Terror gótico Nosferatu [Nosferatu, Estados Unidos], de Robert Eggers abre a temporada cinematográfica de 2025, com uma nova roupagem ao clássico do terror conto cinematográfico sobre a obsessão entre uma jovem mulher amedrontada e o aterrorizante vampiro apaixonado por ela, indiferente ao rastro do mais puro horror que deixa em seu caminho em direção a ela.
A história se passa nos anos de 1800 na Alemanha e acompanha o rico e misterioso Conde Orlok (Bill Skarsgård) na busca por um novo lar. O vendedor de imóveis Thomas Hutter (Nicholas Hoult) fica responsável por conduzir os negócios de Orlok e, então, viaja para as montanhas da Transilvânia para prosseguir com as burocracias da nova propriedade do nobre. O que Thomas não esperava era encontrar o mal encarnado. Todos ao seu redor lhe indicam abandonar suas viagens, enquanto, longe dali, Ellen (Lily-Rose Depp) é continuamente perturbada por sonhos assustadores que se conectam com o suposto homem que Thomas encontrará e que vive sozinho num castelo em ruínas nos Cárpatos.
Apesar dos sustos desnecessários, Eggers sabe criar a atmosfera de terror. A cena de abertura é muito boa, mas a história vai ficando desinteressante na viagem de Hutter pela Transilvânia. Não vi o filme de 1922, então não posso comparar. O filme volta a ser bem interessante nas cenas finais.
Achei estranha a inclusão do casal de amigos de Ellen e Thomas, que ficam encarregados de fazer companhia a Ellen e vigiar seu súbito mal-estar e é claro que os dois também são afetados pelas aparições do Conde Orlock. Quem rouba a cena é Willem Dafoe interpretando um cientista ocultista chamado para tentar resolver o problema das possessões de Ellen e acaba se aproximando dela.
Segue o trailer:
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