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terça-feira, 26 de agosto de 2025

Revendo Invocação do Mal: A Ordem do Demônio


 

Revi Invocação do Mal: A Ordem do Demônio [The conjuring - The devil made me do it, Estados Unidos, 2019], de Michael Chaves terceiro filme da franquia, que só foi lançado em 2021 devido a pandemia da Covid-19.


A Warner sabe vender seus filmes. Apesar da janela de cinema dela está minúscula com os filmes em 90 dias de seu lançamento chegando ao streaming. Com o objetivo de criar expectativa para o lançamento do quarto filme da série, "Invocação do Mal 4: O Último Ritual (2025)" promoveram a campanha “Maratona Invocação do Mal” que consistiu na comercialização dos 3 filmes da franquia, com ingresso a R$ 10,00.


A trama conta a história assustadora de um assassinato e um desconhecido mal que chocou até os experientes investigadores de atividades paranormais Ed e Lorraine Warren. Um dos casos mais sensacionais de seus arquivos, começa com uma luta pela alma de um garoto, depois os leva para além de tudo o que já haviam visto antes, para marcar a primeira vez na história dos Estados Unidos que um suspeito de assassinato alega ter tido uma possessão demoníaca como defesa diante do tribunal do júri. Arne (Ruairi O'Connor), foi acusado de homicídio após esfaquear um colega. No tribunal, ele alegou que cometeu o crime por conta de uma possessão demoníaca. Coube aos Warren coletar provas da possessão.



Os filmes anteriores que se passavam em casas de família, eram mais interessantes. Esse ocorre numa penitenciária, num necrotério, e na casa de um padre, ficando com o foco um tanto quanto disperso. O carisma do casal protagonista, sustenta a trama. O tom investigativo permeia o longa. Nos filmes anteriores, o foco de James Wan era retratar e solucionar os eventos sobrenaturais que acometiam as famílias. Mas aqui, a dramatização do paranormal é deixada de lado, dando espaço a uma experiência que está sempre brincando com o nosso senso de curiosidade.


No entanto, o filme não explica como o acusado se defendeu no tribunal e quais foram as provas apresentadas pelos Warren são algumas das questões que ficam em aberto, dando um ar de incompletude ao roteiro, que focou no lado sobrenatural e deixou de lado o tribunal. Saudades do excelente O Exorcismo de Emily Rose (2005).

Veja trailer:


Premiado “Morte e vida Madalena”, do cineasta Guto Parente, será filme de encerramento do 35° Cine Ceará

Com programação gratuita, o festival acontecerá em Fortaleza de 20 a 26 de setembro.

Atriz Noá Bonoba como a personagem Madalena no filme “Morte e Vida Madalena”, do cineasta Guto Parente. Foto: Divulgação

Vencedor do Cine+, prêmio de distribuição, na 6ª edição do FIDMarseillna renomado festival internacional em Marselha, na França , o longa-metragem cearense “Morte e Vida Madalena”, de Guto Parente, será exibido na cerimônia de encerramento da 35ª edição do Cine Ceará – Festival Ibero-americano de Cinema, no dia 26 de setembro. Essa será a estreia do filme em Fortaleza, cidade natal do diretor.

Protagonizado por Noá Bonoba, conhecida por seus trabalhos como atriz, diretora, roteirista e dramaturga, a comédia narra a história de Madalena, uma produtora de cinema que enfrenta, simultaneamente, a recente morte do pai, uma gravidez de oito meses e a produção de um filme de ficção científica B, no qual tudo parece dar errado. 

O filme de Guto Parente também conta com um elenco majoritariamente cearense, formado por Linga Acácio, Nataly Rocha, David Santos, Honório Félix, Jennifer Joingley, Rodrigo Fernandes, Souma, Armando Praça, Lui Fontenele, entre outros.

Como nas edições anteriores, o festival, que vai ocorrer de 20 a 26 de setembro, realizará as exibições no Cineteatro São Luiz e no Cinema do Dragão, equipamentos da Secretaria da Cultura do Ceará (Secult/CE), gerido pelo Instituto Dragão do Mar (IDM). Além das exibições especiais, a programação conta com as mostras competitivas Ibero-americana de Longa-metragem, Brasileira de Curta-metragem e Olhar do Ceará, Mostras Sociais, debates e homenagens. Toda a programação tem acesso gratuito.

O 35º Cine Ceará é uma realização do Ministério da Cultura, por meio da Secretaria do Audiovisual e da Política Nacional Aldir Blanc (PNAB); da Associação Cultural Cine Ceará; e da Bucanero Filmes. Tem o apoio institucional do Governo do Ceará, por meio da Secretaria da Cultura, via Mecenas do Ceará e Edital de Festivais Culturais Calendarizados (PNAB); e da Universidade Federal do Ceará, via Casa Amarela Eusélio Oliveira. Conta ainda com o apoio do Porto do Pecém, através da Lei Rouanet. Tem patrocínio da Enel e Cegás através do Mecenato Estadual.

SERVIÇO

35° Cine Ceará – Festival Ibero-americano de Cinema – De 20 a 26 de setembro de 2025 em Fortaleza. Informações: www.cineceara.com. Instagram: @cineceara, Facebook: Festival Cine Ceará. E-mail: contatos@cineceara.com.


ASSESSORIAS DE IMPRENSA:

 

CEARÁ: DÉGAGÉ

Sônia Lage e Eugênia Nogueira

Atendimento: Sônia Lage e Luana Rodrigues

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NACIONAL: PRIMEIRO PLANO

Anna Luiza Muller      

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segunda-feira, 25 de agosto de 2025

Revendo Invocação do Mal 2

 


Revi o terror Invocação do Mal 2 [The Conjuring 2: The Enfield Poltergeist, Estados Unidos, 2015], de James Wan na maratona proposta pela Warner, como preparação para o lançamento do quarto filme da franquia.

Abalados por um marcante caso em Amityville no final dos anos 70, os dois estão dispostos a não aceitarem mais casos sobrenaturais, focando apenas em palestras e debates. A trama dessa continuação se passa sete anos após os eventos de Invocação do Mal, Lorraine e Ed Warren desembarcam na Inglaterra para ajudar uma família atormentada por uma manifestação Poltergeist na filha. Temos outro caso real dos renomados demonologistas Ed Warren (Patrick Wilson) e Lorraine Warren (Vera Farmiga) que, em uma de suas mais assustadoras investigações paranormais, viajam ao norte de Londres para ajudar uma mãe solteira que mora com seus quatro filhos em uma casa assombrada por espíritos malignos.


A tensão é tão boa quanto no primeiro filme, sendo que a fotografia e a narrativa não são tão boas quanto vimos anteriormente, mas são bem competentes no quesito assustar. O ambiente parece ser menor, mas a direção é correta e temos cenas simples, porém aterrorizantes, como a cena do carrinho de bombeiros. Enquanto no primeiro filme, conhecemos a Anabelle, que depois ganhou sua própria franquia spin-off: Annabelle (2014) e Annabelle 2 - A Criação do Mal (2017), aqui conhecemos A Freira, que depois também teve seus filmes exclusivos, A Freira (2018) e A Freira 2 (2023).




Muitos filmes de terror irritam por colocar personagens tomando atitudes ridículas, como comprar uma boneca assustadora para a filha recém-nascida, Invocação do Mal 1 e 2 se destacam por contar histórias de suspense e horror que independem da vontade ou atitude de seus protagonistas. A direção de James Wan propõe uma câmera sempre em movimento, passando ao espectador a sensação de que algo está sempre prestes a acontecer.
 
Segue trailer:



domingo, 24 de agosto de 2025

Revendo Invocação do Mal


 

Revi com meu adolescente favorito, Invocação do Mal [The Conjuring, Estados Unidos, 2013], de James Wan, que inicia a saga do casal de investigadores paranormais Ed e Lorraine Warren que são chamados para ajudar uma família aterrorizada por uma presença maligna em sua nova casa de campo.

O filme é muito bom. A trama se passa em Harrisville, Estados Unidos. Um casal Carolyn Perron (Lili Taylor) e Roger Perron (Ron Livinston)  mudam para uma casa nova ao lado de suas cinco filhas. Inexplicavelmente, estranhos acontecimentos começam a assustar as crianças, o pai e, principalmente, a mãe. Preocupada com algumas manchas que aparecem em seu corpo e com uma sequência de sustos que de que alguma forma deixam claro que algo ruim está rolando (a morte do cachorro) e pode piorar, ela entra em contato com os paranormais famosos, ela decide procurar um famoso casal de investigadores paranormais Ed Warren (Patrick Wilson) e Lorraine Warren (Vera Farmiga), mas eles não aceitam o convite, acreditando ser somente mais um engano de pessoas apavoradas com canos que fazem barulhos durante a noite ou coisas do gênero. 


Porém, quando eles aceitam fazer uma visita ao local, descobrem que algo muito poderoso e do mal reside ali. Agora, eles precisam descobrir o que é e o porquê daquilo tudo acontecendo com os membros daquela família. É quando o passado começa a revelar uma entidade demoníaca querendo continuar sua trajetória de maldades. É impossível ver esse filme e não sentir uns arrepios dentro da sala escura.


Inspirado em fatos reais, ocorridos na década de 1970, os investigadores de casos sobrenaturais acabam de dar uma palestra sobre o sinistro (e famoso) caso da boneca Anabelle, aqui visualmente mais demoníaca que a original, e que depois ganhou um filme solo. Aqui temos referências aos clássicos, como O Exorcista e Os Pássaros e clichês repletos de elementos instigantes e conhecidos, como relógios parando, um porão secreto, chiados de tv, ranger de assoalhos e portas. Além disso, um tradicional (e apavorante) puxão de pés na cama tem a companhia nada agradável de uma menina sonâmbula, um armário sinistrão e uma brincadeira infantil (toc, toc). Nos créditos finais, ainda vemos as fotos dos personagens reais, que inspiraram o filme.




Segue trailer dublado:


sábado, 23 de agosto de 2025

Ghost: Do Outro Lado da Vida

 


Sessão Kinostalgia do Kinoplex exibiu Ghost: Do Outro Lado da Vida (1990) de Jerry Zucker, que vi apenas na sessão da tarde na década de 90, mas que se tornou um clássico abordando a questão da espiritualidade e com o romance em evidência.

 


Na trama, Sam Wheat (Patrick Swayze) e Molly Jensen (Demi Moore) formam um casal muito apaixonado que tem suas vidas destruídas, pois ao voltarem de uma apresentação de "Hamlet" são atacados e Sam é morto. No entanto, seu espírito não vai para o outro plano e decide ajudar Molly, pois ela corre o risco de ser morta e quem comanda a trama, e o mesmo que tirou sua vida, é quem Sam considerava seu melhor amigo. Para poder se comunicar com Molly ele utiliza Oda Mae Brown (Whoopi Goldberg), uma médium trambiqueira que consegue ouvi-lo, para desta maneira alertar sua esposa do perigo que corre.


Os efeitos por mais que estejam caricatos, era o que havia na época. Temos a trilha sonora destacando “Unchained Melody”, as atuações excelentes, um roteiro fluído. Adorei a oportunidade de ver na tela grande com meu pequeno cinéfilo.

Segue trailer:


Revendo Minha Mãe é Uma Peça

 




Revi com meu adolescente Minha Mãe é Uma Peça (2013) de André Pellenz na sessão kinostalgia do Kinoplex North Shopping. O filme continua hilário com seu humor fácil e mostra como o amor de mãe é necessário e nos fazendo lamentar demais a perda do talento de Paulo Gustavo.


Na trama, acompanhamos Dona Hermínia (Paulo Gustavo) uma mulher de meia idade, divorciada do marido (Herson Capri), que a trocou por uma mais jovem (Ingrid Guimarães). Hiperativa, ela não larga o pé de seus filhos Marcelina (Mariana Xavier) e Juliano (Rodrigo Pandolfo), sem se dar conta que eles já estão bem grandinhos. 



Um dia, após descobrir que eles consideram ela uma chata, resolve sair de casa sem avisar para ninguém, deixando todos, de alguma forma, preocupados com o que teria acontecido. Mal sabem eles que a mãe foi visitar a querida tia Zélia (Sueli Franco) para desabafar com ela suas tristezas do presente e recordar os bons tempos do passado.




Segue trailer:


quarta-feira, 20 de agosto de 2025

A Hora do Mal

 


Terror A Hora do Mal [Weapons, Estados Unidos], de Zach Cregger (do elogiado e premiado “Noites Brutais”) tem dado o que falar e criado um hype fora do comum. De fato ele é bem interessante. Quando todas as crianças de uma mesma classe – exceto uma – somem na mesma noite e ao mesmo tempo, os moradores da cidade se questionam quem ou o que está por trás deste estranho desaparecimento.



A trama acompanha o misterioso e inexplicável desaparecimento de 17 crianças de uma mesma turma, a classe da professora Gandy (Julia Garner). Numa noite qualquer, exatamente às 2h17 da madrugada, todos os alunos da sala de Gandy acordaram, fugiram de suas casas por livre e espontânea vontade e sumiram – com exceção de um único jovem, o tímido Alex Lilly. Sem nenhum sinal de arrombamento, violência ou sequestro, a cidade inteira passa a exigir respostas sobre o que pode ter acontecido naquela noite. Quem ou o que pode estar por trás deste estranho evento? Gandy vira o principal alvo do escrutínio público, já que todos os moradores do pequeno subúrbio acreditam que ela é a responsável pelo caso. Ao mesmo tempo, uma cidade em luto tenta seguir com sua rotina enquanto os pais lutam para desvendar o que ocorreu e as autoridades buscam por informações pela cidade.

O filme abre com uma narração de uma criança sobre o caso ao estilo de conto de fadas e somos jogados nas repercussões desse evento na sociedade conforme o horror parece refletir a própria instabilidade dos protagonistas. Dividido em capítulos, ao melhor estilo Paul Thomas Anderson, o longa é ousado e inovador. Vamos montando o quebra-cabeças sem pressa e sem sustos desnecessários. O clima de tensão segue numa crescente absurda, tornando o filme uma análise de como nossa sociedade facilmente perde o controle quando algo ruim acontece.

Os personagens que se cruzam, se afastam e se reencontram, até que os mais irrelevantes se tornam essenciais para o desfecho. Primeiro acompanhamos na perspectiva da professora, depois na visão do pai de uma criança desaparecida Archer Graff (Josh Brolin), depois na visão do policial Paul (Alden Ehrenreich). Também temos a visão de um morador de rua e do diretor da escola, além da visão da criança que não desapareceu. Interessante que sempre a visão/opinião da criança fica para o final. Na bíblia há uma fala de Jesus que diz: "Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos tornardes como crianças, de modo algum entrareis no reino dos céus. Portanto, aquele que se humilhar como esta criança, esse é o maior no reino dos céus. E quem receber uma criança, tal como esta, em meu nome, a mim me recebe."

Vivemos uma sociedade corrompida, cheia de teorias da conspiração, atentados em colégios, porte de armas indiscriminado, a exposição da vida privada, além da violência infantil e a fachada da família americana perfeita. O filme expõe isso de maneira visceral. O filme não corre em direção ao clímax, pelo contrário, a narrativa expande e subverte o horror de maneira orgânica, acrescentando doses de humor negro que não quebram o ritmo, mas que intensificam o desconforto. Excelente filme.

Veja trailer:




Yungblud. Are you ready, boy?

 


Documentário Yungblud. Are you ready, boy? (Reino Unido, 2025) de Paul Dugdale marca o lançamento do álbum Idols e um momento único e marcante na carreira do artista, ultrapassar a fronteira dos 27 anos de vida, onde muitos sucubem (Clube dos 27 - termo usado para se referir a um grupo de artistas, principalmente músicos, que morreram aos 27 anos de idade. Entre os membros mais famosos do clube estão Jimi Hendrix, Janis Joplin, Jim Morrison, Brian Jones (Rolling Stones), Kurt Cobain e  Amy Winehouse).



Não conhecia a obra do músico e compositor Yungblud, mas adoro conhecer artistas na sala escura. E a oportunidade foi audaciosa, pois em um momento decisivo de sua carreira, ele decido tornar marcante. Gravado inteiramente em Berlim e com 12 performances inéditas de ‘Idols’, seu quarto álbum, este é Yungblud no cinema como nunca foi visto antes. Uma jornada pessoal sobre mudança, autoconfiança e caos rock-and-roll, ambientada em uma cidade que sempre celebrou a contracultura e a criatividade, Documentário revelador e sem concessões sobre um artista de sua geração encontrando sua própria voz.



Achei muito interessante a proposta de ir apresentando o set list, intercalando com comentários sobre cada canção e o significado de cada uma delas. Considerado o trabalho mais pessoal do artista até hoje, foi produzido dentro dos lendários prédios dos Hansa Studios, em Berlim, local no qual David Bowie gravou Heroes e U2 criou One (somente!). Muito interessante cada entrevista inédita sobre as apresentações ao vivo e sem plateia ou um roteiro pronto, apenas Yungblud apresentando a sua verdade.

Segue trailer:



terça-feira, 19 de agosto de 2025

“O Agente Secreto”, “Para Vigo Me Voy!” e curtas do Directors’ Factory Ceará Brasil integram a programação do 35º Cine Ceará

 Produções que representaram o Brasil no Festival de Cannes participam das exibições especiais do evento


Entre os dias 20 e 26 de setembro, o Cine Ceará celebra sua edição de 35 anos, e recebe exibições especiais dos principais filmes que representam o Brasil no circuito de festivais nacionais e internacionais de 2025. “O Agente Secreto”, de Kleber Mendonça Filho; “Para Vigo Me Voy!”, de Lírio Ferreira e Karen Harley; e os quatro curtas do projeto Directors’ Factory Ceará Brasil – que teve Karim Aïnouz como mentor – farão parte da programação, após representar o país no Festival de Cannes.

A exibição de “O Agente Secreto” integra a série de sessões especiais que o longa recebe, antes de sua estreia nacional no dia 6 de novembro. O filme acompanha Marcelo (Wagner Moura), um especialista em tecnologia que foge de um passado misterioso e volta ao Recife em busca de paz, mas logo percebe que a cidade está longe de ser o refúgio que procura.  

“Para Vigo Me Voy!” chega ao Cine Ceará após o lançamento mundial em Cannes e a estreia brasileira na competição do Festival de Gramado. O documentário é uma viagem cinematográfica pela trajetória do cineasta Cacá Diegues, revelando a capacidade única de capturar o espírito do tempo presente em suas narrativas.

O programa Directors’ Factory Ceará Brasil, que enfatiza a formação profissional de jovens realizadores, em uma perspectiva de internacionalização da produção audiovisual regional, abriu a Quinzena de Cineastas, em Cannes, e agora apresenta, no Cine Ceará, a coletânea de curtas composta por: “A Fera do Mangue”, de Wara (Ceará) e Sivan Noam Shimon (Israel); “A Vaqueira, A Dançarina e O Porco”, de Stella Carneiro (Alagoas) e Ary Zara (Portugal); “Ponto Cego”, de Luciana Vieira (Ceará) e Marcel Beltrán (Cuba); e “Como Ler o Vento”, de Bernardo Ale Abinader (Amazonas) e Sharon Hakim (França). O programa Directors’ Factory Ceará Brasil é uma realização do Governo do Ceará, através da Secretaria de Cultura, em colaboração com o Instituto Mirante de Arte e Cultura / Museu da Imagem e do Som do Ceará e o Instituto Dragão do Mar / Porto Iracema das Artes, com o apoio do Projeto Paradiso. É produzido pela Cinema Inflamável e pela DW, em associação com Nigéria Filmes, Marrevolto, Onça Preta Filmes e Sereia Filmes, todas empresas produtoras cearenses.

O 35º Cine Ceará é uma realização do Ministério da Cultura, através da Secretaria do Audiovisual, da Associação Cultural Cine Ceará e da Bucanero Filmes. Tem o apoio institucional do Governo do Estado do Ceará, por meio da Secretaria da Cultura (Secult Ceará), e da Universidade Federal do Ceará, via Casa Amarela Eusélio Oliveira. Conta ainda com o apoio do Porto do Pecém, através da Lei Rouanet. Tem patrocínio da Enel e Cegás através do Mecenato Estadual. 

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35° Cine Ceará – Festival Ibero-americano de CinemaDe 20 a 26 de setembro de 2025 em Fortaleza. Informações: www.cineceara.com. Instagram: @cineceara, Facebook: Festival Cine Ceará. E-mail: contatos@cineceara.com.


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sexta-feira, 15 de agosto de 2025

Os Caras Malvados 2

 


Animação Os Caras Malvados 2 [The Bad Guys 2, Estados Unidos], de Pierre Perifel dá continuidade a história do primeiro longa, Os Caras Malvados.


Os Caras Malvados lutam para encontrar confiança e aceitação para sua recente condição de bons moços, quando são forçados, por um esquadrão de mulheres criminosas, a abandonar a aposentadoria para fazer “um último trabalho”.


No novo capítulo da comédia de ação de sucesso da DreamWorks Animation, de 2022, sobre uma trupe de formidáveis animais fora-da-lei, Os Caras Malvados lutam para encontrar confiança e aceitação para sua recente condição de bons moços, quando são forçados, por um esquadrão de mulheres criminosas, a abandonar a aposentadoria para fazer “um último trabalho”. Baseado na série de livros de Aaron Blabey, best-seller do “New York Times”,


Veja trailer:



quarta-feira, 13 de agosto de 2025

A Melhor Mãe do Mundo

 


Drama nacional A Melhor Mãe do Mundo [Brasil], de Anna Muylaert retrata a dura realidade da violência doméstica, a necessidade de apoio às mães em situação de vulnerabilidade no Brasil e a força da mulher negra de periferia para educar seus filhos.

Para fugir do marido abusivo Leandro (Seu Jorge), a catadora de materiais recicláveis Gal (Shirley Cruz) bota os filhos pequenos, Rihanna (Rihanna Barbosa) e Benin (Benin Ayo), em uma carroça e cruza São Paulo em busca de um lugar seguro. Ela enfrenta os perigos da rua no trajeto, mas convence os filhos de que estão vivendo uma grande aventura.

Tentando garantir a inocência dos filhos, Gal os faz acreditar que estão vivendo uma grande aventura, mesmo diante de inúmeros sacrifícios e perigos da rua. Nessa história comovente sobre coragem, resistência e amor inabalável, Gal é a típica mãe que sempre soube que sua maior força vinha do amor pelos filhos. Mas, quando a vida a coloca contra a parede, ela precisa tomar a decisão mais difícil: denunciar seu companheiro, deixar tudo para trás e lutar por um futuro seguro para sua família. 

A diretora, que viveu um relacionamento abusivo, se inspirou em relatos de carroceiras que trabalham com crianças na região central de São Paulo. O filme é descrito como um road movie que explora as dificuldades enfrentadas por essas mulheres, equilibrando drama social e sensibilidade cinematográfica.

O filme tem cenas lindas, como o banho na praça e a cena com a Gaviões da Fiel na Arena Corinthians (uma parcela da bilheteria à campanha Doe Arena, voltada à quitação da dívida do estádio Neo Química Arena). A obra, apesar de abordar temas pesados, é essencialmente uma história sobre amor e afeto, mostrando a beleza nas dificuldades enfrentadas por Gal e suas crianças. A trilha sonora é marcante e o filme conta com participação de Seu Jorge, Ludji Luna e Chico Cesar. Imperdível.

Veja o trailer:



domingo, 10 de agosto de 2025

Drácula - Uma História de Amor Eterno



Clássico do terror, Drácula - Uma História de Amor Eterno [Dracula: A love tale, Reino Unido, França], de Luc Besson surge com a releitura do clássico Drácula de Bram Stocker numa pegada romântica, mas com a devida violência e até bom humor.




Após a morte de sua esposa, a princesa Elisabeta (Zoë Bleu Sidel), o príncipe Vlad II (Caleb Landry Jones) tomado pela dor, rejeita a Deus e herda uma maldição eterna: vira o Conde Drácula, um vampiro condenado a vagar pelos séculos na esperança de reencontrar a amada. Séculos depois, na Londres do século XIX, ele vê uma mulher parecida com sua falecida esposa e a persegue, selando seu próprio destino.

Uma narrativa de amor e paciência, onde um homem precisa esperar por 400 anos pela possível reencarnação da sua amada. O filme vai explorar a eterna busca por amor e a esperança de reencontrar a alma gêmea através dos tempos.

Segue trailer:



quarta-feira, 30 de julho de 2025

Amores Materialistas


 

Comédia Romântica Amores Materialistas [Materialists, Estados Unidos], de Celine Song distribuído pela Sony Pictures estreia mostrando que o maior de todos os sentimentos, o amor, perdura desde os tempos das cavernas e a química rola solta na sala escura.


Na trama, acompanhamos os negócios de Lucy uma casamenteira de Nova York (Dakota Johnson) se complicam quando ela se envolve em um triângulo amoroso com John (Chris Evans) seu ex-namorado ator , que ganha a vida como garçom, e um novo pretendente empresário misterioso e ricaço Harry (Pedro Pascal).


Dizem que o amor está fora de moda. Os números dos divórcios superam os de novos casamentos, e as novas gerações não conhecem o que é o amor, e guardam traumas de verem as pessoas que amam (os pais) brigando e se separando, muitas vezes por contas de números (seja dos valores da conta bancária, da altura, etc).

Já dizia o apóstolo Paulo (I Coríntios 13:1-3), falando sobre a suprema excelência do amor:
Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine. E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria. E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.
Luís de Camões, o peta português que inspirou Renato Russo a compor a canção Monte Castelo já dizia:
O amor é o fogo que arde sem se ver
É ferida que dói e não se sente
É um contentamento descontente
É dor que desatina sem doer

Amei as sessões de pré-estreias, onde em duas salas, separaram quem era #TimePedro de quem era #TimeChris Como eu não estava sabendo da proposta, acabei escolhendo a sala mais vazia e constatei que peguei ingresso do #TimeChris No fim das contas, vi o filme na melhor sala! Me achava #TimePedro antes do filme, mas percebi que de fato sou #TimeChris


Muito bom poder ganhar pôsteres do filme! Obrigado Espaço Z por prestigiar a pré-estreia no lançamento do filme. Adorei a simpatia da Carolina Santos e sua equipe na recepção das salas! Precisamos de mais ações como estas para resgatar o público cinéfilo e formarmos a geração Nutella que prestigia filmes de herói, mas despreza as demais produções.


Agora se você chegou até aqui, você certamente quer saber minha opinião sobre o filme, e me permita alguns spoilers. VEJA O FILME ANTES!!! Continue por conta e risco... Então, permita enumerar alguns pontos:

1. Dinheiro compra prazer, mas não compra amor e felicidade. E parafraseando a pernambucana Céu Maia na música "Alvejante" "material de limpeza limpa a sujeira, não limpa amor". Em tempos de relacionamentos forjados via match em aplicativos (prefiro não citar nomes, nem divulgar), uma consultoria de encontros amorosos é um mercado que tem seu valor. Lucy é uma casamenteira de Nova York e é boa em proporcionar encontros que resultam em casamentos. Na celebração de uma de suas conquistas (uma cliente que desencalhou!) ela tanto conhece Harry, irmão do noivo, quanto reencontra o garçom John, um ex pela qual ela ainda nutre algum sentimento.

2. Melhor ser pobre feliz do que rico e infeliz. É melhor um casamento "pobre" economicamente, mas cheio de amor e felicidade, do que um casamento "rico" economicamente, mas onde predomina a infelicidade. O conceito de riqueza e pobreza é muito relativo. Já o contentamento é um tema central na Bíblia Sagrada. Segue alguns textos: "Conservem-se livres do amor ao dinheiro e contentem-se com o que vocês têm." (Hebreus 13:5); "Ordene aos que são ricos no presente mundo que não sejam arrogantes, nem ponham sua esperança na incerteza da riqueza, mas em Deus, que de tudo nos provê ricamente, para a nossa satisfação." (1 Timóteo 6:17); "Aprendi o segredo de viver contente em toda e qualquer situação, seja bem alimentado, seja com fome, tendo muito, ou passando necessidade." (Filipenses 4:12).

3. Tamanho importa. Alguns se preocupam com o tamanho da conta bancária, outros com altura, outros com IMC (vou parar por aqui...) O fato é que o nível de "exigências" só tem aumentado. O que percebo, é a humanidade com um fim bem próximo. Homem heterossexual é uma espécie rara, os poucos que sobraram, agem com violência e desrespeito às mulheres, estas por sua vez não querem mais ter filhos. Desta forma, o "crescei e multiplicai-vos" do Gênesis está altamente comprometido, fazendo com que novos relacionamentos que surjam, sejam celebrados por aqueles que ainda acreditam no amor.

4. Celine Song é uma das melhores roteiristas e diretoras da atualidade. Já vimos e ficamos encantados com o talento dela em Vidas Passadas [Past lives, Estados Unidos, Coreia do Sul, 2023] que propõe uma reflexão sobre afeto, escolhas e relações humanas. Temos a sensação contínua que deslizando a tela do aplicativo do momento, encontraremos o match perfeito, e nisso deixamos passar pela nossa existência o amor de nossas vidas e depois lamentamos o fato de nunca o termos encontrado. Estejam atentos. Depois não adianta ficar ouvindo "sofrência"...

5. Capitão América - O Primeiro Vingador (2011) > Quarteto Fantástico (2025). O Sr. Fantástico atual (Pedro Pascal) não calça as sandálias do Capitão América (Chris Evans) da minha época. E olhe que minha tendência era torcer para que a mocinha ficasse com o mais experiente e mais rico. No entanto, o amor é imprevisível e às vezes ele não é nutrido pelo que seria considerado o homem perfeito. A sugestão é: desfrute das belezas que só há nas imperfeições.

6. Comédia romântica é um bom gênero desde os tempos das cavernas. As comédias românticas andam meio escassas. Em 2024 tivemos os excelentes Todos Menos Você [Anyone but you, Estados Unidos], de Will Gluck e Todo Tempo que Temos [We live in time, Reino Unido, França], de John Crowley, mas lembro que na minha adolescência, era comum vermos filmes com a Meg Ryan e Julia Roberts nos cinemas, formando os românticos daquela época. O filme da Celine Song tenta literalmente nos levar aos tempos das cavernas, onde o amor genuíno era prestigiado, apesar das trocas que às vezes ele envolvia. Relacionamento é isso: troca. Você cede um pouco de você para receber o que o outro tem a oferecer. E isso é lindo! No mundo que vivemos, todos parecem ter altíssimas exigências e muitas delas inegociáveis para encontrar o parceiro em ideal, mas com muito pouco ou quase nada a oferecer em troca. 



Destaco o setlist das músicas, bem como a trilha sonora disponível no Spotify


Se tivemos em Julho o Superfantástico mês do cinema de herói (Superman e Quarteto Fantástico: Primeiros Passos), encerramos o mês com essa estreia deliciosa, que é muito melhor que o tal morango do amor.




Veja trailer de Amores Materialistas:
 



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