Na manhã do dia 2 de novembro de 2013, tive a oportunidade de voar num avião da Força Aérea Brasileira, através do Correio Aéreo Nacional - CAN.
Me escalei para acompanhar o Josias, que necessitava buscar seu carro em Cabedelo. Ele procrou a Base Aérea e se cadastrou para embarcar via CAN. Na sexta-feira, nos ligaram informando que haveria vôo para Recife/PE, então, às 6:00h da manhã nos dirigimos para a Base Aérea e embarcamos num avião da FAB.
A experiência para um civil comum é única. Os bancos da aeronave ficam na lateral, logo viajamos de lado. Não há separação entre a cabine e o restante da aeronave, logo visualisamos tudo que acontece durante a pilotagem. Inclusive a visão frontal das pistas de pouso/decolagem. Até cafezinho um sargento me ofereceu.
A velocidade do vôo não é tão rápida quanto a dos aviões comerciais. Então, até a decolagem é diferente. As hélices são testadas e o avião enfim decola. A viagem é um pouco mais longa do que a convencional, sem falar que no vôo estava previsto um procedimento para arremeter na pista do aeroporto de Natal/RN.
Eu pensei que seria a parte emocionante da viagem, que o avião iria tirar um fino do chão, mas foi bem tranquilo. Seguimos viagem para Recife/PE e comecei a me incomodar com o barulho, foi quando me cederam um protetor auricular.
Com o conforto auditivo, pude me debruçar melhor na leitura do excelente livro "8 Hábitos do Líder Eficaz de Pequeno Grupo". As 9:30h pousamos na capital pernambucana. O que normalmente seria o final de uma aventura, era apenas o começo.
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