terça-feira, 15 de novembro de 2022

Pantera Negra 2: Wakanda Para Sempre

 


Blockbuster Pantera Negra 2: Wakanda Para Sempre [Black Panther - Wakanda Forever, Estados Unidos, 2019], de Ryan Coogler dá continuidade a história do Pantera Negra, apesar da perda de Chadwick Boseman que obrigou alterações consideráveis no roteiro. Um filme sobre o protagonismo feminino, seja na política, na ciência ou onde a mulher quiser estar.




Após a morte do ator de T'Challa (Chadwick Boseman) o foco de Wakanda Para Sempre são os personagens em volta do Pantera Negra. Rainha Ramonda (Angela Bassett), Shuri (Letitia Wright), M'Baku (Winston Duke), Okoye (Danai Gurira) e as Dora Milage lutam para proteger a nação fragilizada de outros países após a morte de T'Challa. Enquanto o povo de Wakanda se esforça para continuar em frente neste novo capítulo, a família e amigos do falecido rei precisam se unir com a ajuda de Nakia (Lupita Nyong'o), integrante dos Cães de Guerra, e Everett Ross (Martin Freeman). Em meio a isso tudo, Wakanda ainda terá que aprender a conviver com a nação debaixo d'água, Talokan, e seu rei Namor (Tenoch Huerta), rei de uma oculta nação submarina.




As cenas iniciais já dão o tom do filme. Enquanto Shuri luta para salvar seu irmão, a notícia devastadora de sua morte atinge os personagens da mesma forma que o falecimento de Chadwick provocou no público. Os créditos da Marvel, num silêncio fúnebre é de arrepiar, ao trazer imagens de nosso herói, que lutou bravamente contra o câncer que lhe tirou a vida. Apesar de sua ausência, ele faz sim parte da trama que desencadeia.

Vemos então que o reino passa a ser defendido pelas mulheres, e vemos cenas espetaculares tanto no conselho da ONU, quanto na defesa do vibranium em Wakanda, o metal mais forte do mundo, que sofre ataques das ditas potências mundiais. Cada frase pronunciada nas nações unidas, ecoam nos ouvidos de quem está carente de uma liderança política que defenda seu país.

O vilão, surge da água e nos remete imediatamente aos personagens de Avatar, por serem azuis e vindos da água. Liderados por Namor, que deseja acabar com toda a humanidade acima da superfície terrestre e espera que Wakanda o ajude — sob ameaça de se tornarem os inimigos mais letais que os Wakandanos já enfrentaram.

O alívio cômico que era da Shuri no primeiro filme, agora vem com a ida das personagens para Wakanda para a América, quando conhecemos Riri Williams (Dominique Thorne), que será futuramente conhecida como Coração de Ferro (Ironheart, no original). A participação da jovem é genial e interessante para o andamento dos próximos capítulos da franquia. Inclusive, sua inserção no filme é o fio condutor para os principais acontecimentos que colocaram Wakanda em risco.

Shuri então se destaca, ao mostrar um novo lado para o público e para si mesmo: ela pode ser mais política do que imaginava e o ímpeto de impedir uma grande guerra a obriga a sair da posição de vulnerabilidade e enfrentar um vilão digno do Universo Marvel, com potencial poder de destruição é alarmante. Sua história de origem é bem estruturada, e revelada didaticamente no filme

Ao conhecer o reino de Talokan e fazer este elo, Shuri mostra sua grandeza de que para sermos importantes, não precisamos destruir nossos inimigos.

Segue trailer de Pantera Negra 2: Wakanda Para Sempre:


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