Na tarde deste sábado, 1º de novembro de 2014, fui com a família ver a comédia familiar "Alexandre e o Dia Terrível, Horrível, Espantoso e Horroroso" no Centerplex do Shopping Via Sul.
Dirigido por Miguel Arteta, que costuma trabalhar dirigindo seriados, o filme é adaptação do livro de Judith Viorst "Alexander and the Terrible, Horrible, No Good, Very Bad Day" de apenas 30 páginas.
Em 1990, a história foi adaptada em um telefilme e um especial de TV, e
dois curtas-metragens foram realizados em 1988 e 1997. É um filme para todos os públicos, com potencial para agradar pequenos e adultos devido sua leveza e descontração. É raro vermos filmes assim no cinema...
O foco do longa está no pré adolescente Alexandre, que vive um péssimo dia na véspera de seu aniversário. Primeiro, ele acorda
com chiclete grudado em seu cabelo. Na hora de se vestir, ele tropeça e
deixa cair sua malha na pia cheia de água.
O resto do dia reserva muitas outras más notícias e
acontecimentos ruins. No final deste dia terrível, Alexandre deseja que seus familiares: pai (Steve Carell), mãe (Jennifer Garner), irmão e irmã mais velha e até o bebê caçula, que rouba toda a atenção dos pais; tenham um péssimo dia, para entenderem como ele se sente...
O dia seguinte amanhece e o desejo de Alexandre vira realidade. O pai se atrapalha numa entrevista de emprego, a mãe comete uma bobagem em seu trabalho, o irmão acaba com o carro no teste para tirar a habilitação, a irmã amanhece gripada, no dia de sua apresentação musical e o bebê se suja todo com caneta permanente... Acontece que Alexandre se sente culpado, e ele não fez o pedido com desejo de vigança, mas para que a família tivesse uma lição.
Assim, o que poderia ser um péssimo dia para todos, acaba sendo inesquecível e vivido de forma intensa por toda família. O filme não utiliza do típico humor físico das comédias globais, pelo contrário, as situações são apresentadas de forma delicada, o que torna crível tudo que vemos em tela, abordando diversos temas ligados ao cotidiano familiar, como escola, trabalho dos pais, apresentações escolares, festa de aniversário, amizade, etc.
O filme consegue inovar, dando destaque as personagens femininas, apresentando uma mãe que é a principal provedora do lar, um pai desempregado que cuida do bebê, uma filha que interrpreta Peter Pan na escola... Além de fazer o uso devido das novas tecnologias, tão presentes no mundo moderno. O elenco está extremamente competente e a dublagem está bem feita e não compromete o filme. Altamente recomendado, e ideal para ser visto em família, em tempos em que o núcleo familiar tem sido tão degradado pela mídia. Nota: 8,0/10,0.
Segue trailer:
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