domingo, 20 de novembro de 2022

A Mulher Rei

 


Inspirado nos fatos reais que aconteceram no Reino do Daomé, um dos estados mais poderosos da África nos séculos XVIII e XIX, épico A Mulher Rei [The woman king, Estados Unidos, Canadá], de Gina Prince-Bythewood mostra uma guerreira africana, em mais uma interpretação icônica de Viola Davis.




A história memorável da Agojie, uma unidade de guerreiras composta apenas por mulheres que protegiam o reino africano de Dahomey nos anos 1800, com habilidades e uma força diferentes de tudo já visto. Inspirado em eventos reais, o filme acompanha a emocionante jornada épica da General Nanisca (Viola Davis) enquanto ela treina uma nova geração de recrutas e as prepara para a batalha contra um inimigo determinado a destruir o modo de vida delas. Algumas coisas valem a luta.

Durante o período, o grupo militar era composto apenas por mulheres que, juntas, combateram os colonizadores franceses, tribos rivais e todos aqueles que tentaram escravizar seu povo e destruir suas terras. Conhecidas como Agojie, o grupo foi criado por conta de sua população masculina enfrentar altas baixas na violência e guerra cada vez mais frequentes com os estados vizinhos da África Ocidental, o que levou Dahomey a ser forçado a dar anualmente escravos do sexo masculino, particularmente ao Império Oyo, que usou isso para troca de mercadorias como parte do crescente fenômeno do comércio de escravos na África Ocidental durante a Era dos Descobrimentos, o que fez com que mulheres fossem alistadas para o combate.

As atrizes Sheila Atim e Lashana Lynch, intérpretes de Amenza e Igozie, as duas guerreiras de maior confiança no reino, depois da própria Nanisca também se destacam. Thuso Mbedu também merece um destaque especial. A atriz tem uma carreira relativamente curta em comparação com suas colegas de cena, mas desempenha com maestria a jovem Nawi

O mais incrível, é termos um filme liderado por mulheres negras no elenco principal. Isso é magnífico. Ter a oportunidade de ver o filme no dia da consciência negra, torna o fato ainda mais gratificante. Existem guerreiros, reis, heróis, vilões, mitos em todos os anos de história do continente africano que ainda não conhecemos nas telas, porque Hollywood não se interessa. Não sabem eles o que estão perdendo.

Veja trailer de A Mulher Rei:




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