Suspense A Mulher Na Janela (The Woman in the Window) de Joe Wright adapta o livro de A. J. Finn e conta com o protagonismo de ninguém menos que Amy Adams, que interpreta uma mulher que mora sozinha numa casa belíssima e que um dia abrigou sua família feliz. Apesar disso, o longa é um fracasso, pois a narrativa te deixa tão louco quanto a protagonista.
Na trama, conhecemos Anna Fox (Amy Adams) uma alcoólatra reclusa que passa os dias em seu apartamento em Nova York, assistindo a filmes antigos e observando seus vizinhos. Quando a família Russell se muda para o prédio da frente, ela passa a espionar o que seria a família perfeita, até testemunhar uma cena chocante que muda sua vida.
Sofrendo de uma fobia que a mantém reclusa, ela passa seus dias conversando com gente estranha na internet e espionando os vizinhos enquanto toma garrafas e mais garrafas de vinho. Mas, em uma dessas bisbilhotadas, ela acaba vendo algo que a deixa aterrorizada. Mas será que tudo é verdade ou fruto de sua imaginação? Pior: o que realmente aconteceu?
Por mais que faça referências a Janela Indiscreta (1954), o filme não tem identidade própria. Talvez a obra funcione na literatura, mas a adaptação ficou num nível raso demais. Por mais que o filme tenha sofrido adiamentos por causa da pandemia, e tido refilmagens após as exibições de teste.
O elenco de coadjuvantes é mal aproveitado pelo roteiro. Temos ninguém menos que Gary Oldman (Alistair Russell), Julianne Moore e Jennifer Jason Leigh (ambas como Jane Russell) e Fred Hechinger (Ethan Russell), formando a família Russell; Wyatt Russell como seu inquilino David; Brian Tyree Henry como o Detetive Little e, ainda, Anthony Mackie como Ed, o ex-marido de Anna.
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