sexta-feira, 20 de abril de 2012

Filme: Heleno

Na noite do dia 20 de abril de 2012, vi no Odeon Petrobras, na Cinelândia o filme 'Heleno'.

Eu gosto de biografias e me interessei de imediato em ver o filme sobre um jogador de futebol que fez sucesso na década de 40. Lendo a entrevista do Rodrigo Santoro na Revista TAM, fiquei ainda mais interessado em ver o filme, porém não gostei muito do que vi.

Uma biografia, deve a priori seguir uma montagem linear. Baseado no livro “Nunca Houve um Homem como Heleno”, de Marcos Eduardo Novaes, que pelo que vi foleando na livraria é linear... Não são todos que tem o talento de Quentin Taratino para nos apresentar um filme picotado com coerência. Neste caso, vemos Heleno no início de sua carreira, de repente somos levados ao seu período de decadência, suege uma cena ele casado, noutra ele solteiro, o filme ficou um verdadeiro samba de crioulo doido. O positivo, é a fotografia em preto e branco.

A sinopse diz que o jogador de futebol Heleno de Freitas (Rodrigo Santoro, que perdeu 12 kg para interpretar Heleno na fase final de sua vida. ) era considerado o príncipe do Rio de Janeiro dos anos 40, numa época em que a cidade era um cenário de sonhos e promessas. Sendo ao mesmo tempo um gênio explosivo e apaixonado nos campos de futebol, além de galã charmoso nos salões da sociedade carioca, tinha certeza de que seria o maior jogador brasileiro de todos os tempos. Mas seu comportamento arredio, sua indisciplina e a doença (sífilis) foram minando o que poderia ser uma grande jornada de glória, transformando-a numa trágica história. 


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