sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

Até Que a Sorte nos Separe 3: A Falência Final



Na tarde deste 1º de janeiro de 2016, após a sessão de Vai Que Dá Certo 2, vi com o Johnattan Gomes o terceiro filme da franquia inspirada no best seller Casais Inteligentes Enriquecem Juntos, de Gustavo Cerbasi, Até Que a Sorte nos Separe 3: A Falência Final (Brasil, 2015) de Roberto Santucci e Marcelo Antunez mostra aquilo que o público nacional adora ver na tela grande.
Após os acontecimentos do último filme, onde perdeu a herança da família em Las Vegas, Tino (Leandro Hassum) procura um emprego fixo, sem sucesso e se sustenta vendendo biscoitos O Globo no trânsito carioca, se virando como pode para ganhar um trocado. Ele participou inclusive de um quadro do programa Caldeirão do Huck, com a chance de ganhar um novo milhão, justificativa plausível para a enorme perca de peso do ator. No entanto, Tino perde 70Kg e o prêmio que fica com o concorrente André Marques (o do Vídeo show), que perdeu 71Kg...
A sorte de Tino muda quando ele é atropelado por Tom (Bruno Gissoni), filho de Rique (Leonardo Franco), homem mais rico do Brasil. Após sete meses em coma, ele acorda e se surpreende com a notícia de que sua filha Teté (Julia Dalavia) e o rapaz se apaixonaram e pretendem se casar. Para conseguir custear as despesas do casamento de sua filha, Tino ganha um emprego na corretora do milionário, mas consegue quebrar a empresa e provocar a desvalorização de ações brasileiras na Bolsa, levando a economia do país ao colapso. Agora, ele precisa administrar uma crise nacional, além de realizar um casamento digno para a filha. A cena de Tino com Dilma Roussef (Mila Ribeiro) é hilária e um trecho já é mostrado no trailer.

As mulheres têm participação discreta, tanto a esposa de Tino, Jane (Camila Morgado) quanto a Malu de Carmo (Emanuele Araújo, em clara referência a relação entre Eike Batista e Luma de Oliveira) no papel da esposa do milionário fazem pequenas pontas na comédia. Adelson (Ailton Graça) surge em tela apenas para piadas de cunho sexual. Nora Banks (Sylvia Pfeifer) e Amauri (Kiko Mascarenhas), não tem uma trama aprofundada, servindo apenas para dar continuidade ao roteiro.

Por fim, vemos uma premissa interessante sendo desperdiçada. Enquanto que nos filmes anteriores vimos Tino ganhando e perdendo dinheiro, neste ele sequer chega a ganhar, mas se torna o vilão da economia nacional. O filme poderia ter explorado melhor a atual crise econômica.


Título: Até Que a Sorte nos Separe 3: A Falência Final

Estreia: 24/12/2015
Gênero: Comédia
Duração: 100 min.
Origem: Brasil
Direção: Roberto Santucci, Marcelo Antunez
Roteiro: Roberto Santucci, Paulo Cursino
Distribuidor: Paris Filmes
Classificação: 14 anos
Ano: 2015

Segue o trailer de Até Que a Sorte nos Separe 3: A Falência Final:

 



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