quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Artificial Light - Demon Hunter

Luzes artificiais, é o que muitos dos pregadores cristão são. E "Artificial Light" é a nova música da banda de metal Demon Hunter que foi lançada recentemente no youtube, como prévia do novo álbum de estúdio da banda cristã intitulado Extremist, que chega às lojas em 18 de março, pela Solid State. Confiram o vídeo:


terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Filme: Inside Llewyn Davis - Balada de um Homem Comum


Na noite do dia 25 de fevereiro de 2014, fui com o Davi Mateus ver a nova obra de arte escrita e dirigida pelos irmãos Coen "Inside Llewyn Davis - Balada de um Homem Comum".


O filme apresenta uma semana da vida de Llewyn Davis, um fracassado cantor e compositor que sonha em viver da sua música folk em 1961. Interpretado de maneira magistral por Oscar Isaac, que não bastasse atuar, ainda canta com maestria no longa. 

As canções de seu personagem, são capazes de tocar a alma. O personagem é vagamente inspirado em Dave Van Ronk, que no passado fez amizade com vários músicos conhecidos, como Bob Dylan, mas jamais atingiu o estrelato.


Com o violão nas costas, ele dorme à cada noite num sofá diferente da Nova York dos anos 60, sempre vivendo de favor na casa de amigos e outros artistas. Talentoso, mas sem se preocupar muito com o futuro, ele é meio aéreo, prova disso é o gato que ele deixa escapar. A metáfora do gato é outro ponto alto do filme, mostrando que Davis está sempre buscando o que talvez nunca vá encontrar...

Ele não tem muito sucesso nas relações amorosas, no filme, sabemos que ele teve um caso com sua amiga Jean Berkey (Carey Mulligan), que vive uma relação com outro músico, Jim (Justin Timberlake). O filme tem diversas passagens hilárias, nenhuma tão divertida quanto quando para ganhar uma grana, ele grava com Jim e outro cantor "Please Please Mr. Kennedy", uma canção horrível!

Para sobreviver, Davis se depara com a oportunidade de viajar para Chicago na companhia de um consagrado e desagradável artista chamado Roland (John Goodman), mas nem tudo ocorre como o esperado. A trecho em road movie é muito rodado. Vejam um trecho:

  'Inside Llewyn Davis' Green Green Rocky Road Clip from The Playlist on Vimeo.

Seu empresário, não lhe dá o menor cabimento, muito menos royaltes. Então, ele busca outro empresário em Chigago, onde supostamente seu ábum teria sido enviado para audição, o que não ocorreu. Ele tenta ao menos que este outro empresário da música consiga uma agenda de show para ele na cidade, mas novamente se decepciona, após uma linda cena com sua audição.

Nem mesmo sua família lhe dá apoio, pelo contrário, sua irmã critica e pede que ele abandone a carreira e volte a trabalhar para a Marinha Mercante. Seu pai, está num asilo, mas o filho comparece para tocar e cantar uma música pra ele. Me lembrei do Valdeglace tocando violão no Natal e no Ano Novo para a Erotildes em seu leito e novamente me emocionei.

Não entendo porque este excelente filme foi preterido pela Academia, que indicou "Inside Llewyn Davis - Balada de um Homem Comum" apenas nas categorias de fotografia e mixagem de som. Talvez ganhe mixagem de som, a fotografia um tanto quanto opaca também chama a atenção, porém é mais provável que ele seja injustiçado e esnobado pelo Oscar 2014. Ele poderia facilmente ter sido lembrado nas categorias: trilha sonora, canção, direção e ator. Isso sem falar melhor filme. Recomendo. Nota: 10/10.

Segue Trailer:

Invisible - U2

Hoje vi um lindo vídeo do U2 da canção 'Invisible' gravado ao vivo no programa de TV americano 'The Tonight Show', numa cobertura em Nova Iorque, num lindo fim de tarde.

O refrão da canção diz:
"Sou muito mais do que você conhece. Sou muito mais do que você vê aqui. Muito mais do que você me deixa ser. Sou muito mais do que você conhece. Um corpo e uma alma, Você não me vê, mas verá. Não sou invisível."

De quem será que eles estão falando? Vejam o vídeo que comentei, e outro clipe de Invisible.




segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Filme: Robocop em Imax


Na noite do dia 24 de fevereiro de 2014, vi com o Márcio o remake "Robocop" em Imax. De lanche, uma kalzone com coca-cola.

É com muito orgulho, que vejo filmes hollywoodianos sendo dirigidos por diretores brasileiros. José Padinha fez um excelente trabalho à frente dos dois "Tropa de Elite" e foi convidado para dirigir a atualização do clássico filme "Robocop - O Policial do Futuro" de Paul Verhoeven.

Apesar de ser "do futuro", o filme clássico acabou ficando datado. Então, a atualização para os dias atuais é válida. O filme apresenta temas importantes como os problemas de segurança pública, os altos índices de criminalidade, a influência da indústria de armas e da imprensa na opinião pública.

O maior problema de Robocop reside no seu final brochante. O lugar comum do patriotismo exarcebado, certamente não foi decisão de Padilha, afinal ele foi pago pra dirigir o filme e sabemos que o poder de decisão cabe aos produtores. Acho que ele foi audacioso nas mudanças propostas. A essência do filme original está presente, especialmente na trilha sonora, mas um mérito ao filme.

Em um futuro não muito distante, 2028, drones não tripulados e robôs são usados para garantir a segurança mundo afora, especialmente no Oriente Médio e nos países de terceiro mundo, incluindo o Brasil...

Apesar disto, o combate ao crime nos EUA não pode ser realizado por eles e a empresa OmniCorp, criadora das máquinas, quer reverter esse cenário. Uma das razões para a proibição seria uma lei apoiada pela maioria dos americanos. A fim de conquistar a população, o dono da companhia Raymond Sellars (Michael Keaton) decide criar um robô que tenha consciência humana e a oportunidade aparece quando o policial Alex Murphy (Joel Kinnaman) sofre um atentado, deixando-o entre a vida e a morte.

Conhecemos então o grande protagonista do longa,  o Dr. Norton (Gary Oldman). É ele o fio condutor entre o homem e a máquina. Ele enfrenta o questionamento ético e moral do processo de robotização do ser humano, que prevalece no final, mas infelizmente as atitudes humanas do Robocop não são devidamente exploradas no filme.
A relação com sua esposa Clara Murphy (Abbie Cornish lindíssima em cena) é magistralmente construída, enquanto que com o filho não vemos o mesmo êxito. Alguns coadjuvantes são mal aproveitados, como Maddox (Jackie Earle Haley) e o parceiro Jack Lewis (Michael K. Williams) servem algumas vezes apenas de alívio cômico. E elenco de modo geral está bem.

As cenas de ação são impressionantes e muito bem realizadas. Mas o que me chamou a atenção no filme, foi a questão do livre arbítrio. Deus fez o homem a sua imagem e semelhança, mas concedeu-nos a liberdade para decidir. O homem-robô, não tem esse livre arbítrio, então a máquina passa a predominar em suas decisões.

Com o Padilha é assim, missão dada é missão cumprida. Ele cumpriu bem seu papel e nos entregou um filme bom, bem diferente da bomba que poderia ser. Nota: 8/10.

Segue trailer:

domingo, 23 de fevereiro de 2014

Série Pai Nosso: Pão Nosso

Na tarde/noite deste 23 de fevereiro de 2014, estive em mais um culto na IBC. Deixei o meu filho no GF e fui ao templo, cumprimentando alguns irmãos, especialmente aqueles da recepção. Uma jovem entregava avisos sobre o Acampamento de jovens Céu na Terra, mas como estou ficando velho, ainda mais com essa cara barbada que tenho apresentado, não fui abordado.

O Daniel Almeida conduzia uma oração e introduzia o momento de louvor. Não conheço o nome da linda canção, mas diz assim: "Da escravidão liberto estou. Na cruz meu Cristo me resgatou. E sobre mim sua graça está. Eterno amor, sublime amor..."


Em seguida, o Arte e Celebração ministrou a linda versão do  Pai Nosso de Daniel Almeida, seguida da bela canção "Deus Cuida de Mim" de Kléber Lucas. Foi quando foi convidado ao palco, o cantor e compositor Eduardo Mano. Conheço um pouco do trabalho desse musicista, e já havia baixado algumas músicas que ele disponibiliza na Internet. Quem não o conhece, recomendo que vejam o vídeo Ministérios Fracassados, clicando aqui. Suas letras são sinceras e verdadeiras, com inspiração da palavra de Deus. Eduardo Mano ministrou "Tu és Deus", "Palavras" e "Eu Nunca Mais Terei Sede", todas de sua autoria.

Após o momento de louvor, foi exibido o teaser do "O Grande Sacrifício". Confiram abaixo:



O Pr. Jose Edson subiu no palco e cumprimentou os visitantes, inclusive alguns que vieram do Rio Grande do Sul. Alguns avisos foram dados: Não haverá culto pela manhã dia 02/03; Em função do Carnaval, Sábado da Lideranca de Março será excepicionalmente no segundo sábado, 08/03; e foi dito para aproveitarmos o boletim, que além dos avisos, contém esboço da pregação, estudo para ser realizado em PG, etc.

Foi feita a leitura do momento de ofertório, seguida de uma oracão e o recolhimento das ofertas com louvor instrumental de "Tu És Soberano". e em seguida foi exibido o vídeo do Kerigma Social. Confiram:



O Pr. Armando falou uma palavra acerca do alcance social da função da igreja de mudarmos a vida das pessoas. Posteriormente o Renan ministrou um testemunho sobre o ecografite e suas intervencões no Santa Fé.

Ao retomar a palavra o Pr. Armando citou a presenca do Ninão e do Criatovão, os dois homens mais altos do Brasil. O gigante Ninão tem 2,37cm de altura! Ambos aceitaram a Jesus no final do culto!!! Vejam um vídeo do Ninão, no Programa do Silvio Santos:







Foi lido o texto de Deuteronômio 8, livro que é a segunda lei, sendo este o quinto livro da lei. Após uma oração introdutória, e mais uma contextualizacao do Pai Nosso (Sermão da Montanha; Não devemos ser como os hipocritas; No Novo Testamento não há repeticão do Pai Nosso) foi comentado acerca dos dois aspectos distintos da oração: o lado divino e o lado humano.

O lado divino reforça a necessidade de primeiro termos uma relacão íntima com Deus, de pai e filho. Teu Nome, Teu Reino e Tua Vontade. Antes de pedir por pão, protecão e perdão.

O lado humano às vezes acha complicado acreditar num Criador. O homem gosta de adorar forças pois ela não mexe com sua vontade. Perdemos o temor de Deus. Fazemos tudo para ser feliz.

Com isso, o nosso dever é reconhecer que o que temos vêm de Deus. Tiago 1:17. Deus é soberano e nada do que temos vêm pelo acaso ou de nosso próprio esforco. A riqueza, a força e a saúde nos afasta de Deus. Como aconteceu com o povo de Deus no deserto. Devemos cuidar das pequenas coisas que Deus nos dá, senão não cuidaremos bem de nossos filhos e de nossos familiares...

Que o nosso comer, beber, vestir, seja tudo para glória de Deus e não por mero suprimento material.
Que sejamos gratos à cada dia - o exemplo de Maná. Ex 16:1-25. Deus não supre o luxo, nem a riqueza esbanjadora, mas o necessário para nossa sobrevivencia. Segue esboço da mensagem:

Segue vídeo com a mensagem completa:

sábado, 22 de fevereiro de 2014

Filme: Philomena



Na madrugada do dia 22 de fevereiro de 2014, vi ao filme Philomena, baseado no livro de mesmo nome, do autor Martin Sixmith e um dos indicados a melhor filme no Oscar 2014, nas categorias de Melhor Filme, Atriz (Judi Dench), Roteiro Adaptado e Trilha Sonora. Não deve ganhar em nenhuma categoria, talvez ganhe Roteiro Adaptado nada mais. No entanto, tirando a Trilha Sonora, as demais indicações são todas válidas.

O filme denuncia irmãs de um convento ao contar uma história verdadeira que ocorreu na Irlanda em 1952, quando Philomena Lee (Judi Dench) tem seu filho recém-nascido tirado de si, em função dela ser mandada ao convento, quando descoberta sua gravidez. Antigamente esta era a forma dos pais resolverem o problema de uma gravidez indesejada. A montagem das cenas iniciais, mesclando cenas do presente com as memórias do passado exibe uma sequência extraordinária.

No convento, as mães passam pouco tempo com seus filhos, até que as irmãs encaminhem as crianças para adoção. O filho de Philomena é adotado junto com outra bebê por um casal americano, assim a mãe perde definitivamente o contato com seu filho.

Anos depois, ao sair do convento, Philomena começa uma busca incessante pelo seu filho, para isso, conta com a ajuda de Martin Sixsmith (Steve Coogan), um jornalista de temperamento forte, que foi demitido de seu recente trabalho por suas fortes declarações como jornalista quando criticava o governo.

Desempregado, Martin se propõe a escrever um livro, mas decide ajudar Philomena, formando uma amizade curiosa ao ir conhecendo ainda mais a impressionante história da mulher. Eles viajam então para os EUA e descobrem informações incríveis sobre a vida do filho de Philomena, fortalecendo ainda mais o intenso laço de afetividade entre os dois.

A descoberta do falecimento seu filho, não é o ponto alto do filme. Ela descobre que ele se tornara homossexual e vivia numa relação estável com outro homem. Ela então vai de encontro a este homem para descobrir mais acerca de seu filho, é quando fica sabendo que ele fez questão de ser enterrado onde havia nascido, no covento na Irlanda, contrariando inclusive a vontade de seus pais adotivos. Que forma sutil de tratar um tema tão em voga no cinema ultimamente. Esse filme sim deveria fazer parte das Mostras do Cinema Gay, não as promiscuidades que eles exibem...

É quando vem a brilhante cena final, que certamente levou o filme a ser indicado ao Oscar e ser recomendado inclusive ao Papa Francisco. Philomena e Martin invadem literalmente o convento para buscar satisfação com a madre superior. Martin se mostra indignado por ela ter escondido essa verdade da mãe biológica. Já Philomena, numa atitude altamente cristã, perdoa a irmã e pede apenas que ela informe onde encontra-se o túmulo de seu filho.

Não é fácil perdoar. Nas circunstâncias apresentadas pelo filme, onde uma mulher teve um filho tirado de si, deve ser ainda difícil de conceder o perdão. Martin, vivenciou essa busca de Philomena pelo filho e reagiu como qualquer pessoa ao saber da história reagiria, no entanto, a mais afetada com tudo isso, que suportou a dor do sofrimento ao longo de toda a sua existêencia, consegue perdoar com uma facilidade impressionante. Viveríamos bem melhor se não guardássemos tanta amargura.


Jesus falou que "se perdoarmos as ofensas uns dos outros, o Pai celestial também perdoará vocês. Mas, se não perdoarem uns aos outros, o Pai celestial não perdoará as ofensas de vocês." Mateus 6:14-15. Em outra passagem vemos Jesus instrui: "Não julguem e vocês não serão julgados. Não condenem e não serão condenados. Perdoem e serão perdoados." Lucas 6:37

O filme não é sentimentalista (tinha tudo para ser), mas somos conduzidos pela narrativa rápida de maneira que nos envolvemos com a história, mas não somos levados às lágrimas facilmente. O filme segue a receita para agradar público, crítica e membros da academia. Assim, o filme remete a outro sucesso do diretor Stephen Frears, "A Rainha" (2006). Recomendo, Nota: 7/10.

Segue trailer:

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Mais uns dias no Icapuí/CE


Passei mais uma semana em Icapuí/CE, em virtude de trabalhos a serem executados naquela região. Na ocasião, tive a oportunidade de conhecer um pouco melhor a região, especialmente a Trilha Ecológica de Ponta Grossa.


O trabalho desempenhado, me proporcionou estabelecer laços com alguns moradores daquela região. Posso citar os amigos Auricelio e Vandeilson. O pessoal da OAK (Júnior, Paulo e Nara) e alguns pescadores e marisqueiras como a Salete, o Seu Leudo e os demais meninos. Foi muito bom. Segue algumas fotos:











segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Surpreendido pela Esperança


Terminei de ler o livro "Surpreendido pela Esperança", de N.T.Wright. Um livro de escatologia bem interessante, que me fez temer ainda menos a morte.

Muitos cristãos, não sabem, ou não tem certeza do que ocorrerá após a morte. Muitas são as doutrinas que tratam do assunto. Alguns dizem que vamos imediatamente para o céu ou inferno, outros acreditam no purgatório... Eu creio no sono "eterno", que durará até a volta triunfal de Jesus para estabalecer os novos céus e a nova Terra.

O livro debate exaustivamente algumas ideias interessantes sobre escatologia. A maioria dos cristãos vivem numa busca incessante e desnatural de almas para povoarem os céus e não se preoucupam em viver a salvação no presente, através de atitudes que estabeleçam o reino de Deus na Terra.

O autor aponta a confusão atual sobre a esperança futura tanto na igreja quanto fora dela. E, depois de explicar por que os cristãos acreditam na ressurreição de Jesus, explora a esperança bíblica de “novos céus e nova terra” e mostra como a “segunda vinda” de Jesus e a ressurreição final fazem parte de um mesmo quadro mais amplo.

Aquilo que cremos sobre a vida após a morte afeta diretamente o que cremos sobre a vida antes da morte. Pois, se Deus deseja restaurar toda a criação — e se isso já começou na ressurreição de Jesus —, a igreja não pode parar na “salvação das almas”, mas deve antecipar a restauração final, trabalhando pelo reino de Deus no mundo, trazendo cura e esperança para a vida presente.

O livro é um tanto quanto provocativo e de leitura agradável, apesar de eu não recomendar a leitura em vôo (o que eu fiz com boa parte do livro). "Surpreendido pela Esperança" pode surpreender e encantar todos os que estão interessados no sentido da vida — não apenas após a morte, mas principalmente antes dela.


terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Filme: Operação Sombra - Jack Ryan em Imax


Na noite desta terça-feira, 11 de fevereiro de 2014, fui com o Márcio ver "Operação Sombra - Jack Ryan" em Imax na novíssima sala do UCI Cinemas em Fortaleza com a nova tecnologia digital.
O longa nos apresenta um jovem Jack Ryan (Chris Pine) estudante de Economia, que viu pela TV quando o World Trade Center desabou devido ao ataque terrorista de 11 de setembro de 2001. Ele decide então se alistar ao exército amercano, e participa da Guerra do Afeganistão, sofrendo um sério acidente e causando sérios danos na coluna ao salvar dois homens. A cena da queda do helicóptero é estrondosa, me senti como se tivesse dentro do helicóptero, devido a imersão que o Imax proporciona.


Durante a recuperação no hospital ele conhece a doutora Cathy (Keira Knightley), por quem se apaixona. Ele é convidado por Thomas Harper (Kevin Cosnter), para trabalhar para a CIA infiltrado em Wall Street para descobrir possíveis financiadores do terrorismo. Assim, ele recomenda que Ryan retorne ao doutorado em economia. Ele segue o conselho e damos um salto no tempo para 10 anos depois, quando passa a trabalhar às escondidas para a CIA.

Vemos que o relacionamento com Cathy avançou, pois eles passam a morar juntos, mas ela não demonstra plena confiança nele, até porque ele esconde o segredo de ser da Cia dela, pelo fato deles não seres casados. Um ingresso de cinema encontrato no bolso é motivo de desconfiança, uma viagem repentina a trabalho para Moscou então nem se fala...

Em meio às investigações de rotina, Jack descobre um complô orquestrado na Rússia, que pode instalar o caos financeiro nos Estados Unidos, uma espécie de "segunda Grande Depressão". Com isso, ele viaja a Moscou com o objetivo de investigar Viktor Cheverin (Kenneth Branagh, diretor do filme), o líder da operação. O roteiro segue então os clichês de filmes de ação/espionagem, com algumas cenas interessantes de perseguição, nada mais.

Kenneth Branagh precisa ter mais pulso sobre seus filmes. A impressão que dá, é que ele é meio displicente com seus trabalhos. Talvez por acumular funções, neste filme ele também é o vilão. Não gosto dos trabalhos do diretor, lembrando do seu trabalho mais importante, "Thor" (2011)

Este é o 5º filme com o personagem Jack Ryan. Os anteriores foram "Caçada ao Outubro Vermelhor" (1990), "Jogos Patrióticos" (1992), "Perigo Real e Imediato" (1994) e "A Soma de Todos os Medos" (2002). Chris Pine tenta emplacar como personagem principal de outra franquia, mas é difícil desvinculá-lo do Capitão Kirk de Star Trek. Alec Baldwin, Harrinson Ford e Ben Affleck já interpretaram o personagem nos filmes anteriores. Kevin Costner chegou a ser convidado para ser o primeiro intérprete de Jack Ryan, em "Caçada ao Outubro Vermelho" (1990), mas recusou a oferta para estrelar "Dança Com Lobos" (1990). Mais de duas décadas depois, ele interpreta o agente Thomas Harper, mentor de Jack Ryan.

Tom Clancy, criador do personagem, que faleceu em 1º de outubro de 2013, poucos meses antes do lançamento deste filme. Ele escreveu vários livros com o personagem Jack Ryan, no entanto, os produtores preferiram que "Operação Sombra - Jack Ryan" tivesse uma história original, mesmo que confusa e sem nexo. Assim, este é o primeiro filme da série que não é baseado em algum dos livros do autor.




Adam Cozad havia escrito um roteiro chamado "Dubai", cujo personagem principal seria interpretado por Eric Bana. A Paramount Pictures adquiriu os direitos e pediu que ele, em parceria com o roteirista David Koepp, adaptassem o texto para que se tornasse uma aventura de Jack Ryan. Na realidade eles quiseram torná-lo um Jason Bourne, ou um 007, mas não lograram êxito. Talvez se a história passasse durante a Guerra Fria, fosse mais crível, pois no atual contexto político, por mais verdadeiro que queira ser, o filme soa como falso o tempo todo. Não recomendo, a não ser que queira experimentar a sensação do Imax. Este é o segundo filme exibido em Fortaleza nesta tecnologia. Este sem dúvida é melhor que o primeiro "Frankestein - Entre Anjos e Demônios 3D" Nota: 5/10.


Segue trailer:

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