Drama biográfico Priscilla [Priscilla, Estados Unidos, Itália], de Sofia Coppola, perde a oportunidade de mostrar a Priscilla real, para de fato mostrar a sombra que ela foi da grande estrela. Baseado no livro Elvis e Eu, escrito pela própria Priscilla e Sandra Harmon e publicado em 1985. Nem de longe chega perto do fabuloso Elvis (2022) de Baz Luhrmann.
O filme acompanha o longo namoro e o casamento turbulento de Elvis e Priscilla, desde uma base militar alemã até à sua propriedade dos sonhos em Graceland. Um retrato de amor, fantasia e fama profundo e arrebatadoramente detalhado.
A trama inicia quando a adolescente Priscilla Beaulieu conhece Elvis Presley em uma festa e o astro se torna alguém completamente inesperado em momentos íntimos. Priscilla vive uma paixão arrebatadora com o Rei do Rock, ganhando um aliado na solidão e um melhor amigo.
Não tem nada mais conservador e arcaico do que um relacionamento desse tipo sendo normalizado pela sociedade. Isso na década de 60! No filme, Priscilla parece estar vitimizada por se relacionar com um homem adulto, manipulador e viciado em drogas. Como se o maior erro dela foi ter amado demais.
Jacob Elordi chama atenção no papel de Elvis, ainda mais se formos comparar com a atuação de Austin Butler no filme de Baz Luhrmann. Pode ser visto tranquilamente nos streaming. E espero que não seja lembrado na temporada de premiações.
Acompanhe o trailer de Priscilla:
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