Comédia nacional Um Tio Quase Perfeito (Brasil, 2016), de Pedro Antônio tenta tirar humor de uma situação inusitada, num filme voltado para a família, que tenta fazer uma redenção de personagem, mas se mostra fraco nas atuações e com um roteiro simplório demais para ser levado à sério, apesar das comparações ao clássico Uma Babá Quase Perfeita (1993) de Chris Columbus...
Tio Tony (Marcus Majella) é um trambiqueiro que vive de bicos como estátua viva, cartomante, pastor e sempre conta com a cobertura da mãe, Cecilia (Ana Lucia Torre). Afundados em dívidas, eles são despejados do muquifo onde moram, procuram a irmã de Tony, Angela (Letícia Isnard), com quem não falam há anos. Ela tem três filhos, Valentina (Sofia Barros), de 5 anos; João (João Barreto), de 10; e Patricia (Jullia Svacinna), de 14, que mal conhecem a avó e o tio.
Como Angela tem uma viagem de trabalho marcada e a babá virá cedo, eles armam uma mentira para dispensar a babá e assim Angela aceite o irmão e mãe em casa por uma temporada para ficarem com as crianças. A partir daí, os pequenos ficam nas mãos dessa dupla, que não tem a menor familiaridade com as crianças, o que provoca muitas confusões nas suas rotinas. A convivência inusitada acaba virando a vida de todos de cabeça para baixo.
A inexperiência de Marcus Majella nos cinemas é palpável em tela, e convenhamos que o comediante não é um grande ator. Os coadjuvantes também não se destacam, apesar do esforço de Jullia Svacinna em ser a garota responsável no meio de tantas crianças em tela, inclusive algumas adultas. A direção de Pedro Antônio é irregular, mas esforçada o suficiente para entregar um trabalho digno. Precisamos de mais filmes abordando o tema família!
Veja o trailer de Um Tio Quase Perfeito:
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