Vendo a história do dinheiro, podemos acompanhar a história do mundo, pois as suas mudanças vão acompanhando o desenvolvimento tecnológico, econômico e da própria sociedade. As cédulas e moedas seriam reflexos do seu próprio tempo. Olhar moedas e cédulas é como folhear um livro de História, pois através delas desfilam o estilo, o comportamento e a economia de cada época. São testemunhas, peças contemporâneas dos fatos e que participaram do cotidiano dos períodos históricos.
Na exposição, vimos que o dinheiro é uma das mais importantes invenções que ajudaram a criar o homem moderno. A troca rendia os produtores a seu local de origem, o dinheiro possibilitou a mobilidade e o comércio.
A Galeria de Valores é dividida em vários ambientes. No primeiro, vemos várias moedas em formatos curiosos, como argola, faca e pá, além de outras feitas de materiais incomuns como porcelana e couro. Nesta área, o visitante caminha sobre um chão recoberto de níqueis dos mais diversos tempos e recebe muitas informações históricas sobre o desenvolvimento destes.
Noutra sala, é possível entender toda a trajetória do dinheiro no país, desde os primeiros florins cunhados pelos holandeses em 1646, quando ocuparam parte da região Nordeste com a missão de Maurício de Nassau, até os exemplares das moedas feitas quando houve a coroação do Imperador D. Pedro I. Estão expostas também todas as cédulas já produzidas no Brasil e que trazem rostos de personalidades como Cecília Meirelles, Carlos Drummond de Andrade, Duque de Caxias, Getúlio Vargas, Juscelino Kubitschek e outros.
No ambiente seguinte os visitantes passeiam pelo trajeto do dinheiro no mundo, de que forma ele transformou o comércio, já que possibilitou que os mercadores viajassem para vender os seus produtos, foi evoluindo através do câmbio que permitiu a criação de uma equivalência entre moedas diferentes até chegar ao dinheiro virtual das transações eletrônicas.
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