domingo, 29 de outubro de 2017

10 anos de casado!

Neste 28 de outubro, celebro 10 anos casado com a minha esposa Mariana Gomes. Já temos 17 anos de relacionamento, sendo 10 após o enlace matrimonial. Os frutos desse relacionamento, Pedro Sahel e Luca Izahel que são os melhores presentes que poderíamos receber.

Celebramos essa data especial no 43º Encontro de Casais com Cristo (ECC) da Igreja Batista Comunidade do Amor, onde fomos presenteados pelo casal amado Bruno Couto e Débora Marques. Após a primeira noite do encontro, já aproveitei para fazer um jantar à dois com a amada.

Não posso falar muito sobre o encontro, pois um dos requisitos do programa é o segredo em torno da programação, então não poderei relatar em detalhes a programação, como costumo fazer aqui no Blog, mas deixarei algumas pistas, de modo que fique o registro do que vivenciei esses dias.

Segue clipe de Eles Se Amam do Vocal Livre, belo vídeo que mostra uma bela cerimônia de casamento:

O encontro é bastante animado, e "recheado" de atrações para o casal. Ao longo do fim de semana, ouvimos alguns relevantes testemunhos de casais, que servem de inspiração para caminhada cristã e para o fortalecimento conjugal.

Por ser em três dias seguidos, de modo quase ininterrupto, o encontro é uma preciosa oportunidade de pausar a rotina diária para, juntos, compartilhar novas ideias e experiências que ajudam a reformular conceitos e reescrever valores que podem mudar a história de quem participa.

Toda programação é muito bem pensada e várias pessoas se dedicam para que tudo transcorra da melhor maneira. Se um dia alguém lhe convidar para fazer ECC, não titubeie e aceite. Será certamente um marco na sua vida.

A programação é bem descontraída, agradável e de linguagem acessível a todos os públicos. Existem vários níveis de relacionamentos, desde os mais fragilizados pelas intempéries da vida, aos mais sólidos. No entanto, a benção é para todos. E o mais interessante, é que nunca sabemos o que virá a seguir...

Segue trailer de À Prova de Fogo (Fireproof, 2008) de de Alex Kendrick:


Todos os temas são apresentados por pessoas habilitadas, mas também por casais que vivenciaram e superaram experiências que certamente refletem a realidade de muitos dos participantes. O ECC é um espaço que permite também a construção de novos relacionamentos entre casais, através dos vários momentos em que poderão compartilhar vivências em Pequenos Grupos. Fizemos parte do PG Branco.


Segue alguns dos temas abordados:
  1. Amor Comportamental
  2. Diálogo com os Filhos
  3. Harmonia Conjugal
  4. Reconciliação
  5. Oração e Fé
  6. Plano de Deus
  7. Espiritualidade / Confissão
  8. Cristão no Mundo de Hoje
Na cerimônia de encerramento, ainda tivemos a oportunidade de renovar os votos de nosso casamento. Nós tínhamos o sonho de celebrar nossos 10 anos de casados na igreja, com renovação de votos, com nossos amigos e familiares... Nossos planos não deram certo, mas Deus conhece e sonda nossos corações e realizou nosso desejo.

Tivemos nossa sonhada festa ampliada, com cerca de 500 convidados, bolo, almoço, jantar, garçons, presentes... Durou um fim de semana inteiro... Mais do que podíamos imaginar. Deus é fiel. As Bodas de Zinco foram devidamente celebradas. Fico muito agradecido a todos os envolvidos, especialmente ao Bruno Couto e a Débora Marques (futuros sogro e sogra de um dos meus filhos...) pela bela demonstração de amor para conosco.

Segue mais algumas fotos:




quinta-feira, 26 de outubro de 2017

Thor: Ragnarok


Blockbuster da Marvel Thor: Ragnarok (Thor: Ragnarok, Estados Unidos, 2017) de Taika Waititi é a terceira aventura do guerreiro Thor nos cinemas, agora enfrentando a ameaça de Ragnarok. O filme tenta ser divertido, mas é notório o enfado que os filmes de heróis tem causado nas plateias, especialmente com o uso desnecessário do 3D.

O novo longa tenta ser leve e bem humorado, chegando à beira do humor pastelão ao brincar com o fim dos tempos, o famoso Ragnarok da mitologia nórdica e que tantas vezes foi explorado nos quadrinhos. Na trama, Thor (Chris Hemsworth) é preso do outro lado do universo, sem o seu martelo poderoso e encontra-se numa corrida contra o tempo para voltar a Asgard e impedir Ragnarok – a destruição do seu mundo e o fim da civilização Asgardiana -, que se encontra nas mãos de uma nova e poderosa ameaça, a implacável Hela (Cate Blanchett) que está irreconhecível com seu visual. Mas, primeiro precisa de sobreviver a uma luta mortal de gladiadores, que o coloca contra um ex-aliado e companheiro Vingador, o Hulk (Mark Ruffalo).

A história se passa cerca de dois anos após os eventos de Vingadores - Era de Ultron (2015) de Joss Whedon, que já deixava explícita a saturação dos filmes de heróis da Marvel. Após se livrar das garras de Surtur (Clancy Brown na versão original), que anuncia a profecia que extinguirá Asgard. De volta ao seu reino, Thor encontra Asgard sendo governada pelo irmão Loki (Tom Hiddleston) que, disfarçado de Odin (Anthony Hopkins), levou Asgard à beira da ruína, e vulnerável aos poderes de Hela, a Deusa da Morte, uma ameaça de destruição. Após um encontro com Dr. Estranho (Benedict Cumberbatch), Thor confronta a vilã, e é banido para o planeta Sakaar, onde é capturado por Valkyrie (Tessa Thompson) e reencontra Hulk (Mark Ruffalo), agora estrela de uma arena de gladiadores. É sob essas circunstâncias que se forja uma aliança entre os dois heróis.

Sakaar é uma espécie de planeta depósito de detritos de todo o universo, governado por uma figura extravagante conhecida como Grão-Mestre (Jeff Goldblum). Este construiu uma sociedade hedonista e violenta, constituída de renegados de várias partes do Cosmo, cuja vida é centrada em constantes batalhas entre gladiadores. Enquanto isso, os sobreviventes de Asgard são liderados por Heimdall (Idris Elba) enquanto Thor conhece Korg (Taika Waititi), mais um alívio cômico do filme.


Não simpatizo com o personagem, tendo achado os dois primeiros filmes fracos. O shakespeariano Thor (2001) de Kenneth Branagh, e a sequencia Thor – O Mundo Sombrio (2013) de Alan Taylor se levavam à sério demais, agora o humor toma conta de todo o filme, onde o mais importante são as piadas. O diretor Taika Waititi certamente é responsável por esse tom no filme, que tem agradado a crítica.




Assista ao trailer de Thor: Ragnarok:
 

quarta-feira, 25 de outubro de 2017

Tempestade - Planeta em Fúria


Fraca ficção científica sobre catástrofe Tempestade - Planeta em Fúria (Geostorm, Estados Unidos, 2017) de Dean Devlin, produtor de Independence Day (1996) de Roland Emmerich, perde uma interessante premissa de esforço global para cuidar do clima do planeta, para apresentar com efeitos especiais muito fracos, uma situação inusitada de novamente os americanos salvarem o planeta. Merece o fracasso de bilheteria que tem alcançado.

O filme apresenta um criador de satélites Jake (Gerard Butler) é um cientista que desenvolveu a tecnologia para pôr fim no aquecimento global. Ela funciona na forma de satélites enviados para a atmosfera da Terra, capazes de controlar o clima e detectar qualquer anomalia. Esse satélite fora criado depois de uma série de desastres naturais sem precedentes ameaçarem o planeta, e os líderes mundiais se unirem para criar uma rede complexa de satélites para controlar o clima mundial e manter todos em segurança. Porém, agora, algo deu errado - o sistema criado para proteger a Terra passou a atacá-la, dando início a uma corrida contra o tempo para descobrir a verdadeira ameaça, antes que uma tempestade de proporções globais devaste tudo... e todos em seu caminho.

Jake precisa voltar a trabalhar com o não muito querido irmão (Jim Sturgees) para impedir que uma tempestade de proporções épicas destrua o planeta. Além de enfrentar a fúria do governo americano, que deseja controlar sua invenção, o sujeito ainda precisa lidar com o possível caso de sabotagem, vindo de dentro de sua própria equipe e que pode chegar a uma conspiração bem maior que todos imaginam.A suspeita aponta para falha humana proposital, que resulta em milhares de mortes em diversos continentes, quando o meio ambiente enlouquece e começa a funcionar contra nós.

Apesar de algumas cenas de adrenalina e perseguição, a melhor delas com Abbie Cornish já havia sido mostrada no trailer, o filme se perde em seu enredo previsível e sem surpresas. O longa poderia ter melhor êxito em abordar a questão do aquecimento global e das constantes mudanças climáticas de nosso planeta de forma mais séria, haja visto que o último filme catástrofe interessante visto nos cinemas foi o já longiquo O Dia Depois de Amanhã (The Day After Tomorrow, 2004) também de Roland Emmerich.

O elenco conta com Andy Garcia vivendo o presidente norte-americano, Ed Harris como o vice, mas os destaques ficam com Alexandra Maria Lara na pele da astronauta líder da equipe e o alívio cômico fica por conta da carismática Zazie Beetz, que tem as melhores cenas do filme. Este filme consegue ser pior que o recente Terremoto: A Falha de San Andreas (San Andreas, 2015) de Brad Peyton.


Veja o trailer de Tempestade - Planeta em Fúria:

terça-feira, 24 de outubro de 2017

Doentes de Amor


Comédia romântica repleta de drama, Doentes de Amor (The big sick, Estados Unidos, 2017) de Michael Showalter apresenta uma apaixonante história de amor entre um paquistanês (Kumail Nanjiani), que interpreta a si próprio com muita veracidade e uma americana. Um conto moderno extremamista realista, apresentado de modo intimista, com um humor típico das comédias de Judd Apatow, que produz o filme roteirizado por Kumail e sua mulher Emily Gordon, os prórios envolvidos na história.

O comediante e motorista de Uber paquistanês, Kumail, e a estudante de graduação, Emily (Zoe Kazan), se apaixonam após se conhecerem num show de stand-up que Kumail participa, mas eles encontram dificuldades quando suas culturas entram em conflito devido os costumes da família de Kumail que desejam que ele se case com uma paquistanesa. Então eles vivem uma espécie de amor proibido por conta da religião muçulmana da família de Kumail.

Quando Emily descobre o fato de não ser aceita pela família do paquistanês, eles interrompem o relacionamento, mas ela contrai uma doença misteriosa, e Kumail acaba tendo que encarar a crise com seus pais causada pelo conflito emocional entre sua família e seu coração ao tempo em que conhece os pais de Emily, um casal comum, cheio de problemas: Terry (Ray Romano) e a mãe Beth (Holly Hunter) que atua de forma primorosa, o que não será surpresa se vermos o nome dela na lista de indicados ao Oscar 2018.

Gosto de filmes com piadas sérias, e é este o tipo de humor que é apresentado no filme, expondo questões sérias de modo leve. Ver um comediante escancarar sua vida, na forma de uma piada, de maneira íntima expondo os conflitos familiares enfrentados, é algo emocionante, ainda mais no atual momento político em que os EUA exacerbam intolerância nos discursos do presidente Trump.

Confira o trailer de Doentes de Amor:
 

Celebrando o aniversário da Luana



Neste 24 de outubro, estivemos celebrando mais um ano de vida da Luana, colega de trabalho que é muito querida por todos da equipe.

Nos reunimos no Skina do Baião da Cidade dos Funcionários e comemoramos comendo um farto almoço e de sobremesa, uma deliciosa torta de morango. Desejo muito sucesso, saúde e paz a esta mulher que cativa a todos que a cercam.

domingo, 22 de outubro de 2017

Celebração de aniversário do Marden no Pátio Messejana


Na noite deste 22 de outubro de 2017, após o culto, fomos celebrar o aniversário do Marden no Pátio Messejana. Reunimos quase todo o Grupo de Relacionamento para esta celebração.

Fomos no Petisqueria e comemos pizzas de calabresa, mussarela, mista, frango e margueritha. Foi muito bom estar na companhia dos irmãos amados em momento tão festivo.


Cristão homoafetivo? Um olhar amoroso à luz da bíblia



O culto desse domingo, 22 de outubro de 2017 foi especial. Não só pela temática, mas porque geralmente os cultos são extremamente abençoados, e nesse domingo não diferente. Poder ir ao culto, ou seja, conseguir colocar gasolina no carro para ir até a tenda, já é motivo de grande alegria.

Deixamos as crianças no Geração e Futuro e fomos louvar a Deus com Eu Te Louvarei do Ronaldo Bezerra, cantamos novamente Eterno Deus do Vineyard (tem sido uma frequente no repertório), exaltamos a Deus com o Poder do Teu Amor de Geoff Bullock e Teu Santo Nome da Gabriela Rocha. Para fechar o belo set list de louvores, Em Teus Braços da Laura Souguellis.

Aristides cumprimentou os visitantes, os internautas, falou sobre grupo de relacionamento apresentando inclusive o conceito de GR. Falou sobre o próximo sábado da liderança, dia 04/11. Informa sobre o ser criança, dia 28/10 as 14h e indica o livro cristão homoafetivo, um olhar amoroso a luz da Bíblia, tema da ministração do culto. Anuncia o tema do próximo domingo: 500 anos da reforma protestante!
Ofertas ao som de Colisão de Anderson Freire.

Pr Armando introduz o pregador Pr Lisânias Moura da Igreja Batista do Morumbi e o Renato da editora Mundo Cristão, que publicaram o livro Cristão homoafetivo? Um Olhar amoroso à luz da bíblia que proporcionou a visita deles à nossa igreja. Lembrou o início da igreja na Gonçalves Ledo, que inspirados na Igreja Batista do Morumbi, mudou-se para um hotel.

Lisanias inicia sua fala indagando como você reagiria se uma filha de 13 anos lhe dissesse que estava grávida? Ou se 3h o telefone toca convocando o pai a comparecer a delegacia. E se um filho confessasse aos pais que é gay? Como reagir diante dessas situações?

Posteriormente leu-se o texto de Marcos 1:40-45
40. Um leproso aproximou-se dele e suplicou-lhe de joelhos: “Se quiseres, podes purificar-me!”
41. Cheio de compaixão, Jesus estendeu a mão, tocou nele e disse: “Quero. Seja purificado!”
42. Imediatamente a lepra o deixou, e ele foi purificado.
43. Em seguida Jesus o despediu, com uma severa advertência:
44. “Olhe, não conte isso a ninguém. Mas vá mostrar-se ao sacerdote e ofereça pela sua purificação os sacrifícios que Moisés ordenou, para que sirva de testemunho”.
45. Ele, porém, saiu e começou a tornar público o fato, espalhando a notícia. Por isso Jesus não podia mais entrar publicamente em nenhuma cidade, mas ficava fora, em lugares solitários. Todavia, assim mesmo vinha a ele gente de todas as partes.
O texto não fala de homossexualidade, nem de gravidez, mas de um encontro de Jesus com uma situação que causa impacto. Lisanias fala sobre a vida de um leproso. O estigma da sociedade da época, que discriminava o leproso. O homoafetivo vive isolado. Por mais que a sociedade pinte um quadro colorido, eles sentem que vivem algo errado, incomum.

Jesus sempre é bom mas pessoa abordavel. Esse homem leproso chega diante de Jesus e vence diversas barreiras. Eles andavam com sino, tinham que se manter em regiões periféricas. Mas ao ouvir falar de Jesus, resolve ir ao encontro do mestre. 

O pedido de ajuda de um jovem, que clama por intimidade, após buscar em lugares errados. Lisanias fala sobre as duas noites que não dormiu. Fazendo um trabalho no seminário e quando recebeu a notícia que seu filho era gay.

Os questionamentos que surgem diante dessa situação. Deus responde nossas orações de acordo com sua vontade. Jesus não concorda com o comportamento da mulher samaritana, mas aceita se relacionar com ela. Jesus sabe que somos pecadores. Um pai nunca deixará de amar um filho, mas não precisa concordar com o comportamento homossexual. 

Jesus nunca foi leproso, mas teve compaixão do leproso. Mesmo sendo hétero, precisamos ter compaixão do homoafetivo. O que um homeafetivo precisa? Não precisa de condenação, de julgamento, mas do toque de Jesus. Jesus vai de encontro ao pecador e toca no leproso. Jesus chegou perto do leproso sem se preocupar com os comentários alheios. 

A única pessoa que poderia impedir que a situação ocorresse era Deus, e se ele permite, é porque tem algo para nos ensinar. Podemos se distanciar de Deus, ou se aproximar ainda mais do Pai celestial. Ficar na sala de espera de Deus, demora. Quando questionamos Deus e ele não responde, ganhamos a marca da graça em nossas vidas. Deus não trabalha apenas numa pessoa da família, mas em todos os membros. Nos preocupamos mais com nossa imagem, do que com a situação de nosso filho.

O laço criado em meio a dificuldade. Tirar as máscaras. Um aprendizado contínuo. Sentar do outro lado da mesa. Deus usa a dor, para nós tornar mais semelhante a Cristo. Os pais não tem o controle. Só Deus tem o controle. A parábola do filho pródigo vemos uma afronta do filho que vai embora, gasta tudo, come com os porcos (onde Deus permitiu e evitou algum tipo de infecção), mas volta para a casa do pai.

É possível um cristão ser homoafetivo? Sim. Deus que transforma a vida do pecador. Devemos buscar ser imagem e semelhança de Cristo. Jesus manda o leproso ir ao templo. Traduzindo prós dias de hoje, Jesus instrui, vinde a mim. Ele quer uma vida pura. Não há um ritual para deixar de ser homoafetivo, mas correr para Jesus todas as vezes que a impureza surgir na mente.  O leproso desobedeceu Jesus, pois contou a todos sua mudança de vida quando Jesus dera outra instrução.

3 lições importantes:
1. Jesus sabe que precisamos de intimidade com Ele. Não em relacionamento sexual com pessoa do mesmo sexo. Ele é a resposta para o quê procuramos. Ele quer nos dar uma nova vida.
2. Pais, que tem que lidar com uma situação delicada, não devem carregar sentimentos de culpa. Renovar nossa confiança em Deus. Amar apesar do comportamento indevido. Não pode perder o papel de impor os limites em casa.
3. Como igreja vemos que o mundo tem mudado. Os papéis de homens e mulheres têm se investido. Devemos nos firmar na palavra, buscando o que Deus está nos dizendo, e o que vamos fazer a respeito.
Jesus está sempre pronto para ouvir, intervir e dizer venha como está.

Armando propõe o mapa. Informa que sem querer complementar, cita o fato de quando geramos um filho, nos consagramos, mas não entregamos. Queremos fazer o papel de Deus. Damos programas, regras, coisas, eventos. Isso não segura ninguém. Não ter outros deuses. Devemos incutir com palavras e com exemplos. Deuteronômio 6. Quando acorda, quando dorme, no caminho.

O amor de Deus não é seletivo. Devemos amar as crianças, os bandidos, os homossexuais.
Apelo. Aviso a lutarmos pelos valores da família. Culto encerrado com Vou deixar na cruz de Kleber Lucas.

7ª Etapa do XIII Campeonato Cearense de Orientação - Graça Ellert


Neste 22 de outubro de 2017, estive com mais 106 atletas participando da última etapa do XIII Campeonato Cearense de Orientação - Graça Ellert, realizado na APA do Cauípe no município de Caucaia, na região metropolitana de Fortaleza no estado do Ceará. 

O local da concentração da prova foi na entrada da estrada de terra que dá acesso à lagoa do Cauípe. Os veículos ficaram estacionados ao longo da estrada de terra de acesso à lagoa. Os mapas foram confeccionados utilizando-se a Especificação Internacional para Mapas de Orientação 2000 (ISOM 2000) nas escalas de 1:10.000 para as categorias Elite e Alfa e 1:5.000 para as categorias Bravo e Novato. A equidistância entre as curvas de nível é de 5 metros. Larguei as 9h04 e cheguei depois de pouco mais de 1h, ficando na segunda colocação da categoria Homens Adultos Bravo.

A prova teve como peculiaridade a ausência de edificações e estradas, sendo composto basicamente por áreas de vegetação, trilhas e áreas abertas de solo arenoso. Toda a área de prova achava-se entrecortada por muitas trilhas, originadas da movimentação migratória de gado bovino, o que ocorre predominantemente no período noturno. Assim, havia trilhas que não estavam no mapa, certamente definidas na noite da véspera da prova, pela ação de animais. 

Tive muita dificuldade nos primeiros pontos, até ser alcançado pelo Felipe, concorrente da minha categoria, e por não querer ser ultrapassado por ele na pista, tratei de acelerar o ritmo, chegando na segunda colocação.

Foram  disponibilizados 3 pontos de água nos percursos, porém os pontos de água, sendo que estes não estarão posicionados em pontos de controle e sim nas proximidades das rotas dos atletas. Na chegada foram oferecidas frutas, água e dindim. Destaco a bela homenagem no porta retrato da Graça, que teve o campeonato dedicado à sua homenagem. Parabéns ao Rumba pela belíssima homenagem.

sábado, 21 de outubro de 2017

Entre Irmãs


Drama histórico nacional Entre Irmãs (Brasil, 2017) de Breno Silveira, diretor dos excelentes 2 Filhos de Francisco (2005) e Gonzaga – De Pai para Filho (2012) aborda novamente questões familiares, numa bela história com o cangaço como pano de fundo. Baseado na obra A Costureira e o Cangaceiro de Frances de Pontes Peebles, o roteiro de Patrícia Andrade é uma obra rara de nosso cinema e merece ser prestigiada, pois certamente se tornará um clássico.

A trama se passa em Pernambuco, na década de 1930, onde Luzia (Nanda Costa) e Emília (Marjorie Estiano) são irmãs que vivem na pequena Taguaritinga do Norte, ao lado da tia Sofia (Cyria Coentro ). A vida destas três mulheres muda por completo quando o cangaceiro Carcará (Júlio Machado) cruza seu caminho, obrigando-as a costurar para o bando que lidera, numa máquina Singer operada por pedal.

Emília sonha com um príncipe encantado e em se mudar para a capital. Luiza não suportando a possibilidade de viver longe da irmã, não reluta ao se ver forçada a acompanhar o bando de Carcará. Emília então se casa com Degas (Rômulo Estrela) e vai para o Recife antigo, que tentava ser uma espécie de cidade europeia, com estudos por exemplo, na área de frenologia, uma teoria segundo a qual se pode determinar o caráter de uma pessoa pelo formato da cabeça, Dr. Duarte (Cláudio Jaborandy), pai de Degas.

Os destinos das irmãs é mostrado em paralelo, sendo que em vários momentos suas histórias se cruzam de forma aleatória. O filme transita com muita facilidade entre o urbano e a caatinga, numa montagem singular, intercalando as histórias das duas irmãs, deste um fatídico acidente na infância, que resultou num braço atrofiado de Luzia após uma queda de uma árvore até a ida de Emilia para morar em outro país.

Apesar da longa duração (160 minutos!) o longa é extremamente agradável e aborda temas relevantes como a questão da homossexualidade, tratada sob diversos olhares, com muito respeito e dignidade, especialmente com relação da personagem interpretada pela belíssima Lindalva (Letícia Colin), que aparece literalmente despida em uma cena magnífica onde Emília está deslumbrada com a primeira visão do mar. Emília é confrontada por Lindalva ao descobrir que seu casamento é uma conveniência. Ela tem um caso com a amiga, mas opta por continuar sua heterosexualidade. Isso sem falar na relação oculta de Degas com Felipe (Gabriel Stauffer) que também expõe o tema da ideologia de gênero, com consequências trágicas de uma forçada cura gay para o personagem homoafetivo.

A fotografia do filme é esplendorosa, valorizando o cenário da região com imagens deslumbrantes, e muitas vezes com grandes planos sequencia, especialmente nas cenas de maiores emoção. Dr. Eronildes (Angelo Antonio) tem uma relevante participação em momentos determinantes da trama, quando ele socorre Carcará e faz o elo de ligação entre as irmãs. A trilha sonora embora discreta, cumpre seu papel, tal qual uma mulher rendeira num sertão.

Todo o elenco global está muito bem em cena, especialmente a dupla protagonista. Destaca-se também a participação de Orelha (Fábio Lago) membro do bando de cangaceiros que contrapõe Carcará, em cenas em que se vê obrigado a comer uma lata de sal, após tratar com desdém a mulher inserida ao bando. Os ideais de justiça e de liberdade apresentados pelos cangaceiros está muito bem representado na trama. Certamente terá um público maior quando for exibido num formato de minissérie na Rede Globo.

Veja o trailer de Entre Irmãs:
 

quarta-feira, 18 de outubro de 2017

Detroit em Rebelião


Drama Detroit em Rebelião (Detroit, Estados Unidos, 2017) de Kathryn Bigelow de Guerra ao Terror (2008) e A Hora Mais Escura (2012) em mais um filme com teor explosivo, desta vez abordando o tema do racismo, narrando eventos ocorridos na cidade de Detroit, no ano de 1967, quando policiais brancos assassinaram três homens negros de forma banal.



O filme se passa no ano de 1967, quando Detroit viveu cinco dias de intensos protestos e violência. Um ataque policial na cidade resulta em um dos maiores tumultos na história dos Estados Unidos, levando à federalização da Guarda Nacional de Michigan e ao envolvimento de duas divisões aéreas do Exército americano.

Logo no início, vemos uma introdução que mostra como a população negra era (e ainda é) reprimida de forma abusiva e por razões puramente discriminatórias. Os negros incorfomados, fizeram um levante, saqueando lojas, incendiando propriedades privadas, para alertar sobre a insatisfação social. Parece que estamos diante de um documentário com imagens reais e narrações reais de noticiários da época. Quem dera se em Brasília, se levantassem alguns corajosos e incendiassem o Congresso Nacional!!! Foi essa a sensação que deu ao ver a reação da comunidade afro descentente no filme.

O que chama atenção ao longo da trama, é o paradoxo entre os policiais humanos e os racistas, que atiram pelas costas e matam sem justificativa nenhuma, sendo inclusive inocentados pela justiça branca americana. A violência está presente ao longo de todo o filme, por ambos os lados.

A técnica da diretora oscarizada está presente em cada cena, muito bem enquadrada. Por ser extremamente longo, o filme tem um problema de ritmo, especialmente no segundo ato. Ao final da projeção, fica a indignação perante a covardia dos policiais recistas, que saem impunes e a sensação de que o filme não nos levou a lugar nenhum, embora o impacto causado pela simples narração dos fatos ocorra durante a projeção.

As atuações estão muito boas, embora o filme se perca ao não ter um protagonista relevante, e sim vários atores que estiveram envolvidos no incidente, dentre eles o racista policial branco (Will Poulter), o íntegro segurança extremamente curioso (John Boyega), o jovem cantor Larry (Algee Smith), que se destaca na trama, ao sofrer psicologicamente após o ocorrido, largando a eventual carreira de sucesso com os The Criminals para se dedicar ao canto litúrgico numa igreja. Recomendo com essa temática o excelente filme Fruitvale Station – A Última Parada (2013) de Ryan Coogler, que narram eventos semelhantes (opressão policial branca a vítimas negras), com fatos ocorridos mais recentemente.

Confira o trailer de Detroit em Rebelião:
 

terça-feira, 17 de outubro de 2017

Revendo Chocante com a família


Na noite deste 17 de outubro de 2017, revi Chocante (Brasil, 2016) de Johnny Araujo, desta feita com a família.

Nos divertimos ao som de Choque de Amor, hit que embala o filme, e novamente me emocionei com P da Vida do Dominó que toca numa das melhores cenas do filme. Veja meus comentários sobre Chocante clicando no link. Segue clipe de Choque de Amor:

Veja o trailer de Chocante:

As Aventuras do Capitão Cueca


Animação da DreamWorks As Aventuras do Capitão Cueca - O Filme (Captain Underpants: The First Epic Movie, Estados Unidos, 2016) de David Soren é a adaptação cinematográfica das histórias de sucesso do americano Dav Pikey, numa série de livros infantis, com mais de 500 mil cópias vendidas no Brasil e milhões pelo mundo todo e fez tanto sucesso que rendeu uma série de TV.

Na trama, Jorge e Haroldo são amigos inseparáveis, tanto no colégio quanto na casa na árvore que mantém juntos, onde se dedicam a escrever histórias em quadrinhos do Capitão Cueca, super-herói por eles inventado. Ambos adoram se divertir na base de pegadinhas, especialmente em relação aos professores e ao rabugento diretor Krupp. Quando são ameaçados de serem separados de turma, Jorge usa um anel hipnótico contra o diretor, que faz com que ele obedeça a todas as suas ordens. É quando a dupla tem a ideia de transformá-lo no próprio Capitão Cueca.

Na versão original, um elenco de estrelas que dá vozes aos personagens. Kristen Schaal como a merendeira Edith, principal interesse romântico do diretor Mr. Krupp, do ator Ed Helms. Ele é hipnotizado pelos imaginativos alunos Jorge e Haroldo, feitos pelos comediantes Kevin Hart e Thomas Middletich, o fazendo pensar que é o entusiasmado combatente do crime Capitão.

Tivemos problema na sala de projeção, que impediu a conclusão da exibição do filme. Mas o início do filme se mostrou bastante promissor ao mostrar a amizade entre dois garotos.

Acompanhe o trailer de As Aventuras do Capitão Cueca - O Filme:
 

domingo, 15 de outubro de 2017

XIX Campeonato Brasileiro de Orientação - III Etapa - Percurso Médio




Na manhã deste 15 de outubro de 2017, participei com meu filho da prova de orientação (percurso médio) na III Etapa do XIX Campeonato Brasileiro de Orientação em Tibau do Sul/RN, organizado pelo Clube de Orientação Potiguar (COP).


A largada foi mais cedo, quase perdemos o ônibus da Fecori no ponto de encontro... Mas chegamos e já tratamos de ir pra largada. Sahel novamente foi com a Clara e eu larguei logo em seguida, cruzando com meu filho em meu primeiro ponto, que também era o primeiro dele.

Fui o segundo atleta a largar na categoria H21B, às 8h04, mas fiz a prova em 1:31:02, ficando na 23º colocação, dentre os 24 atletas inscritos na H21B que largaram.

Foi um péssimo resultado, fruto do cansaço acumulado da viagem, e de lentidão na navegação em áreas verdes que para mim, eram equivalentes a (410) difícil corrida. No entanto, deu pra evoluir a navegação, os azimutes, a contagem de passos, para tentar um bom resultado no Campeonato Cearense de Orientação.





sábado, 14 de outubro de 2017

Fortaleza 1 x 2 CSA - 1º Jogo da Final da Série C 2017


Na noite deste sábado, 14 de outubro de 2017, assisti em plena Praia de Pipa/RN ao 1º Jogo da Final da Série C 2017 entre Fortaleza e CSA. Lamentei demais o fato de não poder estar presente ao estádio em função da etapa do Campeonato Brasileiro de Orientação.

Assim que cheguei à Pipa, com o boné do Fortaleza, já tratei de me informar onde seria transmitido o jogo entre Fortaleza e CSA. Fui informado por um cearense torcedor do Leão e morador da vila que no restaurante Taipa Brasil havia sempre transmissão dos jogos.

Então fomos lá e garantimos a transmissão no dia do jogo, sendo o point oficial da torcida tricolor em Pipa. Falamos tão bem de nossa torcida, que impressionamos argentinos e uruguaios que frequentavam o restaurante. Eles ficaram impressionados com o tamanho e beleza do mosaico e da festa da torcida do Fortaleza. E decidiram torcer pelo nosso time. Não acreditaram se tratar de um jogo de terceira divisão.


O jogo em si foi disputado. Fortaleza contava com a ruindade de seus atacantes Hiago e Leandro Cearense, sendo incapaz de criar chances claras de gol. O CSA, time muito bem montado, arriscava algumas jogadas, principalmente com Edinho, cria do Pici e no final do primeiro tempo conseguiu abrir o placar com Michel Douglas.

No segundo tempo, o Leão se esforçava para empatar a partida, mas num contra ataque, Pablo acabou empurrando para a meta de Boeck contra, ampliando a vantagem do CSA. O Fortaleza lutou, com vontade e raça e ainda conseguiu diminuir o marcador com Gabriel Pereira. CSA está com a mão na taça, mas ainda faltam os outros 90 minutos...

Veja o Mega Mosaico em vídeo:
 

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