Na manhã deste 20 de dezembro de 2016, fui no Via Sul cinemas conferir a cabine de imprensa da ficção científica romântica Passageiros (Passengers, 2016) de Morten Tyldum nos apresenta uma história de amor no espaço, afinal como registra o livro de Genesis, de fato não é bom que o homem esteja só. Então o Senhor Deus declarou: “Não é bom que o homem esteja só; farei para ele alguém que o auxilie e lhe corresponda”. (Gênesis, 2:18)
Durante uma viagem de rotina no espaço, um passageiro da Starship Avalon Jim (Chris Pratt) é despertado 90 anos antes do tempo programado, por causa de um mal funcionamento da sua cabine de hibernação, provocado provavelmente por danos causados na nave quando da travessia de uma chuva de meteoros.
Sozinho durante um ano, ja que não consegue reativar a cápsula de hibernação, Jim que é um mecânico e comprou uma das passagens de classe mais econômica na nave, começa a ficar desesperado e busca então acordar alguém da tripulação, no entanto, em suas buscas, ele se apaixona por Aurora (Jennifer Lawrence) outra passageira, a quem ele consegue acesso a todos os dados disponíveis e toma a difícil decisão de acordar/condenar a morte para lhe fazer companhia na nave.
Quando eles começam a estreitar o relacionamento, o androide Arthur (Michael Shenn) que é o barman da Starship Avalon, revela a Aurora o segredo de Jim, rompendo com o belo relacionamento formado entre eles. Enquanto Jim tenta reconquistar Aurora, a nave enfrenta sérios problemas que colocam a vida dos 5.000 passageiros e dos 258 tripulantes em risco, sendo eles os únicos capazes de salvar essas vidas que estão indo colonizar outro planeta. Eles contam ainda com a ajuda do tripulante Gus Mancuso (Laurence Fishburne) que também acorda antes do tempo previsto, mas com a saúde já debilitada em função dos problemas enfrentados pela nave.
O roteiro de Jon Spaihts, de outra ficção científica espacial, Prometheus (2012) de Ridley Scott é linear e um tanto quanto previsível, mas ainda assim é possível se envolver com o que é mostrado em tela. Por sinal, a trama figurou na Black List 2007, lista dos melhores roteiros não filmados. A direção de Morten Tyldum está correta, e por dirigir poucos e talentosos atores em cena, ele consegue extrair boas atuações. A trilha sonora não é marcante, mas está presente especialmente nos momentos de tensão.
O filme certamente irá agradar o público masculino que curte viagens espaciais e ainda está na vibe de Rogue One: Uma História Star Wars (Rogue One: A Star Wars Story, 2016) de Gareth Edwards, bem como o público feminino que adora um romance na tela grande. Altamente recomendado.
Confira trailer de Passageiros:
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