Na tarde deste 3 de março de 2015, vi o terror A Bruxa (The Witch, 2015) de Robert Eggers, no UCI Cinemas do Shopping Iguatemi.
Situado na Nova Inglaterra, no ano 1630, o filme apresenta a família do casal William (Ralph Ineson) e Katherine (Kate Dickie) leva uma vida cristã com suas cinco crianças em uma comunidade extremamente religiosa, até serem expulsos do local por sua fé diferente daquela permitida pelas autoridades. O tribunal os acusa de praticarem heresia.
A família passa a morar num local isolado, à beira do bosque, sofrendo com a escassez de comida. Um dia, o bebê recém-nascido desaparece. Teria sido devorado por um lobo? Sequestrado por uma bruxa? Enquanto buscam respostas à pergunta, cada membro da família tem seus piores medos e seu lado mais condenável colocado em xeque.
Quem narra a história é a jovem Thomasin (Anya Taylor Joy), que após a mudança de sua família para a nova casa, percebe que coisas estranhas começam a acontecer: animais tornam-se malévolos, a plantação morre e seu irmão recém nascido desaparece. Ela está aparentemente possuída por um espírito maligno. Desconfiados e paranoicos, os irmãos gêmeos da família acusam a adolescente de praticar feitiçaria.
O clima do filme é tenso e a associação da religiosidade, com o misticismo, o cristianismo e a natureza é bastante evidente em várias cenas, tornando os acontecimentos críveis por vários motivos. Não é aquele típico terror gratuito. A fotografia colabora também para tudo que é mostrado, ou não ao longo da projeção. Assim como a boa utilização dos efeitos sonoros.
Destaque para a cena em que o menino (Harvey Scrimsham) está possuído, que nos fazem lembrar grandes clássicos do gênero. O filme foi exibido no Festival de Sundance 2015 e ganhou o prêmio de melhor diretor de filme dramático americano. O rapaz tem talento e seu futuro é promissor. Se o filme terminasse poucos segundos antes do fim, quando Thomasin encontra o ritual com as bruxas, teria tido um efeito melhor do que vermos ela voando pelos ares...
Confira o trailer:
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