segunda-feira, 30 de junho de 2025

Festa dos coletes 2025



Nesse 30 de junho, servos da Igreja A Ponte se reuniram para celebrar o primeiro semestre de 2025, na noite dos coletes.




Com trajes juninos, nos reunimos para comer pratinho e celebrar em comunhão.


A decoração da igreja estava linda!

Contamos ainda com a participação da querida Thalyta Almeida, que veio a terra do humor nos trazer riso.

Foi mais uma noite de benção.





domingo, 29 de junho de 2025

2ª etapa do Campeonato Cearense de Orientação 2025

 


Atuei como árbitro da 2a etapa do CCO 2025 @fecori.oficial no XIX Campeonato Cearense de Orientação. 


Amo desfrutar o melhor esporte, que nos permite desfrutar da natureza com um mapa e uma bússola.












sábado, 28 de junho de 2025

Arraial do Milagreiro 2025


Nesse 28 de junho, fomos ao Arraial do Milagreiro 2025 na IBC Fortaleza.


A noite começou animada com o louvor do geração futuro. Foi muito bom relembrar músicas que costumávamos ouvir quando atuávamos ativamente no ministério infantil da IBC.


Quando chamaram ao palco casal combinando, claro que eu e a Mari fomos! Garantimos um brinde Precioso Alimentos.


Choveu muito. Os meninos aproveitaram os brinquedos infláveis e se divertiram bastante.


A festa seguiu com a dupla O Sarau do Reino, que conduziu a festa de celebração ao nosso Deus ao som do forró.








86 anos da Lindinha


Nesse 28 de junho, celebramos os 86 anos da Lindinha, com um almoço em família no Rancho do Cupim. Destaco o lindo texto da Sara, que posto aqui após as fotos.



Celebramos com mesa farta e comida à vontade. 






Texto de Sara Albuquerque, publicado no Instagram:

Ainda sentada nesse velho muro da casa 43, pensei: e se um dia eu perder a memória?
Logo me vieram à mente os muitos dias viajados com minha mãe por aí.
Os rostos de tantos familiares, de velhos amigos. Até o básico para sobreviver.
Que lembranças eu teria para pensar nos “e se” da vida?
Por outro lado, também me vieram à mente as más experiências, os traumas, os medos, as metas não cumpridas…
Isso me traria paz?
De que vive uma mente atormentada pelo Alzheimer?
Por que se esquecem até de sobreviver?
Não bastaria apenas esquecer as muitas experiências da vida?
Onde se vê Deus no Alzheimer?

💭
— Ninguém te falou? É em todo lugar! Afinal, quem melhor para nos guiar no tempo do que o Senhor do tempo?

— Naquele louvor sussurrado na mente e cantarolado baixinho pelos meus lábios.
Nos dias atordoados em que, cercada de pessoas desconhecidas, lembro vagamente quem são, a partir de uma pequena memória que me é trazida. Dá até vontade de rir — relatou ela.
— Jesus te falou, né? — retruquei.
— E quando o tempo não passa? De que te lembras?
Me olhando fixamente, meio atordoada, ela disse:
— Cadê Sâmia, que não vi mais por aqui?
— Lindinha, ninguém nunca sabe onde ela está — respondi, pensativa, olhando para a porta por onde Sâmia havia acabado de passar.
— Tem um homem aqui que não sei quem é, mas ele cuida de mim todo dia — disse ela, apontando para o marido de avental na cozinha.
— Tudo bem, Lindinha. Às vezes, não reconhecemos quem amamos.
Sorrindo, meio confusa, ela perguntou:
— E tu, Nainha, já comeu?
— Já sim, Lindinha… já comi.
— Vou me arrumar para o culto — disse ela, levantando-se do banco.
— Lindinha, são 16h de uma terça-feira. Não tem culto!
[…]

Como amo conversar com minha Lindinha…
Tenho certeza de que, todos os dias, há várias conversas entre Lindinha e Jesus.
Afinal, com quem ela canta louvores, sorri e tanto se encanta em sua solitude?

A resposta é clara — não percebeu? Deus está aí.

“Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu.”

Te amo, minha Lindinha!

quinta-feira, 26 de junho de 2025

F1

 


Blockbuster F1 [F1, Estados Unidos], de Joseph Kosinski entrega ação, adrenalina e uma formidável adaptação do mundo da Fórmula 1 para os cinemas. Já fui fã de F1, daqueles de acompanhar as corridas todos os domingos. Ver uma antiga paixão sendo abordada pela sétima arte, me encheu de satisfação.



Um antigo astro da Fórmula 1 deixa a aposentadoria e retorna ao mundo das corridas em uma equipe que está prestes a falir para ser o mentor de seu jovem colega de equipe. Além de salvar a escuderia, ele busca recuperar a glória e mostrar que ainda pode ser o melhor do mundo. Filme produzido pelo heptacampeão de Fórmula 1 Lewis Hamilton.


Apelidado de “o maior que nunca existiu”, o lendário piloto Sonny Hayes (Brad Pitt) foi o fenômeno mais promissor da FÓRMULA 1 da década de 1990, até que um acidente na pista quase acabou com sua carreira. Trinta anos depois, vive do trabalho como piloto nômade de aluguel, até que é contactado pelo seu ex-companheiro de equipe Ruben Cervantes (Javier Bardem), dono de uma equipe de FÓRMULA 1 em dificuldade e à beira do colapso. Ruben convence Sonny a voltar à FÓRMULA 1 para uma última chance de salvar a equipe e ser o melhor do mundo. Ele vai pilotar ao lado de Joshua Pearce (Damson Idris), o novato-revelação da escuderia fictícia ApexGP.




Disposto a todos os riscos, Sonny monta uma estratégia para fazer a equipe se tornar vitoriosa, para isso ele precisará do apoio da comissão técnica e de pessoas influentes do esporte, mostrando que a corrida vai muito além das curvas dos autódromos. O longa conta com a participação dos pilotos reais da F1 e foi gravado durante as corridas do GP da Inglaterra.



 
Veja trailer:



M3gan 2.0

 


Suspense M3gan 2.0 [M3GAN 2.0, Estados Unidos], de Gerard Johnstone diverte na continuação da premissa do primeiro filme, num mundo cada vez mais imerso na inteligência artificial, mostra que até ela pode evoluir como "pessoa".



A trama se passa dois anos após os eventos do primeiro filme, M3GAN 2.0 acompanha a terrível, demoníaca e dançante boneca assassina e sua criadora Gemma (Allison Williams) que, agora, tornou-se uma autora de sucesso e luta a favor da supervisão e controle governamental da Inteligência Artificial. Quem não aprova em nada essa nova atitude de Gemma é sua sobrinha de 14 anos Cady (Violet McGraw) que decide se rebelar contra as regras superprotetoras da tia. Enquanto isso, um poderoso empresário rouba a tecnologia do protótipo da boneca Megan com o objetivo perverso de construir uma potencial arma militar letal chamada Amelia (Ivanna Sakhno), uma espiã altamente treinada e sem limites. Rapidamente, porém, Amelia ganha uma autoconsciência poderosa e decididamente começa a se rebelar contra as ordens e vontades humanas, tornando-se um perigo cada vez maior de aniquilação.


Com uma pegada de ação e perseguição, com uma aposta ainda mais alta no humor sarcástico da boneca que, afinal, foi o que tornou a personagem um destaque na primeira vez. Com o surgimento de uma nova ameaça, Megan parece ser a única capaz de neutralizar sua rival e precisa de ajuda humana para isso. Assim, o longa encontra sua comicidade na relação robô x gente, explorando as fraquezas e vantagens de cada um, especialmente no que diz respeito ao senso de moralidade e empatia.


Megan é uma evolução de Chucky e Annabelle, que traz um cinema de terror moderno, com muita ação e humor sarcástico para novas gerações de cinéfilos. 


Segue trailer:


terça-feira, 24 de junho de 2025

Extermínio: A Evolução

 

Thriller de ficção científica dramática, vendido como filme de terror, Extermínio: A Evolução [28 years later, Reino Unido, Estados Unidos, 2025], de Danny Boyle com roteiro de Alex Garland, prova que The Last Of Us precisa "evoluir" muito pra chegar ao nível dessa franquia. Continuação de Extermínio (28 days later, 2003) e Extermínio 2 (28 weeks later, 2007).


Há quase três décadas o vírus da raiva escapou de um laboratório de armas biológicas, e agora, ainda impõe uma quarentena implacável. Algumas pessoas encontraram maneiras de existir em meio aos infectados. Um desses grupos de sobreviventes vive em uma pequena ilha conectada ao continente por uma única passagem fortemente defendida. Ao partirem numa missão, seus integrantes descobrem segredos, maravilhas e horrores que transformaram não apenas os infectados, mas também outros sobreviventes.


Como seria um futuro pós apocalíptico, depois de 30 anos com um vírus da raiva se espalhando? É o que vemos no terceiro filme dessa franquia, que foi tão mal traduzida no Brasil. Enquanto o primeiro filme mostra 28 dias depois do início do vírus, e o segundo filme 28 semanas, agora vemos como anda as coisas 28 anos depois.


O tempo cura algumas feridas, mas outras evoluem com o passar do tempo, quando não são devidamente tratadas. É o que vemos nesse filme dramático, com alta dose de ficção científica e toda adrenalina e suspense de filmes de ação, com efeitos gráficos deslumbrantes, tudo filmado com iphones.


Logo no início, temos uma cena de cinema-colagem construído por recortes de documentários de guerra e filmes de época de meados do século passado, aliado a uma edição picotada nos momentos de ação que enche os olhos. A trilha sonora composta pelo grupo Young Fathers também ajuda a contar a história que não é mais um filme de zumbis correndo e mordendo o povo.


Na trama, acompanhamos a travessia emocional de Spike (Alfie Williams), um jovem moldado não pela experiência social de existência no mundo, mas pela ausência dela. Ou seja, muita coisa ele simplesmente desconhece. Pressionado pelas expectativas rígidas de um pai (Aaron Taylor-Johnson) que enxerga a masculinidade como desempenho e controle, logo é lançado aos absurdos daquele mundo, como quem tenta provar algo que nem ele compreende totalmente. A construção de tensão proposta pelo filme é perfeita e constante, de forma que o filme consegue te deixar ligado em todos os atos.


Será se já não vivemos num mundo onde a socialização foi substituída pela sobrevivência? Um mundo onde drones atacam países inimigos, mas não conseguem ajudar no resgate de uma jovem numa montanha vulcânica? Vivemos literalmente num mundo onde o vírus da ignorância intelectual se espalha com grande facilidade e ganha novos adeptos, cada vez mais "involuídos".


De início, nos identificamos com o pai que quer ensinar ao filho a sobreviver nesse mundo. Ao completar 12 anos, ele leva o garoto para o continente, para que ele mate seus primeiros infectados e enfrente seus medos. No entanto, a figura de herói do pai-herói, logo é desmanchada pelas mentiras que ele conta na festa de retorno, e especialmente pela forma como ele trata a mãe (Jodie Comer), com traições e a mantendo presa em seu quarto com a mente se deteriorando. Aliás, a doença da mãe, funciona como ponto de inflexão emocional, obrigando Spike a confrontar não apenas a brutalidade do mundo exterior, mas também as feridas internas que o definem. Acompanhar e torcer pela "aventura" de um menino que deseja encontrar a solução para a doença de sua mãe, nos cria uma empatia e até um certo carinho pelo longa.


O filme consegue ainda em meio ao caos da violência, trazer poesia, como nas cenas filmadas em meio a lindos jardins floridos, ou em meio a caveiras do que um dia foi vida. As cenas de explosão, destruição e morte ganham um apelo estético muito refinado, o que me faz pensar que há beleza até onde teoricamente não deveria haver. Vemos uma cena épica com o Dr. Kelson (Ralph Fiennes) que confronta o "Memento mori" expressão em latim que significa "lembre-se que você vai morrer" com "Memento Amori", que significa "Lembre-se do amor". Aqui o filme se torna arrebatador.


O texto bíblico sagrado das escrituras traz em Cânticos 8:6b - 7a a seguinte passagem: "...porque o amor é forte como a morte, e duro como a sepultura o ciúme; as suas brasas são brasas de fogo, com veementes labaredas. As muitas águas não podem apagar este amor, nem os rios afogá-lo...". Há muita verdade nisso. O amor, é maior que a morte. Por isso devemos amar uns aos outros, como tanto nos ensinou o Jesus Cristo de Nazaré.


O elenco do filme está excelente. Aaron Taylor-Johnson, Jodie Comer e Alfie Williams estão muito bem no filme, formando um núcleo familiar que mostra-se cada vez mais disfuncional à medida que o enredo se desenvolve. Já Ralph Fiennes surge na pele de um figurão excêntrico a partir da segunda metade - possivelmente, e é o mais interessante dos personagens, interpretado de forma magistral pelo excelente ator.


Ah mas o filme tem zumbis gordos que rastejam... Ah mas os zumbis andam pelados no filme... Ah mas seria impossível um zumbi procriar e parir... Me poupem. o motivo do “Evolução” no título tem uma única explicação que é fazer menção aos chamados “zumbis alfas” que aparecem na trama. No entanto, precisamos evoluir em humanidade. Tudo que aparece no filme, é pra lhe fazer pensar. Assim como os anteriores, não é sobre zumbis, mas sobre a humanidade e como ela não pode ser perdida em meio ao fim do mundo. Quem não gosta de pensar, talvez não goste do filme, pois ele não entrega tudo mastigado, como a maioria dos filmes ao estilo Netflix fazem. O final nos deixa com um desejo enorme por uma continuação. Por mais louco que isso possa parecer.

Segue trailer:


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