Típico filme adolescente Power Rangers (Saban's Power
Rangers, Canadá/EUA, 2017), de Dean Israelite é baseado
na série de TV que marcou época, possui um roteiro consistente tanto em
homenagear os adultos de hoje que cresceram assistindo os Rangers na TV na
década de 90, como na atualização do seriado para uma nova época.
Com inspiração na primeira temporada dos Mighty Morphin Power Rangers, do
inicio da febre dos personagens tokusatsus japoneses,
adaptado com personagens ocidentais e como american
way life. A trama do filme é simples ao mostrar a jornada de
cinco adolescentes problemáticos (Jason, Billy, Kimberly, Trini e Zack)
que
devem buscar algo extraordinário quando eles tomam consciência que a sua
pequena cidade Angel Grove (Alameda dos Anjos) - e o mundo - estão à beira de
sofrer um ataque alienígena. Escolhidos pelo destino, ao acharem as medalhas de
cores diferentes, que lhe dão superpoderes, eles irão descobrir que são os
únicos que poderão salvar o planeta. Mas para isso, eles devem superar seus
problemas pessoais e juntarem sua forças como os Power Rangers, antes que seja
tarde demais.
Vale ressaltar que este é o terceiro filme dos Power Rangers, numa
nítida tentativa de emplacar uma franquia (a expectativa é de que isso
aconteça!) e o filme diverte, apesar de suas falhas, sendo a maior delas a
metragem de 121 minutos, que é um pouco longa, embora desenvolva bem cada
personagem, especialmente na questão da amizade entre o grupo, para que eles
consigam desenvolver seus poderes ao longo de um treinamento, mas demora muito
até vermos os personagens “morfados” em ação literalmente (nítido problema de
orçamento) e na pancadaria pra valer, que é tosca, mas que produz um sentimento
de nostalgia inigualável.
O epílogo não é bom o suficiente, a vilã do filme Rita Repulsa (Elizabeth Banks) é outro ponto fraco,
mas não há como negar que a diversão e a nostalgia trazida pelos personagens
(já fazem 24 anos da estreia na TV), pela trilha de fundo clássica "Go Go Power Rangers" e inclusive com a homenagem
aos fãs com dois rangers clássicos, numa breve aparição quase no fim da
projeção. Méritos também para abordagens modernas a questões como bullying
(sofrido pelo Billy), orientação sexual (especialmente da Trini), rebeldia (A
cena de capotamento do Jason, com uma câmera girando em 360º dentro do veículo
é sensacional), respeito a família (Zack mora e cuida de sua mãe enferma) e
especialmente a questão da amizade.
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