Apesar da fotografia escura, Tudo Que Aprendemos Juntos (2014) de Sérgio Machado conta uma linda história de inclusão social por
meio da música clássica, baseado na história real do maestro
Silvio Bacarelli e da peça Acorda Brasil de Antonio
Ermírio de Moraes e na formação da Orquestra
Sinfônica de Heliópolis.
Laerte (Lázaro Ramos) é um músico promissor que sofre uma crise em
plena audição para uma vaga na Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo
(Osesp), ao perder a chance de trabalhar na maior orquestra sinfônica da
América Latina e, frustrado e com problemas financeiros, vai dar aulas na
favela de Heliópolis, São Paulo.
Ele é um violinista talentoso e se dedica às aulas de música para uma
turma de adolescentes, que vive cercado por pobreza e violência, redescobre a
música de forma tão apaixonada que acaba por contagiar os jovens estudantes. e
conta a emocionante saga de um músico e seus alunos, que tiveram suas vidas
transformadas pela arte. Lá na favela, Laerte descobre um garoto com talento
excepcional e por meio da música faz com que ele abandone o tráfico de drogas e
dê um novo sentido para sua vida.
Achei a fotografia do filme extremamente escura, mas esse problema
pode ter sido da sala de exibição, que ainda fez o desfavor de acender as luzes
antes do final da projeção. Acaba sendo um típico filme de professor que
consegue modificar a vida de seus alunos rebeldes. A tragédia que ocorre no
filme é um tanto quanto previsível e esperada, mas ainda assim, nos emocionamos
com a dedicação dos alunos em apresentarem um espetáculo em homenagem ao colega
falecido, vítima da violência social que ocorre em nossas cidades.
Segue o trailer de Tudo Que Aprendemos Juntos:
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