Na manhã deste sábado, 22 de outubro de 2016, fui com o Sahel, a Sara e a D. Sâmia para a pré estreia da animação musical Trolls (2016) de Mike Mitchell e Walt Dohrn.
Nova animação da Dreamworks Animation baseada nos bonecos Trolls, criados em 1958 e famosos por seus cabelos arrepiados é colorida, dançante e divertida, dosando bem em seu roteiro ensinamentos preciosos para a criançada, e deixando uma mensagem clara sobre a verdadeira felicidade, que existe dentro de cada um.
Confesso que fui preconceituoso com o filme. Imaginei uma animação chata, excessivamente colorida e daquelas com músicas o tempo todo sendo cantada pelos personagens... Acontece que o filme é assim mesmo, mas tudo tem um propósito que é muito bem explicado ao longo do filme. O filme é um espetáculo de cores para os olhos e produz um encanto nos espectadores, especialmente as crianças.
Os trolls são umas criaturas simpáticas que passam o dia todo cantando, dançando e abraçando. No entanto, eles são perseguidos pelos Bergens, criaturas monstruosas que acreditam que comer aquelas criaturinhas é a única forma de conhecer a felicidade e até instituíram o trollstício, um feriado anual para o banquete. Acontece que nesse dia, os Trolls fogem e encontram um novo lar seguro para habitarem.
20 anos se passam desde que os Trolls se livraram dos Bergens, e Poppy (Anna Kendrick no original) planeja uma grande festa. O que ela não imagina é que a festa cheia de som, cores e fogos de artifício irá atrair os rivais. Após terem seu esconderijo descoberto e alguns Trolls serem sequestrados para servirem de alimento ao rei Bergen, Ramo (Justin Timberlake) parte para uma jornada de descobertas e aventuras ao lado de Poppy , líder dos Trolls, que é conhecida por ser insanamente feliz. Conforme os desafios são superados eles descobrem que no fundo combinam um com o outro.
O filme tem seus excessos, como os ataques de purpurina de Guy Diamante (dublado, no Brasil, por Hugo Gloss), mas chama a atenção uma cena em que os Trolls estão na panela e perdem as cores é fabulosa e emocionante. É incrível que num filme extremamente colorido, a cena mais tocante é em preto e branco... No mais, Trolls é pensado para faturar e alto com os bonecos, e demais itens derivados do filme.
As músicas estão muito bem traduzidas e houve inclusive o bom senso de não traduzir algumas delas, como na parte em que a Poppy canta The Song Of Silence para o Tronco, numa das cenas mais hilárias da trama. Se destaca Can't Stop The Feeling de Justin Timberlake que além de dublar a versão original também é produtor musical da animação.
Por fim, a animação é daqueles que embora terminem, eles não acabam, pois a mensagem de alegria que é plantada pelo filme contagia durante os créditos de modo que o público sai da sala escura de um modo diferente do que entrou.
Segue trailer de Trolls:
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