sábado, 30 de setembro de 2017

Kingsman - O Círculo Dourado


Ação Kingsman - O Círculo Dourado (Kingsman: The Golden Circle, Estados Unidos, 2017) de Matthew Vaughn continuação do sucesso Kingsman – Serviço Secreto (2014) com reunião do elenco original a novos nomes de peso, derrapa numa fraca aventura pelos Estados Unidos.


No filme, um súbito e grandioso ataque de mísseis praticamente elimina o Kingsman, que conta apenas com Eggsy (Taron Egerton) e Merlin (Mark Strong) como remanescentes. Em busca de ajuda, eles partem para os Estados Unidos à procura da Statesman, uma organização secreta de espionagem onde trabalham outros agentes. A intenção é unir forças contra a grande inimiga: Poppy (Julianne Moore), a maior traficante de drogas da atualidade, que é uma personagem caricata e sem graça, que diminui em muito a história.


A trama reutiliza todos os elementos que deram certo no filme anterior, em muitos momentos soando quase como uma reedição, principalmente no que diz respeito ao vilão (ou vilã nesse caso) e seu plano, tirando uma subtrama para encaixar outra, mas repetindo seu teor e até algumas cenas completas. Para chegar até a vilã, Eggsy e Merlin precisarão da ajuda dos primos norte-americanos do Statesman, um grupo de caubóis durões, cuja fachada é uma fábrica de bebidas alcoolicas (em referência a loja de alta costura britânica que intitula o filme), e possui como principais integrantes o líder Champanhe (Jeff Bridges), Whiskey (Pedro Pascal), Tequila (Channing Tatum) e a própria Q deste universo, Ginger Ale (Halle Berry), todos com nomes de bebidas. No local, os agentes descobrem também que Harry Hart (Colin Firth) está vivo, embora sua participação neste longa seja desnecessária.

Destaque as cenas de ação desenfreada, particularmente na primeira cenade ação dentro de um veículo, sendo que enquanto no primeiro ele era um jovem delinquente sendo treinado durante toda a projeção para se tornar um exímio agente secreto, nesta sequência, ele já é o protagonista e um espião formado. Eggsy também desempenha cenas de humor, Eggsy vai conhecer os pais monarcas de sua noiva, a princesa Tilde (Hanna Alström), personagem da carismática e estonteante sueca. Sem falar da participação do astro da música pop britânica, Elton Jonh, que mostra alguns dos momentos mais engraçados do longa.

Veja o trailer de Kingsman - O Círculo Dourado:
 

Lego Ninjago - O Filme


Animação Lego Ninjago - O Filme (Ninjago, Estados Unidos, 2016) de Charlie Bean, Paul Fisher e Bob Logan surpreende usando a marca de brinquedos de forma lúdica e criativa, numa história com grande força para crianças e que certamente também cativa adultos, numa proposta simples de entreter os pequenos ao longo de duas horas, descobrindo o poder que há dentro de cada pessoa, através da clássica jornada do herói e seu autoconhecimento.

Na trama, Nya, Cole, Jay, Zane, Kai e Lloyd são adolescentes comuns enfrentando os problemas na escola, mas, quando a cidade é atacada pelo vilão Garmadon, eles se tornam ninjas, defendendo a sua ilha natal, Ninjago. Lloyd é o Ninja Verde, ao lado de seus amigos que também são guerreiros ninjas secretos, sendo ele o único sem uma característica específica que remeta a um elemento natural (terra, fogo, ar, água, gelo e raio). Lloyd também convive com a rejeição das pessoas, por ser filho do vilão, numa referência a saga Star Wars.

Guiados pelo Mestre Wu (melhor personagem do filme) dublado por Jackie Chan, no original, que é tão rabugento quanto sábio, eles precisam derrotar o vil senhor de guerra, Lorde Garmadon, "O Pior Cara de Todos", que também é pai de Lloyd. Com duelos de habilidades e poderes, de pai e filho, o confronto épico vai colocar em jogo o futuro deste corajoso, mas também indisciplinado grupo de ninjas modernos, que terão que aprender a deixar de lado seus egos e se unir para encontrar e libertar seus reais poderes.

A cena inicial com a participação de Jackie Chan é discreta e consegue fazer a trama seguir de forma inteligente. Inclusive as lacunas que seu personagem Wu cria dentro da animação são muito bem preenchidas ao longo do filme, o que torna sua presença ainda mais interessante, não com respostas ou soluções prontas para os problemas, mas sempre levantando as perguntas corretas, o que funciona muito bem pela imagem de mestre que Wu carrega

A utilização do gato como vilão também é super criativa, especialmente para quem tem filhos, brinquedos espalhados pela casa e um gato como bicho de estimação. Assim, o filme é repleto de ação e bom humor nessa terceira aventura da Série Lego que já apresentou os excelentes Uma Aventura Lego e Lego Batman - O Filme (The LEGO Batman Movie, Dinamarca/EUA, 2017), de Chris McKay que também já utilizaram de humor ácido, auto ironia e narrativa despretensiosa

Veja o trailer de Lego Ninjago - O Filme:
 

quinta-feira, 28 de setembro de 2017

Black Sabbath - The End Of The End


Documentário Black Sabbath - The End Of The End (2017) de Dick Carruthers, ou O Fim do Fim registra o último show do maior nome do Heavy Metal mundial, Black Sabbath. Depois de quase cinqüenta anos, a banda de Birmingham formada em 1968 pelo guitarrista e principal compositor Tony Iommi, o baixista e principal letrista Geezer Butler, o vocalista Ozzy Osbourne subiram no palco pela última vez no dia 4 de fevereiro de 2017 em sua cidade natal e fechou as cortinas após uma última turnê realizada em 2016 e 2017, o que ninguém nunca imaginou que iria acontecer. 

O filme dá a oportunidade aos fãs de reviverem a última apresentação, além de mostrar depoimentos dos integrantes e suas visões pessoais de tudo o que viram e viveram durante a carreira. Um dos grandes méritos do filme é também levar a banda ao Angelic Studios, três dias depois do último show, para apresentar faixas antigas, de mais de 40 anos. A forma como o documentário intercala os depoimentos com as canções é orgânica e funciona muito bem.

É de nos deixar de queixo caído, ver sessentões, depois de meio século na estrada, fazer uma última apresentação em alta performace, dando uma oportunidade para os fãs ouvirem as últimas palavras da maior banda de metal de todos os tempos. Os membros do grupo lamentam a ausência do baterista Bill Ward nesta apresentação, onde é clara a sintonia entre o trio principal no palco. Destaque para os riffs de Tony Iommi, o baixo onipresente de Geezer Butler e o canto sombrio e bem humorado de Ozzy Osborne.

Algumas coisas ficam claras ao longo do documentário, como a questão do suposto envolvimento da banda com rituais de magia negra e ocultismo, a conversa franca de Ozzy Osborne sobre consumo de álcool e drogas (que motivou inclusive sua demissão da banda em 1979), a luta de Tony Iommi contra um câncer, durante a gravação de um álbum (vê-lo tocar com dois dedos portiços é fenomenal!), e a simplicidade das letras de Geezer Butler que tratavam de instabilidade social, corrupção política, os perigos do abuso de drogas e profecias apocalípticas resultantes de guerras.

Numa cena, eles são indagados sobre o fato de terem sido roubados ao longo dos anos por produtores. Eles de forma humilde, respondem que se tivessem ganho o dinheiro que tinham direito, eles estariam mortos, especialmente Ozzy, que teria consumido ainda mais heroína. A formação original reuniu-se em 1997, quando gravaram o disco ao vivo Reunion. O último álbum de estúdio do Black Sabbath, intitulado 13, foi lançado em junho 2013 e contou com Iommi, Butler e Osbourne. 

No set list, aberto e encerrado com Black Sabbath, destaque para War Pigs, cuja letra é sobre líderes que instigam a guerra (os Porcos da Guerra do título), causando morte e destruição, mas que terminam recebendo seu castigo. Trata-se de uma canção anti-guerra, com uma letra sombria e os com riffs que dão à canção uma atmosfera pesada, típica da banda. Uma das mais conhecidas da banda, Iron Man, também não poderia ficar de fora.

Segue set list completo:
  1. "Black Sabbath"
  2. "Fairies Wear Boots"
  3. "Under The Sun/Every Day Comes and Goes" 
  4. "After Forever"
  5. "Into the Void"
  6. "Snowblind"
  7. "War Pigs"
  8. "Behind the Wall of Sleep"
  9. "N.I.B."
  10. "Hand of Doom"
  11. "Iron Man"
  12. "Dirty Women"
  13. "Children of the Grave" 
  14. "Paranoid" [Encore] 
  15. "Zeitgeist"
  16. "Black Sabbath"


Veja trailer de Black Sabbath - The End Of The End:


Duas de Mim


Comédia nacional Duas De Mim (Brasil, 2016) de Cininha de Paula, em sua estreia cinematográfica apresenta uma situação interessante, envolvendo uma mulher que como tantos brasileiros acorda cedo, dorme tarde e passa o dia na labuta se desdobrando em cargas duplas de trabalho para obter o sustento familiar, mas derrapa na falta de talento do elenco principal. No entanto trata-se de um filme leve, que não ofende.

O filme conta a história de Suryellen (Thalita Carauta, do programa humorístico Zorra Total), uma cozinheira de mão cheia, mãe solteira, que trabalha duro para manter sozinha o filho Maxsuel (Gabriel Lima), no subúrbio do Rio de Janeiro com a mãe aposentada, Sonja (Maria Gladys) e Sarelly (Letícia Lima), sua irmã encostada.

Um dia, ela cruza com uma boleira misteriosa na rua que lhe concede a chance de realizar um desejo, então seu sonho vira realidade: ela se divide em duas. Sua cópia, idêntica fisicamente, tem claras diferenças de personalidade, sendo muito mais extrovertida e corajosa. A ideia seria dividir as tarefas com a comparsa, mas logo Suryellen percebe que sua sósia tem planos próprios.

O elenco conta também com participações especiais do cantor Latino no papel de Chicão, um sósia do Latino. Apesar de não ter experiência com atuação, Latino surpreende no seu papel. Vemos Alessandra Maestrini como a chef Valentina e Márcio Garcia como Maxwilliam, o ex-marido de Suryellen.

Confira o trailer de Duas De Mim:

quarta-feira, 27 de setembro de 2017

A Economia do Desenvolvimento Humano na Infância e da Adolescência


Neste 27 de setembro de 2017, participei como ouvinte da palestra A Economia do Desenvolvimento Humano na Infância e da Adolescência com o professor Flavio Cunha em mais uma edição do Fórum Ceará em Debate, no auditório localizado no 3º andar do Edifício da Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag) do Governo do Estado, no Centro Administrativo Governador Virgílio Távora, no Cambeba. A realização do Fórum é do Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece) e Seplag, com apoio da Escola de Gestão Público (EGP).

O currículo do palestrante Flávio Cunha informa que ele é graduado em economia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em junho de 2000, obteve o grau de Mestre em economia pela escola de economia da Fundação Getúlio Vargas Epge/FGV. Já em 2007 concluiu os estudos de Phd em economia pela Universidade de Chicago nos EUA. Atualmente, Flávio Cunha é professor da William Marsh Rice University e pesquisador associado do Centro de Estudos Populacionais da Universidade da Pensilvânia nos EUA. Em 2014 foi o primeiro brasileiro laureado com a Medalha Frisch, distinção concedida a cada dois anos pela Sociedade Americana de Econometria. Além disso, é autor de vários trabalhos em parceria com o economista James Heckman, Prêmio Nobel de economia do ano 2000.

Em sua palestra, Flavio ressaltou sobre a questão da necessidade de investimento na primeira infância. Em seus slides, ficou evidenciado que a desigualdade na renda do trabalho é causada pela desigualdade no capital humano, que surge na primeira infância (antes mesmo da criança entrar para escola) e continua na adolescência. Ou seja, quando a escola recebe a criança, já existe uma diferença cognitiva que irá perdurar.

Flávio deixou claro que a pobreza não é algo genético, logo vale o investimento. Se faz necessário dedicação de tempo dos pais para os filhos, especialmente na questão afetiva. É muito importante os pais conversarem com os filhos, sendo inclusive essa interação útil no processo de correção da linguagem da criança. E o mais interessante, não é preciso ter renda, ou dispêndio de recursos para conversar com o filho.

Foi falado que o capital humano é multidimensional (virtudes), a necessidade de desenvolver habilidades não-cognitivas, e que na adolescência o comportamento é de alto risco. Flávio abordou inclusive a questão do desenvolvimento do cérebro na adolescência: 

1ª FASE: Sistema Límbico (puberdade até os 14 anos), comparou como sendo o acelerador, onde o adolescente se preocupa com "o que tem a ganhar" 
2ª FASE: Cortex Pré-Frontal (dos 14 aos 19 anos), onde o adolescente começa a observar as consequências de longo prazo. Comparou como sendo o freio.
3ª FASE: Maturação (dos 20 aos 22 anos). Em resumo, quando o jovem "aprende a dirigir".

Em sua homilia, Flavio foi enfático ao afirmar que o adolescente tem necessidade de aprovação dos pais. Citou o exemplo do ITA em Fortaleza e na Coréia do Sul, onde há um status do adolescente ser aprovado no ITA. Mas levantou o questionamento de comunidades que recompensam quem entra para o tráfico. Nesse sentido, pincelou acerca da questão da redução da maior idade penal e da necessidade de políticas públicas na adolescência, independente do ambiente onde o jovem esteja inserido.

Foi alertado também acerca da restrição de acesso ao comportamento de risco (bebidas alcoólicas, armas de fogo), além da redução do número de horas do adolescente sozinho (escolas em tempo integral, mas sem duplicar a carga de transmissão de conhecimento, mas desenvolvendo habilidades não cognitivas). É preciso desenvolver altruísmo no adolescente, documentando tanto o sucesso, quanto o fracasso, tirando dele o devido aprendizado.

Posteriormente foi aberto para perguntas. Flavio falou acerca do suicídio, dizendo que o bullying saiu do ambiente escolar, para o Facebook. Relatou que na infância, deve se trabalhar na parcela de risco, mas na adolescência, deve se inverter a lógica e abordar todos os demais adolescentes e não a parcela de risco. Outra pergunta sobre ensino profissionalizante, Flavio falou que o importante não é resultado (a profissionalização), mas o processo de formação profissional.

Foi perguntado também acerca da aplicação não cognitiva, uma vez que o adolescente tem que se precocupar com passar no vestibular. Flavio citou que essa aplicação deve acontecer antes das crianças chegarem no ensino médio, pois o maior problema, estão com aqueles que nem chegam no ensino médio, e o capital humano é perdido ainda no ensino fundamental.

Ao ser indagado sobre a questão da criminalidade como sendo uma epidemia, falou que os amigos que temos, valoriza o que somos. O adolescente valoriza demais o que os outros pensam a seu respeito. Sobre questões de orientação sexual na adolescência, Flávio enfatizou que não é o bombardeio de informação que transforma, mas uma mudança na cultura. Sobre questões ligadas a violência doméstica, Flavio citou estudos que falam de pre disposição genética que estão relacionados com o ambiente onde as crianças vivem. Por fim, falando sobre avaliação de sistemas meritocráticos, Flávio disse que não há evidencias de métodos de avaliação eficientes, que sejam capazes de inserir dimensões do capital humano.

Antes do término, foi falado do interesse no conteúdo da palestra como pai, onde a função social dos pais são fundamentais, especialmente quando este descobre o quanto é bom brincar com os filhos. Encerrou dizendo que precisamos aprender com os erros, apesar dos adolescentes continuarem morrendo enquanto estamos aprendendo a lidar com eles.

terça-feira, 26 de setembro de 2017

Mãe!


Drama Mãe! (Mother!, Estados Unidos, 2017) de Darren Aronofsky é repleto de alegorias e metáforas numa história que prende a atenção e deixa muitos espectadores sem entender o que está sendo mostrado, dividindo o público entre aqueles que acham a obra genial e aqueles que acham horrível.

Para quem assim como eu, tem uma bagagem de conteúdo cristão, é possível ver o filme como uma representação do sacrifício de Cristo pela humanidade. A sinopse diz que a relação de um casal é colocada à prova quando recebem hóspedes que não convidaram e que interrompem as suas tranquilas existências. Considero o filme extremamente difícil, por ser angustiante e assustador, assim como a humanidade de fato é.

O filme começa com uma mulher em chamas, um diamante que parece ter o poder de ressuscitar um casarão e uma mulher (Jennifer Lawrence) acordando sozinha em sua cama e percorrendo vários aposentos escuros em busca do marido, enquanto ouvimos estalos na madeira que sugerem poderem malígnos ao redor do ambiente. É quando tomamos um susto com a aparição de um homem (Javier Bardem).

Vi claramente no personagem de Javier Bardem a figura do Deus criador e percebi em Jennifer Lawrence uma força da natureza, como se ela fosse o próprio planeta Terra, em consonância com a própria casa onde eles vivem. De fato isso fica implícito no longa, especialmente na cena final quando ele diz: Eu Sou o que Sou, assim como Deus um dia se revelou a Moisés. A Terra, ou a casa era sem forma e vazia, e o espírito vagava pelos cômodos.  Deus que não gosta de ser incomodado está escrevendo, ou criando, é quando um homem passa a habitar o planeta (Ed Harris), posteriormente literalmente de sua costela (tem uma cena no banheiro mostrando isso), surge a Eva (Michelle Pfeiffer). O fruto proibido é um diamante, que é quebrado por Adão e Eva. Deus "fecha as portas" de seu escritório ( ou seria o paraíso...?)

Depois aparecem os filhos, representando Caim (Domhnall Gleeson) e Abel (Brian Gleeson). A escolha de atores irmãos é acertadíssima, Vemos então o primeiro homicídio narrado pelas escrituras sagradas é apresentado em tela, com o sangue sendo derramado na Terra, ou no piso da casa, como queiram. No filme, Lawrence bebe constantemente um pó amarelo, que em tese seria o progresso da humanidade, mas em determinado ela percebe o mal que aquilo lhe faz e joga fora no lixo. Dizem que Aronofsky quis referenciar o conto O Papel de Parede Amarelo, de Charlotte Perkins Gilman, que apresenta uma trama de uma mulher psicótica que é confinada em um quarto e acaba ficando obcecada com um papel de parede amarelo.

Lawrence em determinado momento, representa Maria e dela nasce um bebê, que contra a sua vontade é entregue para a humanidade que acaba o devorando, apesar de supostamente o venerarem. O filme no entanto, não aborda acerca da ressurreição do Filho de Deus. O que fica claro é a mudança do ponto de vista de Deus, onde ele deixa de ser um Deus punitivo como no Velho Testamento, para um Deus amoroso e misericordioso, como o do Novo Testamento. Bardem fala inclusive para Lawrence que a morte do bebê pode ser a chave para uma grande mudança e para que a humanidade seja perdoada. 

Merece destaque o trabalho do diretor de fotografia Matthew Libatique que usa e abusa de quadros fechados, nos deixando quase que sufocados diante do que estamos vendo. A Terra se torna redonda, com o movimento de câmera sempre circular em torno da personagem de Lawrence. Aronofsky tem um belo domínio de cena.

Indiretamente, o filme também tem um forte teor ambientalista. O roteiro explora a degradação da natureza causada por humanos, na representação da humanidade destruindo a casa onde se passa o filme. Existem muitas mensagens e interpretações do filme. Essa é a minha. O grande problema é que as pessoas não gostam de pensar, preferem tudo de forma direta e mastigada, e pelo que conhecemos do diretor, ele nunca foi assim. Estou do lado dos que acham que Aronofsky é um gênio.

Confira trailer dublado de Mãe!:

sábado, 23 de setembro de 2017

Acesso do Fortaleza à Série B


Neste histórico 23 de setembro de 2017, finalmente o Fortaleza Esporte Clube conseguiu ascender à Série B do Campeonato Brasileiro, após 8 sofridos anos de Série C.

O jogo ocorreu em Juiz de Fora/MG, contra o aguerrido Tupi/MG que vendeu caro nosso acesso, sendo superior ao Fortaleza nesta partida decisiva, vencendo pelo placar de 1 X 0.

Vimos o jogo na casa da Liduína, sogra do Jorge e da Mirlene, acompanhados também da família Marcelino. Enquanto as crianças tomavam banho de piscina e brincavam no pula pula, os homens preparavam um churrasco e viam o jogo.

No primeiro tempo, o Fortaleza só teve uma chance de gol, após Lúcio Flávio insistir numa jogada e cruzar para Hiago desviar para o gol e o goleiro desviar para escanteio. De resto, só deu Tupi. No início um gol impedido já assustou a torcida tricolor. Noutro lance, Boeck saiu mal e Romarinho (o filho do senador) chutou para longe. O Tupi reclama de um penalti não marcado, numa bola cruzada que supostamente teria batido na mão de Anderson Uchoa.

Na volta do intervalo, precisando do resultado, o Tupi foi ainda mais ofensivo. Contamos com a segurança das defesas de Boeck, sendo que numa à queima roupa, a bola embaixo de sua mão foi chutada para as redes: gol do Tupi. A partir daí foi só coração. O Tupi teve até um gol supostamente legal anulado, mas no início da jogada, haviam quatro jogadores impedidos. Perto do fim da partida, num chute de fora da área, Boeck fez a defesa do acesso. Fortaleza volta para a Série B.

Veja vídeos inesquecíveis do acesso tricolor:



Jurassic Park: O Parque dos Dinossauros



Aventura Jurassic Park: O Parque dos Dinossauros (Jurassic Park, EUA, 1993) de Steven Spielberg continua tão bom e parece não envelhecer com o passar do tempo. Tive a possibilidade de revê-lo no cinema graças a excelente programação do Cineteatro São Luiz.

No filme, o executivo bilionário John Hammond (Richard Attenborough) criou recentemente o Jurassic Park, um parque temático habitado por dinossauros clonados a partir do DNA extraído de insetos preservados em âmbar pré-histórico. O parque está localizado na Ilha Nublar, próxima à Costa Rica. Depois que um operário do parque é atacado por um velociraptor, na primeira cena do filme, os investidores de Hammond, representados pelo advogado Donald Gennaro (Martin Ferrero), exigem que especialistas visitem o parque e verifiquem se ele é seguro. Gennaro convida o matemático Ian Malcolm (Jeff Goldblum), enquanto Hammond convida o paleontólogo Alan Grant (Sam Neill) e a paleobotânica Ellie Sattler (Laura Dern), que se juntam na ilha aos dois netos de Hammond, Tim (Joseph Mazzello) e Lex Murphy (Ariana Richards). 

Para conhecerem o parque, o grupo é dividido em dois carros, Hammond observa-os, juntamente com Ray Arnold (Samuel L. Jackson) e Robert Muldoon (Bob Peck), técnico-chefe e guarda-florestal do parque, respectivamente. O passeio não sai de acordo com os planos de Hammond: os Dilofossauros e o T. Rex não aparecem, e um Tricerátops fica doente. A maioria dos funcionários do parque precisam deixar o local em função de uma tempestade tropical e partem em um barco para o continente obrigando o cancelamento da turnê de visita. Todos voltam para os veículos de passeio elétricos, exceto Ellie, que fica com o veterinário do parque, a fim de estudar melhor o Tricerátops. Apesar de Hammond, garantir que a instalação é segura, ocorre uma série de problemas e eles descobrem, aos poucos, que vários predadores ferozes estão soltos e à caça.

As falhas de segurança ocorrem devido o programador-chefe do parque, Dennis Nedry (Wayne Knight), está secretamente a serviço de uma das empresas rivais da InGen, e foi pago para roubar embriões de dinossauros fertilizados. Durante o roubo, Nedry desativa o sistema de segurança do parque, permitindo-lhe acesso ao armazenamento de embriões. O resto do grupo, devido ao desligamento do sistema, ficam presos no meio do parque, com as cercas elétricas desligadas. Isso permite que o Tiranossauro Rex escape de seu cercado, e ataque os carros, matando Gennaro e ferindo Ian gravemente. Grant consegue salvar a si e as crianças graças ao seu conhecimento quanto às limitações visuais do T. Rex. Enquanto isso, Nedry, a caminho das docas da ilha, bate seu jipe e encontra um Dilofossauro, que cospe veneno em seus olhos, cegando-o, e depois o mata.

Ellie e Muldoon tentam encontrar sobreviventes, conseguindo encontrar apenas Malcolm vivo. Enquanto tentam encontrar Grant e as crianças dentro da selva, Ian percebe que o Tiranossauro ainda está por perto, e quando o animal aparece, eles fogem rapidamente em um jipe. Incapaz de decifrar o código de Nedry para reativar as cercas de segurança, Arnold recomenda uma reinicialização total dos sistemas do parque. Ele, juntamente com Ellie, Hammond, Muldoon e Malcolm, desligam a energia do parque e vão para o abrigo de segurança, de onde poderão reiniciar todos os sistemas, mas, como Arnold não volta, Muldoon e Ellie se dirigem ao abrigo. Ao mesmo tempo, Grant e as crianças descobrem um ninho de Velociraptor cheio de ovos quebrados, indicando que os dinossauros estão procriando por conta própria, o que Hammond alegava ser impossível, por se tratar de dinossauros fêmeas. Enquanto Muldoon e Ellie seguem para o abrigo de manutenção, percebem que eles estão sendo caçados por três Velociraptores. Ellie chega ao abrigo em segurança e reinicia os sistemas parque, em seguida, Ellie descobre os restos de Arnold e também é atacada por um raptor, mas consegue escapar. Ao mesmo tempo, Tim, Lex e Grant escalam uma cerca eletrificada para fora da zona dos animais no parque e Tim quase é morto quando a eletricidade é reativada. Mas quando Muldoon tenta atirar em um dos raptores, é morto por um.

Grant e as crianças dirigem-se para o centro de visitantes, onde Grant deixa as crianças sozinhas na cozinha. Enquanto ele se reúne com Ellie, as crianças escapam de dois raptores na cozinha antes de se encontrarem com Grant e Ellie. Lex consegue reativar os sistemas de segurança do parque e o da sala de controle, e Grant avisa a Hammond e o diz para chamar o resgate, mas os dois raptores encontram o grupo e os atacam. O grupo foge pelas aberturas, mas são encurralados pelos raptores na saída. Quando os raptores se preparam para atacar, o Tiranossauro aparece no salão principal, mata os raptores, e solta um grande rugido. Assim, o quarteto escapa e é resgatado por um helicóptero. Na cena final, enquanto todos estão voando para fora da ilha, Grant observa um bando de aves, a quem afinrma serem descendentes diretas dos dinossauros, voando sobre o mar, e sorri para si mesmo.

Toda a ambientação do filme é muito bem realizada. Os efeitos visuais continuam críveis e são ainda capazes de assustar até mesmo crianças, embora o filme tenha sido exibido legendado, mesmo tendo sido anunciado cópias dubladas.

Veja o trailer de Jurassic Park: O Parque dos Dinossauros:

sexta-feira, 22 de setembro de 2017

48 anos de Josias Marcelino

Na noite deste 22 de setembro, celebramos em nosso encontro de grupo de relacionamento, os 48 anos de Josias Marcelino.

Tivemos a ideia de fazer uma celebração de cores, afinal nosso químico lida diariamente com elas em sua profissão. Então decoramos a casa do Jorge e da Mirlene com balões coloridos, bolo repleto de cores e tivemos a ideia de fazer um quadro de arte para presentear o aniversariante do último 14 de setembro.

Em uma tela de papel, cada membro do grupo, fazia um desenho que simbolizasse o Josias. Então cada um foi desenhando e os demais complementando. Até que fizemos uma obra de arte digna. (Fotos abaixo)

Em seguida, demos continuidade ao nosso encontro, medidando no capítulo 3 de Tito. Enquanto Deus nos falava muitas coisas, ouvíamos a partilha uns dos outros e compartilhávamos o que faríamos a respeito. Foi mais uma reunião abençoada!












quinta-feira, 21 de setembro de 2017

Divórcio


Comédia dramática Divórcio (Brasil, 2016) de Pedro Amorim apresenta situações hilárias envolvendo um casal à beira do divórcio e consegue ser divertido, embora banal ao apresentar uma história muito bem ambientada no interior paulista.

No final dos anos 90, Noeli (Camila Morgado) não hesitou. Para a infelicidade de seu pai, Leon (Antônio Petrin), abandonou o noivo em pleno altar e fugiu com Júlio (Murilo Benício). Viveram modestamente e em harmonia. Com o passar do tempo, aumentaram a conta bancária graças a um molho de tomate de receita secreta e infalível. Algo, porém, saiu errado: quanto mais o dinheiro entrou, mais o convívio esfriou. Durante a separação, eles são aconselhados por advogados manipuladores (André Mattos e Ângela Dippe).

O filme começa com uma bela cena de ação, onde Júlio impede o casamento de Noeli e esta briga com o pai e fica com Júlio. O casal aos poucos vão se distanciando, à à medida que vão prosperando no ramo de molho de tomate. No processo litigioso, ambos não economizam com advogados para "ganharem" o processo de separação. Ribeirão Preto, cidade do abastado interior de São Paulo acaba sendo também um personagem, haja vista muito do que é mostrado em tela remeter ao modo de vida da região, e com os atores fazendo rir especialmente com a utilização do sotaque. 

O roteiro de Paulo Cursino é clichê e previsível, mas nada que incomode ou impeça o público de se divertir com as situações mostradas em tela. A montagem é ágil e bem intercalada entre cenas de ação e cenas engraçadas. É hilária a situação envolvendo Catanduva (Gustavo Vaz), um cantor do universo sertanejo universitário que não mede esforços para conquistar Noeli. A trilha sonora de Lucas Marcier e Fabiano Krieger é correta, e se destaca com o uso de uma versão rock'n roll do clássico Evidências. 
 Veja o trailer de Divórcio:

O Assassino - O Primeiro Alvo


Ação O Assassino - O Primeiro Alvo (American Assassin, Estados Unidos, 2016) de Michael Cuesta
baseada no 12º livro de Vince Flynn e é mais um típico filme feito para incentivar jovens a se alistarem nas forças armadas.



Stan Hurley (Michael Keaton), veterano da Guerra Fria, recebe sua tarefa mais complexa enquanto agente de treinamento da CIA quando o seu superior ordena que Hurley treine um ex-soldado das forças especiais, Mitch Rapp (Dylan O'Brian) cujo estado psicológico está devastado após a morte de sua noiva.

O filme começa quando Rapp sofre uma tragédia familiar, onde sua noiva é morta em Ibiza por um grupo terrorista, segundos depois dele pedi-la em noivado. Ele então é recrutado pelo governo dos Estados Unidos. Depois de completar um treinamento rigoroso projetado para ensinar habilidades letais para atingir os inimigos mais perigosos, ele é um homem renascido com uma missão de vingança.

Não falta correria, perseguição de carro, tiroteios, luta corporal e tortura. Os vilões são árabes e os americanos seres superiores. Aí vemos insubordinação, lealdade, traição, culpa, redenção e companheirismo. O elenco cumpre seu papel. Destaco a bela cena de explosão nuclear em alto mar.

Confira o trailer de O Assassino - O Primeiro Alvo:

quarta-feira, 20 de setembro de 2017

Secretaria das Cidades


Neste mês de setembro de 2017, iniciei as atividades de Técnico de Nível Superior do Instituto Agropolos, na Secretaria das Cidades.

Nos primeiros dias de serviço, conheci a equipe da Coordenação de Regularização Fundiária (COREF), liderada pelo Ricardo Durval e pela equipe que migrou do Instituto de Desenvolvimento Institucional das Cidades do Ceará (IDECI).

Estarei trabalhando no Ed. SEPLAG no Cambeba, utilizando inclusive ônibus das rotas. Nada como chegar em casa retornando de um novo trabalho e poder encontrar a família aguardando na esquina.

terça-feira, 19 de setembro de 2017

O Sequestro


Suspense estrelado por Halle Berry O Sequestro (Kidnap, Estados Unidos, 2017) de Luis Prieto, diretor espanhol oferece ação do início ao fim, mostrando o que uma mãe é capaz de fazer para salvar seu filho sequestrado.

O filme vai direto ao ponto, sem enrolações, apresenta a garçonete Karla Dyson (Halle Berry) após uma estressante manhã de trabalho numa lanchonete, leva o filho para o parque e num pequeno descuido ao atender o telefone, vê-lo sendo colocado dentro de um carro e parte então em uma perseguição desesperada aos sequestradores até recuperar seu filho, o pequeno Frankie (Sage Correa). 


Acompanhamos então uma espécie de road movie de ação, tensão e drama. Não sabemos quem levou o garoto e o roteiro se preocupa pouco com isso, focando no desespero da mãe e nos colocando ao lado dela, numa atuação simples de Barry, mas bem convincente. O grande problema do filme são os vilões, que não possuem introdução, são simplesmente jogados na situação e não é explicado nada acerca dos crimes que aparentemente eles cometiam com frequencia, provavelmente para vender os órgãos dos pequenos.

Veja o trailer de O Sequestro:

Amityville - O Despertar


Terror Amityville - O Despertar (Estados Unidos, 2016) de Franck Khalfoun tem seus bons momentos, especialmente quando faz referência aos outros filmes da franquia, Horror em Amityville (1979) de Stuart Rosenberg e Horror em Amityville (2005) de Andrew Douglas, mas tem uma conclusão rápida e pouco eficiente.


O longa como a história de uma família formada pela mãe Joan (Jennifer Jason Leigh), a garotinha Juliet (Mckenna Grace) e um casal de gêmeos: Belle (Bella Thorne) James (Cameron Monaghan), sendo que o filho está em coma, se mudam para uma assombrada casa em Long Island, nº 112 da Ocean Avenue – mesmo endereço onde 40 anos antes um jovem matou toda a sua família a tiros seguindo as vozes que ouvia em sua cabeça. 


O filme é bastante previsível e é possível notar desde o primeiro momento para onde a trama está caminhando pois o roteiro é bem trivial, apesar da excelente ambientação. A mãe é uma mulher nervosa com a não evolução do tratamento de seu filho e o fato de ser a única responsável pela família, apesar da ajuda de Candice (Jennifer Morrison), tia das crianças. Belle é a típica adolescente rebelde que não queria se mudar para aquele local e Juliet (tem que ter crianças em filme de terror!) a princípio parece animada com sua nova vida e tem o costume estranho  de conversar com o irmão em coma.

As situações vão se sucedendo sem muita naturalidade. Os amigos da escola revelam os incidentes da casa, ela vai pesquisar, descobre que o irmão está possuído, bate de frente com a mãe e tudo vai rolando meio que de forma atropelada. A trilha sonora soa exagerada nos momentos de tensão.

A produção da Jason Blum, das franquias Atividade Paranormal e Sobrenatural, estava pronta há mais de três anos, mas o filme havia recebido classificação indicativa “R” (proibido para menores de 17 anos), e foi reeditado para ser lançado como PG-13, e financeiramente rentável, o que certamente comprometeu a ideia original do longa.

Acompanhe o trailer de Amityville - O Despertar:

segunda-feira, 18 de setembro de 2017

O Jantar


Drama sócio político O Jantar (The Dinner, Estados Unidos, 2016) de Oren Moverman, adaptação do premiado romance Het Diner (2009), do holandês Herman Koch, apresenta uma crítica social de modo criativo com boas atuações do elenco principal.

Os irmãos Lohman se reúnem em um fino restaurante. Stan (Richard Gere), político bem-sucedido e em campanha de reeleição, e sua segunda esposa, Katelyn (Rebecca Hall), que educou os três filhos do primeiro casamento dele; Paul (Steve Coogan), irmão mais novo, professor e intelectual com inclinação à depressão, e sua esposa, Claire (Laura Linney) sobrevivente de um câncer de pulmão e que atua como suporte da família.

O roteiro é nitidamente dividido em capítulos baseados no cardápio, além de vinhos, tira-gostos, além do prato principal e sobremesa, enquanto buscam encontrar uma solução para o crime cometido pelos filhos de ambos. O ambiente onde os dois casais se encontram em um elegante restaurante de Amsterdã dá uma ideia de que são da alta sociedade. Enquanto a comida vai e vem, eles começam a conversar, passando por banalidades da vida até assuntos mais complicados. A discussão chega ao seu limite quando falam sobre seus filhos adolescentes, dois rapazes que estão envolvidos em uma complicada investigação policial.

A montagem e a eficiência técnica da direção contribuem para a história que está sendo contada, por mais intolerável que ela seja. O elenco conta com atuações muito boas, com os personagens reunidos no restaurante caríssimo, que não sabem separar o sofisticado do ridículo. As tentativas dos quatro tentarem conversar sobre um ato horroroso cometido por seus filhos, sendo constantemente interrompidos pela assessora de Stan e pelas explosões de Paul rendem bons momentos.

Contabiliza-se que o livro vendeu mais de um milhão de cópias na Europa, foi traduzido para 21 idiomas e filmado em 2013, O Jantar (Het Diner, 2013) pelo holandês Menno Meyjes; e em 2014, Os Nossos Meninos (I Nostri Ragazzi, 2014) de Ivano De Mateo. Seria a estreia na direção da atriz australiana Cate Blanchett, 58, mas devido compromissos, foi substituída pelo israelense Oren Moverman, 51, o mesmo indicado ao Oscar de Melhor Roteiro Original O Mensageiro (2009), e dos filmes Um Tira Acima da Lei (2011) e O Encontro (2014). Filme foi selecionado para a mostra competitiva de Berlim 2017 e para apresentação especial no festival de Tribeca 2017.

Assista ao trailer de O Jantar:

domingo, 17 de setembro de 2017

6ª Etapa do XIII Campeonato Cearense de Orientação - Graça Ellert


A Federação Cearense de Orientação,​ o Clube de Orientação Desporto e Lazer e o Clube Azimute de Orientação e Aventura realizaram a 6ª Etapa do XIII Campeonato Cearense de Orientação - Graça Ellert, neste 17 de setembro de 2017​, no município de Cascavel/CE, nas dependências do Jockey Club Cearense.


A arbitragem do evento foi realizada pelo atleta Valentim Antunes Garcia (CBO/QAF: 3482/62). A prova foi classificada como orientação pedestre, diurna, de natureza individual, com resultado de um único percurso, com ordem de visitação aos pontos de controle específica e extensão de percurso médio.

Tive o privilégio de acompanhar a categoria HN1, que contou apenas com a presença do Marcus Vinicius Barreto Queiroz CBO 17036.

Cheguei cedo ao local de prova e vi o sol ainda surgindo no horizonte. Ajudei nos últimos afazeres, separação de mapas e nos preparativos finais. No entanto, o maior trabalho foi o recolhimento de bases no pós prova. Eu e o João Torres recolhemos a boa parte dos pontos de controle. Foi muito bom poder ajudar a equipe organizadora da etapa.


Segue vídeo gravado pela Fecori durante a etapa:

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