No filme, Dane Jensen (Gerard Butler), é um implacavél headhunter corporativo de Chicago, que está disputando com uma colega de trabalho Lynn (Alison Brie) a chance de substituir Ed Blackridge, o chefe da empresa (Willem Dafoe), prestes a se aposentar. Ele é o favorito, mas ainda assim precisa bater as metas nos últimos três meses do ano. Enquanto a rivalidade atinge níveis extremos, uma tragédia familiar faz com que ele e sua esposa Elise (Gretchen Mol) coloquem na balança suas prioridades.
De início Jensen não acredita se tratar de uma situação grave, e prioriza o trabalho até para ter condições financeiras de bancar o tratamento. Assim, é mais profissional do que pai. Mas lentamente, apesar da gravidade da situação, ele se dá conta de que o momento requer que ele seja mais pai do que profissional.
A montagem do filme me parece não estar correta. O filme não tem um ritmo agradável, as resoluções são previsíveis e o roteiro de Bill Dubuque, que propõe uma redenção não ajuda em nenhum momento. A direção também não ajuda e parece ser manipulada pelos produtores, assim como Jensen manipula os currículos, as expectativas e as vagas para conseguir bater as metas. A crise econômica mundial é abordada como pano de fundo, onde para superar a crise, ao invés de ajustar a vida e diminuir os gastos, manter os padrões é necessário e com isso é preciso trabalhar mais, inclusive aos fins de semana e além do horário comercial, sem dedicar tempo a família. Ele em determinado momento ainda se intitula um herói americano.
O título do filme me incomoda muito, pois Um Homem de Família é exatamente o que o personagem de Butler não é. Sem falar que relembra o excelente Um Homem de Família (The Family Man, 2000) de Brett Ratner com Nicolas Cage no elenco, que é uma refilmagem do clássico A Felicidade Não Se Compra (It's a Wonderful life, 1946) de Frank Capra.
Segue trailer deste Um Homem de Família (2017):
Segue também trailer do saudoso Um Homem de Família (2000):
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