimos sabendo aonde queríamos chegar. E nos empenhamos, passo a passo, para atingir os nossos objetivos. O caminho, até aqui, trouxe bastante aprendizado. Experiências boas e ruins que fizeram com que a gente, constantemente, se reinventasse em busca de progresso. 

   

Hoje, completando dezoito anos, temos motivos de sobra para comemorar. Isso porque conquistamos conhecimento e conseguimos viabilizar desenvolvimento no campo e na cidade. Como temos certeza? Observando os resultados. A resposta está na perspectiva de um futuro melhor das pessoas beneficiadas com os projetos em que estamos inseridos. Um público que, em sua maioria, está distribuído nas áreas rurais do nosso Estado.



É na agricultura familiar que está o nosso maior legado. Contribuímos com a organização de cada associação, com o aprimoramento das produções agroecológicas, com aquisição de estrutura para otimizar os serviços, com o acesso à tecnologia. Junto aos trabalhadores e trabalhadoras rurais, estamos prontos para o próximo passo. Vamos enfrentar as barreiras da comercialização e colocar comida na mesa da nossa população. 

   
O nosso padrão de excelência tem início com o trabalho de uma equipe qualificada. E prosseguimos na luta porque acreditamos que somos relevantes no desenvolvimento do Ceará. Parabéns ao nosso Instituto Agropolos do Ceará, que se mantém firme e forte. E parabéns a vocês, colaboradores, que contribuem com a nossa evolução.

O Caso Richard Jewell


Drama O Caso Richard Jewell [Richard Jewell, Estados Unidos, 2019], de Clint Eastwood apresenta o caso verídico do segurança americano Richard Jewell que salvou heroicamente milhares de vidas de uma bomba que explodiu nos Jogos Olímpicos de 1996, mas foi injustamente difamado por jornalistas e pela imprensa, que falsamente relatam que ele era um terrorista. Baseado em um artigo homônimo escrito por Marie Brenner para a revista "Vanity Fair".


A mídia tem o poder de transformar um herói em vilão, e um vilão em herói. É o que vemos no Brasil, quando a mídia passou anos atribuindo toda a corrupção da humanidade a determinado partido político, e apontando um juiz parcial como salvador da pátria. Ainda hoje sofremos em diversas áreas devido o golpe de 2016 que destituiu uma presidente honesta, impediu o melhor presidente da história de nosso país a concorrer as eleições em 2018 e colocou no poder o que há de mais insano em nossa política, um deputado de carreira, inepto, que nunca fez nada pelo povo, e se elegeu com um discurso de ódio apoiado pelos cristãos de nossa nação, apesar de pregar violência, enaltecer a tortura, criticar minorias, etc.

O filme, apresenta a história real de Richard Jewell (Paul Walter Hauser), segurança que se tornou um dos principais suspeitos de bombardear as Olimpíadas de Atlanta, no ano de 1996. Na realidade, ele foi o responsável por ajudar inocentes a fugirem do local e avisar da existência de um dos explosivos.

"Há uma bomba no Centennial Park. Você tem trinta minutos". O mundo é apresentado a Richard Jewell pela primeira vez como o guarda de segurança que relata ter encontrado o dispositivo no atentado de 1996 em Atlanta - seu relatório o tornou um herói cujas ações rápidas salvaram inúmeras vidas. Mas em poucos dias, o aspirante a agente da lei se torna o suspeito número um do FBI, difamado pela imprensa e pelo público, tendo sua vida destruída. 

Contratando o advogado anti-sistema e independente, Watson Bryant (Sam Rockwell), Jewell firmemente professa sua inocência. Bryant, porém, descobre que está fora de suas profundezas enquanto luta contra os poderes combinados do FBI, GBI e APD para limpar o nome de seu cliente, enquanto impede Richard de confiar nas pessoas que tentam destruí-lo.

Clint Eastwood, beirando os 90 anos de idade, tem se dedicado nos últimos anos a apresentar histórias de americanos comuns, mas únicos. Se mostrou um competentíssimo veterano e fascinado por histórias de heróis multifacetados.

O grande destaque do filme é a ambientação, desde o estabelecimento do espaço onde ocorreu o ato terrorista (fundamental para dar a sensação de urgência que a cena pede), aos jogos de poder da mídia e dos órgãos de segurança, evitando os excessos dramáticos que muitos se utilizam. Assim temos um drama simplista, mas altamente eficaz em sua proposta, evidenciando a contradição do governo americano ao lidar com o armamento da sociedade civil.

Jewell tem o típico perfil de eleitor do Trump, o que facilmente o incrimina. Possui coleção de armas, histórico que lhe compromete, etc. Mas ao longo do filme, vemos que ele não parece um homem branco velho e desajustado que exala sua frustrações políticas. Em vez disso, ele demonstra ser um cidadão pensativo se indagando como chegamos a esse ponto.

Segue o trailer de O Caso Richard Jewell:

sábado, 11 de janeiro de 2020

Aniversário 3 anos da Ana Clara


Nesta noite, celebramos em família os 3 anos da ana Clara, do Júnior e da Bruna. A aniversariante não quis tirar foto conosco, até que a Mariana a pegou no colo... Pena que o registro saiu embaçado...


Ajudamos um pouco na decoração, cedendo nosso copo do Frozen e nosso Olaf!

Café com tapioca!


Amanhecemos e levamos os meninos para consulta pediátrica. Saímos de lá com fome e lanchamos no Osmar, onde frequentava quando trabalhava no Ed. Manhatthan.

quinta-feira, 9 de janeiro de 2020

Reunião de alinhamento 1ª etapa CCO 2020


Nesta noite de quinta-feira, nos reunimos no salão de festas do Cofort, para discutir as ações referente a 1ª etapa do Campeonato Cearense de Orientação 2020 (CCO 2020).

Revimos o cronograma, os principais assuntos técnicos e administrativos e alinhamos as ações necessárias para o sucesso da etapa.

Estou atuando como árbitro nessa etapa.

terça-feira, 7 de janeiro de 2020

O Farol


Terror O Farol [The Lighthouse, Canadá, Estados Unidos, 2019], de Robert Eggers (mesmo diretor do aclamado A Bruxa), conta a história de dois guardas de farol em uma remota e misteriosa ilha da Nova Inglaterra na década de 1890. Achei o filme impactante em sua proposta de mostrar a falta de humanidade de dois seres humanos enlouquecidos ao viverem presos numa ilha. Não gostei.


A trama de passa no início do século XX. Thomas Wake (Willem Dafoe), responsável pelo farol de uma ilha isolada, contrata o jovem Ephraim Winslow (Robert Pattinson) para substituir o ajudante anterior e colaborar nas tarefas diárias. No entanto, o acesso ao farol é mantido fechado ao novato, que se torna cada vez mais curioso com este espaço privado. Enquanto os dois homens se conhecem e se provocam, Ephraim fica obcecado em descobrir o que acontece naquele espaço fechado, ao mesmo tempo em que fenômenos estranhos começam a acontecer ao seu redor.

O longa é uma viagem à mente de dois personagens naturalmente perturbados. Chega um momento que não sabemos se estamos diante de uma alucinação ou da realidade. Apesar da qualidade técnica e artística, e um final bastante enigmático e traumatizante. A fotografia em preto e branco reforça as diferenças entre seus protagonistas como o embate entre a luz pela qual tanto anseiam e a escuridão que não se cansa de persegui-los.

Desde o início, o longa mostra a intromissão do homem nessa natureza, ao acompanharmos na proa de um navio rasgando o oceano e, no meio deste, vemos o farol em plano geral, isolado em meio às águas.

Não sabemos se estamos diante de sonhos, loucura, ou devaneios dos atores. Embora a performance dos atores estejam interessantes, há uma simbologia muito homoafetiva no filme. Toda carga de masculinidade é exposta visualmente desde o início do filme, com ambos os personagens chegando àquela edificação fálica, onde todos os males do mundo seriam expostos. 

Percebemos algo mitológico na trama, sendo perturbador e até repugnante em alguns momentos. A caixa de Pandora da mitologia grega (o farol em si), liberando os males que haveriam de afligir a humanidade: a velhice, o trabalho, a doença, a loucura, a mentira e a paixão.

Acompanhe o trailer de O Farol:

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