segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

Retrospectiva 2018 - Colação de Grau em Adm. Pública e Fortaleza Campeão!

Anualmente analiso meu dia-a-dia, experiências vividas, através dos registros que faço em meu Blog. Acaba sendo uma das principais inspirações para mim continuar com meus registros neste canal. Este ano foram mais de 300 postas! Após ter a vida voltando a normalidade em 2017, vivi um 2018 intenso, de muito trabalho. A maior alegria foi ver meu time ser campeão nacional numa campanha impecável, em pleno ano do centenário. A maior tristeza foi ver um um deputado que nunca fez nada pelo país sendo eleito presidente da república. Um registro memorável, foi minha ida a Cristalina-GO participar de uma etapa do Campeonato Brasileiro de Orientação (Cambor).


Em janeiro, destaco a reunião de grupo de relacionamento (GR), sobre resoluções que fizemos na casa da Jordana e do Fabrício. Tive a oportunidade de levar meus filhos ao meu ambiente de trabalho, reunir-se com a Diretoria do CODL, fui no niver de 6 anos do João Arthur, participei da Assembleia Geral Ordinária da Federação Cearense de Orientação, estive no niver de 1 aninho na Ana Clara, e celebramos os 15 anos do Instituto Agropolos (IAC). Fiz uma Vídeo Nasolaringoscopia Flexível e participei como instrutor no treino de orientação no condomínio Aquavile.


No mês de fevereiro, teve GR na minha casa, o chá de fraldas do Bernardo, o 1º concurso de fantasia do IAC, e o chá de fraldas da Maria Valentina. Trabalhei durante o Carnaval na Assefaz, tivemos GR na Praia de Iracema, e uma bela comemoração aos 7 anos do CODL. Fiz uma ressonância do meu tornozelo direito, para detectar minha lesão crônica.


Março foi um mês agitado, começou com o Curso de Árbitro da CBO promovido pela Fecori no 23º BC, teve o evento do dia das mulheres no IAC, o CODL organizou um treino técnico no Parque do Cocó, preparatório para a 1ª Etapa do CCO 2018, fomos em família para o aniversário de 3 anos do João Lucas, renovei minha CNH, fui para o show do Catedral 30 anos com você no Teatro Rio Mar, estive com a família na Poll Party do Ariel, e na comemoração ao dia de São José da SDA. Passei um sufoco com os postos de gasolina fechados, tive uma inflamação na garganta, celebramos a Páscoa no IAC e fui com a família ao Le Cirque Africa.


Em abril, ajudei na caça aos ovos da Assefaz, celebramos os 7 anos do Pedro Sahel, estive na avaliação do triênio 2015/2017 da SDA, participei do treino de orientação no 10º DSup, do sábado da liderança Quem Eu Sou em Cristo, fiz a prova do concurso do Detran, acompanhei o treinamento do Fida no IAC, passei o primeiro bimestre orgulhoso levando meu filho na escola e cuidando do tornozelo na fisioterapia. Vi as primeiras vitórias do Leão na Série B 2018 (Guarani e CRB), fui com a família para a 2ª etapa do CCO no Engenhoca em Aquiraz, ministrei a palavra num culto de senhoras na IBRM, tivemos um GR sobre identidade cristocêntrica, tomei vacina contra H1N1, e fui com a família no aniversário do Samuel, e na festinha do Pedro Lucas. No fim do mês, ainda tivemos pizza na Tia Lourdinha!


No mês de maio, auxiliei nos preparativos para 3ª etapa do XIV CCO 2018, sendo o gestor de segurança da prova, corri 21Km no 9º circuito de corridas Pague Menos, teve o Dia das Mães no IAC, acompanhei mais vitórias do Fortaleza na Série B (Goiás e Criciúma), passei o dia das mães com a minha mãe e a mãe dos meus filhos, e ainda teve o jantar do Dia das Mães do GR... Neste mês eu também doei plaquetas, ganhei a camisa Tradição 2018, testei o percurso H Adulto B da 3ª etapa do CCO 2018, trabalhei bastante durante o fechamento do balanço do IAC e atuei bastante na 3ª do CCO 2018.

Junho foi um mês arretado, teve a feira das profissões na escola do Sahel, os 3 aninhos do Luca Izahel, passamos um fim de semana no Porto das Dunas, tive o privilégio de ir a 2ª etapa do Cambor em Cristalina-GO, onde competi no Sprint, no percurso longo e no percurso médio, além de ter a oportunidade de representar o CODL na AGE da CBO. Continuei indo aos jogos do Leão (Sampaio Correa e Oeste) e mais uma vez fui para o arraiá da IBC.


Em julho, teve festa junina na escola do Sahel, jogos do Brasil na Copa do Mundo, que fizeram meus filhos gostarem mais de futebol, pois vimos jogos até no cinema! Teve celebração de aniversário da Keila no Terraço, e aniversário de 70 anos da IBRM. Continuei torcendo pelo Tricolor do Pici (Atlético-GO e Avaí). Foi neste mês que colei grau em Administração Pública, concluindo minha segunda graduação pela UFC. Corri a 4ª etapa do CCO no Ypark em Maraguape, conhecemos o Carlos Neto, e fizemos um GR especial de fim de férias. Além disso, teve a noite do pijama 2018.


No mês de agosto, homenageamos Niedja Freires, pelos seus 38 anos, visitei a cidade de Mulungu em função da 5ª etapa do CCO, na qual fui auxiliar de árbitro. Fizemos uma reunião do CODL, pré AGE Fecori, continuei numa forte rotina de trabalho em favor da agricultura familiar, participei do game dizem que ser pai no IACe, auxiliei o Aquino no mapeamento de área do CCOS 2018, tive um maravilhoso Dia dos Pais ao lado da minha família, visitei a IBC para mapear, vi o Fortaleza conquistar 3 pontos diante do Boa Esporte, fui ao Niver da Naomi e da Stella, recebi uma massagem na SIPAT 2018, fui na inauguração do comitê do Camilo Santana, fiz uma trilha em Mulungu e auxilei o árbitro na 5ª etapa do CCO em Mulungu.


Setembro, mês de meu aniversário, tivemos um treino interno do CODL para o CCOS, estive na conferência de líderes da IBC, continuei acompanhando a brilhante campanha do Fortaleza (Figueirense e São Bento), celebrei meu aniversário almoçando no Nova Casa, meditei sobre o que é ter amor e gratidão pela pátria, tivemos um GR de inventário de vida, estivemos na comemoração de 50 anos de casado da D. Odete e do Seu Valdir, experimentei Acarajé, completei 1 ano de IACe, atuei como voluntário na campanha Eu Quero Camilo de Novo! Celebramos os 60 anos da Vitória, ajudei no CCOS 2018,

Em outubro, participei de uma ação social no Lagamar, corri o Cross Urbano caixa na Arena Castelão, votei no 1º turno das eleições, fui com a família para a inauguração da Nova Tenda, corri a Corrida do Centenário do Fortaleza, comemoramos os 100 anos do Tricolor de aço no ambiente de trabalho, fui na caminhar com o Haddad no Centro de Fortaleza, celebrei os 100 Anos do Fortaleza numa linda festa com mosaico contra o Paysandu, corri a 6ª etapa do CCO na Fazenda Cararu, fui com a família no Marcos Frota Circus Show, no Halloween da Maysa, no jogo Fortaleza x Ponte Preta, no Pic Nic do CODL no Parque do Cocó e no fatídico segundo turno das eleições.

No mês de novembro, vimos o Fortaleza se sagrar campeão brasileiro, após empatar com o CSA-AL e vencer o Juventude. Que belas festas a torcida tricolor fez! Vimos o Sahel apresentar sobre prótese 3D na feira de ciências. Tivemos um momento no Parajuru, e fomos ao niver chuva de amor da Isabela, fiz também ECG em repouso e vi o belíssimo musical Haja Luz!

Dezembro, encerrou o ano com a CopaNE 2018 em Porto de Galinhas! Chegamos em Ipojuca e tivemos o percurso treino, à noite o Sprint, nos demais dias o percurso longo e o percurso médio. Fui o papai noel do IACe numa ação social, acompanhei o meu primogênito em sua cirurgia de hérnia inguinal, fui o mestre de cerimônia da Festa dos Orientistas 2018, celebrei na festa de fim de ano do IACe e na Confraternização do GR.

O Pior do Cinema em 2018


Tão legal quanto a lista de melhores filmes, é poder alertar aos demais quanto uma lista de filmes ruins, que geralmente é maior que a de bons filmes. Segue relação dos piores filmes que vi no cinema em 2018, na sequência que vi na sala escura:


1. O Sacrifício do Cervo Sagrado, detona valores familiares e se mostra bastante incômodo, com cenas banais de relação sexual, apesar do incrível clima tenso criado ao longo do filme.


2. Operação Red Sparrow, inspirado no livro Roleta Russa do ex-oficial da CIA, Jason Matthews, entrega uma trama confusa, onde a personagem principal ora ajuda os russos, ora trabalha em prol dos americanos, não deixando claro suas motivações, que em tese seriam sustentar a mãe. Jennifer Lawrence decepciona tentando ser uma Charlize Teron.


3. Artista do Desastre, me deixou constrangido e me sentindo diante do pior filme já feito. Conta a história real e tragicômica de um aspirante a cineasta e infame pária de Hollywood. Baseado no livro best-seller de Greg Sestero.


4. Exorcismos e Demônios, dos mesmos produtores de Invocação do Mal (The Conjuring, 2013) de James Wan e Anabelle (2014) de John R. Leonetti este fracassa na tentativa de ser assustador.


5. Han Solo – Uma   História Star Wars, não consegui ter paciência de ver até o final... Me fez relembrar porque não gosto do universo Star Wars, apesar de vir criando empatia pelos últimos filmes...


6. Ana e Vitória, me fez perder toda admiração que sentia pelo talento dessas jovens cantoras.


7. O Candidato Honesto 2, piada tem hora e o momento político que vivemos em 2018, que culminou com a eleição presidencial de um político da pior categoria, não permitia piadas sem graça.


8. O Mistério do Relógio na Parede, me deixa triste ao colocar um filme com Jack Black na lista de piores do ano. Baseado no livro clássico de John Bellairs, brinca com os medos da infância e tenta atrair crianças para ensinamentos malignos e ocultistas.


9. A Casa do Medo   - Incidente em Ghostlandtorture porn, Numa história sem noção regada com sadismo e pedofilia, sendo de extremo mau gosto inclusive, ao abordar abusos e traumas de infância.


10. O Grande Circo Místico, não obstante ser o representante brasileiro na corrida para o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro 2019, o fato de ter sido exibido como hors-concours no cultuado Festival de Cannes, ser baseado em obra de Chico Buarque e Edu Lobo, e ser dirigido por um imortal da Academia Brasileira de Letras… Cacá Diegues, nada disso faz jus ao péssimo filme. Como era de se esperar, o filme ficou de fora da lista dos pré-selecionados para a premiação.

O Melhor do Cinema em 2018


Neste 2018, vi 148 sessões de cinema, bem menos que as 206 sessões de 2017. Muitos filmes vi mais de uma vez. Em média vi 13 filmes por mês. Em Novembro e dezembro elevei a média vendo respectivamente 16 e 18 sessões. Abril foi o mês menos cinematográfico, com apenas 4 idas à sala escura. Gastei R$ 264,00 ao longo do ano. um detalhe que chamou a atenção em meus controles, é que meu filho Pedro Sahel foi quem mais me fez companhia na sala de cinema esse ano. Dentre as sessões destaco os seguintes filmes, na sequência que vi na sala escura.

01. Lady Bird - A Hora de Voar
A história dessa adolescente, escrita e dirigida pela talentosíssima Greta Garwin, me emocionou demais, especialmente na cena final da igreja. Belo filme sobre amadurecimento. Não deixe de ver.

02. Jogador Nº 1
Spielberg retomando as origens num clássico moderno sobre o mundo dos games. Fantástico pela empolgação que causou em mim. Muito bom poder vê-lo ao lado do meu filho. A aventura de ficção científica baseada no livro homônimo de Ernest Cline, é uma verdadeira obra prima da cultura pop, tendo a aura dos filmes da trilogia De Volta Para o Futuro.

03. Eu Só Posso Imaginar
O melhor filme dessa lista seleta. A história da canção de maior sucesso do MercyMe, me fez relembrar minha infância sem a figura paterna e adolescência onde ia para acampamentos cristãos e shows de rock, além de me permitir adorar a Deus na sala escura. Um filme cristão que não busca conversão de forma forçada, mas que apresenta a história de um homem comum, que compôs algo extraordinário.

04. O Processo
Documentário histórico sobre o golpe parlamentar de 2016, que destituiu uma presidente honesta, num impeachment sem crime de responsabilidade, revela muito do que há de podre em nossa política, como o cinismo de Janaína Paschoal, e evoca a obra de Franz Kafka, no qual o personagem principal também é condenado sem crimes, num julgamento orquestrado e sem possibilidade de defesa justa.

05. Vidas à Deriva

Romance trágico previsível, baseado em fatos reais, talvez o filme mais simples dessa lista, mas que ainda assim emociona. Me lembrou dos bons livros de Nicholas Sparks que lia quando me sobrava tempo... Gostei da montagem do filme que alterna momentos distintos do relacionamento do casal principal.

06. O Que De Verdade Importa

Filme solidário ao combate ao câncer infantil, emociona ao encher o espectador de esperança, numa história fantástica de fé. Não bastasse a boa intenção do longa, a história é envolvente e divertida, sendo capaz de emocionar ao apresentar milagres que ocorrem diariamente, quando nos relacionamos com #PessoasQueCuram.

07. Buscando...

A maior surpresa do ano foi esse suspense de tirar o fôlego, criativo ao ser contado todo em frente à tela de um computador. Mostra claramente como os pais precisam conhecer seus filhos, e não apenas expô-los ou protegê-los na rede mundial de computadores. O início relembra o começo de Up - Altas Aventuras, por emocionar de forma simples, e consegue manter a atenção e prender nosso fôlego até o final. Imperdível.

08. Nasce Uma Estrela

Melhor diretor do ano foi Bradley Cooper nessa refilmagem que elevou o talento e o prestígio de Lady Gaga. Com uma trilha sonora arrebatadora esse filme cativa sem fazer esforço. O filme toca na questão da dependência química que acomete muitos astros, sendo bem verdadeiro nesse sentido.

09. Operação Overlord

Uma mistura sensacional de filme de guerra, drama, suspense e terror. Com boa dose de aventura e comédia. J. J. Abrams sempre acerta. Aqui ele produz, mas sua influência é palpável aos olhos.

10. De Repente Uma Família
Drama sobre adoção de filhos diverte e emociona. Baseado na história de vida do diretor e roteirista Sean Andrew, sentimos muita verdade na história que está sendo contada.

Me chamou a atenção a ausência de filmes nacionais nesta lista, logo eu, que tanto aprecio o bom cinema nacional. Preciso fazer referência então aos melhores filmes brasileiros visto no cinema:

Canastra Suja, aborda temas relevantes como alcoolismo, traição, uso de anabolizantes, violência familiar, abuso de incapaz, virgindade, prostituição em um roteiro primoroso.

O Nome da Morte, apresenta um matador de aluguel que fez carreira num país onde reina a impunidade, adaptação do Best-seller de Klester Cavalcanti, vencedor do Prêmio Jabuti 2006. Mostra que a corrupção policial que é tão grande quanto a política.

10 Segundos Para Vencer, biografia de Eder Jofre, que tem boas atuações e mostra a tensa relação entre pai (treinador) e filho (atleta).

Legalize Já - Amizade Nunca Morre, apresenta a fundação da banda Planet Hemp, um dos maiores expoentes do rap, rock 'n roll, psicodelia, hardcore e raggae nacional, focando na amizade entre Skank e Marcelo D2.

Todas As Canções de Amor, através de músicas conta a história de dois casais que apesar de viverem em épocas distintas no mesmo apartamento, viveram situações opostas a nível conjugal, separação e início de relacionamento, e ainda assim mostram muitas semelhanças.

Detetives do Prédio Azul 2 - O Mistério Italiano, divertida aventura infanto juvenil, com muito mistério e magia numa trama simples, mas envolvente com os personagens da série do Gloob.

Também estranhei a ausência de animações e filmes infantis em minha lista. Com Rei Leão e Toy Story 4 estreando em 2019, certamente eles estarão em minha próxima lista. Então segue meus preferidas em 2018:

Pedro Coelho, adaptação do clássico conto de Beatrix Potter, sobre as desventuras de um coelho. Possui preciosos ensinamentos sobre amor, perdão e respeito as diferenças, com amadurecimento do simpático, embora egocêntrico e rebelde coelho.

A Abelhinha Maya: O Filme, diverte a criançada com lições preciosas de trabalho em equipe, honestidade e valorização da amizade.

Christopher Robin – Um Reencontro Inesquecível, impossível não se emocionar com os clássicos Tigrão e Pooh em live action. Além disso temos preciosos ensinamentos sobre o que realmente vale à pena nesta vida.

PéPequeno, baseada no livro Yeti Tracks de Sergio Pablos, apresenta uma fábula que inverte o mito do abominável homens das neves, sendo uma aventura para todas as idades, com músicas originais e lições preciosas sobre lutar por aquilo que você acredita.

O Grinch,  baseado no clássico de Natal de Dr. Seuss, conta a história de um reclamão cínico e rabugento, que sai em uma missão de roubar o Natal até que uma garota generosa influencia seu coração com o espírito de Natal. Engraçado, comovente e visualmente deslumbrante, é uma história universal sobre o espírito do Natal e do poder indomável do otimismo, mesmo em tempo sombrios.

Gosto também de ver shows, espetáculos teatrais, ballet, futebol e sessões especiais no cinema. Duas menções honrosas a sessões especiais que tive na sala escura:

Ayrton Senna  - O Musical, a história do maior piloto de Fórmula 1 que este país já teve, de forma leve e tocante.

Final da Copa do Mundo Rússia 2018, que vi no Cinema com a família. O placar: França 4 x 2 Croácia, refletiu o excelente jogo de futebol que foi a partida.

Muse Drones World Tour, apresentação da renomada e premiada banda britânica Muse, que é conhecida por testar os limites em termos de produção, e que cumprem a promessa de proporcionar uma experiência inesquecível.

Amore - My Tribute to Love, O espetáculo de Andre Rieu traz canções do álbum ”Amore”, no qual André Rieu apresenta suas próprias versões de conhecidas canções de amor, aliando o universo pop ao repertório da música clássica.

Bohemian Rhapsody, apesar de ser um filme, ele se torna fantástico quando nos sentimos literalmente no Live Aid vendo a apresentação do Queen. Um espetáculo de bom rock'n roll na tela grande.

Espetáculo teatral Romeu + Julieta - Ao Som de Marisa Monte, que mostra uma versão fantástica do clássico de Shakespeare com repertório musical da Marisa Monte.

sábado, 29 de dezembro de 2018

Revendo Bumblebee em 3D


Revi o prequel da franquia Transformers, Bumblebee (Estados Unidos, 2018) de Travis Knight, Produzido por Michael Bay e Lorenzo Di Bonaventura, dessa vez em 3D e na tecnologia Xplus, que é bem divertido, e emociona ao mostrar a relação entre uma adolescente e o robô que veio à Terra em busca de refúgio.

A história ambientada em 1987 e acompanha um fugitivo Bumblebee se refugiando no ferro-velho em uma pequena cidade da Califórnia. Lá, ele é descoberto por Charlie (Hailee Steinfeld), uma garota prestes a completar 18 anos que mais tarde descobre que ele não é um carro comum, mas um robô disfarçado de fusca.

A dublagem do filme está muito boa. Guilherme Briggs dá um show e temos até a participação de Paola Oliveira, que dubla uma das vilãs, a robô Shatter. O 3D pouco acrescenta a história e se prova definitivamente como um caça níquel.

Veja o trailer legendado de Bumblebee:

sexta-feira, 28 de dezembro de 2018

Diamantino



Drama Diamantino (França, Portugal, Brasil, 2018) de Gabriel Abrantes e Daniel Schmidt tenta ser uma paródia de zoação a Cristiano Ronaldo, mas é irritante e de extremo mau gosto.


Diamantino (Carloto Cotta), o maior jogador de futebol do mundo, perde seu talento e encerra sua carreira em desgraça. Em busca de um novo propósito na vida, o ícone internacional embarca numa odisseia delirante, onde ele enfrenta o neofascismo, a crise dos refugiados, mutações genéticas, e a busca pela origem de seu gênio.

Vencedor do Grande Prêmio da Semana da Crítica 2018. No 28º Cine Ceará – Festival Ibero-americano de Cinema a categoria de melhor montagem. Hors Concours da 20ª edição do Festival do Rio.

Acompanhe o trailer do bizarro Diamantino:

quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

La Sylphide


Ballet Bolshoi La Sylphide (2018) de Johan Kobborg gravado em Moscou e exibido nos cinemas, mostra o clássico apresentado em 1832 na Ópera Nacional de Paris, sendo um balé de dois atos com coreografia de Fillipo Taglion, que foi revolucionário e determinante para o desenvolvimento posterior da arte do ballet em sua forma de espetáculo.

No dia de seu casamento, o jovem Scotsman James é acordado com um beijo de uma criatura
alada etérea, uma Sílfide. Fascinado com sua beleza, James arrisca tudo em busca de um amor
inalcançável. La Sylphide é um dos mais antigos balés do mundo, um tesouro no estilo
Bournonville dinamarquês. Remontado para o Bolshoi por Johan Kobborg, essa produção é a
irrevogável obra-prima romântica.

La Sylphide foi o pri­meiro bal­let a expres­sar com­ple­ta­mente a filo­so­fia Romântica, onde o herói está pres­tes a sucum­bir den­tro do “sta­tus quo”, mas desiste de tudo para bus­car a ver­da­deira feli­ci­dade. Ele intro­duz uma visão lírica de um mundo sobre­na­tu­ral, para­lelo à rea­li­dade, povo­ado por seres tão impal­pá­veis quanto os sonhos. Ao per­der o sonho, o herói tam­bém perde a sua vida.

O pri­meiro ato retrata a vida mun­dana em algum lugar da Escócia, enquanto o segundo ato acon­tece em uma flo­resta e apre­senta seres sobre­na­tu­rais. A dança tem mais espaço que a pan­to­mima e os movi­men­tos são pen­sa­dos e com­pos­tos como forma de trans­mi­tir o enredo da his­tó­ria. Também, pela pri­meira vez, a sapa­ti­lha de ponta foi uti­li­zada como forma de trans­mis­são das ideias, parte da com­po­si­ção do per­so­na­gem. A Sílfide — Taglioni — se apre­sen­tou fazendo uso desta téc­nica do iní­cio ao fim do bal­let, téc­nica que mais tarde foi cha­mada de “dança clássica”.

Para o Segundo Ato, foi dese­nhado um ves­tido que des­cia um pouco mais baixo do joe­lho, feito de mate­rial trans­pa­rente e de cor branca. Esse figu­rino, assi­nado por Eugène Lami, tornou-se o pri­meiro tutu de bal­let, e o ato em si, asso­ci­ado ao tutu, deu ori­gem a uma das mar­cas do bal­let român­tico: “les bal­lets blancs” – ou balés bran­cos, onde pelo menos um dos atos da obra, ou toda ela, se passa em um mundo ine­xis­tente ou ambi­ente neu­tro, com os seus per­so­na­gens ves­tindo basi­ca­mente branco. Em geral, é dan­çado pelo corps de bal­let feminino.

Personagens:
James Ruben: um fazen­deiro escocês.
A Sílfide: uma fada, um espí­rito das flo­res­tas nórdicas.
Gurn: amigo de James.
Effie: A noiva de James.
Madge: a feiticeira.
A mãe de Effie.

Enredo:

Ato I – Uma casa de fazenda escocesa.

James, um fazen­deiro esco­cês, irá se casar com uma moça cha­mada Effie. Na noite de vés­pera do casa­mento, James dorme em uma cadeira perto da lareira. Uma Sílfide apa­rece e dança o seu amor por ele, depois lhe dá um beijo. James acorda e fica encan­tado pela visão. Ele tenta segurá-la, mas ela voa pela cha­miné. Ele acorda o seu amigo Gurn, que diz não ter visto nada, e lem­bra James que hoje é o dia do seu casamento.

Effie chega com a sua mãe e madri­nhas. A bruxa Madge apa­rece no lugar onde a Sílfide foi vista por último — perto da cha­miné. James vai até lá e fica desa­pon­tado por não ser a Sílfide. Ele tenta expul­sar a bruxa, mas é con­tido pelos con­vi­da­dos que que­rem que ela leia a sorte deles. Dentre as pre­vi­sões, Madge diz a Effie que ela se casará com Gurn, e diz que James ama outra pes­soa. O noivo, furi­oso, expulsa a bruxa de casa.

Enquanto todos se arru­mam para o casa­mento, James fica a sós na sala, quando Sílfide rea­pa­rece. Ela con­fessa o seu amor por ele, que acaba não resis­tindo, e a beija. Observando escon­dido à cena, está Gurn, que secre­ta­mente ama Effie. Gurn vai atrás de Effie para con­tar o que ele tinha visto, mas ao retor­na­rem, a Sílfide já tinha desaparecido.

Começa o casa­mento, Sílfide rea­pa­rece, pega a ali­ança de James e foge para a flo­resta. James, apai­xo­nado, larga tudo pra trás e corre atrás dela. Effie fica deso­lada em lágrimas.

Ato II – A flo­resta encantada.

O Segundo Ato começa com Madge e outras bru­xas dan­çando em volta de um cal­dei­rão onde ingre­di­en­tes estão sendo joga­dos. De den­tro do cal­dei­rão, Madge tira uma echarpe. James e a Sílfide entram, ela mos­tra a ele o seu mundo, con­vi­dando as outras Sílfides a entre­te­rem James dan­çando. Todos eles dan­çam, mas a Sílfide sem­pre evita as apro­xi­ma­ções e os abra­ços de James. Todas voam para outra parte da floresta.

No mesmo momento, os con­vi­da­dos do casa­mento de James com Effie pro­cu­ram por ele na flo­resta. Gurn acha o cha­péu de James, mas Madge diz para ele não con­tar nada a Effie, e o sugere pedir Effie em casa­mento. Ele assim o faz e ela aceita.

James encon­tra Madge, que lhe dá a echarpe dizendo que se ele colocá-la ao redor da Sílfide, as suas asas cai­rão, fazendo com que ela não possa mais voar. Sílfide entra e per­mite que James lhe colo­que o pre­sente, mas quando isso acon­tece, as suas asas caem e ela morre nos bra­ços dele. As outras Sílfides levam o seu corpo sem vida embora.

Madge entra e mos­tra a James o que ele per­deu: ao fundo, pode-se ver as fes­ti­vi­da­des do casa­mento de Effie e Gurn. Ele sucumbe, caindo no chão. O bal­let ter­mina com a Bruxa triun­fando sobre o corpo de James. O mal vence.

Veja trailer de La Sylphide:

Revendo Minha Vida em Marte


Revi com o Saulo, a comédia Minha Vida em Marte (Brasil, 2017) de Susana Garcia, e me diverti novamente com as peripécias de Paulo Gustavo e Mônica Martelli.


A comédia celebra a amizade 'dentro e fora do set' da atriz com o humorista. Mônica brinca inclusive no filme que Paulo é seu parceiro em tudo, menos na cama. O longa celebra o amor entre amigos, tão desvalorizado devido aos romances da vida. O filme relembra que a verdadeira felicidade está dentro da gente, não podemos buscá-la em outra pessoa.
Segue making off do cartaz de Minha Vida em Marte:


quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

Minha Vida Em Marte


Hilariante comédia nacional Minha Vida em Marte (Brasil, 2017) de Susana Garcia, irmã da atriz principal, que mostra o valor de uma amizade gay, especialmente para enfrentar um divórcio e o fim de uma relação. A dupla Mônica Martelli e Paulo Gustavo se juntam novamente nesta sequência de Os Homens são de Marte... e é pra lá que eu vou! de Marcus Baldini.


Fernanda (Mônica Martelli) está casada com Tom (Marcos Palmeiras), com quem tem uma filha de cinco anos, Joana (Marianna Santos). O casal está em meio ao desgaste causado pelo convívio por muitos anos, o que gera atritos constantes. Quem a ajuda a superar a crise é seu sócio Aníbal (Paulo Gustavo), parceiro inseparável durante a árdua jornada entre salvar o casamento ou pôr fim a ele.

Narrado em alguns momentos em voice off pela personagem principal, assim como seu antecessor, quem rouba a cena é Paulo Gustavo, com seus trejeitos e talento humorístico, inclusive de fazer piada sobre si próprio. Há uma sequencia de cenas hilárias, onde a dupla replica o comportamento de turistas brasileiros em Nova York. Assim como as cenas de trabalho da dupla, seja num casamento, ou num velório.

O objetivo do filme é divertir, não encontrar respostas para perguntas relacionadas ao amor e ao casamento. Apesar da inexperiência da diretora, as esquetes funcionam, embora não sejam tão orgânicas. Além disso, a fotografia é recheada de cenas que exploram a beleza do Rio de Janeiro. Não fosse a exaltação que o filme ao divórcio, seria perfeito.

Segue o trailer de Minha Vida em Marte:

terça-feira, 25 de dezembro de 2018

Bumblebee


Blockbuster Bumblebee (Estados Unidos, 2018) de Travis Knight, deriva da franquia Transformers da Hasbro e se passa em 1987, 20 anos antes do primeiro filme da franquia, sendo assim uma espécie de prequel. É bem mais divertido que o horrível Transformers – O Último Cavaleiro (Transformers – The Last Knight, EUA, 2017), e o ridículo Transformers: A Era da Extinção (2014), ambos de Michael Bay.


No ano de 1987, Bumblebee encontra refúgio em um ferro-velho de uma pequena cidade praiana da Califórnia. Charlie (Hailee Steinfeld), prestes a fazer 18 anos e buscando seu lugar no mundo, encontra Bumblebee machucado e sem condições de uso. Quando o revive, Charlie logo percebe que este não é qualquer fusca amarelo.

O spin-off inicia mostrando a destruição de Cybertron e a luta entre Decepticons e Autobots, e o roteiro simples segue para mostrar uma jovem, que se sente abandonada pela família, e que sofre a perda do pai, mas que irá conseguir realizar um grande feito enquanto passa da adolescência para fase adulta. O grande acerto é focar no robô amarelo mais simpático da franquia, que foi enviado por Optimus Prime para a Terra.

O longa não tenta expandir o universo da franquia de maneira artificial, como os antecessores tentaram. Pelo contrário, foca em coisas simples, como a interação de Charlie com o vizinho Mino (Jorge Lendeborg Jr.) que evolui de forma natural, com muita influência de filmes de John Hughes e Steven Spielberg.

O diretor Travis Knight (Paranorman, Boxtrolls e Kubo e As Cordas Mágicas) dirige seu primeiro live action, que tem como maior destaque a trilha sonora de tirar o fôlego de qualquer amante dos hits de bandas como The Smiths e Simple Minds. A atmosfera dos anos 80, num filme despretencioso, vale as duas horas na sala escura.

Acompanhe o trailer dublado de Bumblebee:

segunda-feira, 24 de dezembro de 2018

Tudo Acaba Em Festa


Comédia nacional Tudo Acaba Em Festa (Brasil, 2018) de André Pellenz é banal e sem graça, ao mostrar os bastidores da festa de fim de ano de uma empresa multinacional de cosméticos. Por mais que alguma piadas internas, especialmente a entre setores funcione, o filme se mostra desinteressante.



Vlad (Marcos Veras) é um acomodado funcionário do setor de Recursos Humanos de uma empresa de cosméticos, que após a Diretora de RH ser demitida, acaba sendo o responsável por organizar a festa de fim de ano da empresa para impressionar sua ex-namorada, Aline (Rosanne Mulholland) , e de quebra melhorar o clima entre os funcionários.

A missão de Vlad seria uma tarefa fácil, não fosse a resistência dos colegas, que só aceitam participar  da tal festa da firma, depois de falsas promessas (uma grande atração). Na festa, Vlad é desmascarado e tem que se virar para não perder o controle da situação e seu emprego.

O roteiro fraco não tira risadas do público e apela para o nonsense por diversas vezes. A estagiária (Giovana Lancellotti) tenta roubar a cena e faz o que pode. É um típico filme de humor nos moldes de programas de TV como A Praça é Nossa e Zorra Total.

Segue trailer de Tudo Acaba Em Festa:

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