Nacional Estômago 2: O Poderoso Chef [Brasil], de Marcos Jorge dá continuidade aos acontecimentos de Estômago (2007), não tem o mesmo carisma do primeiro, mas se mostra competente ao retratar a passagem do tempo ocorrida entre os filmes.
Um dos anti-heróis mais amados do cinema nacional, Raimundo Nonato (João Miguel), está de volta em Estômago 2: O Poderoso Chef, 16 anos após o lançamento do primeiro filme. Com um talento excepcional para a culinária, Nonato conseguiu conquistar os criminosos na hierarquia da cadeia onde cumpre sua pena. Ele cozinha regularmente para o líder dos presidiários, Etcétera (Paulo Miklos), e para os carcereiros, que apreciam uma boa gastronomia. Alecrim, como é conhecido, continua com suas aventuras filosófico-culinárias, especialmente agora que virou o chef dos chefs na prisão, encantando com seu talento culinário e saborosa lábia tanto o diretor do presídio quanto o veterano líder dos detentos.
No entanto, essa harmonia é abalada com a chegada de um famoso mafioso italiano, Don Caroglio (Nicola Siri), que ameaça as estruturas do local. Don Caroglio pretende disputar o controle da penitenciária, colocando Raimundo no epicentro de um intenso e perigoso conflito de poder. Agora, Nonato deve usar toda a sua astúcia e habilidades culinárias não apenas para sobreviver, mas para manter seu lugar de destaque na prisão e, quem sabe, sair por cima em meio à guerra pelo controle da penitenciária.
Ao mesmo tempo, conheceremos os tortuosos caminhos que transformaram o pacato filho da dona de um restaurante brasileiro no sul da Itália no poderoso chefe que, anos depois, vem ao Brasil desafiar o crime organizado por causa de Nonato. O filme explora temas de poder, sobrevivência e lealdade em um ambiente onde a comida é mais que sustento, é uma arma.
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