Eclesiastes 4, 7-12
“Vi ainda outra coisa vazia debaixo do sol: um homem sozinho, que não tem ninguém, nem filho nem irmão. Apesar disso, não deixa de se afadigar, nem de se fartar com riquezas. Para quem ele se afadiga e se priva da felicidade? Isso também é fugaz e trabalho inútil. Mais vale estar a dois do que estar sozinho, porque dois tirarão maior proveito do seu trabalho. De fato, se um cai, poderá ser levantado pelo companheiro. Azar, porém, de quem está sozinho: se cair, não terá ninguém para o levantar. Se dois se deitam juntos, um poderá aquecer o outro; mas, como poderá alguém sozinho se aquecer? Se um deles for agredido, dois poderão resistir, e uma corda tripla não se arrebenta facilmente.”
Vivemos a cultura do individualismo. E tudo o que é cultural acaba sendo assimilado pelas pessoas. Escovar os dentes pela manhã é um hábito que foi assimilado por nós porque é algo que acontece na nossa cultura. Não pensamos para escovar os dentes, apenas escovamos. E isso ocorre com dezenas de outros hábitos.
Como vivemos numa cultura que nos ensina valores individualistas, nos tornamos, sem perceber, pessoas individualistas. E isso não é tão difícil de acontecer. Somos egocêntricos por natureza, e o sistema descobriu que supervalorizando o indivíduo, consegue levá-lo a entender que pode viver só. Só que isso é uma grande mentira ensinada pelo sistema.
A própria ciência mostra que é impossível ao ser humano viver isolado de outro ser humano. Somos humanos porque aprendemos, na convivência com outro humano, a ser humanos. Precisamos uns dos outros para sobreviver e para fazer a manutenção da espécie humana. Isso não é maravilhoso? E ainda podemos ir além. Precisamos dos animais, dos seres vivos microscópicos até aos maiores existentes. Precisamos das árvores, da água, da terra, do ar. Precisamos da natureza toda, como a natureza toda precisa de nós. Somos um todo complexo, uno, indivisível. Somos a vida!
No verso 10, aparece a palavra "companheiro", que significa "aquele que come o mesmo pão". Comer o mesmo pão é vivenciar os mesmos problemas, as mesmas dores, as mesmas desilusões, limitações, a mesma realidade humana.
Somos humanos e por isso iguais uns aos outros. Mas só podemos perceber essa realidade quando somos solidários, quando nos doamos ao nosso semelhante, quando somos companheiros. A vida fica mais fácil quando se tem alguém para compartilhar as tristezas e as alegrias, as derrotas e as vitórias. Temer ao Senhor e guardar seus mandamentos é isso: ser companheiro.
Infelizmente o quadro do individualismo instaurado é quase irreversível, e isso já era previsto. A igreja contemporânea, deve estar apta a suprir essa carência de senso familiar conseqüente de todas essas tendências sociais, orientando o mundo sobre amor romântico, amor fraterno e em essência primária, sobre o amor ao próximo…
Se a sociedade é um reflexo mais amplo da família, e a família é um reflexo direto de seus indivíduos, dentro dessa seqüência, vemos uma reforma de valores pessoais e a manutenção do caráter individual, talvez mais importante que a realização de programas sociais e campanhas de grande abrangência…
Desde o Gênesis, a falsa necessidade de independência nos distancia de Deus e de nossos reais valores. Fazemos parte de um movimento disposto a mudar o mundo, mas precisamos nos compor de pessoas que tem primeiro a disposição de mudar a si mesmas. Uma vez que dentro da igreja e de famílias excepcionais, ainda somos influenciados ao extremo pelo discurso individualista.
Todos nós somos indivíduos, mas podemos ter muito a ver com o tipo de indivíduo que queremos ser.
Todos conhecemos o ditado: “Tal pai, tal filho”, ou: “Filho de peixe, peixinho é”.
Com isso, queremos dizer que a hereditariedade tem um papel importante na determinação de nossa natureza básica. Realmente herdamos muitas características físicas e mentais, tantos boas como ruins. O problema é que não podemos colocar a culpa de tudo de desagradável que existe em nós na hereditariedade, porque podemos nascer de novo e tornar-nos novas criaturas.
Leia Gênesis 19. Pense na família de Ló e como o meio ambiente afetou suas reações. O meio ambiente desempenha um papel importante em tornar-me quem sou. Mas, o que faz a diferença é a escolha individual. Ao ouvirmos a voz do Espírito Santo a nos guiar e ensinar, somos moldados e transformados exatamente no tipo de pessoa que gostaríamos de ser.
Como cristãos, somos conscientes de que não fomos chamados apenas para fora da escuridão, mas recebemos a tarefa específica de levar a outros uma mensagem especial. Deus deseja usar cada um de nós, e cada um pode dar sua contribuição. Ele valoriza sua individualidade.
Hoje em dia existem questionários compilados cientificamente que identificam a constituição mental de uma pessoa. Talvez você tenha feito um teste assim, e saiba como se constitui sua personalidade.
Se você é extrovertido, tem uma personalidade mais animada, mais facilmente notada que atrai atenção sobre si com mais facilidade. No entanto, é preciso não intimidar aqueles que são introvertidos. Admita que os outros podem não achar sua extroversão tão atraente quanto você a acha. Esse equilíbrio é necessário em todos os tipos de personalidade. Cada um tem uma individualidade própria, o que torna óbvio o deleite de nosso Criador diante da variedade e diversidade.
Quando Saulo de Tarso encontrou-se com Jesus (Atos 8:1 e Atos 9:1), houve uma mudança radical em sua vida. Passou a chamar-se Paulo, e toda a dedicação e energia que ele demonstrava quando era Saulo permaneceram quando se tornou apóstolo. Esse traço de personalidade não mudou. Foi apenas redirecionado (Mateus 19:26).
Se há alguma característica em sua vida que você gostaria que Jesus mudasse, passe algum tempo orando, pedindo à Deus que o ajude a superar os aspectos menos atraentes de sua personalidade para que você possa se tornar mais semelhante a Ele.
“Vi ainda outra coisa vazia debaixo do sol: um homem sozinho, que não tem ninguém, nem filho nem irmão. Apesar disso, não deixa de se afadigar, nem de se fartar com riquezas. Para quem ele se afadiga e se priva da felicidade? Isso também é fugaz e trabalho inútil. Mais vale estar a dois do que estar sozinho, porque dois tirarão maior proveito do seu trabalho. De fato, se um cai, poderá ser levantado pelo companheiro. Azar, porém, de quem está sozinho: se cair, não terá ninguém para o levantar. Se dois se deitam juntos, um poderá aquecer o outro; mas, como poderá alguém sozinho se aquecer? Se um deles for agredido, dois poderão resistir, e uma corda tripla não se arrebenta facilmente.”
Vivemos a cultura do individualismo. E tudo o que é cultural acaba sendo assimilado pelas pessoas. Escovar os dentes pela manhã é um hábito que foi assimilado por nós porque é algo que acontece na nossa cultura. Não pensamos para escovar os dentes, apenas escovamos. E isso ocorre com dezenas de outros hábitos.
Como vivemos numa cultura que nos ensina valores individualistas, nos tornamos, sem perceber, pessoas individualistas. E isso não é tão difícil de acontecer. Somos egocêntricos por natureza, e o sistema descobriu que supervalorizando o indivíduo, consegue levá-lo a entender que pode viver só. Só que isso é uma grande mentira ensinada pelo sistema.
A própria ciência mostra que é impossível ao ser humano viver isolado de outro ser humano. Somos humanos porque aprendemos, na convivência com outro humano, a ser humanos. Precisamos uns dos outros para sobreviver e para fazer a manutenção da espécie humana. Isso não é maravilhoso? E ainda podemos ir além. Precisamos dos animais, dos seres vivos microscópicos até aos maiores existentes. Precisamos das árvores, da água, da terra, do ar. Precisamos da natureza toda, como a natureza toda precisa de nós. Somos um todo complexo, uno, indivisível. Somos a vida!
No verso 10, aparece a palavra "companheiro", que significa "aquele que come o mesmo pão". Comer o mesmo pão é vivenciar os mesmos problemas, as mesmas dores, as mesmas desilusões, limitações, a mesma realidade humana.
Somos humanos e por isso iguais uns aos outros. Mas só podemos perceber essa realidade quando somos solidários, quando nos doamos ao nosso semelhante, quando somos companheiros. A vida fica mais fácil quando se tem alguém para compartilhar as tristezas e as alegrias, as derrotas e as vitórias. Temer ao Senhor e guardar seus mandamentos é isso: ser companheiro.
Infelizmente o quadro do individualismo instaurado é quase irreversível, e isso já era previsto. A igreja contemporânea, deve estar apta a suprir essa carência de senso familiar conseqüente de todas essas tendências sociais, orientando o mundo sobre amor romântico, amor fraterno e em essência primária, sobre o amor ao próximo…
Se a sociedade é um reflexo mais amplo da família, e a família é um reflexo direto de seus indivíduos, dentro dessa seqüência, vemos uma reforma de valores pessoais e a manutenção do caráter individual, talvez mais importante que a realização de programas sociais e campanhas de grande abrangência…
Desde o Gênesis, a falsa necessidade de independência nos distancia de Deus e de nossos reais valores. Fazemos parte de um movimento disposto a mudar o mundo, mas precisamos nos compor de pessoas que tem primeiro a disposição de mudar a si mesmas. Uma vez que dentro da igreja e de famílias excepcionais, ainda somos influenciados ao extremo pelo discurso individualista.
Todos nós somos indivíduos, mas podemos ter muito a ver com o tipo de indivíduo que queremos ser.
Todos conhecemos o ditado: “Tal pai, tal filho”, ou: “Filho de peixe, peixinho é”.
Com isso, queremos dizer que a hereditariedade tem um papel importante na determinação de nossa natureza básica. Realmente herdamos muitas características físicas e mentais, tantos boas como ruins. O problema é que não podemos colocar a culpa de tudo de desagradável que existe em nós na hereditariedade, porque podemos nascer de novo e tornar-nos novas criaturas.
Leia Gênesis 19. Pense na família de Ló e como o meio ambiente afetou suas reações. O meio ambiente desempenha um papel importante em tornar-me quem sou. Mas, o que faz a diferença é a escolha individual. Ao ouvirmos a voz do Espírito Santo a nos guiar e ensinar, somos moldados e transformados exatamente no tipo de pessoa que gostaríamos de ser.
Como cristãos, somos conscientes de que não fomos chamados apenas para fora da escuridão, mas recebemos a tarefa específica de levar a outros uma mensagem especial. Deus deseja usar cada um de nós, e cada um pode dar sua contribuição. Ele valoriza sua individualidade.
Hoje em dia existem questionários compilados cientificamente que identificam a constituição mental de uma pessoa. Talvez você tenha feito um teste assim, e saiba como se constitui sua personalidade.
Se você é extrovertido, tem uma personalidade mais animada, mais facilmente notada que atrai atenção sobre si com mais facilidade. No entanto, é preciso não intimidar aqueles que são introvertidos. Admita que os outros podem não achar sua extroversão tão atraente quanto você a acha. Esse equilíbrio é necessário em todos os tipos de personalidade. Cada um tem uma individualidade própria, o que torna óbvio o deleite de nosso Criador diante da variedade e diversidade.
Quando Saulo de Tarso encontrou-se com Jesus (Atos 8:1 e Atos 9:1), houve uma mudança radical em sua vida. Passou a chamar-se Paulo, e toda a dedicação e energia que ele demonstrava quando era Saulo permaneceram quando se tornou apóstolo. Esse traço de personalidade não mudou. Foi apenas redirecionado (Mateus 19:26).
Se há alguma característica em sua vida que você gostaria que Jesus mudasse, passe algum tempo orando, pedindo à Deus que o ajude a superar os aspectos menos atraentes de sua personalidade para que você possa se tornar mais semelhante a Ele.
Fontes:
http://www.artigonal.com/evangelho-artigos/individualismo-1083103.html
http://rededajuventude.com.br/tag/individualismo/
http://www.bibliaonline.net/estudos/colecao.cgi?estudo=006&tema=1
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